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O documento discute a necessidade de uma perspectiva não escolar no estudo sociológico da escola. Aponta que embora a escola seja central nos debates educacionais, é preciso reconhecer falhas no processo contínuo e enriquecer a compreensão com novos caminhos. Defende que a sociologia da educação foque especificamente em pesquisas e currículos do ensino superior, indo além de apenas estudar a escola. Reconhece que elementos não escolares também devem ser investigados na escola.
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RESUMO DO TEXTO UMA PERSPECTIVA NÃO ESCOLAR NO ESTUDO SOCIOLOGICO DA ESCOLA DA AUTORA MARILIA PONTES SPOSITO
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resumo UMA PERSPECTIVA NÃO ESCOLAR NO ESTUDO SOCIOLOGICO DA ESCOLA
O documento discute a necessidade de uma perspectiva não escolar no estudo sociológico da escola. Aponta que embora a escola seja central nos debates educacionais, é preciso reconhecer falhas no processo contínuo e enriquecer a compreensão com novos caminhos. Defende que a sociologia da educação foque especificamente em pesquisas e currículos do ensino superior, indo além de apenas estudar a escola. Reconhece que elementos não escolares também devem ser investigados na escola.
O documento discute a necessidade de uma perspectiva não escolar no estudo sociológico da escola. Aponta que embora a escola seja central nos debates educacionais, é preciso reconhecer falhas no processo contínuo e enriquecer a compreensão com novos caminhos. Defende que a sociologia da educação foque especificamente em pesquisas e currículos do ensino superior, indo além de apenas estudar a escola. Reconhece que elementos não escolares também devem ser investigados na escola.
UMA PERSPECTIVA NÃO ESCOLAR NO ESTUDO SOCIOLOGICO DA ESCOLA
Com a escola ocupando o centro de debates sociológicos sobre educação, é necessário
reconhecer as falhas do processo continuo. É possível retomar alguns debates tradicionais, como o da USP da década de 50, para que seja possível dizer que quanto mais se estuda os aspectos da instituição escolar mais caminhos capazes de enriquecer a compreensão são criados.
Mesmo com a logica da expressão “sociologia da educaçao” é preciso insistir na
perspectiva sociológica com foco especifico nas pesquisas e currículos do ensino superior. Mesmo no brasil, com estudos de situações e praticas de socialização em grupos na esfera publica, significa uma preocupação na sociologia da educação. Para François de Singly, fazendo um recorte especifico não deixaria que as ideias circulassem e assim atrapalharia varias investigações. A sociologia da educação, em algumas suposições feitas, de fato, se torna uma sociologia da escola, correspondendo a um grande trabalho para se entender a sociologia dos sistemas escolares. Bourdieu diz que o modo de reprodução da sociedade aprecia uma dominante escolar. Com uma orientação aberta seria possível impedir que a sociologia da educaçao se transformasse em apenas uma sociologia da escola. Émile Durkheim retrata a natureza socializadora da escola, a qual é inserido o individuo no espaço publico. O modelo dele para se analisar a ação escolar esta ligado para além da aprendizagem, se analisa também a instituição em função de sua natureza socializadora. No brasil, foi muito utilizado essa perspectiva sobre educação por Fernando de Azevedo, em muitos trabalhos na década de 40, ele voltou- se para as aplicações dos estudos sociologicos na busca por novos rumos educacionais. Apesar de tudo, a sociologia da educação brasileira sempre esteve fortemente ligada a produção europeia, a partir dos anos 70, com fortes mudanças de rumo no desenvolvimento econômico e politico. Olhando esse possível paradoxo entre “não escolar” com a escola, se considera muito uma distinção importante entre categoria analítica e unidade empírica.” A relevância analítica da instituição escolar não implica necessariamente o seu estudo empírico, sendo esse o primeiro aspecto da via não escolar no estudo sociológico da escola. O segundo reside na ideia de que, mesmo considerando-se a escola como unidade empírica de investigação, é preciso reconhecer que elementos não escolares penetram, conformam e são criados no interior da instituição e merecem, por sua vez, também ser investigados”. Um aspecto importante da perspectiva não escolar no estudo da escola como categoria analítica, se diz como uma orientação para o desenvolvimento da sociologia com foi pensada por Florestan Fernandes, mostrada muito por estudos das relações entre mudanças sociais e mudanças educacionais. O estudo das ações coletivas ainda é muito marcado por um reconhecimento da importância da escola, como categoria analítica. Um recorte disciplinar levaria ao empobrecimento da sociologia da educação fazendo com que ela não alcance os níveis desejados para além de suas especialidades. Com um novo publico escolar, os jovens e os adolescentes, passaram- se a ver no interior escolar um novo universo muito mais autônomo e muito distante das referencias institucionais, trazendo, a necessidade de uma perspectiva não escolar no estudo da escola. Esse conhecimento dessas novas formas de sociabilidade, ainda é algo a ser enfrentado pela visao sociológica no brasil.
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