DETALHAMENTO DE TUBULAÇÕES

- EM INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUASE TODAS AS

TUBULAÇÕES SÃO NÃO SUBTERRÂNEAS – RAZÕES

- REGRAS GERAIS DE TRAÇADO E DETALHAMENTO

NÃO ABSOLUTAS – AS VEZES CONFLITANTES
1- GRUPOS PARALELOS DE MESMA ELEVAÇÃO
TUBOS COM MESMA COTA DE GERATRIZ INFERIOR
“ELEVAÇÃO DE FUNDO”

- CASOS DE EXCEÇÃO
1
2
2- TUBULAÇÕES EM DIREÇÕES ORTOGONAIS

Q TUBULAÇÕES HORIZONTAIS NAS DIREÇÕES ORTOGONAIS DE

DE PROJETO E TUBULAÇÕES VERTICAIS

Q TODAS AS MUDANÇAS DE DIREÇÃO A 90º

Q MUITOS CASOS DE EXCEÇÃO – PEQUENOS TRECHOS A 45º

3
4
 3- ELEVAÇÕES DIFERENTES PARA
DIREÇÕES DIFRENTES

- Trechos na direção N-S em elevação

diferente dos na direção E-O
- Para permitir cruzamentos e
derivações
- Muitas exceções

5
4-FLEXIBILIDADE

- Todas as tubulações com traçado não retilíneo

que dê flexibilidade própria para absorção de
dilatações e movimentos de extremidades
- aços ferríticos dilatação aproximada de 1mm-m
para cada 100ºc
- Mudanças de direção no plano e no espaço
EXCEÇÕES: somente com juntas de expansão
- Nenhum trecho reto entre dois pontos fixos
- Tubulações longas com direção geral retilínea:
subdivisão em trechos com ancoragens e curvas
de expansão
- Grupos de curvas de expansão
- Construção e posição das curvas de expansão

6
7
5- ESPAÇAMENTO ENTRE TUBOS
PARALELOS
- Valores adotados nos projetos: distâncias
mínimas dadas em tabela.
- Não se prevê flanges alinhados em tubos
vizinhos.
- Casos onde se devem ter distâncias
maiores.

8
-OBS.: As dimensões estão indicadas em centímetros.

-NOTAS:
1-As distâncias da tabela deve-
rão ser aumentadas nos seguintes
casos:
A-Quando um ou ambos os tubos
tiverem isolamento térmico.
B-Quando existirem flanges
coincidentes em tubos vizinhos.
C-Quando forem esperados
grandes movimentos laterais.
2- Distância “A” distância mínima
da linha de centro de um tubo extremo à
extremidade do suporte.

9
6- ARRUMAÇÃO DOS TUBOS NOS GRUPOS PARALELOS:
- ATENDER A MODULAÇÃO DOS VÃOS ENTRE SUPORTES
OU A SUSTENTAÇÃO DOS TUBOS FINOS
- COLOCAR NAS MARGENS:
TUBULAÇÕES COM GRANDES CURVAS DE EXPANSÃO
TUBULAÇÕES COM RAMAIS PARA O RESPECTIVO LADO

- COLOCAR NO CENTRO:
TUBULAÇÕES COM RAMAIS PARA AMBOS OS LADOS
TUBULAÇÕES QUE DEVAM SER PROTEGIDAS DE
ACIDENTES

10
 VÃOS ENTRE SUPORTES

- PRINCIPIO GERAL: OS VÃOS DEVEM SER

OS MAIORES POSSÍVEIS.
-Economia de suportes estruturas e
fundações.
-Custo do sistema de suportes com
freqüência superior ao custo das
tubulações

11
- VÃO MÁXIMO ADMISSÍVEL DEPENDE DE:
1- Resistência estrutural do tubo como viga
contínua, que depende de:
-Diâmetro, espessura, tensão admissível
(material e temperatura).
2- Cargas atuantes (pesos e outras cargas).
3- Flecha máxima admissível.
4- Teoricamente: um vão máximo para cada
tubulação ou cada trecho.
-Na prática: valores normalizados tabelados-
redução com a
-temperatura.
-Diminuir os vãos para curvas em balanço.
-Tabelas em geral para tubos de aço, retos,
horizontais - outros materiais: vãos menores.
12
13
 VÃOS ENTRE SUPORTES PARA GRUPOS
DE TUBOS PARALELOS
- NÃO É POSSÍVEL UMA REGRA PARA TODOS OS CASOS

- OBEDECER AOS SEGUINTES PRINCIPIOS GERAIS:

- NENHUM TRECHO COM VÃO MAIOR DO QUE O ADMISSÍVEL
- O NÚMERO TOTAL E O COMPRIMENTO TOTAL DOS SUPORTES
DEVEM SER OS MENORES POSSÍVEIS

- DOIS CRITÉRIOS GERAIS RECOMENDADOS:

1-ARRANJO ALTERNADO DE TUBOS DE GRANDE E PEQUENO
DIÂMETRO
- SUPORTES PRINCIPAIS E INTERMEDIÁRIOS
- VÃO ENTRE SUPORTES PRINCIPAIS: MENOR DO QUE DOS
TUBOS SUSTENTADORES
- VÁLIDO PARA GRUPOS POUCO NUMEROSOS COM DIÂMETROS
MUITO DIFERENTES 14
2- ARRANJO FORMANDO SUB-GRUPOS DE TUBOS DE
PEQUENO, DE MÉDIO E DE GRANDE DIÂMETRO:
- VÃOS ENTRE SUPORTES MODULADOS
- VÁLIDO PARA GRUPOS NÚMEROSOS PRINCIPALMENTE DE
TUBULAÇÕES EXTENSAS

- POSSÍVEL COMBINAÇÃO ENTRE ESSES CRITÉRIOS

- ESTRUTURAS DE PÓRTICO EM ÁREAS DE PROCESSO

- VÃOS EM GERAL DE 6m

- PÓRTICOS LIGADOS POR VIGAS LONGITUDINAIS

- SUPORTES INTERMEDIÁRIOS

15
 TUBULAÇÕES EM ÁREAS DE
PROCESSO
E TUBULAÇÕES EXTERNAS
- TUBULAÇÕES EM ÁREAS DE PROCESSO
- ÁREAS PEQUENAS COM GRANDE DENSIDADE DE
EQUIPAMENTOS E TUBULAÇÕES
- EXIGÊNCIA DE FACILIDADE DE MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAS E
VEÍCULOS
- RISCO POTENCIAL AS VEZES ELEVADO
- TAMBÉM TUBULAÇÕES EM ALGUMAS ÁREAS DE UTILIDADES

- TUBULAÇÕES EXTERNAS
- INTERLIGAÇÕES, ÁREAS DE ARMAZENAGEM, ETC.
- ÁREAS EXTENSAS E DESCONGESTIONADAS

- CRITÉRIOS DIFERENTES DE TRAÇADO E ARRANJO DE

SUPORTES
16
 TUBULAÇÕES EM ÁREAS DE
PROCESSO
- A MAIOR PARTE DAS TUBULAÇÕES SOBRE PÓRTICOS OU
SUPORTES ELEVADOS “PONTES DE TUBULAÇÃO”
VIAS DE TRÁFEGO POR BAIXO

- PÓRTICOS COM UM OU MAIS NÍVEIS DE TUBOS

- ARRUMAÇÃO NOS PÓRTICOS-OBSERVAR TAMBÉM

- TUBOS PESADOS SOBRE AS COLUNAS
- TUBULAÇÕES DE UTILIDADES: NO CENTRO OU NO NÍVEL SUPERIOR
- NÍVEL INFERIOR: TUBULAÇÕES COM AMBAS EXTREMIDADES MAIS
BAIXAS
- DEIXAR ESPAÇO PARA DUTOS DE INSTRUMENTAÇÃO
- RESERVA DE 10 A 20% PARA AMPLIAÇÕES
- TUBULAÇÕES CURTAS: SUPORTES ADCIONAIS (MÃO FRANCESA)

17
- TUBOS A POUCA ALTURA (FORA DE LINHAS DE TRÁFEGO)

- EVITAR TUBOS ENTRE SOLO E 2,10m

- TUBOS DE LIGAÇÃO ENTRE VASOS-TUBULAÇÕES

ELEVADAS SUPORTES ADICIONAIS

- TUBOS EM CANALETAS (EXCEÇÃO)

- SUPORTES ADICIONAIS: INDEPENDENTES OU PRESOS

A VASOS, EQUIPAMENTOS, ESTRUTURAS, PRÉDIOS, ETC.

18
- MÁQUINAS: BASES DE PEQUENA ALTURA-TUBOS
VERTICAIS DE LIGALÇÃO-ESPAÇOS LIVRES

- VASOS, TORRES, ETC: BASES DE PEQUENA ALTURA

(BOMBAS DE SUCÇÃO PRÓXIMAS) OU BASES
ELEVADAS (SAÍDA DE FUNDO SOBRE A PONTE)

- TRECHOS LONGOS VERTICAIS DE TUBOS: PRÓXIMO A

VASOS, PAREDES, ESTRUTURAS, ETC.

- VÁVULAS DE CONTROLE: SOBRE O SOLO OU

PLATAFORMAS – FÁCIL ACESSO

19
TUBULAÇÕES EM ÁREAS DE PROCESSO 20
 TUBULAÇÕES EXTERNAS
- EM GERAL GRUPOS PARALELOS SOBRE SUPORTES DE BAIXA
ALTURA (DORMENTES ) – ELEV. MIN: 0,3m

- TUBULAÇÕES DE INTERLIGAÇÃO: AO LONGO DE RUAS

- TRECHOS SEM CRUZAMENTOS: MARGEM DA RUA

- TRECHOS COM CRUZAMENTOS: TRINCHEIRA (TUBOVIA) COM

PROFUNDIDADE MÍNIMA DE 1,5m – CRUZAMENTOS COM
PONTILHÕES
PROFUNDIDADE DA TRINCHEIRA SUFICIENTE PARA:
- CONSTRUÇÃO DO PONTILÃO
- PERMITIR DERIVAÇÕES POR BAIXO DAS RUAS

- LARGURA ATÉ 15m: TRINCHEIRA NA MARGEM DA RUA –

LARGURA MAIOR: NO CENTRO

21
- VALETAS DE DRENAGENS NAS MARGENS DA
TRINCHEIRA
- PONTILHÕES COM PLACAS REMOVÍVEIS
- PASSAGEM DE TUBULAÇÕES DE FORA PARA
DENTRO DE ÁREAS DE PROCESSO
- VÁVULAS DE BLOQUEIO NOS TRECHOS
VERTICAIS INTERMEDIÁRIOS
- TUBULAÇÕES DE PEQUENO DIÂMETRO:
- AS VEZES SOBRE PONTES DE TRELIÇA A
GRANDE ALTURA
-POSSÍVEL APROVEITAMENTO DE
PRÉDIOS, BASES,
- ESTRUTURAS, ETC, PARA ECONOMIA DE
SUPORTES
22
23
24
 FACILIDADES PARA MONTAGEM,
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
- IMPORTÂNCIA DESSAS PROVIDÊNCIAS
ALGUMAS RECOMENDAÇÕES
1- TUBOS DE LIGAÇÃO AOS EQUIPAMENTOS
- Deixar livre espaço para operação, desmontagem e remoção -
também espaço acima.
- Tubulação elevada: ramais verticais direto sobre os bocais.
- Tubulação a baixa altura: ramais horizontais deixando dois ou
três lados livres.
- Máquinas pesadas: peças flangeadas junto aos bocais.
- Recomendações válidas também para tubulações auxiliares.
- Evitar necessidade de suportes provisórios para a
desmontagem.

25
2- OPERAÇÃO DE VÁLVULAS E INSTRUMENTOS:
- Acesso fácil do solo, plataforma, escada, etc.
- Tubos horizontais: altura ideal do volante: 1,0m acima do
piso.
- Tubos verticais: altura ideal da haste: 1,3m - admite-se até
2,1m.
- Válvulas fora do alcance: corrente ou haste de extensão.
- Folga livre de 150mm no volante.
- Grupo paralelo: agrupar as válvulas, com plataforma de
operação.
- Não é necessário prever acesso a válvulas pequenas
raramente operadas.
- Válvulas de fechamento de emergência: local visível, de acesso
fácil e seguro também para abandono.
- Instrumentos de leitura local: altura ideal: 1,5m acima do piso.

26
3- FACILIDADES PARA DESMONTAGEM:
- Prever espaço para desmontagem do que necessite
manutenção ou remoção.
- Em geral não se prevê desmontagem da tubulação.
- Ligações flangeadas: prever substituição de juntas –
folga mínima de 70mm até qualquer obstáculo – não
devem ficar sustentando pesos dos tubos.

4- POSIÇÃO DE SOLDAS E ROSCAS:

- Estudar a localização para prever acesso.
- Importante para: soldas verticais, sobre-cabeça, ou
com materiais de solda difícil.
- Tubos de 3” ou maior: distância mínima entre soldas
50mm.
- Tubos menores: distância mínima 20mm.
- Tubulações ou peças rosqueadas: prever acesso para
a chave.
27
COTAS DE ELEVAÇÃO DE TUBULAÇÃO
E EQUIPAMENTOS
- ETAPA MUITO IMPORTANTE DO PROJETO
1- ESTUDAR SE EXISTEM:
- Saídas de fundo sobre a ponte de tubulações.
- Fluxo por gravidade.
- Bombas com sucção afogada.
- Tubos com declividade contínua.

2- FIXAR AS COTAS COMEÇANDO DE BAIXO PARA CIMA

- Elevações mais baixas: função da posição dos bocais dos
equipamentos sobre bases mínimas.
- Distância min. Acima do piso: tubulações: 0,3m drenos e
purgadores: 0,15m.

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- Outras elevações calculadas somando-se alturas de
equipamentos, válvulas, acessórios de tubulação – deixar
alturas livres para trafego quando necessário.
- Distância mín. entre tubulações ortogonais: soma das alturas de
dois joelhos 90º - aumentar se houver isolamento térmico.

- Vasos e equipamentos em posições elevadas para:

-Tubulação de fundo sobre ponte elev. mín. 2,10m.
-NPSH de bombas.
-Fluxo por gravidade
29
30
 DETALHES DE TUBULAÇÃO
Q DRENOS E RESPIROS
Q Drenos: pequenas derivações com válvula em todos os pontos baixos.
Q Respiros: pequenas derivações com válvula em todos os pontos altos.
Q Drenos para esvaziar fluído e água de teste.
Q Respiros: para admitir e expelir ar.
Q Regras sem exceção

Q Tubulações de aço: luva, niple e válvula - ¾” – rosca ou solda

de encaixe – válvula: gaveta ou macho ou esfera.
Q Tubulações de alto risco: flange e flange cego.
Q Tubulações de gases liquefeitos: duplo bloqueio.

31
- CURVAS DE TUBOS CURVADOS
- Obtidas por encurvamento dos tubos.
- Menor perda de carga, menor corrosão e erosão, menor risco de
vazamento – as vezes menor custo.
- Geralmente maior espaço ocupado.
- Uso recomendável quando possível: tubul. Até 2” – curvamento a frio.
- Tubulações de aço inox: curvamento a quente só por alta frequência
também para diâmetro>8”.
- Também para metais não ferrosos e termoplásticos.

- USO DE CURVAS DE 45º

- Preferidas para mudança de elevação em derivações e curvas de
expansão em tubulações horizontais.
- Obriga a aumentar a distância entre tubos.

- TIPO DE REDUÇÕES
- Tubulações horizontais em geral: reduções excêntricas niveladas por baixo.
- Sucção de bombas: reduções excêntricas niveladas por cima
- Tubulações verticais: reduções concêntricas.
32
DETALHES DE TUBULAÇÃO
Q POSIÇÃO DAS VÁLVULAS
Q Não colocar válvulas com haste para baixo.
Q Sucção de bombas: evitar válvulas com haste para cima quando
possível.

Q DERIVAÇÕES EM TUBULAÇÕES PARA GASES

Q Devem ser pela parte superior dos tubos.

Q TUBO DE CONTORNO COM BLOQUEIO

Q Usual em válvulas de controle, redutores de pressão, filtros,
medidores, etc.
Q Contorno com válvula de regulagem e válvulas de bloqueio antes e
depois.
Q “Estações de válvulas de controle” – arranjos típicos.

33
34
- TUBULAÇÕES DE DIÂMETRO >30” PARA LÍQUIDOS
- Grande inércia da massa líquida.
- Providências para manter a velocidade o mais possível constante:
reduções, bifurcações, derivações a 45º.
- Procura-se manter velocidade uniforme (peças de redução).
- Atenuar as mudanças de direção (derivações a 45º).

35
- TUBOS DE DIÂMETRO ATÉ 1 1/2” OU DE MATERIAIS DE BAIXA
RESISTÊNCIA
- Devem ser protegidos de acidentes quando para fluídos perigosos.

- LIMITES DE ÁREAS OU DE PROPRIEDADES

- Colocar sempre válvula de bloqueio
- Limite de área de processo: colocar as válvulas nos trechos verticais de tubos

- VÁLVULAS EM EXTREMIDADES LIVRES DE TUBULAÇÕES

- Fechar com flange cego ou bujão para linhas de vapor e fluidos de processo.

- VÁLVULAS DE SEGURANÇA E DE ALÍVIO

- Descarga de válvulas de segurança para a atmosfera: cuidado com danos a
pessoas ou equipamentos – alt. Mín. do solo: 20m-no mínimo 3m acima de
qualquer piso em um raio de 8m.
- Fluidos perigosos: recomendável descarga para rede fechada - linhas sem
pontos baixos e com mínimo de perda de carga.
- Válvulas de alívio: não há cuidados especiais.

36
- ALÍVIO DE PRESSÃO EM LINHAS BLOQUEADAS
- Trecho entre duas válvulas de bloqueio: podem gerar pressões.
- Instalar derivações com válvulas de alívio

- BLOQUEIO DUPLO COM DRENO

- Onde seja necessário bloqueio absoluto.

- INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO DE VAZÃO

- Instrumentos que medem por a vazão por diferença de pressões.
- Necessário trecho reto sem acidentes antes e depois.

- TOMADAS DE AMOSTRAS
- No máximo 1m acima do piso – nunca na altura da vista do operador.

- TRAVESSA DE PAREDES OU PISOS

- Em geral furo deixando boa folga em volta – considerar isolamento térmico.
- Quando necessário estanqueidade: ancorar rigidamente – considerar esforço
da tubulação – é necessário construção resistente (concreto armado).

37
Q ESTAÇÕES DE SERVIÇO
Q Tomadas de ¾” com válvula e engate de mangueira para água,
vapor e ar comprimido.
Q Colocar em áreas de processo, utilidades, grupos de bombas, etc.

38
SUPORTES DE TUBULAÇÃO

-DISPOSITIVOS DESTINADOS A SUPORTAR

OS PESOS E DEMAIS ESFORÇOS
FEITOS PELOS TOBOS OU SOBRE
ELES.

-IMPORTÂNCIA DO PROJETO E
CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE
SUPORTES.

39
-CLASSIFICAÇÃO DOS SUPORTES:

1. DESTINADOS A SUSTENTAR PESOS

Q FIXOS
Q SEMI-MÓVEIS
Q MÓVEIS SUPORTES DE MOLA
SUPORTES DE CONTRAPESO

TODOS PODEM SER:

-APOIADOS PREFERIDOS
-PENDURADOS MAIS CAROS E SUJEITOS A
VIBRAÇÃO
40
2. DESTINADOS A LIMITAR MOVIMENTOS:
ANCORAGENS
GUIAS
BATENTES
CONTRAVENTOS

3. DISPOSITIVOS QUE ABSORVEM VIBRAÇÃOS

41
 CARGAS SOBRE OS SUPORTES
1. PESOS: - PESO PRÓPRIO DA TUBULAÇÃO, INCLUINDO
VÁLVULAS, CONEXÕES, ETC.
- PESO DO FLUIDO CONTIDO
- PESO DO ISOLAMENTO TÉRMICO
- SOBRECARGAS E OUTROS PESOS

2. FORÇAS DE ATRITO

3. CARGAS DE DILATAÇÃO TÉRMICA

4. CARGAS DINÂMICAS

- - PESO DO FLUIDO: EM GERAL PESO DA ÁGUA – CASOS EXCEÇÃO

- - TODOS OS EQUIPAMENTOS DEVEM TER SUPORTES OU BASES

- PRÓPRIAS

42
 SUPORTES FIXOS
-OS QUE NÃO SE DESLOCAM VERTICALMENTE.

-TIPOS MAIS COMUNS – APOIADOS OU PENDURADOS.

-GRANDE VARIEDADE: DE CONCRETO, MISTOS-VANTAGENS

DESVANTAGENS.

-SUPORTES SIMPLES (DORMENTES).

-SUPORTES PARA TUBOS ELEVADOS-PONTES DE TUBULAÇÃO

(COLUNAS PÓRTICOS).

-PÓRTICOS: VIGAS LONGITUDINAIS-MAÕS FRANCESAS-

CONTRAVENTOS.
43
 44

Exemplos de suporte fixos

- SUPORTES PEDESTAL
(continuação)

- SUPORTES “MÃO FRANCESA”.

- SUPORTES “TRUNION”

- APROVEITAMENTO DE ESTRUTURAS EXISTENTES.

- SUPORTES INTERMEDIÁRIOS PARA TUBOS LEVES-NÃO DEVEM

SER FIXADOS A AMBOS OS TUBOS SUPORTANTES-
VERIFICAR OS PESOS.

- SUPIORTES PENDURADOS-CASOS DE EMPREGO.

- INCONVENIÊNCIA DA FIXAÇÃO DOS TUBOS AOS SUPORTES.

45
 CONTATO ENTRE TUBOS E SUPORTES
- EVITAR CONTATO DIRETO – INSPEÇÃO E PINTURA DOS TUBOS
E DOS SUPORTES.

- TUBOS DE AÇO ATÉ 12” Ø : VERGALHÃO TRANSVERSAL.

- TUBOS 12” OU MAIORES:

-CHAPA DE REFORÇO SOLDADA (14” A 22”).
-ESTRUTURA DE BERÇO (SOLDADO AO TUBO)
(24” DE DIÂMETRO OU MAIOR)

- TUBOS DE PLÁSTICOS: SUPORTES COM ÂNGULO DE CONTATO

DE 120º MIN. EM GERAL (PENDURADOS), OU CHAPA DE
REFORÇO.

46
Contato dos tubos com os suportes 47
- PLACAS DE DESLIZAMENTO OU ROLOS, PARA REDUÇÃO DE
ATRITO – PRINCIPALMENTE TUBOS ELEVADOS.

- TUBOS COM ISOLAMENTO TÉRMICO: OBRIGATÓRIO PATINS DE

PROTEÇÃO ALTURA 100mm-COMP. 300mm A 400mm
-TUBOS DE AÇO ATÉ 10” : PERFIL SOLDADO
-TUBOS MAIORES: ESTRUTURA DE BERÇO
-BAIXA TEMPERATURA: NÃO-METÁLICOS

- TUBOS DE METIAS DIFERENTES DO AÇO-CARBONO:

-EVITAR SOLDAS NOS TUBOS
-PATINS COM BRAÇADEIRAS

48
 SUPORTES PARA TUBOS VERTICAIS
- BASTA UM SÓ SUPORTE NO EXTREMO SUPERIOR

- INCONVENIÊNCIA DE MAIS UM SUPORTE

- TUBOS LEVES: BRAÇADEIRAS OU ORELHAS

APARAFUSADAS

- TUBOS PESADOS: - PERFIS SOLDADOS

- ESTRUTURAS DE SAIA

- COLOCAR GUIAS PARA CONTROLE DE VIBRAÇÕES

49
SUPORTES PARA TUBOS LEVES

- GRANDE VARIEDADE DE FERRAGENS

PRONTAS

-BRAÇADEIRAS, GRAMPOS, COLARES,

PENDURAIS, ETC.

-SUPORTES PARA TUBOS DE

PLÁSTICO
50
 SUPORTES MÓVEIS
- DIPOSITIVOS CAPAZES DE DESLOCAMENTO VERTICAL,
CONTINUANDO A SUSTENTAR OS PESOS.

- CAROS E COMPLICADOS-USO SOMENTE QUANDO

INDISPONÍVEL.

- TUBULAÇÕES HORIZONTAIS: EMPREGO QUANDO MOVIMENTO

VERTICAL MAIOR DO QUE A FLECHA NATURAL NO VÃO ENTRE
SUPORTES CONSECUTIVOS.

- TUBULAÇÕES VERTICIAS: OCORRÊNCIA DE DILATAÇÃO

DIFERENCIAL.

51
- EXEMPLOS:

1- CAUSAS DOS MOVIMENTOS VERTICAIS:

- DILATAÇÃO DE TRECHOS VERTICAIS

- DILATAÇÃO PRÓPRIA DE EQUIPAMENTOS
- DILATAÇÃO DE OUTRAS TUBULAÇÕES

2- CONSEQUÊNCIA DOS MOVIMENTOS VERTICAIS:

- SUPORTES QUE FICAM INOPERANTES

- AUMENTO DA CARGA SOBRE SUPORTES VIZINHOS
- FLECHAS E FLEXÕES EXAGERADOS

52
Empregos de suporte móveis 53
3- COLOCAÇÃO DE SUPORTES MÓVEIS TAMBÉM
PARA:

- CONTROLAR DILATAÇÃO DIFERENCIAL ENTRE TUBOS

E VASOS VERTICAIS
- PRÓXIMO A BOCAIS PARA REDUZIR ESFORÇOS SOBRE
EQUIPAMENTOS

4- TIPOS GERAIS:
- SUPORTES DE MOLA-CARGA VARIÁVEL
- SUPORTES – CARGA CONSTANTE
- SUPORTES DE CONTRAPESO

54
 SUPORTES DE MOLA
- CAIXA DE AÇO COM MOLA

- MAIS COMUNS: SUPORTES DE CARGA VARIÁVEL

- PESO ATUANDO DIRETAMENTE SOBRE A MOLA-

CARGA SUPORTADA VARIA COM A DEFLEXÃO DA
MOLA

- SUPORTES DE CARGA CONSTANTE: PESO

ATUANDO ATRAVÉS DE ALAVANCAS E
ARTICULAÇÕES – CARGA SUPORTADA QUASE
CONSTANTE

55
Suporte de mola de
carga variável (cortesia Suporte de mola de carga
de Grinell Company constante (cortesia de Grinell
Inc.) Company Inc.) 56
- EMPREGO:
- DESLOCAMENTOS VERTICAIS > 50mm
- CARGA SUPORTADA MUITO GRANDE
- PRÓXIMA A EQUIPAMENTOS QUE NÃO POSSAM SUPORTAR
GRANDES ESFORÇOS DA TUBULAÇÃO
- VARIAÇÃO DE CARGA > 12%

- VÁRIAS DISPOSIÇÕES DE SUPORTES DE MOLA:

- EM GERAL PENDURADOS – FALTA DE ESPAÇO SOB OS
TUBOS
- TUBOS PESADOS: APARELHOS GEMINADOS
- DISPOSIÇÕES PARA TUBOS VERTICAIS

- DISPOSIÇÕES DE REGULAGEM DE ALTURA – ÍNDICE

DA POSIÇÃO DE DEFLEXÃO

57
- APARELHOS COMPRADOS PRONTOS –
INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS:
- TIPO DE SUPORTE
- CARGA
- MOVIMENTO VERTICAL (VALOR E SENTIDO)
- DISPOSIÇÃO DESEJADA
- ESPAÇO DISPONÍVEL
- ESQUEMA DA TUBULAÇÃO E DE OUTROS
SUPORTES
- EXISTÊNCIA OU NÃO DE VIBRAÇÕES
- MOVIMENTO LATERAL MÁXIMO

58
Algumas disposições usuais de suporte de molas 59

(Cortesia de Grinell Company Inc.)

 SUPORTES QUE LIMITAM
MOVIMENTOS
1- ANCORAGENS: PONTOS DE FIXAÇÃO TOTAL.

2- GUIAS: IMPEDEM MOVIMENTOS LATERAIS (MAIS

COMUNS), OU LONGITUDINAIS.
.
3- BATENTES: IMPEDEM MOVIMENTOS LONGITUDINAIS
EM UM SENTIDO.

4- CONTRAVENTOS: LIMITAM MOVIMENTOS LATERAIS.

5- NENHUM DESSES DISPOSITIVOS TEM EFICIÊNCIA TOTAL

– DEVEM SER MAIS ROBUSTOS QUANTO MAIS PESADOS
OS TUBOS. 60
6- ANCORAGENS: SOLDAGEM ATRAVÉS DE CHAPAS E
PERFIS, OU CHUMBADORES

7- GUIAS PARA TUBOS HORIZONTAIS Podem ser

grampos
8- GUIAS PARA TUBOS VERTICAIS folgados

9- TUBOS COM ISOLAMENTO TÉRMICO: DISPOSITIVOS

DEVEM CONTER O PATIM DE PROTEÇÃO

10- TUBOS METÁLICOS DE MATERIAL DIFERENTE DO AÇO-

CARBONO: EVITAR SOLDAS NOS TUBOS – USO DE
BRAÇADEIRAS – TAMBÉM PARA TUBOS DE PLÁSTICOS

61
 62
Ancoragens, guias, batentes e contraventos
FINALIDADES DOS DISPOSITIVOS
DE LIMITAÇÃO DE MOVIMENTOS
- IDEAL TEÓRICO: LIBERDADE TOTAL DE
MOVIMENTOS:

- MOTIVOS DA LIMITAÇÃO DE MOVIMENTOS:

1- FAZER QUE OS MOVIMENTOS SEJAM COMO

PREVISTO NO PROJETO.
- CONSEQUÊNCIAS DE MOVIMENTOS
ALEATÓRIOS
- EXEMPLOS
63
2- PROTEGER PONTOS FRACOS DO SISTEMA QUE
SÃO:

- TUBOS E DERIVAÇÕES DE DIAMETRO ATÉ 2” Ø,

OU DE MATERIAIS FRACOS.

- MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS COM PARTES EM.

MOVIMENTO – CARCAÇAS DE FERRO FUNDIDO

- VÁLVULAS E LIGAÇÕES FLANGEADAS E

ROSQUEADAS
- JUNTAS DE EXPANSÃO

- TUBOS DE AÇO DE DIAM. 4”, OU MAIORES SÃO

VIGAS ROBUSTAS

64
3- EVITAR INTERFERÊNCIAS

4- EVITAR FLECHAS EXAGERADAS E FLAMBAGENS

5- ANCORAR TUBULAÇÕES NOS LIMITES DE ÁREAS E

DE PROPRIEDADES

6- SUBDIVIDIR SISTEMAS COMPLEXOS

7- ISOLAR VIBRAÇÕES OU AUMENTAR A

FREQUÊNCIAS NATURAL

EXEMPLOS DE MOVIMENTOS INDESEJÁVEIS

- USO DE ANCORAGENS SOMENTE ONDE

INDISPENSÁVEL 65
USO E LOCALIZAÇÃO DE
DISPOSITIVOS
DE LIMITAÇÃO DE MOVIMENTOS
1- ANCORAGENS:
Q SUBDIVISÃO DE LINHAS LONGAS DE DIREÇÃO GERAL
RETILÍNEA
Q DILATAÇÃO APROX.: 1mm/100ºC PARA AÇOS
FERRITICOS
Q TUBULAÇÕES COM JUNTAS DE EXPANSÃO
Q LIMITES DE ÁREAS E DE PROPRIEDADES
Q SUBDIVISÃO DE SISTEMAS COMPLEXOS
Q ESTAÇÕES DE VÁLVULAS DE CONTROLE
Q TUBULAÇÕES DE PONTA E BOLSA
Q ISOLAR VIBRAÇÕES
Q EMPUXO DE VÁLVULAS DE SEGURANÇA
66
2- GUIAS:
Q TRECHOS RETOS LONGOS
Q TUBULAÇÃO DE PONTOS FRACOS E ORIENTAÇÃO DE
DILATAÇÕES
Q TUBULAÇÕES VERTICAIS
Q TUBULAÇÕES COM JUNTAS DE EXPANSÃO
Q ESTAÇÕES DE VÁLVULAS DE CONTROLE

3- BATENTES
Q PROTEÇÃO DE PONTOS FRACOS E ORIENTAÇÃO DE
DILATAÇÕES

- NÃO COLOCAR ANCORAGEM PRÓXIMA A UM BOCAL

- NÃO COLOCAR GUIAS PRÓXIMO A MUDANÇA DE DIREÇÃO

67
68
69
 ESTUDO GLOBAL DO SISTEMA DE
SUPORTES
- TRABALHO NECESSÁRIO PRINCIPALMENTE QUANDO SE
TEM:
- ELEMENTOS EM VÁRIAS ELEVAÇÕES E/OU GRANDES
DIFERENCIAIS DE TEMPERATURAS.

- DESTINA-SE A DEFINIÇÃO DO TIPO E LOCALIZAÇÃO DOS

SUPORTES

- ESTUDOS DA CONFIGURAÇÃO NÃO-DILATADA E

DILATADA DE TODO SISTEMA PARA VERIFICAR ONDE
SÃO NECESSÁRIOS:
- SUPORTES MÓVEIS
- DISPOSITIVOS DE RESTRIÇÃO DE MOVIMENTOS
70
- ESTUDO BASEADO EM:
Q NENHUM TRECHO COM VÃO SUPERIOR AO ADMISSÍVEL
Q MÍNIMO NÚMERO TOTAL DE SUPORTES
Q MÁXIMA LIBERDADE POSSÍVEL DE MOVIMENTOS

- A LOCALIZAÇÃO DEVE ATENDER AINDA:

Q EVITAR CURVAS EM BALANÇO EM TUBOS PESADOS
Q SUPORTES SOB AS CARGAS CONCENTRADAS
Q PERMITIR DESMONTAGEM E REMOÇÃO DE EQUIPAMENTOS

71
 PROJETO DE SUPORTES E
TUBULAÇÃO
- QUASE TODOS OS SUPORTES FEITOS NO LOCAL DA OBRA
- TEORICAMENTE CADA UM DIFERENTE
- NA PRÁTICA: PROJETO DE UM CERTO NÚMERO DE MODELOS
PADRONIZADOS DE CADA TIPO, PARA ALGUMAS COMBINAÇÕES
DE CARGAS E COMPRIMENTOS - CADA MODELO DESIGNADO
POR UMA SIGLA.

- PROJETO PELA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS-AMPLO

COEF. DE SEGURANÇA PARA:
- DAR RIGIDEZ AO SUPORTE
- PERMITIR AMPLIAÇÕES E AUMENTOS DE CARGA
- REDUZIR ESPESSURA DE CORROSÃO (ESPESS. MIN. 6mm)

- PARA AÇO-CARBONO ESTRUTURAL: TENSÃO ADMISSÍVEL:

850 Kg/cm2 72
- SISTEMAS CONSTRUTIVOS PRINCIPAIS:
- METÁLICOS DE AÇO PROTEÇÃO CONTRA FOGO
- DE CONCRETO (PRÉ-MOLDADO OU FUNDIDO)
- MISTOS: VANTAGENS E DESVANTAGENS EVENTUALMENTE
PODEM SER: Ferro fundido ou ferro maleável

- CONSIDER EFEITO DE:

- CONCENTRAÇÃO DE ESFORÇOS
- DIFERENÇAS DE TEMPERATURA

- EVITAR SOLDA EM TUBOS METÁLICOS QUE NÃO SEJAM

DE AÇO-CARBONO

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PÓRTICOS E ESTRUTURAS

- PONTES DE TUBULAÇÃO

- PÓRTICOS:
- DOIS NÍVEIS
- VIGAS COM EXTREMO EM BALANÇO OU MÃOS
FRANCEZAS PARA REDUZIR VÃO ENTRE COLUNAS

- VIGAS LONGITUDINAIS PARA:

- ABSORVER ESFORÇOS LONGITUDINAIS
- APOIAR TUBULAÇÕES TRANSVERSAIS

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- PROTEÇÃO CONTRA FOGO

- ESTRUTURAS DE PONTE EM TRELIÇA PARA GRANDES

VÃOS

- APROVEITAMENTO DE ESTRUTURAS; PRÉDIOS, ETC,

PARA SUPORTE DE TUBULAÇÕES:
- VERIFICAR CARGAS ATUANTES
- REDUZIR MOMENTOS FLETORES E DE TORÇÃO
- EVITAR TRANSMISSÃO DE TEMPERATURA

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 76
Estrutura de pórtico para tubos elevados