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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO 
CAMPUS ​
GROSSO ­ ​ PRIMAVERA DO LESTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMAS OFTALMOLÓGICOS SOLUCIONADOS COM LENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRIMAVERA DO LESTE 
2015 

 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO 
CAMPUS ​
GROSSO ­ ​ PRIMAVERA DO LESTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMAS OFTALMOLÓGICOS SOLUCIONADOS COM LENTES 
 
 
 
SAMUEL HENRIQUE BEZERRA LEANDRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRIMAVERA DO LESTE 
2015 
 

 

SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………… 04 
2 FUNCIONAMENTO DO OLHO HUMANO…………………………………………….  05 
3 AMETROPIAS………………………………………………………………………...……. 05 
4 CONCLUSÃO...…………. …………………………………………………………………. 06 
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …………………………………………………….. 07 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

1 INTRODUÇÃO 
 
A  visão  constitui  uma  das  mais  importantes  habilidades  sensoriais  humanas.  O  orgão 
responsável  pela  detecção  de  luz  não  só  em  seres  humanos  mas  também  em  grande  maioria das 
espécies terrestres é o olho.  Trata­se de um complexo sistema óptico  capaz de detectar a luz ­ que 
na  presente  pesquisa   é  abordada  seguindo  a  ótica  geométrica,  onde  os  raios  de  luz  percorrem 
linearmente   ­  de forma nítida. Contudo, o olho humano pode apresentar defeitos ao refratar a luz, 
gerando  assim  imagens  com  pouca  ou  nenhuma  nitidez.  Esta  condição  é  conhecida  como 
ametropia e é dividida em quatro tipos: miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia.  
O  presente  trabalho  tem  como  objetivo  apresentar  o  funcionamento  do  olho  humano,  a 
fisiologia  básica  do  sistema  ótico,  ametropias  e  expor  a  aplicação  de  lentes  na  correção  de 
ametropias.  
Foi  utilizado  como  método  de  pesquisa a revisão de literatura específica, relacionando os 
conhecimentos das áreas Exatas e Biológicas.  
É  esperado  que  após  a  conclusão  do  trabalho,  haja  a  compreensão  do  funcionamento  do 
olho  humano,  dos  conceitos  físicos  que   envolvem  as  lentes,  bem  como  aumento  do 
conhecimento sobre a visão.  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

2 FUNCIONAMENTO DO OLHO HUMANO 
 
O  sistema  óptico  humano  é  constituído  por  muitos  componentes  fisiológicos  e  meios 
transparentes.  Tal  conjunto  de  unidades  é  denominado  globo  ocular  e  os  seus  principais 
elementos  são  a  córnea,  cristalino,  íris,  pupila  e  a  retina  que  desempenham,  respectivamente,  as 
funções  de  refração,  auto­focalização,  controle  da  luminosidade  interna  e  detecção.  A  trajetória 
da  luz  se  inicia   quando  esta  incide  na  córnea,  película transparente, localizada na região anterior 
do  globo ocular e, que pelo fato de ser achatada, diminui a aberração esférica. Pode ser entendida 
como  uma  lente  convexo­côncava  com  índice  de  refração  de  1,376.  Após  atravessar  a  córnea, o 
raio  de  luz  atinge a íris, parte circular que atribui cor ao olho e é responsável pelo controle de luz 
que  atravessa  o  olho.  Quando  atinge  o  cristalino,  a  luz  é focalizada pelo  cristalino, que funciona 
como  uma  lente  biconvexa  ajustável.  Por  fim,  a  luz  atinge  a  retina,   película  fina  que  reveste  a 
maior  parte  posterior  do  globo  ocular  e  transforma  o  estímulo  luminoso  em  estímulo  elétrico, 
transmitido ao cérebro através do nervo óptico. 
Um olho que forma a imagem exatamente sobre a retina é  denominado emétrope. Quando 
o olho possui alguma deformação ou dificuldade de focalizar a imagem formada fora do plano da 
retina  o  olho  é  considerado  míope  ou  hipermétrope.  Físicamente,  tais  condições  se  diferenciam 
através  da convergência dos raios incidentes que, nos olhos emétropes, se convergem exatamente 
na retina, enquanto nos olhos hipermétropes, a convergência ocorre antes da retina.  
 

Figura 1 ­ Esquema representando a estrutura fisiológica do olho humano. 
 
3 AMETROPIAS 
 
A  córnea,  junto  ao  cristalino,  são  os  meios  que  mais  refratam  luz  à  retina.  Quando  há 
dificuldade  do  globo  ocular  em  focalizar  os  raios  de  luz  e  formar   uma  imagem  nítida, 
considera­se  a  ocorrência  de  ametropia,  um  erro  de  refração. Existem quatro tipos de ametropia: 
miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia.  

 

A  miopia  consiste  na  convergência dos raios de luz em um ponto na frente da retina. Este 
erro  de  refração  é  causado  pelo  alongamento  do  globo   ocular  em  relação  ao  poder  refrator  do 
sistema  ótico.  Corrige­se   a  miopia  através  do  uso  de  lentes  divergentes,  que  aumentam   a 
divergência de um feixe de raios, permitindo assim a focalização da imagem sobre a retina.  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 ­ Na imagem, podemos ver como os raios de luz se convergem num ponto frente à retina e como as lentes 
divergentes corrigem tal ametropia. 
 
Como  segundo  tipo  de  ametropia,  existe  a  hipermetropia,  problema  também  decorrente 
da  dificuldade  de  focalizar  a  imagem,  mas  que,  contrária  a miopia, a focalização se dá anterior à 
retina.  Ela  se  deve  a  uma  redução  do  comprimento  do  globo  ocular  ou  devido  a  potência  do 
sistema  de  lentes  oculares  ser  menor.  Pode  ser  corrigida  com  lentes  esféricas  convergentes  que 
aumentam  a  convergência  de  um  feixe  de  raios,  permitindo  que  a  imagem  se  forme  sobre  a 
retina. 
O  terceiro  tipo  de  ametropia  é  astigmatismo,  causada  pela  diferença  de  curvatura  da 
córnea  ou  cristalino.  Tal  arranjo  distorce  a  visão  devido  às  diferentes  profundidades  de  foco.  O 
astigmatismo pode ser corrigido usando lentes cilíndricas.  
Já  a  presbiopia,  ou  vista  cansada,  é  uma  condição  inerente  a  perda  de  flexibilidade  do 
cristalino.  Ela  provoca  dificuldade  para  a  visão  de  perto,  e  pode  ser  corrigida  com  lentes 
esféricas convergentes. 
 
4 CONCLUSÃO 
 
Todas  as  ametropias  podem  ser  corrigidas  através  do  uso  de  lentes  refratoras.  Uma  vez 
que tais condições são decorrentes da convergência dos feixes de luz antes ou depois da retina, as 
lentes,  capazes  de  alterar  a  direção  de  tais   feixes,  são  capazes  de  solucionar  tais  problemas 
oftalmológicos.  

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
PASSOS,  E.  C. ​ Comportamento óptico do olho humano e suas ametropias. ​ Caderno de Física da 
UEFS.  Feira  de  Santana,  Bahia.  2008.  Disponível  em: 
http://dfis.uefs.br/caderno/vol6n12/Olhohumano.pdf​ . Acesso em 22 de outubro de 2015. 
 
HELENE,  O;  HELENE,  A.  F.  ​ Alguns  aspectos  da  óptica  do  olho humano. ​
Revista Brasileira de 
Ensino de Física. São Paulo. v. 33, n. 3, 3312. 2011.  
 
 
 
 

 

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