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Mecânica dos Solos

Conceitos Básicos de Mecânica dos


Solos
Conceito Geotécnico dos Solos
• Qualquer reunião de partículas minerais soltas
ou fracamente unidas, formada pela
decomposição de rochas como parte do ciclo
delas, sendo o espaço vazio entre as partículas
ocupado por água e/ou ar.
• Solos Residuais;
• Solos Transportados (vento, gelo e água),
geram modificações no tamanho e forma das
partículas.
Índices Físicos
• Sendo os solos um material polifásico, o seu
comportamento depende da quantidade
relativa de cada uma das suas três fases
(partículas sólidas, água e ar), havendo
diversas relações que se utilizam para
expressar as proporções entre elas.
• O comportamento de um solo depende da
quantidade relativa de cada uma das três
fases.
Índices Físicos
• Grandezas que expressam as proporções entre pesos e
volumes em que ocorrem as três fases presentes numa
estrutura de solo;
• Determinação Propriedades Físicas dos Solos;
• Variação Temporal;
Índices Físicos
• São Baseados nas relações:
– Relação entre massas (pesos)
• Teor de Umidade (W)
– • Relação entre volumes
• Índice de vazios (e)
• Porosidade (n)
• Grau de Saturação (S)
– • Relações entre pesos e volumes
• Peso específico do solo natural
• Peso específico do solo seco
• Peso específico do solo saturado
• Peso específico dos grãos ou sólidos
Índices Físicos
– Relação entre massas (pesos)
• Teor de Umidade (W)
Relação entre o peso da água e o peso dos sólidos.
Para sua determinação, pesa-se o solo no seu estado natural,
seca-se em estufa a 105°C até constância e peso e pesa-se
novamente.
Os teores de umidade dependem do tipo de solo e situam-se
geralmente entre 10 e 40%, podendo ocorrer valores muito
baixos (solos secos) ou muito altos (150% ou mais).
Índices Físicos
– Relação entre volumes
• Índice de vazios (e)
– O índice de vazios é definido como a relação entre o
volume de vazios (VV) e o volume de partículas sólidas (VS)
existente numa massa de solo. Normalmente, é expresso
em unidades decimais, podendo os solos finos apresentar
índices de vazios superiores a 1,0.
Índices Físicos
• Relação entre volumes
• Porosidade (n)
• A porosidade é definida como a relação entre o volume
de vazios (Vv) e o volume total (V) de uma massa de
solo. É expressa em percentagem, podendo variar entre
0 e 100%.
Índices Físicos
• Relação entre volumes
• Grau de Saturação (S):
– O grau de saturação define-se como a relação entre o
volume de água (Vw) e o volume de vazios (Vv) de uma
dada massa de solo.
– É expresso em percentagem, podendo variar entre 0%
(solo seco) e 100% (solo saturado). Quando
0%<Sr<100%, o solo encontra-se úmido.
Índices Físicos
• Relações entre pesos e volumes

•Peso específico aparente úmido ou natural Peso específico aparente seco (gd)
(g)

•Peso específico das partículas Peso específico saturado (gsat)


sólidas (gs)
Índices Físicos

Densidade relativa dos grãos (Gs)


Exercício
• Em sua condição natural, uma amostra de solo tem massa de
2290g e um volume de 1,15 x 10-3 m³. Depois de
completamente seca em um forno, a massa da amostra fica
com 2035g. O valor do índice de vazios é 0.52. Determine a
massa específica aparente, o peso específico, teor de
umidade, a porosidade, o grau de saturação e o conteúdo de
ar.
Composição Granulométrica
Composição Granulométrica
• Na natureza, raramente um solo é constituído
na sua totalidade de uma única
granulometria.
• Os solos são denominados com o elemento
predominante, expresso por um substantivo,
e os demais, por um adjetivo.
• Exemplo: areia argilosa é um solo
predominantemente arenoso com certa
percentagem de argila.
Composição Granulométrica
• Cálculo das partículas finas - Lei de Stokes
– A velocidade de queda de uma partícula esférica (< 0,074
mm) de peso específico g, num determinado fluido, é
proporcional ao quadrado do diâmetro das partículas;

Limites de Consistência
• Grau de adesão entre as partículas de solo e
resistência oferecida a forças que tendam a
deformar ou romper a massa do solo.
• Varia com o teor de umidade.
• A consistência é qualitativamente descrita
como mole, média, rija ou dura.
Limites de Consistência
• A consistência de um solo argiloso varia
inversamente com o seu teor de umidade.
• À medida que a umidade diminui, o solo
argiloso se torna mais duro e menos plástico.
– Grandes teores de umidade >>> solo argiloso
mole (como uma lama);
– Pequenos teores >>>> solo argiloso duro (como
um tijolo)
Limites de Consistência ou Limites de
Atterberg

• A plasticidade é um estado de consistência


circunstancial, que depende da quantidade de água
presente no solo e que pode ser definida como a
propriedade que o solo tem de se deixar moldar.
• Assim, o solo pode apresentar vários estados de
consistência, os quais, em ordem decrescente de teor
de umidade, são: estado líquido, estado plástico,
estado semi-sólido e estado sólido.
• A passagem de um estado para o outro é determinada
pelos chamados limites de consistência.
DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DE ATTERBERG
São estabelecidos a partir de ensaios padronizados.
Limite de Liquidez (LL)
• É a fronteira entre o estado líquido e o estado plástico. Sua
obtenção é foi padronizada por Casagrande e é obtida através
de um aparelho que leva o seu nome (aparelho de
Casagrande).
• Representa o menor teor de umidade em que um solo flui.
Limite de Plasticidade (LP)
• É o teor de umidade em que o solo começa a se fraturar
quando se tenta moldar com ele, um cilindro com 3 mm de
diâmetro e cerca de 10 cm de comprimento, sobre uma placa
de vidro áspera.
ÍNDICE DE PLASTICIDADE (IP)
• O índice de plasticidade é obtido pela expressão:

IP = LL - LP
onde:
– IP = índice de plasticidade
– LL = limite de liquidez
– LP = limite de plasticidade

• O Índice de plasticidade deve ser expresso em percentagem.

• Quando não for possível determinar o limite de liquidez ou o limite


de plasticidade, ou se for obtido LP maior ou igual à LL, o solo é não
plástico.
Atividade
• Reflete a capacidade da argila do solo de transmitir
plasticidade, e é medida pelo Índice de Atividade
(IA), que fornece uma indicação da mineralogia da
parte argilosa.

• IA = IP / (% de argila)
• A Carta de Plasticidade de Casagrande permite caracterizar
solos finos a partir do IP e do LL:
– Acima da linha A situam-se as argilas inorgânicas e abaixo, argilas
orgânicas e siltes.
– Os solos com LL maior que 50% são muito compressíveis e abaixo de
40% tem baixa ou nenhuma (LL<20%) compressibilidade.
Compactação
• A compactação é entendida como ação
mecânica por meio da qual se impõe ao solo
uma redução de seu índice de vazios
(porosidade) consequentemente aumentando
sua densidade.
• O efeito da compactação resulta na:
– melhoria das qualidades mecânicas e hidráulicas
do solo;
– o acréscimo de resistência ao cisalhamento;
– a redução da compressibilidade e da
permeabilidade.;
Umidade vs Densidade do Solo
• O teor de umidade do solo é vital para uma
compactação apropriada.
– A umidade age como um lubrificante no solo, fazendo
as partículas se aglutinarem;
– Pouca umidade significa compactação inadequada
• as partículas não se movem entre si para alcançar maior
densidade.
– Excesso de umidade deixa água preenchendo espaços
vazios e conseqüentemente diminui a capacidade de
suportar carga.
– A densidade mais alta para a maioria dos solos é obtida
com determinada umidade (umidade ótima) para um
determinado esforço de compactação.
ENSAIO LABORATORIAL DE COMPACTAÇÃO
– Ensaio Proctor
• Determinação experimental da correlação entre a massa
específica aparente seca (γs ou γd) de um aterro, sua umidade
(w) e a energia utilizada para a compactação do mesmo.

• Há uma umidade ótima (wot) para compactar o solo, para


cada energia de compactação.

• A esta umidade corresponderá uma densidade máxima (γsmax)


do solo atingida pela sua compactação.

• Utiliza-se amostra de solo com as partículas menores que 20


mm.
• Em um cilindro metálico uma massa de solo é compactada por
um soquete de massa 2,5kg, caindo de uma altura de 300mm.

• O solo é compactado em 3 camadas iguais, que recebem 27


golpes de soquetes cada uma.
Repetindo-se o ensaio para várias umidades, obtêm-se pares de
valores (γs, h) que permites traçar a curva de compactação do solo:
• No ponto de inflexão da curva determina-se o
teor de umidade ótimo (hot) no qual a massa
específica seca será máxima.
• Lado esquerdo da Curva – com a umidade
baixa, o atrito grão a grão impede
compactação. As tensões de capilaridade
tendem a aglutinar o solo, impedindo o seu
rearranjo.
• Lado direito da Curva – perto da saturação,
não há resistência a compactação e a água
livre absorve parte considerável da energia.
Onde devemos aplicar a Compactação
• Barragens (Aterros)>>> estabilidade e
estanqueidade;

• Aumento da capacidade de suporte de solos


superficiais;

• Rodovias (Pavimentos)>>> evitando recalques


e aumentando a estabilidade e resistência;
Compactadores de Campo
Compactação Vs Adensamento
• Compactação, a compressão do solo se dá por
expulsão do ar contido em seus vazios;
• Adensamento ocorre a expulsão de água dos
interstícios do solo;
• Compactação obtêm-se resultados imediatos;
• Adensamento pode levar de minutos a anos;
Tensões no Solo
Princípio da Tensão Efetiva
• Tensão Normal Total (): Força por unidade
de área
Tensões
• As tensões totais que ocorrem nos solos são
aquelas decorrentes do seu peso próprio e/ou de
cargas aplicadas;

• A pressão que atua na água intersticial é


chamada de pressão neutra (u) ou poropressão.

• A tensão efetiva é a tensão que atua nos


contatos interpartículas, e é ela que responde
pelo comportamento mecânico do solo;

’ =  - u
Resistência ao Cisalhamento
• O solo em geral, rompe por cisalhamento.
– Escorregamentos de taludes e ruptura de
fundações são exemplos de ruptura por
cisalhamento.
• A resistência ao cisalhamento de uma massa de solo é a resistência
interna por área unitária que a massa do solo pode oferecer para resistir a
rupturas e a deslizamentos ao longo de qualquer plano no seu interior.
– Estabilidade do Solo;
– Capacidades de Carga;
– Estabilidade de Taludes;
– Pressão lateral em estruturas de contenção de terra.
Resistência ao Cisalhamento
• Um solo ou material irá se romper quando for
submetido a forças solicitantes superiores a sua
resistência ao Cisalhamento;
Critério de Ruptura de Mohr-Coulomb
Inclinação do Plano de Ruptura Causada por
Cisalhamento
• Em um solo saturado, a tensão normal em um
ponto é a soma da tensão efetiva (’) e a
poropressão (u):
 = ’ + u
• Em termos da tensão efetiva o critério de ruptura
de Mohr-Coulomb é o seguinte:
• 𝜏𝑓 = 𝑐 ′ + 𝜗 ′ 𝑡𝑔θ

• Haverá ruptura por cisalhamento quando a


tensão cisalhante atingir um valor dado pela
equação acima
• :
Lei de Darcy
Deformabilidade
• É importante definir como a rocha se deforma e com que
velocidade A deformabilidade é relevante em estudos
geotécnicos quando as tensões mobilizadas são fortes
(ex.: túneis profundos) ou quando trabalha-se com solos
ou rochas brandas.

• “Solos Argilosos saturados sofrem um tipo de


deformação lenta, explicada pela teoria do
adensamento”

• Tipos de deformação:
– Rápidas – observadas em solos arenosos e argilosos
não saturados;
– Lentas – solos argilosos saturados – explicadas pela
teoria do adensamento.
Teoria do Adensamento
• Adensamento é um processo lento e gradual de
redução do índice de vazios de um solo por
expulsão do fluido intersticial e transferência da
pressão do fluido (água) para o esqueleto sólido,
devido a cargas aplicadas ou ao peso próprio das
camadas sobrejacentes.

• A variação de volume dos solos por efeito de


compressão é influenciada pela: granulometria,
densidade, grau de saturação, permeabilidade e
tempo de ação da carga de compressão.
Teoria do Adensamento
• O princípio das tensões efetivas estabelece que as
variações de volume devido a um carregamento
devem-se às variações nas tensões efetivas

– Solo = esqueleto mineral + água nos poros

• Como os grãos são praticamente incompressíveis, a


variação de volume se dá pela diminuição dos vazios
do solo (poros)
• Solos granulares – a água flui facilmente devido à
alta permeabilidade. Rápida dissipação dos
gradientes.

• Solos finos - baixa permeabilidade e dificuldades de


percolação da águas e dissipação dos gradientes
formados. A água absorve parte da pressão
(surgimento de pressões neutras).
Recalque
• É um desnivelamento de uma estrutura, piso
ou terrapleno, devido à deformação do solo.
• Ocorre quando uma edificação sofre um
rebaixamento devido ao adensamento do solo
(diminuição dos seus vazios) sob sua fundação

Recalque
(assentamento)
Deslocamentos verticais do terreno
Recalque
Tipos:
• Imediatos: por
deformação elástica (solos
arenosos ou solos
argilosos não saturados);
• Por adensamento:
devido à saída de água do
solo (solos argilosos).
Causas de Recalque
• Rebaixamento do Lençol Freático

• Solos Colapsíveis quando entram em contato com a água (destruição


da cimentação intergranular)

• Escavações em áreas próximas à fundação mesmo com paredes


ancoradas, podem ocorrer movimentos, ocasionando recalques nas
edificações vizinhas

•Vibrações da operação de equipamentos como: bate-estacas, tráfego


viário etc.

•Escavação de Túneis – qualquer que seja o método de execução,


ocorrerão recalques da superfície do terreno.
Efeito de recalques em estruturas
Podem ser classificados em três grupos:
a) Danos estruturais - são os danos causados à
estrutura propriamente dita (pilares, vigas e lajes).
b) Danos arquitetônicos - são os danos causados à
estética da construção, tais como trincas em
paredes e acabamentos, rupturas de painéis de
vidro ou mármore, etc.
c) Danos funcionais - são os causados à utilização
da estrutura com refluxo ou ruptura de esgotos e
galerias, emperramento das portas e janelas,
desgaste excessivo de elevadores (desaprumo da
estrutura), etc.

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