Vous êtes sur la page 1sur 5

SUPERFÍCIES DE RUPTURA TRANSLACIONAIS

 Ocorre em taludes de encostas naturais, que se caracterizam pela


sua grande extensão, centenas de metros, e pela reduzida
espessura do manto de solo, de alguns metros.
 Aplicação: solos de encostas naturais
o Solos residuais: são solos provenientes de decomposição
de rocha, e que permanecem no próprio local de sua
formação. O tipo de solo resultante depende de uma série
de fatores, tais como a natureza da rocha matriz, o clima, a
topografia, as condições de drenagem e os processos
orgânicos.
o Solos coluvionares (tálus): trata-se do solo residual
transportado, por ação da gravidade (escorregamentos), a
distâncias relativamente pequenas. Em geral, encontram-se
no pé das encostas naturais e podem ser constituídos de
solos misturados com blocos de rochas

TIPOS DE ESCORREGAMENTOS DAS ENCOSTAS NATURAIS


 CREEP OU RASTEJO:
É um movimento lento, de camadas superficiais de solo, com velocidades
muito pequenas, que se acelera por ocasião de chuvas e desacelera por
ocasião de secas

 ESCORREGAMENTOS VERDADEIROS:
Referem-se a deslizamento de blocos de solo sob superfícies de ruptura
bem definidas, cilíndricas ou planares. A rigor, são os únicos que podem
ser submetidos a análises estáticas, do tipo métodos de equilíbrio limite:
 superfícies de ruptura rotacionais (Fellenius e Bishop
Simplificado)
 superfícies de ruptura translacionais (Método dos taludes
infinitos)

 DESLOCAMENTOS DE BLOCOS DE ROCHAS:


Queda livre de blocos ou lascas de rochas resistentes ao intemperismo
por ocasião de chuvas intensas e prolongadas ou pela ação do homem,
ao executar cortes e escavações de forma inadequada

Mecânica dos Solos II – Estabilidade de Taludes


 AVALANCHES OU FLUXO DE DETRITOS:
São fenômenos classificados como desastres naturais, pelo seu alto
poder destrutivo.
São movimentos de massa que se desenvolvem em períodos de tempo
muito curtos (segundos a poucos minutos), e tem algumas peculiaridades
como:
 velocidades elevadas (5 a 20 m/s)
 alta capacidade de erosão e destruição, devido às grandes
pressões de impacto (30 a 1000 KN/m2)
 transporte de detritos (galhos e troncos de árvores, blocos de
rocha, cascalho, areia e lama) a grandes distâncias, mesmo
em baixas declividades (5° a 15°)
 a concentração de sólidos pode variar, em volume, de 30 a
70%
 Ocorrem, em geral, após longos períodos de chuva.

MÉTODO DOS TALUDES INFINITOS

 Método para análise de estabilidade de taludes onde comprimento


>> espessura do solo

1. Solos coesivos – fluxo d’água paralelo ao talude


∆l
Zw
∆l = l. cos β
l

+ Zw
u

β Z

Mecânica dos Solos II – Estabilidade de Taludes


 Forças resistentes:
Peso: P = Z .(l. cos β ).γ → P = γ .Z .l. cos β
Reação: N ′ = N − U
N = γ .Z .(l. cos β ). cos β → N = γ .Z .l. cos 2 β

 Reação da água
U = u.l u = γ w .h p , onde h p = ( Z w . cos β ). cos β

então u = γ w .Z w . cos 2 β

U = u.l → U = γ w .Z w .l. cos 2 β


T = P.senβ → T = γ .Z .l . cos β .senβ

 No caso de equilíbrio, T = Sm

S τ rup
F= =
S M τ mobilizada

 Baseando-se na equação (3), tem-se que:

1
Ti = .(ci′.∆li + N i .tgφi′) (3)
F

c ′.l + N .tg φ ′
F =
T
c ′.l + ( N − U ).tgφ ′
F=
Z .γ .l. cos β .senβ

c ′.l + (γ .Z .l. cos 2 β − l.γ w .Z w . cos 2 β ).tgφ ′


F=
Z .γ .l. cos β .senβ

c′ + (γ .Z − γ w .Z w ). cos 2 β .tgφ ′
F= (10)
Z .γ . cos β .senβ

Mecânica dos Solos II – Estabilidade de Taludes


2. Solos arenosos com NA na superfície
 c’ = 0
 Zw = Z

(γ .Z − γ w .Z w ). cos 2 β .tgφ ′
F=
Z .γ . cos β .senβ
(γ − γ w ). cos β .tgφ ′ γ − γ w tgφ ′
F= → F= . (11)
γ .senβ γ tgβ

3. Solos arenosos sem NA


 c’ = 0
 Zw = 0

(γ .Z − γ w .Z w ). cos 2 β .tgφ ′
F=
Z .γ . cos β .senβ
γ . cos β .tgφ ′ tgφ ′
F= → F= (12)
γ .senβ tgβ

 Neste caso, a inclinação do talude deve ser menor que o ângulo


de atrito interno do solo para que haja estabilidade.

4. Taludes totalmente submersos


 Ignora-se U, pois:

NA

tgφ ′
U F=
tgβ

 Idêntico ao de areias secas!

Mecânica dos Solos II – Estabilidade de Taludes


Exercício:
Calcular F para um talude de encosta, sobre rocha impermeável, com
espessura de solo de 4m e altura de água após chuvas intensas de 3m.
Dados:
β = 35°
c’ = 20 kPa
φ’ = 26°
Adote γ e discuta o fator de segurança adotado.

Mecânica dos Solos II – Estabilidade de Taludes

Vous aimerez peut-être aussi