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Aula 01 Direito Penal

1) Julgado da 5ª T. do STJ referente à Súmula 608 do STF (“no crime de estupro praticado mediante
violência real a ação penal será pública incondicionada”)
- Essa súmula é da época que os crimes contra dignidade sexual possuía 3 tipos de ações penais.
- Discussão sobre sua aplicabilidade: lesão corporal leve condicionada a representação da vítima que fez com
que a súmula deixasse de ser aplicada. Porém, a 6ª T., em julgado de 2012, afirmou que os crimes de estupro
praticado com violência real é incondicionada, não cabendo falar em decadência, de ilegitimidade ativa do
MP.
- Em suma: a Súmula 608 do STF é válida.

2) Edição da Lei 12.663/12 (Lei Geral da Copa): criação de normas penais incriminadoras temporárias em
seus arts. 30, 31 e 32, em aplicação do art. 3º do CP.
- Tais tipos penais terão vigência até o dia 31/12/14.
- São relacionados às marcas, aos símbolos referentes à Copa do Mundo.
- São crimes que dependem de representação, no caso a FIFA, que terá um representante por ser pessoa
jurídica.

3) Alteração da lei de lavagens de capitais (Lei 9.613) pela Lei 12.683/12.

4) Edição da Lei 12.694/12 que criou procedimentos relacionados ao crime organizado. Definiu o conceito
de organização criminosa, em seu art. 2º:
- Associação de 3 ou mais pessoas;
- Estrutura organizada;
- Funções distribuídas.

5) Julgado do INF. 500 do STJ que trata do HC 228.023, com relatoria do Min. Adilson Macabú.
- Aplicação de medida cautelar para afastamento do prefeito do cargo, com base no art. 319 do CPP.
- Concessão da medida cautelar do inciso
- STJ fixou um prazo (que não está na lei) para o afastamento, a suspensão do exercício de função pública,
que não pode ser superior a 180 dias, sob pena de se caracterizar uma cassação indireta do mandato.

6) HC 219.101, julgado da 5ª T. do STJ, INF. 495


- A regra é a aplicação das medidas cautelares. A prisão preventiva é exceção, na hipótese de não cabimento
de nenhuma medida cautelar.
- Posição do STJ: juiz deve analisar em primeiro lugar as medidas cautelares diversas da prisão. Caso decida
pela decretação da prisão preventiva, o magistrado deve fundamentar a escolha dela em detrimento das
medidas cautelares.
- No caso em questão: STJ devolveu o processo para o magistrado para que ele analisasse as medidas
cautelares diversas da prisão.

7) HC 227. 799, Rel. Sebastião Reis Jr., INF. 495, STJ


- Assunto: mandado de busca e apreensão em escritório de advocacia.
- Polícia apreendeu documentos de uma pessoa que estavam no escritório do seu advogado.
- Art. 7º, § 7º, do Estatuto da OAB (Lei 8.906/94): documentos relacionados aos clientes não podem ser
apreendidos, salvo quando este estiver sendo investigado juntamente com o advogado pelo mesmo crime.

8) Assunto: delação premiada


- É um crime com concurso de agentes (seja como autor ou partícipe) em que um dos integrantes resolve
procurar a autoridade policial para entregar os demais, dar informações.
Aula 01 Direito Penal

- Exigência: colaboração EFICAZ.


- Momento: fase investigatória.
- Acordantes: delegado e MP.
- Reconhecimento/aplicação: autoridade judicial (juiz).
- Causa de diminuição de pena (na 3ª fase de cálculo de pena), salvo no caso da Lei de Lavagens de Capitais.
- HC 174.286, Rel. Min. Sebastião Jr.: in casu, não se reconheceu a delação premiada, pois a colaboração
não foi eficaz, ou seja, não houve uma efetiva colaboração com a autoridade judiciária.

9) Assunto: porte ilegal de arma e de munição


- Estatuto do Desarmamento: arts. 14, 16  fala em porte de arma de fogo, de acessórios e munição.
- O porte ilegal de munição é crime nos termos do Estatuto.
- HC 194.468/MS, STJ: decidiu que o porte de munição sem arma de fogo é fato atípico. O crime exige um
perigo concreto e não apenas um perigo abstrato. O paciente foi absolvido.
- Há posições do STF reconhecendo como crime abstrato o porte de munição sem arma de fogo. Mas
também há no sentido do STJ.

10) INF. 496, 6ª T., Sebastião Reis Jr.. REsp 1.219.901


- Arma de fogo apreendida na caçamba de um caminhão. A arma era do caminhoneiro. A defesa alegou que o
caminhão é o escritório do caminhoneiro, pois utilizado como trabalho.
- Art. 12 do Estatuto do Desarmamento: porte arma de fogo FORA da residência e do local de trabalho.
Arma de fogo e de uso permitido portada em casa ou em local de trabalho não é crime.
- STJ: não considerou o caminhão como local de trabalho, pois na letra da lei entende-se o local de trabalho
como local IMÓVEL (empresa, escritório).

11) Art. 212 do CPP: trata da formulação de perguntas às testemunhas em audiência.


- As partes que realizam perguntas às testemunhas, e não o juiz.
- Juiz: apenas realiza pergunta ao final da audiência caso houvesse alguma dúvida  complementação.
- STJ: nulidade relativa nos casos em que o juiz faça em primeiro lugar as perguntas às testemunhas. Por ser
relativa, cabe à parte interessada arguir em momento oportuno a nulidade, sob pena de preclusão.
- HC 212.618, 6ª T., STJ: magistrada não cumpriu a ordem de realização das perguntas. Além disso, a
magistrada fez perguntas apenas destinadas à acusação, não perguntando nada ao acusado. O advogado
questionou, em momento oportuno, a inobservância da ordem e arguiu um prejuízo para a defesa. Neste caso,
o STJ anulou toda a instrução e determinou que se iniciasse de novo.

7) Assunto: alteração da petição inicial pelo advogado


- HC 222.613/TO, INF.496, STJ: advogado juntou a sua petição inicial. Após a juntada notou que estava
incompleta. Diante disso, o advogado foi até ao cartório, pediu vistas do processo e trocou a folha
incompleta por outra.
- No caso, foi instaurada uma ação penal com base nos arts. 298 e 356 do CP.
- Para o STJ, a petição inicial não pode ser considerada documento para a incursão nos crimes previstos nos
arts. 298 e 356 do CP, haja vista que a petição não tem caráter probatório, mas apenas para permitir o
contraditório.

8) STJ, 6ª T., HC 170.921, 2012


- A pessoa não exibiu o seu documento verdadeiro, mas sim um falso a fim de ocultar os seus antecedentes
criminais da polícia. No caso, foi dado um nome falso.
- STJ: a pessoa que mente visando ocultar seus maus antecedentes pratica o crime do art. 307 do CP.

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