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O papel da Indústria da Construção Civil na organização do espaço e do desenvolvimento

regional

Devido ao grande crescimento do êxodo rural no Brasil, cada vez mais necessita-se de espaços
para moradias nas cidades, sendo assim o ramo de loteamentos pode ser uma boa
oportunidade de investimento com retorno a pequeno e médio prazo. Com o aumento na
demanda de ocupação do solo urbano, as cidades tem criado planos diretores que servem
para que futuros empreendimentos imobiliários sejam implantados de acordo com as
diretrizes e normas técnicas pertinentes a novos loteamentos tanto nos âmbitos federais
estaduais e municipais em vigor. Bomfati e Silva (2004), afirmam que a maneira como se deu a
criação da maioria dos municípios acabou atropelando os modelos de organização do território
e gestão urbana tradicionalmente utilizados, e a máquina administrativa mostrou-se
inadequada

LARA, Fernando Maccari. Notas sobre medidas de concentração e especialização: um exercício


preliminar para o emprego no Rio Grande do Sul. Secretaria do Planejamento e gestão,
Fundação de Economia e Estatística, Porto alegre, outubro 2010. OLIVEIRA, Valéria Faria. O
papel da Indústria da Construção Civil na organização do espaço e do desenvolvimento
regional. Congresso Internacional de Cooperação Universidade-Indústria. Taubaté (SP), 2012

Na prática, a melhora do cenário na construção civil tem impacto em diversos


outros campos da atividade econômica. Os investimentos em obras
impulsionam áreas importantes para o desenvolvimento urbano. A construção
de mais moradias diminui o déficit habitacional, a ampliação do saneamento
básico melhora as condições de saúde da população e a expansão da
mobilidade urbana oferece praticidade ao cotidiano, trazendo qualidade de
vida.
Além disso, à medida que as pessoas voltam aos seus postos de trabalho, as
famílias recuperam sua capacidade de consumo, o que faz o comércio
enxergar melhoras nas vendas, aumentando também a demanda da indústria.
E o governo também ganha. A cada R$ 100 investidos na construção, R$ 25
voltam para os cofres públicos em forma de imposto.
“A construção civil é uma forte empregadora. Diferente de outros setores, como o
automobilístico, por exemplo, é uma atividade na qual a mão de obra humana é
muito necessária. Nesse aspecto, ela é fundamental na retomada da economia”,
avalia o presidente do Secovi-SP, Flavio Amary.
Espelho da economia
Por todos esses motivos ela é um espelho da economia. Nos anos de maior
crescimento do país, como em 2010, quando o PIB do Brasil teve aumento de
7,5%, o PIB da construção civil cresceu 13,1%. Em 2014, último ano em que o
PIB brasileiro registrou variação positiva (0,5%), o PIB da construção civil ficou
em -2,1%, conforme dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção.
É por isso que, ao menor sintoma de melhoras, é na construção civil que
aparecem os primeiros resultados positivos. É um ciclo virtuoso que, para ser
retomado, precisa do investimento. A recuperação do nível de emprego dos
trabalhadores nas obras é um dos principais fatores para que a economia volte
a crescer.
Demanda habitacional
Além disso, o investimento em construção civil é fundamental para resolver
outro problema do país: a demanda habitacional. Levantamento feito pelo
Secovi-SP em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) estima que,
entre 2015 e 2025, o Brasil precisa construir 14,5 milhões de novos domicílios
para suprir o déficit por moradia. “Esse outro lado da demanda também é muito
forte, e é preciso que os níveis de confiança da população voltem a crescer”,
observa Amary.
Aos poucos, isso começa a acontecer. Segundo o Secovi-SP, entre o primeiro
semestre de 2016 e o primeiro semestre de 2017, houve um crescimento
próximo de 10% em vendas e lançamentos imobiliários. “Se a gente prestar
atenção, vemos um aumento no volume de lançamentos. São sinais de
recuperação que, gradualmente, tomam forma”, conclui Amary.
Você vai ver mais sobre construção civil e outros setores da infraestrutura nos
próximos meses no projeto Em Movimento, na TV Globo e no G1. Fique ligado.

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