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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO SUL-RIO-GRANDENSE CAMPUS

SAPUCAIA DO SUL

CURSO TÉCNICO EM EVENTOS

UMA PESSOA, DIVERSAS PERSONALIDADES.

REBECA SOFIA SIQUEIRA

1M

25/NOV

PROF. DRA. PATRÍCIA WOLFFENBÜTTEL

SAPUCAIA DO SUL, 2014


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.....................................................................................................3

1. AFINAL, O QUE É ESSE TRANSTORNO?..............................................4


2. EXISTE REALMENTE? COMO É NA PRÁTICA?....................................5
3. O TRASTORNO É FRUTO DO QUE, AFINAL?.......................................6
4. SE A PESSOA NÃO SABE DAS DIVERSAS PERSONALIDADES,
COMO O TRATAMENTO E DIAGNOSTICO CHEGAM Á ELA? .............7
5. EXISTE TRATAMENTO? COMO É FEITO?............................................8

CONCLUSÃO......................................................................................................9

REFERENCIAS.................................................................................................10
INTRODUÇÃO

Transtornos mentais são disfunções no cérebro causadas em sua maioria por


graves traumas. AMARAL (2009), explica em sua concepção o que são
Transtornos mentais:

Transtornos mentais são alterações do funcionamento da


mente que prejudicam o desempenho da pessoa na vida
familiar, na vida social, na vida pessoal, no trabalho, nos
estudos, na compreensão de si e dos outros, na possibilidade
de autocrítica, na tolerância aos problemas e na possibilidade
de ter prazer na vida em geral.

O transtorno que vamos procurar entender ao longo do trabalho será o


transtorno dissociativo de identidade, que é o em qual a pessoa desenvolve
uma ou mais personalidades. Segundo o artigo ARTICLE (Prevalência de
transtornos mentais comuns em populações atendidas pelo Programa Saúde
da Família (QUALIS) no Município de São Paulo, Brasil.), Estudos
epidemiológicos mostram que milhões de pessoas sofrem algum tipo de
doença mental no mundo e que este número vem sofrendo um aumento
progressivo, principalmente nos países em desenvolvimento.
Segundo o “Manual de Diagnostico e estatística dos Distúrbios mentais”
o transtorno dissociativo de identidade é:

A existência dentro de um indivíduo de duas ou mais


personalidades distintas, cada qual dominante por período de
tempo não determinado. A personalidade dominante é a que
determina o comportamento do indivíduo. Cada personalidade
individual é complexa e integrada a seu padrão de
comportamento e relações sociais. (...) Geralmente a
personagem original não tem conhecimento dentro de um
indivíduo de duas ou mais personalidades da existência das
outras personalidades. (ONO, p.01)

O transtorno dissociativo de identidade pode ser um distúrbio


ligeiramente conturbador para o portador. Por isso, acreditamos ser necessária
e importante a divulgação dela. Com a popularização da mesma será mais fácil
o diagnóstico, assim, ajudando muitos pacientes o mais cedo possível. O
objetivo é que por meio dessa pesquisa, possamos descobrir a causa e as
peculiaridades desse transtorno, deixar claro dentro da complexidade que é o
distúrbio, como ele funciona.

Na pesquisa, iremos explicar a definição e apontar as possíveis causas.


Será abordado, por exemplo, o porquê e como a personalidade dominante
perde a consciência enquanto as outras personalidades falam por ela. Vamos
procurar responder as seguintes perguntas: Como é na prática? Qual a causa?
Quais os sintomas? Iremos por fim, concluir tudo isso como uma síntese de
tudo visto no desenvolvimento do trabalho.
1. AFINAL, O QUE É ESSE TRANSTORNO?

Como seu nome diz, “transtorno dissociativo de identidade”, há uma


fragmentação (dissociação remete a divisão, neste caso, da identidade), porém
essa fragmentação é complexa, tendo cada fragmento (personalidade), suas
próprias histórias, sentimentos e experiências.

Voltando a citação da introdução:

A existência dentro de um indivíduo de duas ou mais


personalidades distintas, cada qual dominante por período de
tempo não determinado. A personalidade dominante é a que
determina o comportamento do indivíduo. Cada personalidade
individual é complexa e integrada a seu padrão de
comportamento e relações sociais. (...) Geralmente a
personagem original não tem conhecimento da existência das
outras personalidades. (ONO, p.01)

Sendo assim, o transtorno consiste na capacidade do desenvolvimento


de outras personalidades. É como se várias pessoas vivessem dentro da
mesma, todas com pensamentos e modos de agir diferentes. As várias
personagens atuam por um tempo não determinado e agem de forma
completamente diferente, todas são distintas e tem suas próprias
peculiaridades.

Segundo o artigo de Marcel Kendi e Fábio Maki

O distúrbio das múltiplas personalidades (DMP) é um


mecanismo de defesa na qual uma pessoa cria personalidades
alternativas para enfrentar situações que originalmente não
seriam suportadas. A “personalidade original” é geralmente
vítima de abusos físicos ou sexuais que colocam a vida em
risco durante a infância.
Existem estudos de casos de pessoas com duas até centenas
de personalidades diferentes. É importante ressaltar que a
quantidade de identidades não é o fator determinante do
diagnóstico da DMP: deve-se levar em conta a dissociação (ou
desconexão) de certos aspectos da identidade da pessoa. Por
este motivo, o nome do distúrbio foi alterado de “distúrbio das
múltiplas personalidades” para “distúrbio dissociativo da
identidade”.

O distúrbio é uma fuga em que a pessoa entra, é o jeito em que ela cria
para suportar situações que a fez muito mal. Os traumas podem fazer
referência diretamente com abusos sexuais.
O transtorno deve ser avaliado e tratado individualmente a partir de cada
identidade, pois, sua característica é essa divisão. Sendo assim, a quantidade
de fragmentos é pouco importante.
2. EXISTE REALMENTE? COMO É NA PRÁTICA?

Falando de modo geral, o Transtorno dissociativo de identidade pode


parecer ligeiramente uma ficção, algo sobrenatural. Mas ele de fato é real,
pouco comum, mas acontece em pessoas gravemente traumatizadas. Segundo
Isabela F.:

O transtorno dissociativo de identidade ou a dupla


personalidade pode trazer prejuízos graves ou incapacitação
de funções cognitivas e perceptivas para a pessoa.
No entanto, algumas pessoas com Transtornos Dissociativos e
com dupla personalidade conseguem relações sociais
consistentes e até mesmo empregos altamente com alta
responsabilidade, contribuindo para a sociedade em uma
variedade de profissões, como por exemplo, nas artes, no
serviço público, empresas, etc. Essas pessoas conseguem
manter e assegurar seus contatos sociais parecendo a
funcionar normalmente, interagindo com colegas, vizinhos e
outras pessoas.

É possível que uma pessoa tenha uma vida normal e que outras pessoas
não percebam a mudança de comportamento, (isso pode acontecer facilmente
quando a pessoa desenvolveu poucas personalidades). Isso quer dizer que a
pessoa pode ter uma socialização normal, tendo espaço para um bom
emprego. Embora, isso muitas vezes afeta de fato a vida da pessoa. As
mudanças de humor, a confusão na fala, tudo isso confunde as pessoas
próximas, colegas de trabalho, pais e amigos.
3. O TRASTORNO É FRUTO DO QUE, AFINAL?

Como já citei anteriormente, o transtorno é um resultado da opressão de


traumas, ansiedades ou lembranças dolorosas. Segundo Marcel Kendi Ono e
Fábio Maki Yamashiro:

Através desse processo dissociativo, pensamentos,


sentimentos, memórias e percepção de experiências
traumáticas podem ser psicologicamente separados,
permitindo ao paciente acreditar que os traumas nunca
ocorreram.

No caso do transtorno Dissociativo de identidade, a pessoa não passa a


acreditar que aquilo nunca aconteceu, mas sim, desenvolve uma personalidade
que vai sentir e lembrar daquilo que passou. Isso acontece devido a repetições
no episódio traumático. Assim, o texto de Marcel Kendi Ono e Fábio Maki
Yamashiro diz:

Por exemplo, para uma criança que vem repetidamente sendo


abusada física e sexualmente, a dissociação defensiva torna-
se um refúgio constante. A efetividade da dissociação faz com
que as crianças acostumem se a tal ponto que, ao sentir
alguma ameaça, automaticamente a usem, mesmo que a
situação não seja abusiva.

O texto nos diz que quando a criança, ou adulto, que é, ou foi abusado
de tal forma, ao desenvolver o transtorno, quando se expõe á algo que lembre
aquilo vivido vai reagir de alguma forma, e aí, a personalidade que sente isso,
toma conta do consciente.

O transtorno pode ser comparado a uma máscara daquilo que não quer
ser lembrado. É uma opressão de sentimentos em que deixam a pessoa
desconfortável e que foram de grande impacto em suas vidas.

Segundo o artigo “Abuso sexual, transtornos mentais e doenças físicas”:

Embora seja importante pensar em abuso sexual/físico como


fator predisponente para várias doenças, é necessário cautela,
especialmente porque os valores éticos e morais podem variar
em diferentes culturas.

É importante lembrar que nem sempre é ocasionado por abusos sexuais,


podem ser agressões físicas e verbais, torturas etc.
4. SE A PESSOA NÃO SABE DAS DIVERSAS PERSONALIDADES,
COMO O TRATAMENTO E DIAGNOSTICO CHEGAM Á ELA?

O transtorno dissociativo de identidade tem diagnóstico muito difícil, e se


parece com outras desordens. Para o paciente, os sintomas são as percas de
memória, aparecer em lugares que não recorda ter chegado e o relato de
mudanças de humor de amigos próximos. Segundo Marcel Kendi Ono e Fábio
Maki Yamashiro:

Algumas desordens da mente têm sintomas similares ou


mesmo iguais aos do DDI. O terapeuta, portanto, deve
diferenciar outros tipos de distúrbios como stress pós-
traumático, efeitos de drogas ou medicamentos, para que seu
diagnostico seja preciso. Alguns aspectos únicos já levantados:
*O paciente tem pelo menos duas identidades distintas, as
quais têm seu próprio modo de pensar e se relacionar com o
ambiente ao seu redor.
*Pelo menos duas personalidades assumem o domínio do
corpo do paciente com frequência.
*O uso de substâncias químicas como o álcool ou
medicamentos não é o causador direto do comportamento.

O diagnostico só pode ser dado verídico a partir da analise de um


psicólogo/ terapeuta, pois os sintomas são bastante confundíveis com outros
transtornos.
5. EXISTE TRATAMENTO? COMO É FEITO?

Segundo Marcel Kendi e Fábio Maki:

O DDI pode ser tratado com psicoterapia (ou “terapia de


conversa”), assim como uma gama de outras modalidades
incluindo medicações, hipnose e terapias adjuntas (ex: artes).
O curso do tratamento é de longo prazo, intensivo e
possivelmente doloroso, já que envolve a lembrança e
confronto das experiências traumáticas dissociadas.

O artigo cita como exemplo artes, que é uma boa forma de deixar o
paciente mais tranquilo pra lidar com tantas lembranças dolorosas.
Por fim, Kendi e Maki afirmam que:

Entre os distúrbios mais severos da psiquiatria, o DDI pode ser


considerado uma das condições que carrega melhores
prognósticos caso o tratamento seja empregado corretamente
desde o início do diagnóstico.

Ou seja, o transtorno tem boa chance de tratamento, se dado a devida


atenção.
CONCLUSÃO

Podemos então, concluir que o transtorno consiste na capacidade do


desenvolvimento de outras personalidades. É como se várias pessoas
vivessem dentro da mesma, todas com pensamentos e modos de agir
diferentes. É possível que uma pessoa tenha uma vida serena e que outras
pessoas não percebam a mudança de comportamento. Embora, isso muitas
vezes afeta de fato a vida da pessoa.

O transtorno é fruto então, de graves traumas sofridos na infância ou ao


longo da vida adulta. A desordem é a opressão desses traumas, fazendo com
que, a identidade protagonista desenvolva várias personalidades. As agressões
são muitas vezes de abuso sexual, mas nem sempre, elas podem ser, por
exemplo, verbais.

Para a pessoa, as percas de memória auxiliam a buscar ajuda médica. A


mudança de comportamento perante os outros, ajudam também. O transtorno
pode ser tratado com a psicoterapia, medicações, hipnose entre outros
métodos.

Sendo assim, a pessoa perde a consciência porque aqueles sentimentos


não fazem mais parte dela, fazem parte do inconsciente da paciente.
REFERÊNCIAS

ONO, Marcel Kendi, YASHIMIRO, Fábio Maki. Múltiplas personalidades: o


distúrbio dissociativo da identidade Disponível em:
http://www.ic.unicamp.br/~wainer/cursos/906/trabalhos/mc906_artigo_multiplas
_personalidades_011738_008623.pdf Acesso: 10 de Novembro de 2014.

MARAGNO, Luciana, GOLDBAUM, Moisés, GIANINI, Reinaldo José, NOVAES,


Hillegonda Maria Dutilh, CÉSAR, Chester Luiz Galvão. Prevalência de
transtornos mentais comuns em populações atendidas pelo Programa Saúde
da Família (QUALIS) no Município de São Paulo, Brasil. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/csp/v22n8/12.pdf Acesso: 10 de Novembro de 2014.

TAKESHITA, Carla Tamie. Transtornos Mentais (Fragmento de AMARAL,


2009). Disponível em:
http://www.obreirosamoremisericordia.org.br/download/TurmaQuarta_2Mediuni
co/2Mediunico_Aula11_PatologiasPsiquiatricas.pdf Acesso: 10 de Novembro
de 2014.

F, Isabela. Psicósmica. Disponível em:


http://www.psicosmica.com/2013/02/transtorno-dissociativo-de.html Acesso: 10
de Novembro de 2014.

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