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INTRODUÇÃO

O projeto presente tem como objetivo apresentar atividades lúdicas que podem ser
aplicadas no ambiente escolar para alunos do ensino fundamental, entre seis e oito
anos de idade, sua aplicação tem como intenção o desenvolvimento psicomotor e
diminuição de dificuldades e transtornos resultantes da deficiência psicomotora.

A criança que está em fase de aprendizagem na escola, pode apresentar desequilíbrios


desses fatores indicando dificuldades ou transtornos psicomotores que possam
prejudicar sua relação consigo mesmo e com o mundo externo. O psicólogo escolar
deve estar atento aos sinais de indicadores de problemas no desenvolvimento
psicomotor, para que possa estabelecer uma intervenção através de atividades lúdicas
para que se possa adquirir tipos básicos de habilidades, motoras, comportamentais e
expressivas.

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JUSTIFICATIVA

Relevância social

O psicólogo escolar pode criar atividades que estimulem o raciocínio e a criatividade da


criança no ambiente escolar com brincadeiras e jogos, ajudando a criança a ter melhor
percepção visual e do espaço, trabalhando a coordenação fina e ampla, para que
aumente a força muscular, principalmente nos casos que a criança não tem resistência
muscular.

A criança aprende a reconhecer o próprio corpo:

▪ Identificar o corpo (perguntar sobre determinadas partes do corpo);


▪ Brincar com os braços balançando um lado para outro;
▪ Imaginar que os braços são asas de passarinho, movimentando-os para cima e
para baixo;
▪ Movimentos com as pernas, correndo sem sair do lugar utilizando o equilíbrio;

As atividades de descobertas do corpo, fazendo reconhecimento das partes do corpo,


são fundamentais no desenvolvimento de consciência corporal, onde o corpo e a mente
da criança é estimulado, ampliando a criatividade e a imaginação:

▪ Brincadeira passeando de carro, imaginar que estão dentro de um carro e se


movimentar, fazer uma fila e encenar um passeio de carro.
▪ Desenhos artísticos livres, com tintas, giz de cera, lápis de cor;

Relevância pessoal e profissional

Ao realizar o trabalho sobre os transtornos e dificuldades psicomotoras, tivemos a


consciência do quanto a psicomotricidade é de suma importância no desenvolvimento
do indivíduo, sobretudo na infância. Utilizando os jogos e brincadeiras lúdicas que

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desde o início dos tempos, fazem parte da história da humanidade, e para que
tenhamos melhores condições físicas e psíquicas.

Estes sintomas podem ser acompanhados de falta de motivação e desânimo da criança


devido a ver-se rodeada de obstáculos para acompanhar o ritmo de aprendizagem e
atividade dos seus colegas de turma, as atividades lúdicas é uma ferramenta que
possibilita a motivação e a aprendizagem de maneira divertida, também contribui para o
melhor envolvimento interativo dos alunos. Podemos oferecer melhores condições de
desenvolvimento cognitivo, de equilíbrio e percepção de espaço e lateralidade
utilizando as brincadeiras e jogos lúdicos.

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OBJETIVO

▪ Desenvolvimento psicomotor.
▪ Diminuição de dificuldades e transtornos psicomotores.
▪ Promover a socialização e integração do grupo de alunos.
▪ Desenvolvimento da expressão corporal, criatividade, linguagem e comunicação.
▪ Desenvolvimento da Coordenação motora ampla e fina.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A psicomotricidade é uma ciência que preconiza o desenvolvimento das habilidades


emocionais, cognitivas e psicomotoras das diversas etapas da vida do ser humano. A
educação infantil tem o papel primordial dentro de todo desenvolvimento do processo
de aprendizagem. A criança é formada, estruturada, estimulada para que as habilidades
cognitivas e as habilidades de aprendizagem sejam solidificadas.

Ligada a relação do corpo em movimento e não tem a relação psicomotora bem


engajado, um corpo que não é desenvolvido, vai ter dificuldade no desenvolvimento de
sua cognição, da sua afetividade.

É importante que o professor entenda o desenvolvimento global da criança e do jovem


e priorize as atividades de movimento e criatividade através das brincadeiras, elas vão
gerar as competências necessárias para as ações diárias que os futuros indivíduos da
nossa sociedade irão realizar todo os dias.

A educação da criança deve evidenciar a relação através do movimento de seu próprio


corpo levando em consideração a sua idade, a cultura corporal e os seus interesses. A
educação psicomotora para ser trabalhada, necessita que seja utilizada as funções
motoras, perceptivas, afetivas e sociomotoras, pois assim a criança explora o ambiente,
passa por experiências concretas indispensáveis ao seu desenvolvimento intelectual e
é capaz de tomar consciência de si mesmo e do mundo que a cerca, é importante que
essa atividade seja bem explorada.

O trabalho da psicomotricidade é de complemento, desde a alfabetização, introdução


de sílabas, as regras e a psicomotricidade vem junto, fazendo a relação do equilíbrio
com a escrita por exemplo, na letra, na noção de espaço do caderno, tudo isso é um
conjunto de ações que a escola da educação infantil faz para alcançar o objetivo na

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formação da criança. Os benefícios da psicomotricidade na formação da criança são
enormes, integrados com a formação da criança em si.

A psicomotricidade é importante ser trabalhada desde a infância, ajuda a criança a


superar limites, medos e frustrações, esse trabalho é feito através das relações, mas
não significa que que ela não pode ser desenvolvida no decorrer da vida, não tem um
limite de idade, pode-se desenvolver o corpo até a terceira idade, o ser humano tem a
necessidade de se movimentar.

A psicomotricidade através do brincar trabalha o corpo da criança, a finalidade é


trabalhar a inibição da criança, o que ela apresenta de fantasia, medo, aquilo que está
interno, as frustrações da criança, vem inibir, ajudar essas relações mal trabalhada na
criança, facilita ajuda na queda do rendimento escolar, falta de atenção da criança, a
conviver com os outros, favorece na aprendizagem e aspectos sociais e corporais. Os
pais participarem desse processo, para saberem dos desafios e dificuldades.

A estimulação do movimento do corpo, através dos exercícios que podem ser


desenvolvidos, de caráter recreativo, pode favorecer a consolidação de hábitos, o
desenvolvimento corporal e mental, a melhoria da aptidão física, a socialização e a
criatividade, tudo isso visando a formação da personalidade.

Desde o início da infância, pode-se estimular o desenvolvimento da psicomotricidade no


bebê, como engatinhar, rolar, balançar, dar cambalhotas, se equilibrar em um pé só,
andar para os lados, passeios ao ar livre, a recreação através das atividades afetivas e
psicomotoras constitui-se num fator de equilíbrio na vida das pessoas, expresso na
interação entre mente e o corpo.

Inicialmente a verbalização da criança é o choro, com o passar do tempo, possui os


aspectos motores que vão contribuir no desenvolvimento da linguagem, um desses atos
é a tentativa de apanhar objetos do ambiente, pegar coisas que chamam atenção, se
inclina em direção ao estímulo, e ela recebe a resposta quando lhe entregam o objeto,
ou negam, isso faz que ela repita ou não a ação.

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Quando a criança explora o chão, ela pode rolar, isso é fundamental para o
desenvolvimento das atividades dos tônus, equilíbrio, esquema de imagem corporal, ela
mesmo coloca força nos membros, e a ajuda a passar de uma fase para outra de uma
forma divertida.

O ser humano está sempre em movimento, a nossa vida é movimento, falamos,


andamos, escrevemos, nos comunicamos de diversas maneiras, esse fator é
importante relacionado ao afetivo e ao cognitivo.

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DESENVOLVIMENTO

O projeto tem como fundamental importância atingir as crianças que estão na fase
escolar, com idade de 7 a 8 anos, tendo ênfase e base no nosso trabalho referente a
psicomotricidade, envolvendo as crianças em jogos, brincadeiras e oficinas com a
intenção de diminuição dos sintomas de transtornos e dificuldades encontradas em sala
de aula, como a dispraxia e disgrafia, instabilidade, debilidade, inibição e lateralidade
que com eventualidade acabam prejudicando o aluno na sala de aula e no seu convívio
social.

Serão executadas atividades lúdicas, de maneira que os alunos se sintam confortáveis


e queiram participar das atividades de forma espontânea, na intenção de aproximar os
participantes, assim a interação do grupo será fundamental, a troca de olhares, o toque,
o equilíbrio, a escuta e o aprendizado no rodizio onde cada um espera sua vez e
aprende a respeitar as dificuldades do outro e suas habilidades.

Local: ​sala de aula e pátio da escola.

Tempo: ​o encontro será feito uma vez na semana e terá duração de 60 minutos. No
total serão seis encontros.

Faixa etária: ​o público alvo são aluno do ensino fundamental, 6 a 8 anos de idade.

Objetivo: ​Aplicar atividades que promovam a socialização, interação do grupo, que


estimulem a coordenação motora ampla e fina, concentração, escuta e atenção, o
equilíbrio para que os alunos possam apresentar melhor desenvolvimento cognitivo e

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orientação espaço temporal.

1° Encontro:

Apresentação e explicação do que a estagiária de psicologia que irá aplicar o projeto irá
desenvolver, tempo de duração, as regras, exemplos de dinâmicas de integração e
aquecimento.

Nesse dia será aplicada apenas uma dinâmica para que todos se apresentem e
conheçam melhor o seu colega.

▪ Aquecimento:

Corpo e Movimento

Os alunos deverão formar duas filas, cada aluno deverá realizar os seguintes
movimentos: Juntar os pés e pular, girar e pular, pular para o lado direito depois
lado esquerdo.

▪ Brincadeira volta a calma:

Dinâmica da bola de papel

Formação em círculo, pegar a bola e jogar para quem quiser, quem pegar tem
que dizer o nome, sobrenome e uma curiosidade sobre si mesmo (ex: comida ou
sobremesa que mais gosta). Em seguida, passa a bola, quem recebe deve
repetir o mesmo procedimento.

2° Encontro:

▪ Aquecimento:

Transporte de rodas

Carrinhos de mão ao redor da sala de jogos ou no quintal são ótimos para aumentar a
força dos braços (entre as risadas, é claro). É importante que eu recomende segurar

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seu filho nos quadris e não nos pés. Isso evita um arco não natural nas costas,
enquanto acalma a carga nesses pequenos braços.

▪ Brincadeira volta a calma:

Batata quente

Com uma bola em mãos, sentadas em círculos, as crianças devem estar sentadas em
um círculo. Uma delas, fora da roda e com os olhos fechados, deve cantar: “Batata
quente, quente, quente, quente…” em diferentes velocidades para que as outras
passem a bola. Quando ela disser “queimou”, quem estiver com a bola em mãos é
eliminado.

3° Encontro:

▪ Aquecimento:

Pulando

Pulando de um pé só: o objetivo desta brincadeira é estimular o aluno a


desenvolver a capacidade do corpo de trabalhar a parte que ele mais tem
facilidade de usar na realização de tarefas

▪ Volta a calma:

Brincando com argila

Cada aluno receberá uma certa quantidade de argila, onde deverão escolher um tema,
por exemplo, animais, frutas, e a partir do tema utilizar da imaginação e criatividade
para criar o objeto escolhido. Após o termino da

4° Encontro:

▪ Aquecimento​:

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Rabo de Burro

Será distribuído para cada participante um rabinho (tira de papel), o qual ficara preso
atrás de suas calças. O objetivo da atividade é pegar o máximo de rabinhos possíveis
sem deixar que peguem o seu. Ao vencedor aplausos.

Propõe agilidade, coordenação motora ampla, noção espacial. Pode ser feita na sala de
aula vazia ou pátio.

▪ Brincadeira volta a calma:

Roda a roda

As crianças terão que formar um círculo e cantar a canção popular roda a roda, se
movimentar e utilizar expressões corporais conforme canta.

5° Encontro:

▪ Aquecimento:

Circuito de Equilíbrio

Colar fita adesiva no chão em linha reta ou zig-zag, a criança devera caminhar em cima
do desenho formado, se equilibrando sobre a linha.

▪ Atividade volta a calma:

Pintura à mão

Cada aluno receberá uma cartolina e tinta guache ou giz de cera e deverão criar
desenhos relacionados ao tema escolhido, por exemplo: natureza, animais, família.

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CONSIDERAÇÕES

Mediante as pesquisas realizadas, percebe-se que as informações sobre o


desenvolvimento da criança e sua vivência na escola teve uma atenção mais acentuada
para que os profissionais envolvidos diretamente e indiretamente com o aluno estejam
mais atentos quando perceber que o mesmo apresentar qualquer sinal de desconforto.

A comunicação é importante e fundamental para que quando o aluno ter dificuldades e


não souber procurar ajuda, as pessoas que são próximas a ele saiba notar que algo o
incomoda e está prejudicando sua qualidade de vida. A criança se expressa e
demonstra seus sentimentos no momento que está realizando atividades criativas,
jogos e brincadeira, além de estar interagindo com o mundo e tendo um
desenvolvimento cognitivo e perceptivo de si mesmo.

Durante muito tempo olhamos a educação pelo produto, aquilo que o aluno fazia e não
pelo processo da construção, sabemos que o mais importante da educação é o
processo, o tempo, o caminho que o aluno leva na descoberta da sua aprendizagem.
Sabemos que não existe educação sem processo, quando a educação se foca no como

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se aprende, valoriza a qualidade ao invés da quantidade, quando é processo e não
produto, o ato de aprender se torna um prazer para as crianças.

REFERÊNCIAS

▪ BRETAS, José Roberto da Silva et al. ​Avaliação de funções psicomotoras de


crianças entre 6 e 10 anos de idade​. Acta paul. Enferm., São Paulo, v. 18, n. 4,
p. 403-412, Dec. 2005.Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002005000400
009&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 13 de setembro de 2018.
▪ CIASCA, S.M. ​Distúrbios de aprendizagem: proposta de avaliação
interdisciplinar. 2ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2004. Dificuldades de
aprendizagem. Rev Bras Ed Esp. 2012;18(1): 93-112.
▪ NETO, Francisco Frederico; CARDOSO, Andréa Cristina; KAIHAMI, Harumi
Nemoto; OSTERNACK, Kátia; STUMP, Gabriela Viegas; PETLIK, Marina Emiko
I.; BARBIERI, Carolina L. ​A. Criança com dificuldade de aprendizagem: o
processo de construção de uma guia de encaminhamento de alunos com
queixas escolares a serviços de saúde​. Rev. Psicopedagogia, 2015; 32 (98):
158-67. Disponível em: <​http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/v32n98/06.pdf​>

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Acesso em 10 de setembro de 2018.
▪ Awad, Hani. ​Brinque, jogue, cante e encante com a Recreação​. São
Paulo.Fontoura.3 edição.2011.

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