Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Pró-Reitoria de Graduação
Curso de Direito
Palmas – TO
2018
LILIAN BENVINDO DA CUNHA
Palmas – TO
2018
LILIAN BENVINDO DA CUNHA
COMISSÃO EXAMINADORA
_______________________________________________________
Doutora Fernanda Matos Fernandes de Oliveira
Presidente
_______________________________________________________
Professor (a)
_______________________________________________________
Professor (a)
RESUMO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 9
1 DIREITO FUNDAMENTAL DA LIBERDADE DE CRENÇA ................................ 11
1.1 DIREITOS HUMANOS ............................................................................................. 12
1.1.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS HUMANOS .................................................... 13
1.2 FORMAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS ............................................................ 19
1.2.1 DIREITO À LIBERDADE RELIGIOSA COMO DIREITO FUNDAMENTAL DE PRIMEIRA
DIMENSÃO ................................................................................................................... 21
INTRODUÇÃO
A liberdade religiosa tem sido reconhecida como um dos mais antigos direitos
atribuídos à sociedade. Apesar de sua história remontar aos primeiros movimentos
da condição humana, a Declaração de Direitos da Virgínia (1776) é identificada
como a precursora da liberdade formal de religião, por, finalmente, ter incluído o
respectivo direito fundamental no ordenamento jurídico.
No Brasil a liberdade religiosa, envolvida pela liberdade de escolha e
mudança de religião, de culto e até de organização religiosa, foi garantida com o
surgimento da República. Desde esse período, várias constituições, umas mais que
outras, primaram pela aplicabilidade do referido direito fundamental.
Nesse sentido, percebeu-se que proteções constitucionais teriam de ser
produzidas para que a liberdade religiosa e manifestação de crença fossem
verdadeiramente preservadas, sendo, assim, criada a imunidade tributária aos
templos de qualquer culto.
A referida desoneração foi contemplada no artigo 150, VI, b, da Constituição
Federal/1988, tencionando impedir a cobrança de impostos às entidades religiosas
que, possivelmente, embaraçariam o desempenho do direito fundamental garantido.
No entanto, muitas vezes a leitura do instituto imunitório é ocorrida de forma
restritiva, não abrangendo todas as entidades religiosas. Dessa forma, a corrente
pesquisa demonstra a consequência que o aludido problema traz às decisões
jurisprudências que versam sobre a incidência do imposto predial territorial urbano
(IPTU) nos imóveis alugados aos templos de qualquer culto, de modo que será
averiguada a extensibilidade do benefício tributário nos tribunais pátrios.
Tal tema apresenta considerável relevância, pois será analisada se, no
momento de aplicação da discutida imunidade, sua finalidade está sendo alcançada,
isto é, se os municípios e magistrados brasileiros estão conferindo uma
extensibilidade imunizante satisfatória para proteger o direito fundamental da
liberdade religiosa.
Desse modo, serão tratados os assuntos mais relevantes que circundam a
imunidade tributária dos templos de qualquer culto, como o que levou uma entidade
religiosa a alugar e quitar o IPTU de um imóvel de terceiro, as alternativas que os
municípios adotam quando a imunidade não é suficiente para proteger a liberdade
10
Não obstante existam alguns exemplos históricos (ou até fictícios) de viver
em solidão, não se pode afirmar que todas estas modalidades de se afastar da
comunidade restaram frutíferas, uma vez que o homem necessita da convivência e
produção social, conforme explicação de Del Vecchio (1979, p. 460):
Mas, dada a sua natureza, outro remédio não tem senão o de se associar,
de pertencer a uma sociedade. De facto, assim lhe acontece desde o
nascimento; e, quando acorda a sua autoconsciência, já se encontra
inserido em complexa rede de relações sociais. Na sociedade ele retém os
seus instintos, tanto os egoístas como os altruístas, tanto os da própria
conservação como os da espécie.
Muitas podem ser as formas das interações entre os homens. Eles podem
escolher: apoiar uns aos outros, para que passem pelas dificuldades juntos;
enfrentarem-se entre si, por meio de competições; ou, podem escolher um caminho
de batalhas e conflitos.
Dessa forma, admitindo-se que a vida em coletividade é essencial e
indispensável para o homem comum, deduz-se que, para o desenvolvimento de
avanços intelectuais no direito, ao decorrer do tempo, muitas adversidades surgiram
na história mundial: disputas territoriais; lutas por poder; busca pela riqueza; e, até
mesmo, diferenças ideológicas. Estas são algumas amostras que propiciaram o
surgimento e aprimoramento do direito na sociedade.
De acordo com as conclusões de Nader (2014, p.56):
13
A sociedade sem o Direito não resistiria, seria anárquica, teria o seu fim. O
Direito é a grande coluna que sustenta a sociedade. Criado pelo homem,
para corrigir a sua imperfeição, o Direito representa um grande esforço para
adaptar o mundo exterior às suas necessidades de vida.
[...] não há mais base legal para prisão civil do depositário infiel, pois o
caráter especial desses diplomas internacionais sobre direitos humanos
lhes reserva lugar específico no ordenamento jurídico, estando abaixo da
Constituição, porém acima da legislação interna. O status normativo
supralegal dos tratados internacionais de direitos humanos subscritos pelo
Brasil torna inaplicável a legislação infraconstitucional com ele conflitante,
seja ela anterior ou posterior ao ato de adesão.
as dificuldades de ter uma comunidade que defende o respeito por todas as religiões
existentes.
2 Nome dado por Ulysses Guimarães no ato de promulgação da atual Carta Magna, uma
relatoria do Ministro Carlos Velloso, em que restou decido que o Preâmbulo não tem
força normativa, afastando-se a argumentação de que não só a palavra “Deus”, mas
todo o preâmbulo não tem força normativa, assim como não seria norma de
reprodução obrigatória, veja-se:
Artigo 5º, VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença
religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para
eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir
prestação alternativa, fixada em lei.
31
Exemplo prático e normativo pode ser visto nos indivíduos que professam a
religião “Testemunhas de Jeová”, que tem como uma de suas características não
poder pegar em armas, gerando, assim, um antagonismo ao serviço militar
(AFONSO, 2014, p. 229-230). Para respeitar o máximo possível essa ideologia, tem-
se o artigo 143 da CF/1998 que diz:
O tributo não é uma pena, um castigo, mas sim uma prestação pecuniária
(contribuição/pagamento de determinada quantia) instituída por uma determinada lei
e será recolhida pelo Estado.
Kiyoshi Harada (2017, p.249), em sentido semelhante, informa que “os
tributos são prestações pecuniárias compulsórias, que o Estado exige de seus
súditos em virtude do seu poder de império”.
Nesse toar, é importante compreender que o tributo é gênero de várias
espécies tributárias, isto é, existem cinco tipos de tributo estabelecidos pela
Constituição, os quais se especificam pelos Impostos, Taxas, Contribuições de
Melhoria, Empréstimo Compulsório e Contribuições. Contudo, tendo em vista que
esta obra tem como escopo abordar somente o Imposto Predial Territorial Urbano e
suas implicações, somente uma espécie tributária será delineada: o Imposto.
33
Os impostos são, por definição, tributos não vinculados que incidem sobre
manifestações de riqueza do sujeito passivo (devedor). Justamente por
isso, o imposto se sustenta sobre a ideia de solidariedade social. As
pessoas que manifestam riqueza ficam obrigadas a contribuir com os
Estado, fornecendo-lhe os recursos de que este precisa para buscar a
consecução do bem comum. Assim, aqueles que obtêm rendimentos,
vendem mercadorias, são proprietários de imóveis em área urbana, devem
contribuir respectivamente com a União (IR), com os Estados (ICMS) e com
os Municípios (IPTU). Estes entes devem usar tais recursos em benefício de
toda a coletividade, de forma que os manifestantes de riqueza
compulsoriamente se solidarizem com a sociedade (grifo do autor).
A Constituição Federal, em seu artigo 60, § 4º, I, incluiu como cláusula pétrea
a Forma Federativa de Estado, ou seja, é a união de vários estados com certa
parcela de autonomia, que juntos formam um Estado Maior. Assim sendo, existem
quatro entes federativos com o poder de tributar: União; Estados-membros; Distrito
Federal; e Municípios. Todavia, Harada (2017, p. 281) acredita que o Distrito Federal
35
Comentando esta ideia, Sabbag (2017, p. 517) acredita que “essa atribuição
de impostos a cada uma das entidades políticas, de forma privativa, estabelecida na
Carta Política, denomina-se discriminação constitucional de rendas tributárias”.
Nessa esteira, importa-se em dizer que, conforme Fonseca (2008, p.44), a
competência tributária seria a “faculdade concedida pelo constituinte aos entes
federados para instituir e cobrar tributos, para garantir renda própria e implementar a
autonomia política e administrativa, tornando eficaz o princípio federativo”. Assim, a
Constituição Federal, em seus artigos 145 a 149-A, outorga a faculdade e não uma
obrigação aos entes (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) para instituírem
e cobrarem os tributos.
Complementarmente, Roque Antônio Carrazza (2004, p.449) ensina que:
Por esse ângulo, seguindo Leandro Paulsen (2017, p. 91), podemos afirmar
que, no momento em que um ente político cria e cobra um tributo
constitucionalmente previsto a outro, ocorrerá a invasão de competência. Dessa
forma, tal tributo seria não apenas ilegal, mas também inconstitucional, uma vez que
um ente político não pode extrapolar o que a ele foi outorgado constitucionalmente.
36
Assim, a União pode instituir os sete impostos previstos no artigo 153 (II, IE,
IR, IPI, IOF, ITR e IGF); os Estados (e o DF), os três previstos no artigo 155
(ITCMD, ICMS e IPVA); os Municípios (e o DF), os três previstos no artigo
156 (IPTU, ITBI e ISS). Em princípio, essas listas são exaustivas (numerus
clausus);
O homem comum ao ouvir que alguém é imune a algo pensaria logo que essa
pessoa estaria livre de determinadas imposições ou obrigações. Ao discorrer sobre o
tema imunidade tributária, os doutrinadores oferecem uma gama de conceituações,
mas todos são unânimes quando especificam sua finalidade, a qual seria a vedação
ao Poder de Tributar das pessoas políticas da Federação (SANTOS, 2010, p.36).
Para Paulo de Barros Carvalho (1999, p. 178), imunidade tributária seria:
38
O escopo principal de tal privilégio fiscal seria a busca pela diminuição das
desigualdades de diversos grupos, com diversos interesses, mas que carecem de
um tratamento diferenciado a fim de que a isonomia, propósito da democracia, seja
alcançada (SANTOS, 2010, p. 40-41).
Nesse sentido, Bernardo Ribeiro Moraes (1988, p. 119) leciona:
Assim, é possível afirmar que a imunidade pode ter caráter pessoal ou pode
ter caráter real. Contudo ocorre uma situação em que os dois tipos apresentam a
mesma importância, nesse caso ela será mista. A título de exemplo, analisa-se o
caso de exoneração do Imposto Territorial Rural na conjuntura apresentada no artigo
153, §4°, II, da CF, cujo há a afirmação de que “ [...] não incidirá sobre pequenas
glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua
outro imóvel”.
No cenário acima delineado, conforme José Wilson Ferreira Sobrinho (1996,
p. 135) a linha divisória entre imunidade objetiva e subjetiva desaparece, dado que é
feita referência tanto à coisa (glebas rurais), quanto à pessoa (proprietário que não
possua outro imóvel.
É certo que, para a criação das imunidades tributárias, há sempre um
propósito, um fundamento, a ser alcançado. Por consequência, sua existência
normalmente justifica a proteção a direitos e garantias fundamentais. Eduardo
Sabbag (2017, p. 363), ao explanar sobre o assunto, diz:
Ainda, Ana Caroline K. de Lima Leopoldo (2010, p. 23) delineia que “[...] as
imunidades têm por objetivo a proteção dos valores políticos traduzidos nos
princípios estampados da Constituição Federal”.
43
A par disso, depreende-se que os entes políticos não precisam recolher todo
e qualquer imposto, assim como as autarquias e fundações públicas, conforme o §2°
do artigo 150 da CF:
44
Nesse norte, constata-se que as entidades não devem ter fins lucrativos, mas,
se houver superávit no resultado dos seus exercícios financeiros, a soma não pode
ser distribuída, mas sim reinvestida em sua própria atividade finalística (VALADÃO,
2009, p. 48).
Dessarte, desejando combater a pirataria, tal imunidade foi criada com o fito
de conceder maior acesso aos brasileiros em relação a rica cultura presente nos
vários cantos do Brasil.
Para entender melhor os instrumentos protegidos pela alínea “e”, interessante
visualizar alguns significados. Conforme o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa
(2009, p. 914 e 1943), fonograma é “uma gravação de uma faixa de disco”, enquanto
que videofonograma é um “registro de imagens e sons em determinado suporte
(como no caso dos videocassetes, videodiscos, etc”. A par disso, a destacada
desobrigação diz respeito aos CDs, DVDs e blue-rays de música e dos shows
musicais (PAULSEN, 2017, p. 91).
47
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
[...]
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado
o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção
aos locais de culto e a suas liturgias;
[...]
§ 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem
somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as
finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.
Dessa forma, culto não seria somente aquele encontro semanal em que seus
adeptos se reúnem para ouvir a palavra de Deus, a título de exemplo, mas também
toda manifestação religiosa que vier relacionada à religião professada. Contudo,
deve-se estar atendo para que tais demonstrações religiosas observem os valores
morais, a ordem e os bons costumes.
Diante de tal postura, Fernando Augusto Monteiro Perez (2000, p. 67-68)
adverte:
51
[...] O templo não deve ser apenas a igreja, sinagoga ou edifício principal,
onde se celebra a cerimônia pública, mas também a dependência acaso
contígua, o convento, os anexos por força de compreensão, inclusive a casa
ou residência do pároco ou pastor, desde que não empregados em fins
econômicos.
[...] a imunidade alcança os templos, mas não apenas eles, como se poderia
concluir a partir de uma equivocada interpretação literal do preceito. Todo
patrimônio, toda renda e todos os serviços das instituições religiosas
são imunes à tributação, desde que sejam vinculados às suas finalidades
essenciais.
Assim, se uma instituição religiosa decidir aferir renda de forma atípica, ela só
será imunizada ao comprovar ausência de prejuízo à livre concorrência e o
revestimento integral da quantia na própria entidade.
É certo que a justiça brasileira baseou algumas decisões compreendendo o
significado de templo conforme a segunda teoria aqui exposta, isto é, de acordo com
a teoria clássico-liberal, a qual apresenta a concepção de templo-atividade. Contudo,
os mais recentes julgados do Supremo Tribunal Federal estão em consonância com
a terceira teoria, em que compreende templo como toda entidade mantenedora.
Uma decisão notável se deu pelo Agravo de Instrumento no Agravo
Regimental - AI 651138 AgR/RJ, em que é previsto que a imunidade religiosa irá
abranger não só os prédios designados ao culto, como também o patrimônio, a
renda e os serviços que apresentam relação com a atividade religiosa. Observa-se:
57
Pode-se dizer que o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo é a corte que
mais discutiu sobre a extensibilidade da proteção imunitória aos templos de qualquer
culto em suas variadas situações. Desse modo, apenas será discutido o
posicionamento geral do conselho, destacando suas individualizadoras e recentes
decisões.
Basicamente, o Tribunal de Justiça de São Paulo tem acompanhado o
posicionamento dos outros tribunais, na percepção de que o sujeito passivo da
obrigação tributária relativa ao IPTU é o proprietário e não o usuário. Ainda tem
67
3.3.2.5 Paraná
Dessa forma, é admissível declarar que a corte do Rio Grande do Sul tem
acompanhado o entendimento da maioria dos tribunais aqui elencados. Ela tem
denegado qualquer possibilidade de concessão da imunidade tributária religiosa,
todavia, tem respeitado a vigência das Leis Municipais, que tratam sobre a isenção
do IPTU aos imóveis de terceiros locados, por templos de qualquer culto.
necessita alugar um bem para celebrar suas atividades religiosas, tendo que arcar
com o IPTU do imóvel, por causa de uma lastimosa cláusula contratual, ou torcer
para que o Município crie uma isenção tributária.
No entanto, percebe-se que, nas duas circunstâncias, as atividades
executadas são as mesmas. Ambas buscam o bem social e a proteção do direito
fundamental da liberdade de culto e crença.
Desse modo, para acabar com a referida desigualdade imunitória, foi
originada a Proposta de Emenda à Constituição 133/2015. A alegada PEC
acrescenta um §1º ao art. 156 da Carta Magna, para assentar a não incidência sobre
templos de qualquer culto do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial
Urbana (IPTU), mesmo que as instituições abarcadas pela imunidade religiosa
sejam somente locatárias do bem imóvel.
Lembre-se que, conforme o § 2° do artigo 60 da Constituição Federal, “a
proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois
turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos
respectivos membros”.
O Senado precisaria aprovar a emenda em dois turnos com o apoio de, no
mínimo, 27 (vinte e sete) senadores e 171 (cento e setenta e um) deputados
federais.
No sítio eletrônico da aludida proposta, informa-se que, em 22 de março de
2016, houve a aprovação em dois turnos pelo senado com o total de 56 (cinquenta e
seis) votos favoráveis à incrementação, destacando que, logo após, foi remetida à
Câmara dos Deputados.
Neste momento, somente resta o sentimento de torcida pela respectiva
aprovação de três quintos dos deputados, para que o objetivo da imunidade
tributária religiosa seja alcançado e, só então os fins sociais da benesse tributária
sejam atingidos na integralidade.
74
CONSIDERAÇÕES FINAIS
não incida sobre os templos de qualquer culto, ainda que sejam apenas locatários
do bem imóvel.
80
REFERÊNCIAS
AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro, 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p.
152.
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito financeiro e de direito tributário. São Paulo:
Saraiva, 1995.
______, Celso Ribeiro. Imunidade dos Templos. In: Revista de direito tributário.
São Paulo, n.5, Ano II, julho/setembro de 1978, p. 222-231.
BOBBIO, Noberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992, p. 06.
81
BOHN, Ana Cecília Elvas. Imunidade tributária dos templos religiosos: do seu
conteúdo e extensão como forma de tutela da liberdade religiosa. 1. ed. Curitiba:
Juruá, 2017.
BORGES, José Souto Maior. Teoria geral da isenção tributária. 3. ed. São Paulo:
Malheiros, 2001.
dForo=0&uuidCaptcha=sajcaptcha_efb4efebd07044f68713421985dce531&vlCaptch
a=SsWZf&novoVlCaptcha=˃ Acesso em: 31 out. 2018.
BORGES, José Souto Maior. Isenções tributárias. São Paulo: Sugestões Literárias,
1969.
______, Roque Antonio. A imunidade tributária dos templos de qualquer culto. In:
CARRAZA, E. N.; MORETI, D. (Cords.). Imunidades Tributárias. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2012.
86
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário, 18. ed. São Paulo:
Saraiva, 2007, p. 198.
______, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 12.ed. São Paulo: Saraiva,
1999, p. 178.
COELHO, Luiz Fernando. Helênia & Devília: civilização e barbárie na saga dos
direitos humanos. Editado por Luiz Fernando de Queiroz. 1.ed. Curitiba: Bonijuris,
2014.
______, Sacha Calmon Navarro. Curso de Direito Tributário Brasileiro. 15. Ed.
Rio de Janeiro: Forense, 2016.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos Humanos e cidadania. 2.ed. ref. São Paulo:
Moderna, 2004.
DEL VECCHIO, Giorgio. Lições de Filosofia do Direito. 5. ed. Trad. Antonio José
Brandão. Coimbra: Armênio Amado, 1979.
DENARI, Zelmo. Curso de direito tributário. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
DORNELLES, João Ricardo W. O que são direitos humanos. 2.ed. São Paulo:
Brasiliense, 2013. 77 p.
FLOWERS, Nancy (Ed.). Human rights here and now. Minneapolis: Amnesty
International USA, 1998. Disponível em:
<http://hrlibrary.umn.edu/edumat/hreduseries/hereandnow/Default.htm> . Acesso
em: 24 abr. 2018.
HARADA, Kiyoshi. Direito financeiro e tributário. 26.ed. São Paulo: Editora Atlas
LTDA, 2017.
HUNT, Lynn. A invenção dos direitos humanos: uma história. Trad. Rosaura
Eichenberg. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
88
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 18. Ed. São Paulo:
Malheiros, 2000.
MARRONI NETO, Roberto Medaglia. Imunidade dos templos de qualquer culto. In:
DIFINI, Luiz Felipe Silveira (Org.) Imunidades Tributárias e Direitos
Fundamentais. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2010.
MORAES, Bernardo Ribeiro de. A imunidade tributária e seus novos aspectos. In:
Martins, Ives Gandra da Silva. (Coord.). Imunidades Tributárias. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1988.
89
NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. 36. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2014.
PIOVESAN, Flávia. Temas de direitos humanos. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012
POOLE, Hilary, org. Direitos humanos: referências essenciais. 1. ed. São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo: Núcleo de Estudos da Violência, 2007.
RIBEIRO, Marcus Vinicius. Direitos humanos. 1. ed. São Paulo, SP: Montecristo
Editora, 2011.
90
SABBAG, Eduardo. Manual de direito tributário. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
SILVA, Luzia Gomes da. A evolução dos Direitos Humanos. Conteúdo Jurídico,
Brasília-DF: 08 abr. 2013. Disponível em:
<http://www.conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.42785&seo=1>. Acesso em: 03
nov. 2018.
SILVA, Roberto Batista Dias da. Manual de direito constitucional. 1.ed. Barueri,
SP: Manole, 2007.
SÓFOCLES, Édipo Rei. Antígona. Tradução de Donald Schuller. São Paulo: Martin
Claret, 2005.
RAMOS TAVARES, André. Curso de direito constitucional. 10. ed. São Paulo:
Saraiva, 2012.
TAVARES, Raquel. Direitos Humanos: de onde vêm, o que são e para que
servem?. 1. ed. Lisboa: INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2012.