Vous êtes sur la page 1sur 2

UCS - Universidade de Caxias do Sul

Resumo: Por uma Arquitetura

Matheus Rissi

O arquiteto através da ordenação de formas mexe com os nossos


sentidos, com nossas emoções, já o engenheiro, busca através do cálculo,
atingir a harmonia. A arquitetura sempre foi necessária, pois sempre
necessitamos das casas, tanto que a casa é tratada como uma espécie de
religião, e ficamos infelizes se não possuímos a casa que desejamos, tentamos
fugir dela indo para cafés, restaurantes.
O autor traz logo no inicio do texto, o arquiteto como sendo desencantado
e desocupado e o engenheiro como uteis e ativos. Existe uma crítica que os
arquitetos esqueceram do passado e estão seguindo somente os conceitos
industriais, seguindo a máquina, e muito disso se deve aos clientes, que sem
muita noção de arte, beleza mudam os projetos dos arquitetos até se tornar algo
comum, sem graça.
Os subtítulos seguem, primeiro vem, “Três lembretes aos senhores
arquitetos: 1. O volume”, trazendo a questão de que os arquitetos deixaram de
usar formas simples, geométricas, enquanto os engenheiros as usam em seus
cálculos, e que essas formas são as que mais possuem beleza, por serem mais
compreensíveis.
“Três lembretes aos senhores arquitetos: 2. A superfície”, o volume que é
o tópico anterior, é envolvido por uma superfície, e ela é dividida conforme
diretrizes e geratrizes, que são empregas pelos engenheiros, criando fatos
plásticos límpidos, enquanto o arquiteto tem receio dos constituintes geométricos
das superfícies.
“Três lembretes aos senhores arquitetos: 3. A planta”, ela que é
fundamental, uma planta bem organizada nos traz sensações coordenadas e
nos da satisfação, sem ela não há ritmo nem volume, se torna uma desordem
insuportável. Depois segue toda uma discussão com foco na colocação de que
“a planta falhou”, e que ainda não surgiu um urbanismo moderno que resolva
este problema.
E os traçados reguladores, estes que proporcionam a satisfação do
espirito, ela não é uma receita, é um meio, que através de suas escolhas, fazem
parte da criação arquitetural. As medidas, as formas geométricas, existem e nos
agradam desde o começo, onde os homens construíam suas primeiras cabanas,
regulando as casas as suas necessidades.
Essas 44 páginas iniciais do livro, criticam o arquiteto e exaltam o
engenheiro pelo fato do uso das formas geométricas simples, por serem mais
“compreensivas” e “fáceis” ao olhar humano.
Por fim, na minha opinião pessoal, concordo com poucas partes do texto
e discordo da maioria, claro, também acho importante os traços reguladores, o
emprego das formas geométricas simples, porém, há um claro exagero do autor
nesse inicio do livro, que claramente prefere construções mais “duras” sem o uso
da criatividade, ele prefere uma arquitetura antiga que pode ser para alguns bela
e para outros chata e ultrapassada, mas é uma discussão difícil, pois, o que é
bonito para um, pode ser feio para outro, a beleza é muito relativa.

Vous aimerez peut-être aussi