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SUMÁRIO PÁGINA
Sumário
3. Gestão de Estoques .................................................................................... 2
Bem vindo ao resto do curso . É com grande prazer que descubro que você
resolveu confiar em mim para alcançar sua aprovação. Neste caso, farei por
merecer tamanha honra :D.
3. Gestão de Estoques
uma solicitação dos clientes, ou seja, o produto somente é produzido após o cliente
ter solicitado.
Mas nem sempre é possível fazer desse jeito, pois existe também a
produção em lotes (onde se produz quantidades limitadas de determinado produto
por vez, por isto o nome “em lotes”) e a produção contínua (onde o produto e
produzido sem paralisações e por um período longo de tempo).
Imagine uma fábrica grande como a Nestlé. Se o Carrefour pedir 100 caixas
de pudim de chocolate para daqui 10 dias, certamente a fábrica, se iniciar a
produção hoje, conseguirá entregar o pedido. Mas imagine que a Nestlé tenha no
seu portfólio mais de 300 produtos diferentes e que haja 2000 pedidos por semana,
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para serem entregues em poucos dias, como é que a empresa irá honrar esses
pedidos se começar a produzir hoje? Provavelmente irá falhar miseravelmente.
Quem melhor para definir isso do que uma banca de concursos né:
1
Chiavenato, Idalberto. Administração de Materiais, ed. Campus, pág. 67.
controlar:
Por exemplo: uma empresa que opera em um mercado acometido por uma
forte inflação terá de levar em consideração não só a sua própria produção, mas a
constante revisão de preços dos produtos e matérias primas no mercado, bem como
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a retração do consumo de seus próprios produtos. E, no final das contas, pode ser
que o lucro sobre as vendas realizadas termine por não superar o custo de
reposição do estoque, resultando em desastre!
No entender de DIAS:
Veja que, no meio de sua frase, DIAS já explica o que é política de estoque: o
programa de objetivos a serem atingidos. Políticas de estoque são metas, ideais,
propósitos, que a administração fixae que o departamento de materiais deve
atingir.
Variáveis Quantitativas:
São chamadas assim pois levam em consideração fatores que podem ser
numericamente quantificados. Exemplos:
- Variáveis Qualitativas:
- Opinião de gerentes;
- Opinião de vendedores;
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- Opinião de compradores;
quantitativos para fazer esta análise, diz-se que este tipo de técnica tem natureza
quantitativa.
Mas não fiquemos por aí. Também devemos estudar os modelos de evolução
do consumo. Aqui já adianto a vocês que são modelos muito melhor estudados em
disciplinas de exatas, mas você tem de sair daqui pelo menos conhecendo os três
principais modelos de evolução:
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por mais que o consumo se reduza, ele não chega a ficar tão baixo quanto a queda
do período anterior, o que é uma excelente pista para identificarmos o gráfico.
Mas lembre-se: isto é só uma pista! O que define este modelo é a existência de uma
força que impulsione a linha do gráfico, para baixo, ou para cima, de maneira
constante e gradual.
Para que não fique tão nebuloso, tome este exemplo: é normal, e
perfeitamente justificável que as vendas de cobertores elétricos aumentem
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Daqui para frente, vamos trabalhar com esta hipotética tabela de unidades
consumidas:
2014
Mês Unidades
Janeiro 300
Fevereiro 370
Março 420
Abril 460
Maio 480
Junho 490
Julho 510
Agosto 560
Setembro 580
Outubro 580
Novembro 570
Dezembro 560
Pois bem: a empresa tem de chegar a uma conclusão de qual seria o nível
adequado de estoque. Entretanto, como ela pode fazê-lo?
Imagino que um dos motivos de você estar lendo o curso agora é porque
gostaria de poder ir ao mercado todos os meses e abastecer a geladeira, sem ter
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Entretanto, você ainda vai ao mercado. Como é que você sabe quantos
quilos de arroz, feijão, carne, tomate, banana e uma infinidade de outros itens você
terá que comprar? Aposto que você planeja! Vê quanto arroz foi consumido no mês
passado (consumo do último período), se estamos no mês de dezembro (que
Comecemos.
Veja que esta previsão é bastante simples, mas estará sujeita às mais
diversas sazonalidades, além de haver grandes possibilidades da demanda
prevista, tendo por base o período anterior, não se refletir na demanda efetiva.
compra chester todo o mês, nem castanhas, nem pernil, e, aliás, nem presentes.
Média Móvel: Este método não tem como base um único período, mas sim a
média de consumo de mais de um período anterior.
= 570
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= 474
2
Chiavenato, Idalberto. Administração de Materiais, ed. Campus, pág. 74.
Vamos atribuir pesos maiores aos períodos mais recentes no nosso exemplo
anterior:
Cuidado aqui: se você atribuiu pesos aos fatores, deve cuidar para que o
denominador da fração seja igual ao número de "pesos" totais. No nosso caso, foi 5
+ 4 + 3 + 2 + 1 = 15
É uma fórmula tão pouco cobrada, que mesmo quando é, não nos é
solicitado que façamos o cálculo (começamos bem hein :P). Mas você está aqui,
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então, observe:
– Coeficiente de ajustamento
ou mais claro:
O que você precisa saber desta fórmula? O que Dias já disse em suas obras:
Dá para afirmar isto com certeza? Não! A fórmula teria dado certo apenas
com aquelas três variantes que citamos.
Comentário: O grande Marco Aurélio P. Dias, certa vez afirmou em sua obra:
Veja que a fórmula traça sua previsão para o próximo período apenas em
função do período passado. Ao contrário da média e da média ponderada, nós não
trabalharemos com uma série de valores, mas uma única informação passada: o
consumo do último período.
Item Certo.
estoque máximo é 140, já que a empresa adquire o material até este patamar, além
de o ponto máximo do gráfico nunca ultrapassar este valor.
Mas, como a empresa fixa o valor do estoque mínimo? Esse número sai
magicamente da cabeça do gestor?
empurrãozinho.
Pois bem, as formas pelas quais o estoque mínimo pode ser fixado são as
seguintes:
Fórmula Simples:
Para "C" sendo o Consumo Médio Mensal e "K" uma constante arbitrária,
conhecida por "fator de segurança".
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20 30 100,00%
Mas professor, como é que vou saber qual valor utilizar como consumo
máximo? Fique tranquilo, pois é o enunciado quem tem de dar a dica. Do contrário,
você não tem como responder a questão.
Existem ainda outros dois métodos, os quais não serão detalhados aqui.
Caso você queira uma explicação, fique a vontade para perguntar no fórum. Porém,
dada sua complexidade, creio que dificilmente serão objeto de questões em prova.
Só para constar:
Além do que, tomariam mais de dez páginas deste PDF, que creio não
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valerem o esforço. Se você tiver de errar estas questões, garanto que vai valer a
pena em função do tempo que gastaria para resolvê-las! .
Podemos ir em frente.
Para fins meramente didáticos, costuma-se dividir este tempo em três partes
mais evidentes:
Fique atento!
Exemplificando:
Só que, quase sempre, não dá para trabalhar com esse conceito "físico" de
rotatividade. Queremos uma avaliação geral da rotatividade, e mais importante do
que o saco de arroz em si, é seu valor expresso em termos monetários.
Existe ainda outro conceito que seria recomendável que você tivesse na
cabeça: antigiro ou “taxa de cobertura”.
Mas, pode ser que sua prova queira uma abordagem mais profunda do Nível
de Serviço. E neste caso, meu caro, vem teoria .
Parece ser suficiente, não é mesmo? Você tem na mão aquilo que pagou.
Mas suponha que o garçom do restaurante te trate mal, e seu prato seja colocado
na sua mesa mais ou menos uma hora e meia depois de você ter entrado no
restaurante.
Mais ainda: você, logo depois de fazer o pedido de 200 brigadeiros, liga para
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Notou a diferença? Você não quer somente o bem ou serviço, você quer o
bem ou serviço de maneira ágil, sendo bem atendido, e notando o cuidado e
desvelo da instituição para com você cliente!
Uma empresa que se preocupa com estes itens tem mais chances de cativar
você, não acha? É por isto que o tema “Nível de Serviço” se tornou tão caro às
instituições (e bancas de concurso também ).
Pois bem, os fatores que compõem o nível de serviço costumam ser divididos
em três categorias, conforme o momento em que as variáveis atuam em relação à
transação desenvolvida entre cliente e empresa. Muito enrolado? Então
acompanhe.
Pois bem, todas estas variáveis compõem o nível de serviço. Simples deste
jeito!
3.7.1 Custos
Pois bem, se você já vai ver o tópico "Lote Econômico de Compra", e
descobrirá que existe um volume ideal de determinado material que a organização
pode adquirir.
Sendo que:
Esta fórmula, acredite você ou não, é uma equação de segundo grau. Como
sei disso? Ela segue o modelo geral:
Não que seja do meu interesse confundir você com noções de matemática,
mas acredito que vai ficar bem mais fácil entender os custos depois dessa
explicação.
Como você pode observar, existe um valor máximo para a equação (o ponto
mais alto alcançado pela linha vermelha). É justamente isto que o LEC se propõe a
identificar. Mas ainda não vou falar sobre isso
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Os custos fixos são aqueles que não variam com a quantidade de itens
estocados. Se a empresa estiver com o estoque zerado, ou se estiver abarrotada
de itens armazenados, estes custos serão sempre os mesmos. Pense aqui no
aluguel do prédio onde os produtos são estocados: o dono do imóvel não quer saber
se o prédio está cheio de mercadorias ou de ar, ele quer receber o valor pactuado.
itens eu tiver no estoque, maiores serão estes custos. Se eu tenho mais produtos,
preciso de mais espaço para guardá-los, mais prateleiras no almoxarifado, mais
gente para vigiar o local contra roubos. Os exemplos são infinitos, então, ao olhar a
questão, veja se a variação de determinado fator provocaria um aumento no custo
da empresa.
Como os custos fixos são, por definição, invariáveis, uma produção com
poucos itens fará com que cada produto sofra um rateio maior destes custos, ao
passo que, com mais itens, cada produto tem de suportar uma parcela menor do
custo. Qualquer dúvida, estou no fórum para isso.
Para fins de prova, sugiro que fique bastante atento a essa peculiaridade.
Para:
A resposta é “depende”.
Sendo que:
5 - Just in Time
Essa decisão, por sua vez, embora possa parecer arbitrária, usualmente é
baseada em um sistema de MRP (você vai descobrir o que é isto ainda neste
capítulo). O sistema de produção "puxada", por sua vez, é baseado na demanda. O
pedido de um cliente serve para dar início à produção. Este último sistema costuma
observar o nível de estoque de produtos para prever a demanda do cliente.
cliente com uma pilha de caixas à sua frente: ou a empresa empurra as caixas para
cima dele, independemente deste ter pedido por isto, ou o próprio cliente puxa a
pilha pra si.
Comecemos:
Imagine duas gavetas (é dessa ideia que vem o nome do método). Na gaveta
A eu guardarei uma quantidade de itens suficiente para atender o consumo do
período planejado. Toda vez que o almoxarifado precisa enviar itens ao processo
produtivo, ele retirará os itens requisitados desta gaveta A, até que ela fique
completamente vazia.
Se a separação entre as gavetas não for física (se eu não tiver, realmente,
duas gavetas no almoxarifado), o sistema será chamado de estoque mínimo,
havendo "separação" entre uma "gaveta" e outra apenas na ficha de estoque.
A partir daí, calculamos o Ponto de Pedido. Você já viu este tópico na parte
de Níveis de Estoque, e é essencialmente a mesma coisa aqui:
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Veja o gráfico:
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aula com os capítulos dedicados a este tema na literatura, vão ter certeza de que o
que fiz aqui é uma simplificação do método.
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Só que, para isto tudo funcionar, precisamos entender o produto final a ser
fabricado de maneira a conhecermos qual a real necessidade de material da
empresa.
Nível 0
Nível 1
Nível 2
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Este quadro abrange tudo que você precisa saber para dominar o tema de
MRP para fins de prova (ou iniciar seus estudos em MRP para fins de doutorado ).
Com a extensão das preocupações do método MRP, para o MRP II, este
inspirou a origem a sistemas de gestão integrada, conhecidos por ERP (Enterprise
Resource Planning).
vê? A produção está engasgada em algum lugar? O ERP vê. Saiu um pedido do
departamento de compras? O todo poderoso ERP está assistindo .
E como nem tudo é doutrina, a Fundação Carlos Chagas citou este método,
em uma assertiva considerada verdadeira:
[...]
O Just-in-time (JIT) é um sistema ativo, que tem como uma de suas filosofias
(objetivos) a eliminação do desperdício, dentre outras coisas, pela produção sem
estoques.
3
Dias, Marco Aurélio P., Administração de Materiais: princípios, conceitos e
gestão, Ed. Atlas, 6ª ed., pág. 132.
“personas non grata” por razões obvias: primeiro porque ocupam espaço e
segundo porque custa dinheiro.”
4
Dias, Marco Aurélio P., Administração de Materiais: princípios, conceitos e
gestão, Ed. Atlas, 6ª ed.
Fonte: Paulo Sérgio Gonçalves, Administração de Materiais, Ed. Campus 2010, 3ª ed. pág. 228.
5
Gonçalves, Paulo Sérgio, Administração de Materiais, Ed. Campus 2010, 3ª ed.
pág. 228.
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Por outro lado, se a empresa trabalha, por exemplo, com o sistema de Ponto
de Pedido, é bem provável que já tenha entrado no estoque de segurança quando
atingiu os cartõs vermelhos. É tudo uma questão de interpretação e análise da
situação que te foi coloada.
E sempre bom lembrar: não são regras fixas. Cada empresa faz o quadro da
maneira que achar mais conveniente. O importante é você conhecer o
funcionamento do quadro. 59330735711
Ficha de Estoque
Item X
Descrição: xxxxxxxxxxxxx
Classificação: xxxxxxxxxxxxxx
Localização: xxxxxxxxxxxxxxxxx
Custo
Data Entradas Unitário Saídas Saldos
(entrada)
01/01/2014 0
10/01/2014 5 R$ 1,00 0 5
11/01/2014 0 3 2
18/01/2014 10 R$ 0,80 0 12
20/01/2014 0 11 1
25/01/2014 15 R$ 0,60 0 16
31/01/2014 0 12 4
E já posso te dar uma dica de ouro aqui: se for trabalhar com o PEPS e
o UEPS, trabalhe diretamente com o número de itens, deixando o cálculo de
custos (valores) para o final.
Custo Médio
Pode parecer mais fácil de falar do que fazer, mas se você tiver paciência, vai
encontrar as respostas sem problemas.
Por isso mesmo, facilita bastante se você conseguir imaginar que aquele item
específico, o primeiro (PEPS) ou o último (UEPS), é o que está saindo de estoque.
PEPS
Custo
Data Entrada Saída Saldo
Unitário
01/01/2014 5 R$ 1,00 5
03/02/2014 3 R$ 1,50 8
03/03/2014 4 4
05/04/2014 2 2
UEPS
Custo
Data Entrada Saída Saldo
Unitário
01/01/2014 5 R$ 1,00 5
03/02/2014 3 R$ 1,50 8
03/03/2014 4 4
05/04/2014 2 2
avaliação de estoques, vez que calcula exatamente o valor do item que sai do
estoque pelo custo de sua aquisição no mercado. É como se eu pudesse comprar
um item igual a ele com o valor do material que acabou de sair do estoque.
Isso tem uma explicação bem simples: é inviável ficar catalogando o preço de
aquisição de 30 mil lapis adquiridos em mais de uma centena de oportunidades e
descontar exatamente aquele valor (R$ 0,30, R$ 0,35, R$ 0,52 entre outras das
infinitas possibilidades de preço pelo qual eu posso adqurir um lápis).
Nestes casos existem os métodos PEPS, UEPS e Custo Médio, que embora
não sejam precisos, chegam em um resultado muito próximo com um dispêndio
muito menor de tempo. E tempo também é dinheiro.
Não, isso não é um método de avaliação do estoque, mas foi tratado como tal
naquela oportunidade . Coisas que as bancas inventam...
Já imaginou onde é que você vai guardar tanta coisa, de tal forma que você
conseguirá, em um momento posterior, localizar o que te foi solicitado e, assim,
permitir que a produção da empresa continue incessantemente a produzir o que
quer que ela produza?
uma com o nome do produto (no mais das vezes, o tipo de produto) que é
armazenado ali.
Vamos lá:
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aquilo que não podia ser previsto em termos de demanda e suprimento é atendido
pelo estoque de segurança.
Mas como isso? O estoque não tem de ficar paradinho ali, esperando a
demanda do setor produtivo ou do cliente final? Sim, mas existe uma situação na
qual o estoque em trânsito é perfeitamente justificável e aparece bastante: a
transferência de materiais do Armazém Geral para outros armazéns dispersos de
propriedade também da empresa. O estoque não está nem na origem, nem no
destino, e sim circulando por aí, mas ainda é propriedade da empresa.
Se hoje ela compra por R$ 30,00, amanhã pode ser que possa comprar por
R$ 5,00 ou por R$ 200,00, tamanha é a flutuação. Ficar totalmente à mercê da
flutuação detona qualquer planejamento, razão pela qual, às vezes, é melhor fazer a
compra do material e garantir aquele valor. Pode não ser o mais barato, mas ao
menos está garantido.
4. Classificação ABC
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Já tivemos a introdução deste tema na Aula 00. Não é necessário ver tudo de
novo . Só que aquilo foi apenas a introdução. Sinto que você está preparado para
algo mais... interessante (ou ao menos, a banca vai cobrar o assunto como se você
fosse um especialista na área).
Aliás, é razoável esperar que, por exemplo, 20% dos itens em estoque
acabem respondendo por um custo de 80% do mesmo.
Mas você já leu na aula passada que essa situação “ideal” não é possível,
vez que a empresa talvez não possa esperar nem um instante sequer por outro
lápis, ou pior, a papelaria pode estar fechada quando chegar a hora de comprar o
item.
É com esses olhos que você deve olhar para acurva ABC.
Pois bem, agora vem a parte não tão legal: essa curva é matematicamente
determinável.
Sim, tem uma fórmula para isso, e não, você não precisará saber para a
prova . Entretanto, vai ter de saber como construir a curva.
Consumo do Colocação em
Preço Valor do
Material período em nível de
Unitário Consumo Total
Unidades Importância
A 1 10.000 10.000 8
B 12 10.200 122.400 2
C 3 90.000 270.000 1
D 6 4.500 27.000 4
E 10 7.000 70.000 3
F 1200 20 24.000 6
G 0,6 42.000 25.200 5
H 28 800 22.400 7
I 4 1.800 7.200 10
J 60 130 7.800 9
Alias, você acaba de aprender algo, só de olhar para essa tabela zoneada: O
preço unitário dos itens não tem quase nenhuma importância para classificá-lo na
categoria A, B ou C.
Mas atenção! Não utilizamos o custo unitário de cada item, e sim, o valor
do consumo total. De tal forma, a importância assumida por cada material na
Classificação ABC é dada pela combinação de:
Veja que interessante: o item que ficou em primeiro lugar (item C) tem
custo unitário insignificantequando comparado ao custo unitário do item F,
por exemplo.
É lógico que o gestor do estoque não vai poder sair na hora do almoço para ir
à papelaria do lado para comprar 3 milhões de borracha. Pelo volume demandado
(e, portanto, por conta do consumo total), este item se tornou crítico, devendo a
empresa se atentar ao seu estoque e controlá-lo mais de perto.
Consumo do Colocação em
Preço Valor do
Material período em nível de
Unitário Consumo Total
Unidades Importância
C 3 90.000 270.000 1
B 12 10.200 122.400 2
E 10 7.000 70.000 3
D 6 4.500 27.000 4
G 0,6 42.000 25.200 5
F 1200 20 24.000 6
H 28 800 22.400 7
A 1 10.000 10.000 8
Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini www.estrategiaconcursos.com.br
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Curso Regular de Administração de Recursos Materiais para Tribunais
Teoria e exercícios comentados
Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini Aula 01
J 60 130 7.800 9
I 4 1.800 7.200 10
Bem mais palatável. Só de olhar para essa tabela, já sei que os itens que
provavelmente comporão a classificação A serão os itens C e B, e com um pouco
de sorte, o item E, mas com certeza C e B, e nunca, em hipótese alguma, o item I,
ou o item J.
Dessa vez, organizamos os dados de maneira que, para cada linha da coluna
“Porcentagem Acumulada” e do "Valor do Consumo Acumulado", assuma o
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De posse dos dados da última tabela, veja o gráfico que pode ser montado:
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Mas faz!
Não, essa conclusão entre parênteses não é vital para você entender o
funcionamento do gráfico (ajudaria muito, mas não é vital).
A conclusão que você deve guardar é que, pelo fato de o item "C" responder
por grande parte do valor imobilizado em estoque, nesta parte do gráfico a linha
tende a ficar o mais “em pé” possível.
Por outro lado, se eu pegar o item "I", a linha nesse ponto já está quase
“deitada”, simplesmente porque uma infinidade desses itens não é capaz de alterar
sensivelmente o valor imobilizado em estoque.
Mas ainda não acabou. Esse gráfico é muito bonito (fui privado dessas coisas
durante a faculdade de Direito), mas ainda não é a curva ABC.
Classe A: 20% dos itens, que, no nosso caso, correspondem a 67% do valor
do estoque.
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Classe C: 50% dos itens, que, no nosso caso, correspondem a 12% do valor
do estoque.
Por outro lado, os itens que estão na classe A(C e B), devem sofrer um
rigoroso controle. E os itens E, D e G, que ficaram na classe B, devem ficar no
meio termo.
Por outro lado, manter um estoque grande de itens da classe C PODE ser
um bom negócio. Esses itens respondem por uma fração muito pequena do custo
dos estoques, de maneira que não é tão custoso acumulá-los, ainda que eles
venham a ficar sem uso.
Vamos simplificar os passos (e juro que é a última vez que vou falar de curva
ABC) para que você possa fazer os exercícios que envolvam cálculos sozinhos (na
eventualidade de eles surgirem):
- Interpretar .
importância do item, e da ligação que seu custo tem com o estoque de segurança a
ser mantido pela empresa.
Pois no exemplo dado naquela tabelinha (pág. 37, aula 01) o material C
(enquadrado como CLASSE A) tem o seu consumo em 90.000 unidades, ou
seja, quantidade MUITO maior do que o material F ou H... Quando se fala que
a Classe A representa 20% dos itens quer dizer que entre 10 (100%) tipos de
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Dá um nó na cabeça da pessoa.
Resposta: Sim, e sua angústia é partilhada por outros alunos . Vou facilitar
as coisas para você.
Situação 2 - Você está construindo a curva ABC. Aqui, para conseguir montar
a curva, você PRECISA considerar, AO MESMO TEMPO, as variantes volume e
preço, devendo a comparação ser feita com base na multiplicação dois 2. Isso se dá
pelo fato de que devemos reduzir tudo a dinheiro para a análise da curva fazer
sentido. Quando pensamos em insignificância, devemos ter em conta o valor
monetário do conjunto de itens.
Veja se faz sentido o que vou dizer: é perfeitamente normal que itens de
maior custo existam em menor quantidade nas empresas. Elas procurarão formar
menos estoques deles, vez que são, individualmente e pelo seu conjunto, muito
custosos, ao passo que itens mais baratos podem ser estocados em grandes
quantidades sem aumentar sensivelmente o custo deles.
Quando você for vender estes materiais (ou agregar seu custo no produto),
você deve considerar que cada material custou R$ 1,33, pois essa é a média móvel
ponderada do período. Não 1,00, como o primeiro lote comprado, nem 1,50, como o
segundo, mas a média ponderada deles = R$ 1,33. A média ponderada se chama
móvel pois a cada novo acréscimo de materiais, ela se deslocará, para espelhar o
novo preço do material.
Resposta: São dois fatores igualmente válidos para definir um material como
crítico. Crítico é aquilo que não pode dar errado, de jeito nenhum, e tem grande
propensão a dar errado . Itens inflamáveis, por exemplo, tem propensão a explodir e
nós não queremos que eles explodam. Itens de alto valor econômico tendem a ser
roubados, e se o forem, vão trazer enormes prejuízos para a empresa.
Por outro lado, existe mais uma característica explorada pela doutrina (vista
na aula anterior):
E vou mais longe: "material crítico" e material crítico não são a mesma
coisa (embora alguns materiais críticos sejam críticos justamente por suas
características potencialmente desastrosas). A primeira é uma expressão utilizada
na doutrina para definir materiais de demanda não previsível e sujeitos a risco
decorrente de sua não estocagem, pelos mais diversos fatores estudados na aula
anterior. Por outro lado, material crítico, entendendo-se por crítico adjetivo com
significado de "decisivo", "perigoso", "potencialmente problemático" ou outras
expressões afins.
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4 - Professor, é a primeira vez que estudo essa matéria então vou ficar te
enchendo de pergunta, rs
A empresa compra sempre 100 unidades do bem por mês. Neste caso, eis os
gastos nos quais ela incorre:
Mês 1 - R$ 100,00
Mês 2 - R$ 200,00
Mês 3 - R$ 300,00
Ela está gastando cada vez mais para comprar o mesmo número de itens.
Então, a cada mês que passa, cada item individualmente falando fica mais caro.
Veja só:
E só por curiosidade, a Receita Federal sabe muito bem disto, e não permite
a utilização do método UEPS para fins tributários. Quem quiser controlar o estoque
pelo método UEPS tem de manter um controle paralelo com outro método, para
atender ao Fisco.
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Por que esse método não deve ser utilizado quando o padrão de consumo
contém somente variações aleatórias em torno da média constante, ou quando o
padrão de consumo tiver tendência decrescente ou crescente ou for cíclico?
consumo em si está sempre mudando e, pior, sem a variável aleatória, que dá todo
o charme da média móvel exponencialmente ponderada. E nem precisamos utilizar
esta fórmula dolorosamente complicada num exemplo destes: a tendência crescente
ou decrescente pode ser apurada algebricamente, com um gráfico cartesiano.
E claro que o que fiz acima foi uma aproximação bastante simplificada do
método e de suas conclusões, mas acredito que deva ter clareado sua mente!
Por esta razão, quando o enunciado diz que a ótica a ser adotada é a de
quantidade E valor, ele está, de fato, correto. Qualquer destas variáveis pode fazer
com que o consumo do período assuma proporções assustadoras.
Pois bem, acabamos por aqui. Agora você verá um grupo de questões
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comentadas, para ver como o assunto costuma aparecer em prova. Temos inclusive
questões recentíssimas, para provar para você que o assunto não só é simples,
como não tem muito que inventar.
Grande abraço.
Questões Comentadas
a) matéria em processamento.
b) matéria em acabamento.
c) matéria-prima.
d) matéria acabada.
e) matéria semi-acabada.
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Letra c)
O tio já explicou isso hoje: Itens de maior importância são itens existentes
em menor número. A classificação é construída segundo essa premissa, e tem
como propósito identificar os materiais que, por concentrarem grande parte do
investimento da organização em alguns poucos itens, devem receber atenção
redobrada pelo administrador de materiais.
Letra c)
a) A - A - A - A - A - B - B - C - C - C
b) A - A - B - B - B - B - C - C - C - C
c) A - A - B - B - B - C - C - C - C - C
d) A - A - A - B - B - B - C - C - C - C
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Teoria e exercícios comentados
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e) A - A - A - A - A - A - A - B - B - C
Letra c)
Além do mais, a matéria prima é justamente o que ainda vai ser utilizado na
produção, e não a própria produção em si. A proposição do enunciado é um
despropósito!
Item Errado.
sem que se determine locais específicos para isto (vai pondo onde tiver espaço), a
exceção é para o caso de materiais que demandam uma armazenagem em local
fixo, a exemplo dos materiais inflamáveis.
Item Certo.
Item Errado.
Item Errado.
8CESPE - TJ-SC - 2011A “Análise ABC” é uma das formas mais usuais de
se examinar estoques. Sobre a Análise ABC é correto afirmar:
b) Não existe forma totalmente aceita de dizer qual o percentual do total dos
itens que pertencem à classe A, B, ou C.
Letra e)
a) A e C.
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b) B e C
c) A.
d) B.
e) C.
Comentário: Já deu para sacar que as bancas não são muito criativas .
Neste caso,a banca copiou, sem medo nem vergonha alguma, a definição
dos itens da Classe C: itens muito volumosos e que agregam pouco resultado para
a organização. Não dá nem para comentar .
Letra e)
seja, quanto menor o valor assumido por ele, maior o resultado final (na fórmula, o
"giro do estoque"), assim, "Rotatividade" assume valor maior quando "Estoque
Médio" assumir valor menor.
Item Certo.
Vamos atribuir pesos maiores aos períodos mais recentes, mais ou menos
como fizemos em aula:
Item Errado.
12.CESPE - ANTAQ - 2009 UEPS (último que entra primeiro que sai) e
PEPS (primeiro que entra primeiro que sai) são métodos utilizados para realização
de uma avaliação de estoques.
Item Certo.
c) just in time/Kaban.
59330735711
Item anulado.
Item Errado.
Item Certo.
a) 5,0.
b) 4,5.
c) 5,5.
d) 5,2.
e) 4,0.
59330735711
Meu caro, você tem o Estoque Inicial, e você tem o Estoque Final, que mais
você poderia querer?
Coloquemos os valores:
Letra e)
59330735711
Lembra-se da fórmula?
Eu disse a você que a banca pode fornecer outras variáveis, e você ainda
assim pode achar a resposta. Poderíamos calcular a Rotatividade também assim:
Ou assim:
Ou ainda assim:
59330735711
Item Certo.
E menos aqui pode ser tanto em termos de pessoal (uma fábrica que produz
100 peças por hora com 20 funcionários é mais produtiva do que uma que faça a
mesma coisa com 30) como em horas gastas (uma fábrica que leva uma hora para
produzir 100 peças com 20 funcionários é mais produtiva do que uma que leve 2
horas nas mesmas condições).
59330735711
ANO 1T 2T 3T 4T Totais
2006 10 12,5 13,04348 12,272727 12
2007 10 10 11,42857 16,666667 12
Bem mais fácil de visualizar. E pelo amor de Deus: tudo que eu fiz até agora
foi dividir o número de unidades de cada trimestre pelo número de homens/hora. Só
isso!
E só resta a alternativa e)
Alternativa e)
a) 50
b) 500
c) 600
d) 1.000
e) 5.000
PP = ES + (Cm x Tr)
PP = 100 + 10.000
Lembre-se: nosso mês nessa assertiva tem 20 dias úteis. Assim, 10 dias
úteis são exatamente a metade de um mês, ou, 0,5 mês
PP = 100 + 500
PP = 600 unidades
Letra c)
a) 3.
b) 9,33.
c) 6,33.
d) 6.
e) 0,33.
3000/1000 = 3.
Letra a)
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Comentário:
Item Certo
Relaxa que isto é só uma artimanha contábil. A empresa não está tendo
menos lucro, apenas apurando menos lucro, e assim, recolhendo menos
Imposto de Renda.
Custo
Data Entrada Saída Saldo
Unitário
01/01/2014 5 R$ 1,00 5
03/02/2014 3 R$ 1,50 8
03/03/2014 4 4
05/04/2014 2 2
Vamos supor (e vou simplificar bastante a coisa aqui) que minha organização
venda 2 unidades do referido bem.
Item Errado.
Para
PP = 15 x 2 + 30 = 60 unidades
Tranquilíssimo.
Item Certo
Agora o que talvez você não soubesse, e vai descobrir agora: se não for
viável apurar o preço de aquisição de cada item individualmente, utilizamos o preço
médio. Imagine se fossemos apurar o custo unitário de cada um dos 500.000
parafusos adquiridos pela organização desde 1999. Seria uma zona .
Item Certo.
Olha aqui:
Reposições Periódicas
Duas Gavetas
Item Errado.
Item Errado
Comentário: Eu bem que podia ter colocado esta questão na aula seguinte.
Mas acredito que você está com a cabeça fresca com números nesta aula (e
provavelmente só nessa ).
Item Certo.
a) 90,0%
b) 85,0%
c) 80,0%
59330735711
d) 65,4%
e) 55,5%
Se 7.650 itens foram entregues no prazo, então são 7.650 do total de 9.000,
o que dá a razão de (7.650 / 9.000) = 0,85 ou 85%.
Letra b)
Seu professor caiu nela da primeira vez que fez esta prova, e já alerta que
você também poderá cair .
Item Certo
entanto, quando o estoque estiver zerado, ainda assim haverá um mínimo de custo
de armazenagem.
instalações, corresponde a um custo fixo. Por isso se diz que mesmo com estoque
zerado, ainda há um custo mínimo com o qual se deve arcar.
Item Certo.
Letra d)
59330735711
CESPE - MPU - 2013 Com base no gráfico acima, que ilustra a curva ABC do
almoxarifado de determinada empresa, julgue os próximos itens.
Para ficar mais fácil de visualizar, vou inventar algumas medidas neste
mesmo gráfico, para que você entenda o conceito de “concentração”:
consegue nem mesmo beirar as 10 unidades de material sem que antes o eixo Y
tenha atingido 70 unidades de valor, avançando quase verticalmente.
Item Errado.
Mas tem mais um ponto interessante: a curva ABC é construída com base
em valores totais de consumo, não unitários, razão pela qual o dado "valor unitário"
não aparece no gráfico, e jamais poderia ser deduzido a partir dele.
Item Errado.
Item Errado.
Veja a justificativa:
Item Errado.
Por estas razões, nosso nobre almoxarife deve ter em mente sempre o
estoque máximo (salvo determinação em contrário da empresa) suportado pelo
almoxarifado.
Item Errado
Por que raios uma empresa se arriscaria a comprar apenas o que precisa,
operando sempre sem estoque.
coisas, gerando receita, e poderíamos ter deixado para comprar o item apenas
quando precisássemos dele;
- Consumo excessivamente variado: Ok, o item pode ser caro, mas talvez eu
faça uso constante e previsível dele, o que justifica uma compra um pouco maior. O
enunciado já me tira esta possibilidade . Se o consumo é variado, como vou saber
se realmente preciso daquele item estocado. Vou usar amanhã? Mês que vem?
Nunca? E esta indefinição significa dinheiro parado por tempo indeterminado, o que
é um pecado .
- Fácil reposição: Tá vai, é caro, não sei quando vou precisar, mas o produto
é difícil pacas de achar no mercado, então, talvez quando eu precisar dele, não terei
onde comprar.
Item Certo.
Olha só, sua banca podia ter sido cruel, e não foi. Questãozinha de
matemática tranquila:
Semana 1: 0x2000 = 0
Item Certo.
Desta forma, cada item possui seu período de reposição, sempre em ciclos
de tempo iguais, chamados de “períodos de reposição”.
Item Errado.
59330735711
Comentário: Respire fundo, caro aluno, e comece pela divisão dos materiais
na tabela entre as classes A, B e C. Seu examinador já fez a bondade de organizar
os itens em ordem decrescente de consumo anual, e ainda te deu de presente uma
tabela de valor financeiro acumulado.
Não bastasse isto, ainda disse quantos itens devem compor cada classe.
Presentaço!
Olhemos o Quadro II. Ele nos diz que 1 item deve compor a classe A, 2 deles
devem compor a classe B, e 11 (os demais), a classe C.
59330735711
Basta somar agora as porcentagens dos itens na Classe C, para ver se o tal
bate com os 9,93% afirmados pelo enunciado.
Ou, pra quem não gosta de perder tempo, já que as outras classes tem
menos elementos, poderíamos ter feito isto:
Item Errado.
Comentário: Puxe na memória o que foi visto em aula, com nossa hipotética
curva ABC:
7 561.000 95%
A 1 10.000 10.000 8 571.000 97%
J 60 130 7.800 9 578.800 98%
I 4 1.800 7.200 10 586.000 100%
Escolhi a tabela da aula, pois ela é mais fácil de visualizar. Observe que o
gráfico é construído a partir da coluna “Valor do Consumo Acumulado”, e não da
coluna “Consumo Anual”.
Isto tem uma razão de ser: cada reta que representa um item na curva deve
começar exatamente de onde outra terminou, e não diretamente do eixo x (se fosse
assim, teríamos um monte de palitinhos saindo do chão, mas o desenho não
formaria uma curva ).
59330735711
Item Errado.
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Item Errado.
59330735711
Item Certo
Agora, veja que interessante: para que um item seja da Classe A, ele precisa
estar no grupo dos 20% de itens mais importantes do estoque. Mas, ele só será um
item “mais importante” se houver outro item tido como “menos importante”.
Item Certo.
Item Certo.
a) 30
b) 60
c) 4.243
d) 6.000
e) 12.000
Sendo que:
Então temos:
Letra d)
c) Just in time
e) Fordismo Tradicional
“A” precisa ter produzido sua parte para que “B” tenha como se abastecer.
59330735711
6
Dias, Marco Aurélio P., Administração de Materiais: princípios, conceitos e
gestão, Ed. Atlas, 6ª ed., pág. 132.
“personas non grata” por razões obvias: primeiro porque ocupam espaço e
segundo porque custa dinheiro.”
Letra c)
59330735711
7
Dias, Marco Aurélio P., Administração de Materiais: princípios, conceitos e
gestão, Ed. Atlas, 6ª ed.
a) 2
b) 8
c) 13
d) 20
e) 40
59330735711
Por fim, o produto E levou dois dias para ser comprado, o que permitiria a
fabricação do produto C, com mais dois dias, totalizando quatro dias para que este
estivesse disponível para a fabricação do produto A, com dois dias de antecedência
da conclusão do produto B. Só que, no nosso caso, o produto C foi comprado, e já
59330735711
Assim, o ramo do Produto B é, de fato, o que levava mais tempo para ser
concluído, razão pela qual a resposta originalmente encontrada é a correta.
Letra b)
• Todos os itens de menor giro estão nas áreas mais distantes da área de
separação de pedidos
a) I e IV
b) II e III
c) II e IV
d) I, III e V
e) II, IV e V
Ok, o objetivo está definido: implementar uma gestão eficiente dos materiais
do armazém, ou seja, fazer mais com menos .
Assim, a medida I deve ser adotada, o que exclui a adoção da medida II (são
contrárias).
Assim, a medida IV deve ser adotada, o que implica excluir a medida III. Por
fim, a medida V, por si só, não causa impacto neste cenário, por ser desprovida de
propósito (ninguém disse como o armazém será reposicionado).
Letra a)
Letra d)
a) periculosidade.
b) perecibilidade.
c) importância operacional.
e) preço unitário.
Letra e)
a)III, apenas.
b)I, apenas.
d)I, II e III.
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Teoria e exercícios comentados
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E o ERP?
Item I, certo
Veja só: o setor de compras não vai querer ser responsabilizado pela falta de
matérias-primas, então a tendência é que o setor de compras recomende a
estocagem de matérias-primas e insumos em excesso8. Assim, quando o dono
da empresa chamar os chefes, verá que em nenhum momento houve falta de
materiais para produção, e o chefe do setor de compras vai ganhar um bônus.
Para evitar esse sermão, o chefedo setor financeiro, por sua vez, não vai
querer que ocorram gastos desnecessários e procurará não liberar compras de
insumos que julgar prescindíveis (dispensáveis). Dependendo da sua “dedicação”,
só serão comprados novos lápis de escrever quando o toquinho dos que já existem
desaparecer. O setor financeiro, se pudesse, não permitiria nem mesmo a
existência de um estoque.
59330735711
8
O setor de compras deve também buscar preços favoráveis, pois, obviamente, o
preço das matérias-primas também irá compor o custo dos produtos.
Letra e)
a) 500.
b) 300.
c) 200.
d) 400.
e) 150.
(PP) = 400
Letra d)
Item Errado
Item Certo
importantes.
Item Certo
Item Errado
Comentário: Errado!
Os custos fixos são aqueles que não variam com a quantidade de itens
estocados. Se a empresa estiver com o estoque zerado, ou se estiver abarrotada
59330735711
Item Errado.
9
Dias, Marco Aurélio P., Administração de Materiais: princípios, conceitos e
gestão, Ed. Atlas, 6ª ed., pág. 132.
Item Errado.
b) Correto: a fórmula
Sendo que:
Letra d)
A avaliação dos estoques pode ser feita, entre outros métodos, por meio da
avaliação pelo custo médio e pelo método FIFO, ou PEPS (o primeiro que entra é o
primeiro que sai).
59330735711
O método do custo médio atribuirá um valor médio aos itens que dão saída
do estoque, com base nos diferentes valores de entrada dos materiais.
Item Certo
Item Certo
Questões Propostas
a) matéria em processamento.
59330735711
b) matéria em acabamento.
c) matéria-prima.
d) matéria acabada.
e) matéria semi-acabada.
a) A - A - A - A - A - B - B - C - C - C
b) A - A - B - B - B - B - C - C - C - C
c) A - A - B - B - B - C - C - C - C - C
59330735711
d) A - A - A - B - B - B - C - C - C - C
e) A - A - A - A - A - A - A - B - B - C
8CESPE - TJ-SC - 2011A “Análise ABC” é uma das formas mais usuais de
se examinar estoques. Sobre a Análise ABC é correto afirmar:
b) Não existe forma totalmente aceita de dizer qual o percentual do total dos
itens que pertencem à classe A, B, ou C.
a) A e C.
b) B e C
c) A.
d) B.
e) C.
12.CESPE - ANTAQ - 2009 UEPS (último que entra primeiro que sai) e
PEPS (primeiro que entra primeiro que sai) são métodos utilizados para realização
de uma avaliação de estoques.
c) just in time/Kaban.
59330735711
a) 5,0.
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b) 4,5.
c) 5,5.
d) 5,2.
e) 4,0.
dias úteis, que as compras são feitas em lotes de 5.000, e considerando 20 dias
úteis por mês, qual é a quantidade do ponto de pedido?
a) 50
b) 500
c) 600
d) 1.000
e) 5.000
a) 3.
b) 9,33.
c) 6,33.
d) 6.
e) 0,33.
24. CESPE - TJ TRE RJ - 2012 Para a construção da curva ABC dos itens de
estoque, são necessários os seguintes dados: os consumos dos itens e os
respectivos preços de aquisição ou preços médios devidamente corrigidos para uma
mesma data.
a) 90,0%
b) 85,0%
c) 80,0%
d) 65,4%
e) 55,5%
CESPE - MPU - 2013 Com base no gráfico acima, que ilustra a curva ABC do
almoxarifado de determinada empresa, julgue os próximos itens.
dos estoques.
c) Just in time
e) Fordismo Tradicional
a) 2
b) 8 59330735711
c) 13
d) 20
e) 40
• Todos os itens de menor giro estão nas áreas mais distantes da área de
separação de pedidos
a) I e IV
59330735711
b) II e III
c) II e IV
d) I, III e V
e) II, IV e V
a) periculosidade.
b) perecibilidade.
c) importância operacional.
a) III, apenas.
b) I, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.
e) I e III, apenas.
a) 500.
b) 300.
c) 200.
d) 400.
59330735711
e) 150.
A avaliação dos estoques pode ser feita, entre outros métodos, por meio da
avaliação pelo custo médio e pelo método FIFO, ou PEPS (o primeiro que entra é o
primeiro que sai).
Gabarito
1 C 11 E 21 C 31 D 41 E
2 C 12 C 22 E 32 E 42 E
3 C 13 Anulado 23 C 33 E 43 C
4 E 14 E 24 C 34 E 44 C
5 C 15 C 25 E 35 E 45 C
6 E 16 E 26 E 36 E 46 D
7 E 17 C 27 C 37 C 47 C
8 E 18 A 28 B 38 C 48 B
9 E 19 C 29 C 39 E 49 A
10 C 20 A 30 C 40 E 50 D
59330735711
51 E 61 C
52 E 62 C
53 D
54 E
55 C
56 C
57 E
58 E
59 E
60 D