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INTRODUÇÃO
No presente trabalho vamos falar sobre as cláusulas gerais dos contratos mercantis,
tema que nos foi atribuído, e no percurso da estruturação do trabalho aferimos que este
tema tem bastante relevância porque estamos em face de contratos que são utilizados
dia pós dia na nossa sociedade, e se mostra deste modo bastante importante abordar
sobre alguns aspectos que giram a volta destas figuras jurídicas no âmbito do direito
comercial, mais antes de nos focarmos profundamente nesse tema é importante saber
qual é a definição de contratos mercantis e nada melhor que recorrermos a lei comercial
que define de forma muito pratica os contratos mercantis, portanto segundo o
preconizado no artigo 458 ° do código comercial é considerado como contrato mercantil
aquele celebrado pelos empresários comerciais, entre si ou com terceiro, desde que no
exercício da actividade empresarial, mais adiante falaremos exaustivamente de questões
relacionadas com este tema e para a realização do trabalho pautamos por uma pesquisa
de natureza bibliográfica, a qual em sede própria faremos menção, de frisar igualmente
que socorremo-nos de certos extractos retirados da internet.
Cláusulas Gerais dos Contratos Mercantis
PROBLEMA
Levanta-se aqui o problema de muitas vezes nos contratos em geral, mais para o nosso
caso em concreto, contratos mercantis, se estipularem cláusulas que muitas vezes são
proibidas, portanto qual é o mecanismo que a lei, a jurisprudência e a doutrina
adoptaram para colmatar esta situação ?
HIPOTESE
OBJECTIVO GERAL
OBJECTIVO ESPECIFICO
No que se refere as cláusulas gerais dos contratos mercantis segundo o que a lei
comercial preconiza mais concretamente no artigo 467 ° podemos aferir que existem
cláusulas comuns aos contratos onde nessas mesmas cláusulas constantes das
propostas dos contratos incluem-se contratos definitivos pela aceitação do outro
contraente, desde que tenham sido observadas as normas previstas no código
comercial, deve haver uma comunicação das cláusulas contratuais de modo
adequado e na integra ao outro contraente e deve ser de feita com antecedência
necessária para o conhecimento completo e efectivo, fundamentado pelo artigo 468 °
do código comercial e existe ainda uma obrigação de prestar informações de acordo
com a natureza do contrato sobre todos os aspectos relevantes presentes no
instrumento do contrato, tanto como os esclarecimentos que lhe tenham sido
s o l i c i t a d o s f u n d a m e n t a d o p e l o a r t i go 4 6 9 ° d o c ó d i go c o m e r c i a l .
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2. CLÁSULAS NÃO ESCRITAS NO CONTRATO
No que resulta do estipulado no artigo 470° do código comercial podemos dizer que
consideram-se não escritas as cláusulas que não tenham sido comunicadas os
termos do código comercial, comunicadas com a violação do dever de informação,
de maneira que não possibilitem seu efectivo conhecimento, consideradas de
surpresa, ou seja inseridas em formulários depois de assinaturas de algum dos
contraentes.
Cláusulas Gerais dos Contratos Mercantis
5. CONTRATO DE MANDATO
No que concerne ao contrato de mandato podemos aferir que tal como acontece no
contrato de compra e venda, também o mandato não é relevante para a distribuição
comercial, mais como resulta da lei as disposições sobre mandato são extensivas,
com necessárias adaptações, às modalidades do contrato de prestação de serviços
que a lei não regule especificamente, a relação entre produtor e distribuidor, umas
vezes assume formas legalmente tipificadas, noutros casos socorre-se de
construções contratuais atípicas e que não raro se consubstanciam em contratos de
prestação de serviços, para este tipo de situações que assume grande relevância a
Figura do contrato de mandato nas suas diversas modalidades (Miguel J. A. Pupo
Correia, Direito Comercial, 12° edição, Pág. 512).
O contrato de mandato tem a sua definição legal no artigo 1157° do código
comercial que diz que é o contrato pelo qual obriga a praticar um ou mais actos
jurídicos por conta de outra.
Cláusulas Gerais dos Contratos Mercantis
6. CONTRATO DE AGÊNCIA
Agência é o contrato pelo qual uma das partes se obriga a promover por conta da
outra a celebração de contratos, de modo autónomo e estável e mediante a
retribuição, podendo ser-lhe atribuída certa zona ou determinado círculo de clientes,
nos termos do artigo 522° do código comercial.
Como resulta desta disposição legal o agente o celebrar o contrato assume perante o
principal a obrigação de promover o contrato, com efeito sendo o agente um
elemento da rede de distribuição de produtos do principal, incumbe-lhe como
obrigação fundamental resultante do contrato, o dever de encontrar no mercado
clientes interessados em celebrar contratos com principal (Miguel jA. Pupo Correia ,
12° Edição, pág. 521).
O agente tem direito de receber uma retribuição pelo trabalho que desenvolve na
promoção dos produtos do principal, o agente tem agente tem direito a uma
comissão pelos contratos que promoveu e, bem assim pelos contratos concluídos
com clientes por si angariados, desde que concluídos antes do termo da relação de
agência.
Assim, para além dos contratos celebrados em resultado directo do trabalho de
promoção desenvolvido pelo agente, estes tem também direito a comissão pelos
contratos celebrados durante o período de vigência do contrato de agência, com
clientes por si angariados, mesmo que a relação contratual venha a concretizar-se
directamente entre o principal e o cliente e sem a intervenção do agente.
Relativamente ao contrato de agencia no que concerne as cláusulas e concedido
tanto ao agente uma cláusula de exclusividade a favor do mesmo e que o seu
regime esta preconizado no artigo 526° do código comercial e outra cláusula de
exclusividade concedida a favor do principal nos termos do artigo 527° do código
comercial.
Cláusulas Gerais dos Contratos Mercantis
7. CONTRATO DE FRANQUIA
CONCLUSÃO
Em suma como acima referimos podemos constatar que este tema é bastante relevante
porque de certa forma esta questão de cláusulas dos contratos deve ser muito bem
acautelada para não violar futuramente o direito do outro contraente ou sócio sempre
que estivermos nesse tipo de negócios jurídicos portanto já acima referido é um contrato
mercantil que é celebrado pelos empresários comerciais, entre si ou com terceiro, desde
que no exercício da actividade empresarial dai que as cláusulas gerais desses contratos
devem de tal modo serem especificadas duma forma clara e em nenhum momento deve
violar o direito de outrem , a outra parte tem o direito de informação naquilo que é a
mudança de qualquer tipo de actividade e deve se sempre observar o que esta estipulado
no instrumento do contrato , de modo a garantir uma excelente prossecução naquilo que
é a actividade que as partes pretendem realizar.
Cláusulas Gerais dos Contratos Mercantis
BIBLIOGRAFIA