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Aula 03
Prof. Graciano Rocha
GRACIANO ROCHA
SUMÁRIO
Categorias econômicas , 17
Origens da receita 21
DESPESA PÚBLICA 32
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL 59
QUESTÕES ADICIONAIS 91
GABARITO 102
Não tenha dúvida: o valor de avaliação comercial dos bezerros será registrado
como receita (aumento do Ativo), embora não tenha havido nem sombra de
movimentação financeira.
Anote aí, que isso é importante: essa é a forma como o setor privado lida com
a receita, seguindo o enfoque patrimonial (considerando-se a receita como
resultado de qualquer variação positiva do patrimônio, sem se dar atenção ao
aspecto financeiro).
Outra definição, também trazida pela STN, é de que receitas públicas são
"todas e quaisquer entradas de fundos nos cofres do Estado,
independentemente de sua origem ou fim". Nesse caso, utiliza-se o simples
critério de afetação do caixa, s e m julgar se a entrada financeira aumenta
efetivamente o patrimônio público. A doutrina utiliza os termos "entrada" e
"ingresso" para se referir a quaisquer recursos que adentram os cofres públicos.
a) Operações de crédito.
c) Receita patrimonial.
d) Amortização de empréstimos,
e) Transferências de capital.
Para pensar nisso, vamos elaborar uma situação hipotética, para pensar no
dinheiro que efetivamente entra no caixa público.
Suponha que um observador curioso dedicasse toc!o seu ano de 2012 a verificar
a arrecadação das receitas federais. Considerando todos os depósitos na conta
única do Tesouro, ele poderia chegar ao fim do exercício financeiro e constatar
um volume de entradas até mesmo superior ao previsto na LOA.
Ari. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3a desta lei, serão
classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as
receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, linda
que não previstas no Orçamento.
Por isso, a ARO não constitui recursos orçamentários, mas uma operação
substituta deles; ela representa uma entrada no ativo financeiro
(dinheiro) e no passivo financeiro (recurso a restituir), ou seja,
exatamente o conceito de receita extraorçamentária.
a) depósitos em caução.
b) fianças.
c) operações de crédito
d) emissão de moeda.
a) doação.
Quando c Estado, numa relação jurídica, encontra-se "de igual para igual" com
o particular, estabelece-se, no caso, uma configuração de direito privado.
Assim, o fato de uma das partes ser o Estado não muda muito a história; seria
o mesmo se o substituíssemos por outro particular.
Assim ocorre, por exemplo, quando o ente público presta serviços ao mercado,
auferindo renda com isso - é o caso de uma universidade pública cuja livraria
comercializa livros e periódicos. Ou então quando um órgão público aluga um
imóvel de sua propriedade para outrem.
Por outro lado, quando as rendas são obtidas a partir das atribuições coercitivas
do Estado, que obrigam os particulares, estão caracterizadas as receitas
derivadas. As receitas públicas, nesse âmbito, derivam do esforço alheio:
atividades de particulares.
a) Receitas de tributos.
Vou pedir atenção especial a esse tópico da aula. Os próximos comentários são
fortíssimos candidatos a questões da prova, já que esta classificação da receita
é talvez a mais importante e frequente em concursos.
Essa lei, por tratar de normas gerais de direito financeiro, obriga todos os
entes federados - União, Estados, DF e Municípios - a adotar essa mesma
classificação e sua codificação contábil. Como resultado, torna-se possível
avaliar os efeitos econômicos da participação do setor público nacional na
economia, a partir, por exemplo, da contabilização da arrecadação tributária de
todos os entes, ou da aplicação de recursos de todos os entes em investimentos
públicos.
• categoria econômica;
• origem;
• espécie;
• rubrica;
• alínea;
• subalínea.
Categorias econômicas
Já as receitas de capital, também via de regra, são receitas por mutação, não
efetivas, e, por isso, não afetam o patrimônio. Envolvem registros contábeis
que se compensam mutuamente.
Isso impede que, quando a União for fechar seus balanços, contabilize
receitas e despesas que não existiram fora da Conta Única, evitando a
duplicidade de registros.
(A) Ie III.
(B) II e III.
(C) III.
(D) I.
(E) II.
A questão 13 está CERTA. Na maioria das vezes, as receitas de capital são não
efetivas, envolvendo lançamentos contábeis compensatórios. Exceção se faz às
transferências de capital recebidas.
Origens da receita
Receita Tributária
• imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte;
Ambas as figuras aqui tratadas podem ser utilizadas para custear serviços
públicos divisíveis e de consumo mensurável. Entretanto> se a
remuneração dos serviços se der mediante taxa, haverá o
estabelecimento de uma alíquota válida para todos os contribuintes (a
taxa da coleta de lixo, por exemplo, é invariável, não importa a
quantidade de lixo produzido). Caso seja adotada a tarifa como forma de
remuneração das serviços, a cobrança será proporcional ao uso {contas
de telefone, água, luz...).
Receita de contribuições
Para não ficarem de fora, vamos falar da quinta espécie tributária existente no
Brasil, os empréstimos compulsórios. Eles também não são classificados
como receita tributária, mas como operações de crédito (receita de capital)
Os empréstimos compulsórios são a única espécie tributária com previsão de
devolução ao contribuinte; isso é o que justifica a denominação
"empréstimos".
Receita Patrimonial
Transferências Correntes
Operações de Crédito
Alienação de Bens
Amortização de Empréstimos
Transferências de Capital
Gabarito: C.
Resta como opção correta a que trata das receitas intraorçamentárias, embora
a redação não esteja adequada. Para tanto, seria necessário afirmar que as
receitas intraorçamentárias decorrem de pagamentos efetuados por
órgãos/entidades do orçamento fiscal e da seguridade em virtude da venda
de bens ou prestação de serviços entre tais órgãos/entidades. De qualquer
modo, o gabarito foi esse: letra D.
A Lei 4.320/64 determina que o SOC seja classificado como receita de capital
(art. 11, § 2 o ) , embora não deva constituir item da receita orçamentária
(art. 11, § 3 o ).
Perceba, assim, que o SOC SERÁ receita orçamentária, com a arrecadação, mas
não é um item de receita orçamentária - ou seja, um item a ser agregado à
previsão da LOA. Ele já está embutido. E, quanto a sua utilização, será
A questão 20 está CERTA. Por disposição legal, o SOC deverá ser contabilizado
como receita de capital.
DESPESA PÚBLICA
Como princípio, a despesa pública deve ser aplicada numa finalidade pública.
Isso pode envolver tanto atendimento direto a necessidades de segmentos
da população quanto a necessidades de estruturas do próprio governo.
Crédito X recurso
Vale a pena deixar bem diferenciadas essas palavras, que têm uma
relação muito próxima.
Por outro lado, tal qual ocorre com a receita, também existem as d e s p e s a s
extraorçamentárias. Essas despesas representam a devolução de recursos
que estavam em poder do ente público, m a s que não pertenciam realmente
ao erário, e que, portanto, não podem ser executados em favor de ações
governamentais.
• recolhimento de consignações/retenções;
b) participação do legislativo.
e) licitação.
Na questão 23, conforme visto, uma das principais condições para a despesa
orçamentária é ter sido autorizada pelo Legislativo, o que pode se concretizar
tanto mediante a LOA quanto por créditos adicionais. Nas demais assertivas,
temos aspectos posteriores à despesa ou não obrigatórios (no caso das
audiências públicas). Gabarito: B.
Das opções da questão 24, a que indica uma despesa orçamentária é o resgate
da dívida mobiliária (não importa o fato de ter sido pagamento antecipado).
Gabarito: C.
Gabarito: E.
• categoria econômica;
• elemento de despesa ;
a) Saiário-familia.
b) Serviços de consultoria.
(A) II e III,
(B) Ie III.
(C) III.
(D) II.
(E)I
Entretanto, para a União como um todo, não há nem receita nem despesa,
pelo simples fato de não ter havido entrada ou saída de recursos do Tesouro
Nacional - apenas uma "circulação interna".
Portanto, para diferenciar esses tipos de unidades, vamos repisar que a unidade
orçamentária é aquela que surge na LOA como titular da dotação.
Per fim, as unidades gestoras podem ser tanto orçamentárias (titulares das
dotações na LOA) quanto administrativas. Seu diferencial é o poder de
gerir (transferir, receber, controlar e executar) dotações orçamentárias e
recursos financeiros, ultrapassando a simples execução dos estágios da
despesa.
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
(B) funcional.
(D) Institucional.
Gabarito: D.
B: o fato de certas ações serem realizadas por um Poder ou órgão não interfere
na classificação por subfunções. Elas se aplicam a todos os Poderes e órgãos.
Gabarito: A.
CLASSIFICAÇÃO P O R PROGRAMAS
Nesse sentido, pode haver ações de alcance nacional (subtítulo 0001) até
ações restritas a municípios (cada município tem seu código de subtítulo).
1° DIGITO TIPO DE A Ç A O
1, 3, 5 OU 7 PROJETO
2, 4, 6 OU 8 ATIVIDADE
0 OPERAÇAO ESPECIAL
(A) projeto.
(B) função.
(C) atividade.
(D) subprograma.
GRACIANO ROCHA
10. Via de regra, as receitas correntes são receitas efetivas; elas aumentam o
patrimônio público. Ora são resultado da atividade arrecadatória do Estado,
ora da atividade empresarial/comercial pública.
11. As receitas de capital, também via de regra, são receitas por mutação, não
efetivas, e, por isso, não afetam o patrimônio. Envolvem registros
contábeis que se anulam.
19. A categoria econômica da despesa indica o efeito que ela terá sobre a
economia. Assim, existem as categorias "despesa corrente" e "despesa de
capital".
26. A classificação por esfera indica qual dos três orçamentos instituídos pela
CF/88 (fiscal, da seguridade e de investimento das estatais) abrange a
despesa a se classificar.
29. Entende-se por função "o maior nível de agregação das diversas áreas de
despesa que competem ao setor público". A subfunção é a uma partição da
função, visando a agregar determinado subconjunto de despesa do setor
público".
30. Subfunções podem ser cruzadas com funções diferentes da sua função
"matriz". A exceção ocorre quanto às subfunções pertencentes à função
Encargos Especiais, que só podem ser combinadas com esta última.
a) Operações de crédito.
c) Receita patrimonial.
d) Amortização de empréstimos
e) Transferências de capital.
a) depósitos em caução.
b) fianças.
c) operações de crédito,
d) emissão de moeda.
a) doação.
a) Receitas de tributos.
(A) I e I I I .
(B) II e I I I .
(C) III.
(D) I.
(E) II.
b) participação do legislativo.
e) licitação.
a) Salário-família.
b) Serviços de consultoria.
(A) II e I I I .
(B) I e I I I .
(C) III.
(D) II.
(E) I.
(B) funcional.
(D) institucional.
às quais não se pode associar urm bem ou serviço a ser gerado no processo
produtivo corrente.
(A) projeto.
(B) função
(C) atividade.
(D) subprograma.
QUESTÕES ADICIONAIS
a) tributos.
b) penalidades pecuniárias.
c) multas administrativas.
d) taxas.
e) preços públicos.
a) de contribuições e de serviços.
d) tributária e de contribuições.
e) tributária e de serviços.
a) Receita de Capital.
b) Despesa de Capital.
c) Transferência Corrente
d) Transferência de Capital.
e) Receita Corrente.
d) Subvenções sociais.
e) Transferências de capital.
GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
c C E C C C A C A E
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
c E C E C E C D D C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E C B C E E B E E E
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
E B A C B A C C E B
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
B D C C C C E E C E
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
B D C A E C A E E D
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
E B E C E C E C C E
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
E C D E C E E C E E
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
E C E A B C C E C B
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
E D A E C A E A E E
101 102 103 104 105 106 107 108 109 110
C C C E E E E C C E