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Manual

2019

Manual

UFCD 3368 – Preparação e serviço de bebidas


simples

Área: 811

Edição: 1

Formador: Cláudia Barbosa


Índice

Introdução ..................................................................................................................................... 3
Capítulo 1 – Tipos de bebidas simples e tecnologia das matérias-primas .................................... 5
Capítulo 2 – Equipamentos e utensílios ...................................................................................... 12
Capítulo 3 – Técnicas de serviço ................................................................................................. 15
Capítulo 4 – Boas práticas de Higiene e Segurança ..................................................................... 18
Capítulo 5 – Cocktails clássicos ................................................................................................... 19
Bibliografia .................................................................................................................................. 21



Manual 2019

Introdução

A UFCD 3368 – Preparação e serviço de bebidas simples apresenta uma carga horária
de 25 horas.
No final da presente UFCD, o formando deverá ser capaz de:
• Identificar os tipos de bebidas simples que podem ser servidas num bar.
• Identificar as características gerais de uma bebida, o seu método de fabrico e a
sua principal utilização.
• Reconhecer os utensílios e recipientes a utilizar para cada bebida.
• Identificar os principais fatores para a obtenção da produtividade num bar.
• Reconhecer a importância das boas práticas de higiene e segurança na
manipulação de bebidas.

Como conteúdos programáticos a UFCD apresenta:

• Tipos de bebidas simples que podem ser servidas num bar


◦ Bebidas alcoólicas fermentadas (ex. vinhos comuns, especiais, cerveja,
cidra, sake)
◦ Bebidas alcoólicas destiladas (ex. aguardentes vínicas, bagaceiras)
◦ Bebidas alcoólicas compostas [ex. licores, amargos (bitters)]
◦ Bebidas não alcoólicas (ex. águas naturais e gaseificadas, leite, cacau,
refrigerantes, xaropes, sumos, café)
• Tecnologia das matérias-primas, equipamentos e utensílios
◦ Tipologia das bebidas (fermentadas, destiladas e estimulantes)
◦ Processos gerais de fabrico
◦ Características gerais (ex. graduação alcoólica)
◦ Funções ou utilizações (ex. aperitivas, digestivas, refrescantes ou
dessecantes, alimentares, de sobremesa)
◦ Utensílios e recipientes a utilizar para cada bebida
• Técnicas de serviço


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◦ Apresentação da bebida ao cliente ao balcão ou em mesas pré-
preparadas
◦ Desembaraçamento das mesas e do local das preparações
◦ Limpeza e arrumação de utensílios
• Boas práticas de higiene e segurança.


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Capítulo 1 – Tipos de bebidas simples e tecnologia das matérias-
primas

Por “bebida” entende-se qualquer líquido que se ingere. São vários os tipos de bebida
podendo estas serem classificadas quer pelo teor de álcool que contém(alcoólicas e
não alcoólicas) ou, então, pela sua origem ou forma de preparação (naturais,
destiladas, fermentadas ou estimulantes).

As bebidas são produtos alimentares líquidos que servem, dependendo das suas
características para combater a sede, nutrir e/ou estimular.

Quando as bebidas são classificadas pela sua origem ou forma de preparação, obtemos
o seguinte:

Naturais – água; leite; sumos. Bebidas consumidas no estado puro, tal como
são obtidas da natureza.

Destiladas – aguardentes; whisky; licores, etc. Bebidas obtidas através da


destilação de uma base, que pode ter sido ou não previamente fermentada. A
destilação consiste na volatilização pelo aquecimento, criando uma exsudação
(suor) ou gotejamento, o qual se consolida num líquido.

Fermentadas – vinhos; cerveja. Bebidas obtidas através de fermentação,


processo que segue o mesmo princípio da levedação, ou seja, procura criar uma
reação espontânea de um corpo pela presença de um fermento que o
decompõe. No caso das bebidas, a fermentação gera a transformação da
glicose em álcool e anidrido carbónico.

Estimulantes – bebidas que têm um efeito estimulante no nosso corpo, uma


vez que pela sua composição fazem com que seja estimulado a atividade
motora e sensorial, reforçando assim a vigília, o estado de alerta, a atenção e a
alteração das nossas reações. Temos como exemplo destas bebidas: o café, o
chá ou artificialmente as bebidas energéticas.

Por outro lado se pretendermos classificar as bebidas como alcoólicas ou não


alcoólicas obtemos o seguinte:

1. Bebidas não Alcoólicas


As bebidas não alcoólicas não tem quaisquer vestígios de álcool. Apresentam uma
composição muito variada, podendo ser de origem natural ou conter elementos
químicos (corantes, emulsionantes, conservantes, etc..)


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a. Água – é um líquido composto por dois átomos de hidrogénio e um átomo
de oxigénio, sem cor, com cheiro e sabor, completamente transparente,
que pode ser ingerida quando potável.
i. Potável – significa que a água está isenta de micro organismos
prejudiciais ao organismo e, como tal, pode ser consumida.
ii. Salgada – água dos mares ou oceanos, contendo uma grande
proporção de cloreto de sódio (sal), não podendo, portanto, ser
ingerida.
iii. Salobra – água contendo uma grande quantidade de sais cálcio-
magnesianos, os quais transmitem à bebida um gosto peculiar mas
não a torna incapaz de ser consumida, desde que a pessoa se
habitue ao sabor do líquido.
iv. Mineral – água que contém uma percentagem de sais minerais
acima da habitual nas águas potáveis. Pode ser bicarbonatada,
férrea, sulfurosa ou outra, acordo com a quantidade dos sais
incorporados, os quais lhe transmitem, com o uso continuado, a
capacidade de tratar ou atenuar certas doenças.
v. Termal – Designa-se por “termal” a água que sai quente da fonte.
Esse calor, aliado a outras propriedades da água, podem torná-la útil
para o tratamento de doenças de pele ou outras.

b. Leite – Líquido branco e opaco de origem animal. É um alimento líquido
muito nutritivo. Existem versões vegetais deste liquido, como por exemplo
o leite de soja ou leite de amêndoas. O leite pode ser: condensado,
pasteurizado, em pó ou fresco.

c. Sumos – do latim “succu”, são uma substância líquida do tecido animal ou
vegetal, na qual residem os elementos mais nutritivos e substanciais: seiva,
sumo, etc. Por este nome é conhecida a substância líquida extraída das
frutas (sumo de uva, sumo de maçã, laranja, ananás,..) ou legumes (tomate,
cenoura, beterraba). São bebidas ricas em vitaminas, sem corantes nem
conservantes. Os sumos servem-se frescos (8°C a 10°C no Verão e, 10°-12°C
no Inverno). Identificam-se três tipos de sumos de fruta:
i. 100% naturais (pasteurizados, congelados e do dia);
ii. Diluídos (néctares);
iii. Concentrados.

d. Café - produzido a partir da moagem dos grãos torrados do fruto do
cafeeiro. Cresce principalmente em zonas tropicais. O café é uma bebida


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muito estimulante devido à presença da cafeína. Os factores que
influenciam a qualidade do café são:
i. qualidade do grão e variedade de café;
ii. torrefaçao;
iii. Mistura (loteamento dos cafés);
iv. Quantidade de café utilizado;
v. Qualidade da água;
vi. Método de infusão;
vii. Temperatura e o tempo de infusão.

e. Chá e Tisanas – O chá resulta a partir da infusão em água quente das folhas
secas da planta do chá (Camellia sinensis). Trata-se de uma bebida
estimulante devido à forte presença teína. Identificam-se como chá os
seguintes: verde, preto, branco, Oolong, pu-erh.
As tisanas são bebidas preparadas a partir da infusão de plantas, folhas,
frutos, raízes, cascas ou outros vegetais. As tisanas não são chás. Estas
bebidas não são estimulantes pois não têm teína. São exemplos: camomila,
cidreira, limão, maçã, canela.

f. Cacau e chocolate – o cacau é obtido a partir das sementes da planta do
Cacaueiro depois de um processo de tratamento das sementes. É um
produto rico em ferro. Este produto “torna-se” chocolate quando é
adicionado açúcar ou quando fica sujeito a um processo de transformação
industrial (malaxagem – aquecimento e misturação do cacau com açúcar e
outros produtos, ficando num estado pastoso).

g. Xaropes – líquido viscoso resultante da mistura de água, sumos ou aroma
de frutos, com a porção de açúcar necessária para os saturar. Os xaropes
mais usados são grenadine, groselha, framboesa, limão, laranja, etc.

2. Bebidas alcoólicas
As bebidas alcoólicas contêm álcool na sua composição e não têm qualquer valor
nutritivo. O álcool das bebidas é o álcool etílico ou etanol. A graduação de uma
bebida alcoólica exprime-se em graus e é o volume, em percentagem, de alccol
puro por litro dessa bebida.


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2.1 Destiladas:
As bebidas destiladas são obtidas através da destilação alcoólica de produtos
fermentados alcoólicos.
a. Aguardente

Bebida alcoólica extraída da uva, da cana, dos cereais, de alguns legumes, como a
mandioca e a batata, das frutas doces e de quaisquer outros produtos sujeitos a
fermentação, De uma forma genérica, a maior parte das bebidas destiladas são
aguardentes. Em Portugal, tornou-se um hábito designar como “aguardente” a bebida
destilada do engaço da uva, quando, em boa verdade, o seu nome é “bagaceira”.

a. Cachaça

Uma bebida alcoólica extraída a partir da destilação da cana de açúcar, tal o como o
rum, que se inclui no rol dos produtos com base na fermentação. Possui uma
graduação entre os 38 e 48%.

b. Cognac

O Cognac é uma aguardente nas bases outras aguardentes da mesma origem das
produzida de castas de vinho especiais, na região francesa do mesmo nome, e depois,
envelhecida em cascos de carvalho, que lhe transmitem um sabor especial e lhe
reduzem o teor alcoólico, tornando a bebida muito agradável.

c. Gin

Bebida de origem inglesa, preparada com uma mistura de malte, milho e centeio
geralmente aromatizada com zimbro. Também pode ser aromatizada com outras
plantas como coentros, funcho, cardamomo, raíz de lírio, entre outros. Possui
geralmente um teor alcoólico entre 40% e 47%.

d. Rum

O rum é obtido atráves da destilação da cana do açúcar, do melaço da cana do açúcar


ou de resíduos da produção do açúcar. Este destilado é originário dos países da
America Central e Sul. O rum que é fabricado em Cuba e nos países das Antilhas, o qual
é tratado em barril, este é vendido em vários estágios desse tratamento, com os
nomes de “Carta Blanca” (puro), “Carta Piara” (com alguns anos de barril) e “Carta
Oro” (com mais de 5 anos em barril de madeira).

e. Saqué


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A destilação da cerveja de arroz (saqué) já era praticada na China no ano 800 A.C., mas
ora pouco comum na Europa, antes do séc. X.

f. Whisky

Bebida destilada da cerveja de cevada ou de um malte similar, obtido pela


fermentação e cereais. É comercializado com um teor alcoólico de 40% a 60% em
volume e é envelhecido em cascos de carvalho. Os dois tipos básicos de whisky são: o
whisky de puro malte, produzido a partir de um único grão ou de uma combinação de
grãos, desde que um deles represente pelo menos 51% do total, e o whisky misturado
que pode originar-se de várias destilarias, diferentes tipos de grãos e métodos que de
um único malte tem sabor intenso e personalidade, enquanto o whisky misturado é
suave e sedoso.

g. Vodka

Bebida tradicional russa (podendo também ser de origem da França, Polónia), a vodka
é fabricada pela destilação de matérias-primas como o trigo, batata, cereais ou
beterraba. É uma bebida de alto teor alcoólico, caracterizada pela ausência do cheiro
característico a todas as bebidas alcoólicas.

h. Licor

Bebida alcoólica feita sobre uma base de álcoois destilados, os quais são combinados
com uma ou mais substâncias aromatizantes ou flavorizantes e, às vezes, edulcorantes.
Por este motivo são chamadas de bebidas compostas. O conteúdo de álcool por
volume oscila entre 20 e 45%, podendo chegar em alguns licores a teores mais altos de
60 e 70%. São bebidas de gosto doce devido ao açúcar adicionado após a mistura
pronta.

Nos licores com teor entre 20 e 30%, podemos encontrar os que são elaborados à
base de frutas ou aromáticos, ditos “creme”: cacau; banana; mandarim; ou menta e
baunilha.
Entre os licores com teor de 25 até 35%, estão alguns bem conhecidos, como os: Anis;
Apricot Brandy; Cherry Brandy; Triple Sec.
Os licores de 35 a 45% são designados pelos seus nomes comerciais: Benedictine;
Chartreuse; Cointreau; Grand Marnier; Tia Maria; Licor Beirão; Baileys.

2.2 Fermentadas

a. Cerveja


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Bebida alcoólica preparada através da fermentação de misturas obtidas de cereais ou
outros grãos que contenham amido. A maior parte das cervejas é fabricada com
cereais maltados, principalmente cevada e trigo. Como o amido, por si só, não
fermenta, a fase inicial da fabricação de todas as cervejas é convertê-lo em açúcar, o
qual é, por sua vez, fermentável. Em seguida, acrescentam-se os elementos
flavorizantes (como o lúpulo, ervas ou especiarias), fervendo tudo junto. Algumas
vezes, mais açúcar é adicionado durante o processo de elaboração, para aumentar o
conteúdo final de álcool.

Depois que o mosto da cerveja arrefece, incorpora-se a levedura, produzindo-se a


fermentação. A maior parte das cervejas contém entre 4% e 5% de álcool (graus) por
volume, embora esse teor possa variar de apenas 2% até 17%.

b. Vinho

O vinho é uma bebida alcoólica fermentada, proveniente do esmagamento das uvas,


na qual o seu sumo se transforma em álcool, através de processos sucessivos da
preparação mecânica das uvas. São considerados vinhos todas as bebidas que sofram o
processo de fermentação alcoólica, no entanto os restantes transformações variam
consoante o tipo de vinho que se pretende obter. A obtenção de um bom vinho
geralmente está dependente do tipo de castas usadas por região, da sua poda, época
de colheita, processos de vinificação, conservação durante e após vinificação.

2.3 Compostas

As bebidas alcoólicas compostas são obtidas através do processo de infusão.


Geralmente são produzidas a partir de produtos obtidos pelo processo de fermentação
ou destilação, aos quais se adicionam outros ingredientes. Faz-se uma imersão
temporária de substâncias vegetais em líquidos quentes para que lhes sejam extraídas
as essências. Identificam-se 3 tipos de bebidas compostas:

(a) Vínicas
(i) Vermutes
(ii) Vinhos quinados
(b) Anisados ou pastis
(c) Amargos ou bitters

Vermutes
Bebidas aperitivas com o vinho branco/tinto como principal ingrediente
(proporção de 70% a 80%). A composição dos vermutes compreende: Vinho branco,
álcool vínico, açúcar, aromatizantes (plantas e frutos). Os vários tipos de vermutes
são: Tinto (Rosso), Branco(Bianco), Dry(branco), Rosé, Bitter.


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Vinhos quinados
É uma bebida aperitiva produzida com vinho branco ou vinho tinto. São
aromatizados com quinina (extrato da quina). Possuem uma graduação alcoólica varia
entre os 16 e os 18%.

Anisados ou pastis
São obtidos a partir da infusão ou maceração de sementes de anis e outras
plantas (alcaçuz, coentros ou absinto, entre outras). Surgem após a destilação da
infusão e posterior adição de álcool e outras substâncias. São exemplos de anisados:
Pernod, Ricard, Absinto.

Amargos ou bitters
Os amargos ou também designados por bitters têm um sabor amargo. São obtidos por:
maceração de raízes, frutos, flores, quinino e sementes em álcool ou vinho e adição de
extratos dos mesmos produtos a álcool, água ,vinho e açúcar. Subdividem-se em 3
tipos: aperitivos (ex: Campari), intensificadores de sabor (ex: Angustura bitter, Orange
bitter) e aromatizante (ex: Fernet Branca).

As bebidas compostas surgem pela mistura de diversas bebidas simples, alcoólicas ou


não. Portanto, os cocktails são um exemplo de bebidas compostas.


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Capítulo 2 – Equipamentos e utensílios



Atualmente existem inúmeros utensílios que podem ser usados num bar. De seguida
são apresentados os utensílios principais e indispensáveis.

Shaker Medidor Colher de bar Strainer

Raspador de citrinos Pinça espanhola Mixing Glass Pinça de gelo

Doseador de garrafa Coador de bar Espremedor de Pilão


citrinos


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Capitação aconselhada das diversas bebidas simples

Ao contrário do que acontece na maioria dos Países da Europa, nos nossos Bares ainda
não é obrigatório usar a medida ou doseador para a venda de bebidas alcoólicas, quer
sejam simples ou compostas. No entanto, o preço das bebidas atingiu já importância
tal, que um centilitro a mais ou a menos servido numa bebida, tem grande influência
na economia do Bar. Naturalmente que no Bar devem existir as medidas/doseadores
necessários, embora em muitos casos, o Barman não as use, pode acontecer um
cliente exigir que a sua bebida seja doseada com o doseador.

Para se proceder a essa medição é necessário que seja definido qual o volume da dose
a servir e neste ponto verificamos que não são as mesmas em todos os Bares, havendo
acentuadas diferenças de bar para Bar e de região para região.

Deste modo, a tabela que se segue, não sendo oficial, é aquela que atualmente pode
ser aconselhada aos profissionais de Bar.

Aguardentes 4 cls.

Vermutes 5 a 6 cls.

Vinhos Quinados 5 a 6 cls.

Amargos 3 a 5 cls.

Anisados 2 a 3 cls.

Licores 3 a 4 cls.

Xaropes 5 cls.

Apresentação das bebidas

Uma bebida ou um cocktail pode ser servido num copo qualquer que o barman assim o
entender, no entanto, o recipiente adequado faz toda a diferença. Ao escolher o copo
adequado é necessário atingir um equilíbrio entre o conteúdo e o copo. De seguida são
apresentados os diferentes tipos de copos.


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Copo de Martini – com forma cónica e pé
alto, o copo de Martini é descrito como o

copo de coquetel clássico mais utilizado
para servir Martinis e Margaritas.

Flute de Champanhe – um copo elegante,


o flute estreito é perfeito para preservar
as bolhas efervescentes do champanhe e
de outras bebidas gaseificadas.

Balão de brandy – o copo de brandy


tradicional tem um pé curto e uma forma
bem arredondada que estreita na borda.
O desenho do balão de brandy facilita o
aquecimento do copo e do seu conteúdo
usando a palma da mão.

Lowball – um copo baixo e largo sem pé,


frequentemente usado para bebidas
curtas servidas com gelo.

Highball – um copo highball é alto, sem


pé, de lados retos e desenhado para long
drinks.

Copo de shot – um copo pequeno para


conter uma única porção que é
corajosamente bebida de um trago.


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Capítulo 3 – Técnicas de serviço


O estudo de bebidas de bar é um tema com elevado interesse atual visto que, cada
vez mais, as bebidas têm aplicações cada vez mais diversificadas e originais. Um Bar é
um local de convívio, ocupando um lugar de destaque na vida mundana e tornando-se
indispensável em qualquer ambiente. Dentro da legislação portuguesa, o Bar é um
estabelecimento similar de hotelaria ou simplesmente uma secção de hotel cuja
exploração assenta essencialmente no comércio de bebidas, podendo para além
destas, servir também e como complemento, sanduíches e canapés. Nos Bares, para
além de se servirem, normalmente, refrescos simples, águas, cervejas, refrigerantes,
sumos e diversas bebidas a cálice, servem-se ainda bebidas compostas (cocktails) o
que lhes confere uma reputação muito especial.

A produtividade do pessoal depende da organização do trabalho com a


correspondente definição das funções compreendidas no contexto da exploração. A
organização do trabalho favorece não só o empresário, pelos melhores resultados a
que normalmente conduz, como também dá origem a indiscutíveis vantagens para o
funcionário, ou seja:

• Simplificação de tarefas
• Economia de esforços
• Racionalização de movimentos

Para a concretização destes objetivos a mise-en-place é essencial. Esta consiste


basicamente, na preparação de todos os serviços que antecedem a abertura do bar ao
público, tais como: aprovisionamento das mercadorias requisitadas, troca de roupa,
etc.. Daqui depende o êxito dum bom dia de trabalho.

Limpeza

A limpeza do bar deve ser impecável, tanto nos pisos e prateleiras como nos balcões,
frigoríficos e no ambiente em geral. Paredes, candeeiros e tetos devem ter uma
vigilância frequente, para evitar as teias de aranha e outros tipos de sujidade que se
juntam nesses locais, que de forma alguma podem ser permitidos aqui. Lixos, caixas de
cartão, ou embalagens inutilizadas devem ser imediatamente retirados do local.


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Manutenção

A manutenção de todos os equipamentos do bar em boas condições de


operacionalidade é da responsabilidade do barman ou encarregado do bar, que deve
tomar providências para que os eventuais problemas sejam sanados pelo
departamento de manutenção, para um bom funcionamento do sector. A manutenção
dos locais deve também ser cuidada e impecável, em todos os aspetos.

Interação com o cliente

O barman tem contato direto com o cliente. Ele é o rosto do bar, pelo que existem
comportamentos adequados e inadequados. Cabe ao responsável do bar dar algumas
instruções para que a interação entre o cliente e o barman seja a mais correta. São
exemplos as seguintes instruções:

a. Ser cortês ao anotar os pedidos dos clientes.


b. Desculpar-se por qualquer engano.
c. Dar informações sempre que solicitadas.
d. Reconhecer a chegada do cliente rapidamente, dando-lhe atenção. Se
estiver muito ocupado, faça o cliente saber que o atenderá logo.
e. Sorrir e mostrar interesse ao falar com o cliente. Manter contacto visual.
f. Ter uma postura ereta e descontraída. Isso transmite uma atitude positiva.
g. Usar o nome do cliente se o souber e usar linguagem natural e correta.
h. Ser sensível às necessidades e hábitos dos seus clientes.
i. Antecipar-se a elas antes de ser solicitado.
j. Sugerir itens adicionais para acompanhar a bebida.
k. Dar sugestões, se achar que serão bem recebidas.
l. Ser um profissional e será respeitado como tal.

Por outro lado, são exemplos as seguintes instruções que deverão ser tidas em
consideração para que nenhum barman as pratique:

a. Fazer gestos a clientes ou responder à distância.


b. Correr no salão.
c. Entrar na conversa do cliente sem ser solicitado, mesmo que tenha há
resposta para qualquer dúvida do mesmo.
d. Entregar a conta sem esta ter sido solicitada.
e. Demonstrar aborrecimento por qualquer pedido do cliente.
f. Solicitar ou demonstrar que pretende gorjeta.


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g. Assoar o nariz ou pentear-se no salão.
h. Falar alto, discutir assuntos pessoais no salão ou na presença de clientes.
i. Sentar o cliente em mesa que não esteja bem limpa e arrumada.
j. Rir ostensivamente de atitudes, palavras ou vestuário do cliente.


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Capítulo 4 – Boas práticas de Higiene e Segurança


A higiene é necessária ao bem-estar das pessoas, pelo que deve ser cuidada em todos
os locais onde se manipulam e servem alimentos. As bebidas estão nesse grupo. As
regras que se seguem devem ser executadas pelos empregados de bar:

• Lavar as mãos depois de fumar, espirrar, comer e ir ao WC.


• Usar sempre utensílios (não as mãos) para manipular alimentos.
• Manter os refrigeradores limpos e verificar a sua temperatura.
• Organizar a armazenagem e não guardar alimentos sem tapar ou
embrulhar.
• Limpar e desinfetar instrumentos de corte ao mudar de produto.
• Manter o lixo longe dos alimentos.
• Limpar e desinfetar todo o equipamento.

Higiene Pessoal

Faz parte das boas práticas diárias e pessoais, cada empregado de bar ter em
consideração o seguinte:

• O empregado de bar é importante. Deve apresentar-se como tal.


• Cuidar do uniforme como cuida da roupa.
• Vigiar o aspeto físico e a sua higiene pessoal.
• Apresentar-se bem barbeado e bem penteado.
• Demonstrar orgulho pelo que faz e pelo seu trabalho.
• Apresentar-se como um profissional.


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Capítulo 5 – Cocktails clássicos

Neste capítulo será apresentada a constituição de alguns dos cocktails clássicos.

Dry Martini

• 4cl de vermute
• 2cl de gin
• 2 colheres de sumo de limão
• 1 Azeitona

Caipirinha
• ½ lima
• 6cl de cachaça
• 2 colheres de açúcar de cana

Cuba livre

• ¼ lima
• 6cl de rum
• coca-cola

Mojito
• hortelã
• 1cl de sumo de lima
• 6cl de rum
• 1 colher de açúcar
• soda


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Margarita
• 4cl Tequila
• 2cl de cointreau
• 2cl de sumo de limão

Daiquiri clássico
• 4cl de rum
• 2cl de cointreau
• 2cl de sumo de limão
• 2 colheres de açúcar


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Bibliografia

Livros:

• Liquid Inteligence
• 1001 coquetéis
• 501 must-drink cocktails
• Cocktails – the best récipes and bar techniques

Websites:

• http://escolas.turismodeportugal.pt/escola/escola-do-turismo-de-portugal-
porto
• http://www.catalogo.anqep.gov.pt/UFCD/Detalhe/3368
• https://mesabar.webnode.pt/serviço%20de%20bar


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