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Encontro Técnico - 2003

DIMENSIONAMENTO DE ETEs
TRATAMENTO POR
DISPOSIÇÃO NO SOLO

Aníbal Oliveira Freire / DTDT


Sandra Parreiras P. Fonseca / DVSD
INTRODUÇÃO
ETE-ROÇAS NOVAS/CAETÉ

Encontro Técnico - 2003


ROÇAS NOVAS : 1500 habitantes

Encontro Técnico - 2003


ROÇAS NOVAS/CAETÉ

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CIDADE DO
MÉXICO

20 Milhões de
habitantes

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NEWMAN
Califórnia
USA

15 000 hab

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METODOLOGIA DE DIMENSIONAMENTO

SISTEMAS DE TRATAMENTO DE
ESGOTO POR DISPOSIÇÃO NO SOLO
ƒ ESCOAMENTO SUPERFICIAL NO SOLO

ƒ INFILTRAÇÃO LENTA (FERTI - IRRIGAÇÃO)

ƒ INFILTRAÇÃO RÁPIDA

ƒ INFILTRAÇÃO SUB-SUPERFICIAL

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ESCOAMENTO SUPERFICIAL

Fonte: adaptado de von Sperling (1996).

(SOLOS IMPERMEÁVEIS)

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TAXAS DE APLICAÇÃO PARA
ESCOAMENTO SUPERFICIAL NO SOLO
Clima Frio Clima Moderado Clima Quente

Pré-tratamento
m3.h-1.m-1 cm.d-1 m3.h-1.m-1 cm.d-1 m3.h-1.m-1 cm.d-1
aplicado

Preliminar/
0,07-0,1 2 0,16-0,25 3-5 0,25-037 5-7
Primário

Células aeradas
0,08-0,1 2 0,16-0,33 3-6 0,33-0,40 6-8
(1-d Detenção)

Secundário 0,16-0,2 4 0,20-0,33 4-6 0,33-0,40 6-8

Fonte: REED (1995)

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Variação da fração de DBO remanescente em razão do comprimento da
faixa para o tratamento, por escoamento superficial, do efluente do
tratamento primário. (USEPA, 1984).
INFILTRAÇÃO LENTA: FERTIRRIGAÇÃO
(SOLO: SEMI-PERMEÁVEL) - Projeto similar a irrigação convencional (NPK)

Fonte: adaptado de vOn Sperling


(1996).

- TIPO 1 = Máximo esgoto / mínima área


Fator limitante: capacidade hídrica do terreno ou nitrogênio.
Objetivo: tratamento de esgoto.
- TIPO 2 = Mínimo esgoto / Máximo de área
Objetivo: agrícola; irrigar máxima área e otimizar o reuso.
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INFILTRAÇÃO RÁPIDA

Fonte: adaptado de vOn Sperling


(1996).

ƒ Solo: arenoso
ƒ OBJETIVOS:
ƒ Recarga subterrânea;
ƒ Estocagem temporária no aqüífero;
ƒ Recuperação da água por drenagem e reuso ou descarga; e
ƒ Impedir entrada intrusão salina.
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INFILTRAÇÃO SUB-
SUPERFICIAL

Fonte: adaptado de von Sperling (1996).

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CUSTOS MÉDIOS DE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS
DE TRATAMENTO SIMPLIFICADOS
Nº de Custo nédio / hab.
Modelo da ETE
Unidades (R$)
RAFA 01 9,97
RAFA + FILTRO 04 36,75
RAFA + DISPOSIÇÃO NO SOLO 03 22,76
DISPOSIÇÃO NO SOLO* 07 23,32
LAGOAS 04 51,22
TANQUE SÉPTICO + FILTRO
01 54,00
ANAERÓBIO
Fonte: FREIRE e REZENDE (2001).
*Incluindo reformas ETE (Tanque séptico-filtro anaeróbio)

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VANTAGENS DO SISTEMA DE
DISPOSIÇÃO NO SOLO

¾ Baixo custo de implantação;


¾ Boa eficiência;
¾ Produção agrícola;
¾ Fácil operação;
¾ Sem custo de energia

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METODOLOGIA DE DIMENSIONAMENTO
E OPERACIONALIZAÇÃO

Projeto e obra
Monitoramento Planta

Tratamento
Condições por Água
climáticas Disposição residuária
Custo e Benefício no solo
R$ ???
Solo

ATENDER
Planejamento Estratégico 1 Projeto e obra
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1 Não Monitorar
METODOLOGIA DE DIMENSIONAMENTO

ƒ PROPOSTA / IMPLANTAÇÃO
Planta
ƒ Avaliar, adequar a
metodologia USEPA (1984) Tratamento
Água
Condições Por
existente para condições climáticas Disposição
residuária

edáfo-climáticas brasileiras; no solo

ƒ Monitorar a degradabilidade
Solo
do solo; risco de contaminação
do lençol freático; e
ƒ Eficiência do tratamento de esgoto por disposição no solo .

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DISPOSIÇÃO NO
DISPOSIÇÃO NO SOLO
SOLO

DIMENSIONAMENTO/IMPLANTAÇÃO
DIMENSIONAMENTO/IMPLANTAÇÃO MONITORAMENTO
MONITORAMENTO

EPA
EPA COPAM
COPAM OMS
OMS FAO 47
FAO 47

Material Flutuante
Material Flutuante
Saúde
Saúde CE
CE
Óleos minerais
minerais Pública
Pública
Óleos
RAS
RAS
DBO55
DBO
Toxidez
Toxidez
pH (Na, B,
(Na, B, Cl,
Cl, metais)
metais)
pH

Óleos vegetais
Óleos vegetais ee gorduras
gorduras pH
pH

Regime de
Regime de lançamento
lançamento Nitrogênio
Nitrogênio

Sólidos em
Sólidos em suspensão
suspensão Bicarbonatos
Bicarbonatos
CRITÉRIOS PARA USO DE ESGOTO NA
AGRICULTURA - OMS (1989)
Tipo de irrigação e Grupos de
Categoria (ovos.L-1) (org./100 mL)
cultura risco
Culturas a serem Agricultores,
consumidas cruas, consumidores
A <1 < 1.000
campos de esporte, e público em
parques e jardins geral.
Culturas processadas
industrialmente,
B Agricultores <1 recomendação
cereais, forragens,
pastagens, árvores.
Irrigação localizada de
plantas da categoria B
Não
C na ausência de riscos Não aplicável Não aplicável
aplicável
para os agricultores e
público em geral
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CRITÉRIOS PARA USO DE ESGOTO NA
AGRICULTURA – EPA (1992)
Qualidade do
Tipo de Irrigação e Cultura Processo de tratamento
efluente

Culturas alimentícias não


processadas comercialmente
Irrigação superficial ou por Secundário + filtração + Organismos
aspersão de qualquer cultura, desinfecção patogênicos ND
incluindo culturas a serem
consumidas cruas

Irrigação superficial de Secundário + Coliformes fecais


pomares e vinhedos desinfecção ≤ 200/100 mL
Pastagens para rebanhos Coliformes
Secundário +
de leite, forrageiras, cereais, fecais
desinfecção
fibras e grãos. ≤ 200/100 mL
Irrigação, campos de esporte, Secundário + filtração + Organismos
parques, jardins e cemitérios. desinfecção patogênicos ND
DISPOSIÇÃO NO
DISPOSIÇÃO NO SOLO
SOLO // PROPOSTO
PROPOSTO

DIMENSIONAMENTO/IMPLANTAÇÃO
DIMENSIONAMENTO/IMPLANTAÇÃO MONITORAMENTO
MONITORAMENTO

Parâmetros
Parâmetros Esgoto
Esgoto Solo
Solo Planta
Planta LF
LF
projeto
projeto
Vazão, taxa,
taxa, área
área Temp.
Temp.
Vazão, Textura
Textura Matéria seca
seca
Matéria Temp.
Temp.
Água residuária
Água residuária SST
SST
MO
MO CE
Proteína Bruta
Proteína Bruta CE
solo, cultura
solo, cultura ee LF
LF CE ee pH
CE pH pH
pH
PP ee KK pH
pH
DBO
DBO
MODELAGEM
MODELAGEM PP ee KK
Ca, Mg
Ca, Mg ee Na
Na OD
DQO
DQO OD
Ca, Mg
Ca, Mg ee Na
Na
Escoamento
Escoamento Digestibilidade
Digestibilidade
superficial N-org
N-org Nitrato
Nitrato
superficial CTC
CTC In vitro
In vitro
Escoamento
Escoamento P-org
P-org P-total
P-total
Atividade
Atividade E.coli
vertical
vertical E.coli
E.coli biológica
biológica
E.coli E.coli
E.coli
Ovos de
de Biomassa
Biomassa Taenia
Taenia
OBRA
OBRA Ovos
helmintos microbiana
microbiana Saginata
Saginata
helmintos
FRENTE DE MOLHAMENTO
Escoamento s
uperficial
Efluente
Escoamento vertical

tratado

Dedos
Fingering

Lençol freático

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METODOLOGIA PROPOSTA
¾ Escoamento superficial (Método UCD)
EPA (1981), esgoto doméstico,
Cx ⎛ k '

válido para taxas de aplicação = A exp ⎜⎜ − n ' x ⎟⎟
'

na faixa de 0,08 a 0,24 m3h-1m-1.


C0 ⎝ q ⎠
Cx = concentração de DBO5 à distância x na rampa (mg·L-1);
C0 = concentração de DBO5 no início da rampa (mg·L-1);
A‘ = coeficiente de ajuste (igual a 0,72);
k‘ = coeficiente de ajuste (igual a 0,01975 m·h-1);
q = taxa de aplicação (m3·h-1·m-1 de largura da rampa);
n‘ = coeficiente determinado empiricamente (igual a 0,5); e
x = distância na rampa de escoamento (m).

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Coeficientes k e n sugeridos para o modelo exponencial de remoção de
DBO5 com respectivos coeficientes K, relações Cx/C0 calculados.0

Estágio 1 Estágio 2
Coeficientes
(x < 9 m) (x > 9 m)
Taxa de
Autor aplicação
(m3h-1m-1) Remoção
k n K Cx/C0
(%)

0,15 a 0,20 0,52593 -0,63523 0,2124 0,000051 99,99


Coraucci
Filho 0,25 a 0,30 0,00604 2,39273 0,1837 0,000185 99,98

Loures 0,24 a 0,48 0,00195 2,31541 0,0531 0,066013 93,40

Nota: Coraucci Filho (declividade das faixas de 4%) e


Loures (declividade das faixas de 2%)

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METODOLOGIA PROPOSTA
¾ Escoamento vertical - Modelo de Green Ampt

ƒ Descreve a infiltração
de água no solo;

ƒ Considera uma carga


de água constante na
superfície, solo
homogêneo e
profundidade infinita;
e perfil de umidade do solo saturado desde a superfície até
a profundidade da frente de umedecimento.

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METODOLOGIA PROPOSTA
¾ Escoamento vertical - Modelo de Green Ampt

⎡ I (t ) ⎤
K s t = I (t ) − Ψt (θ s − θ i ) ln ⎢1 + ⎥
⎣ Ψ (θ s − θ i ) ⎦
Ks = condutividade hidráulica do meio saturado (L.T-1);
t = tempo (T);
I = infiltração acumulada (L);
ψt = potencial total de água no solo (L);
θs = umidade volumétrica ao longo da profundidade z, (L3.L-3); e
θi = umidade volumétrica presente no solo antes do início da
infiltração, (L3.L-3).

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CONDIÇÕES DE
CAMPO

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ETE’s EXPERIMENTAIS NA UFV

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Encontro Técnico - 2003
RESULTADOS
MUNICÍPIO CUSTO/
POP. DESCRIÇÃO
ETE’s IMPLANTADAS hab (R$)

Comercinho/Retiro
Soldado 500 TP, Disp. Solo 40,00

02Tanq.Séptico, filtro
Indaiabira / Sede 1.500 24,55
anaeróbio, Disp.Solo

Francisco Badaró/Sede 2.100 EEE, TP, RAFA, Dip. solo 20,00

Rio Prado / Sede 3.200 EEE, TP, Disp.Solo 7,19

Novo Cruzeiro / Sede 6.000 TP, Disp. solo 8,22

Varzelândia / Sede 7.002 EEE, TP, RAFA, Disp.solo 25,00


FONTE: FONSECA (2000), FREIRE e REZENDE (2001).
ETE INDAIABIRA
Fossa, Filtro,
Escoamento
Superficial no Solo

AGUAS
VERMELHAS:
3 000 hab
RAFA +
Escoamento
superficial
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ETE VARZELÂNDIA / DTJB - 2003

6000
habitantes
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ETE NINHEIRA ICARAÍ DE
DTSA: 2500 hab MINAS

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STO ANTONIO DO RETIRO
Fossa Séptica + Filtro + Solo

NOVO
CRUZEIRO
6 000 hab

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CANABRAVA
João Pinheiro

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CONCLUSÕES e SUGESTÕES
¾ Monitoramento das estações de tratamento de
esgoto por disposição em operação pela
COPASA e/ou em parceria com prefeituras.

¾ Criação de Modelos Matemáticos, Software de


Dimensionamento e monitoramento.

¾ Criação de Manual de Implantação, Operação e


Monitoramento de estação de tratamento de
esgoto por disposição no solo.
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PERGUNTAS E
SUGESTÕES

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