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RISCO DE ACIDENTES NA INFÂNCIA EM UMA CRECHE COMUNITÁRIA


DE IPATINGA/MG

RISK OF CHILDHOOD ACCIDENTS IN A COMMUNITY KINDERGARTEN


OF IPATINGA / MG

Carina Miranda Neto


Discente do Curso de Enfermagem pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais - Unileste-MG.
vidaneto@hotmail.com

Nayara Cristina Alves


Discente do Curso de Enfermagem pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais - Unileste-MG.
nayacrisalves@hotmail.com

Maione Silva Louzada Paes


Enfermeira. Especialista em Enfermagem do Trabalho. Docente do Centro Universitário do Leste de
Minas Gerais – Unileste-MG. maionelouzadas@yahoo.com.br

RESUMO

Acidentes na infância acontecem frequentemente, principalmente em escolas e creches onde se


encontram muitas crianças em um mesmo espaço físico. Dentre os fatores que contribuem para a
ocorrência de acidentes estão a idade, o ambiente que é diferente do domiciliar e o número de
crianças. A pesquisa objetivou analisar os riscos de acidentes preveniveis na Creche Comunitária Lar
Escola Gotas de Luz localizada na cidade de Ipatinga – MG. Trata-se de uma pesquisa qualitativa
descritiva e como instrumentos de coleta de dados foram utilizados um roteiro de observação, uma
entrevista estruturada respondida por 9 monitoras e a coordenadora da creche e avaliação das
metragens dos elementos físicos da instituição. De acordo com os resultados encontrados pôde-se
identificar alguns riscos de acidentes às crianças, sendo traumas, choque elétrico e intoxicação por
produtos de limpeza. Em relação à estrutura física, percebeu-se que somente a lavanderia e a
secretaria atendem a metragem exigida pela legislação e existem condições que favorecem a
ocorrência dos acidentes supracitados. Os resultados evidenciaram situações de risco para as
crianças, sendo necessárias adequações para prevenção de acidentes.

PALAVRAS-CHAVE: Criança. Creches. Prevenção de Acidentes.

ABSTRACT

Childhood accidents happen frequently, especially in schools and kindergartens where many children
are in the same physical space; among the factors that contribute to accidents are the age, the
environment, which is different from the household and the number of children. The research aimed to
analyze the risks of preventable accidents in the community kindergarten “Lar Escola Gotas de Luz”
located in the city of Ipatinga - MG. This is a descriptive qualitative study, as instruments of data
collection were used a structured observation; surveys were answered by 9 monitors and the
coordinator of the day care and assessment of films of the physical elements of the institution.
According to the results it was possible to identify some risk of accidents to children, such as trauma,
shocking and poisoning by cleaning products. Regarding the physical structure, it was noticed that
only the laundry and the secretariat serve the footage required by the law and there are conditions that
favor the occurrence of the accidents mentioned above. Therefore, the results showed high-risk
situations for children, being necessary changes to prevent accidents.

KEY WORDS: Child. Kindergarten. Accidents’ Prevention.

Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.3-N.1-Jul./Ago. 2010.


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INTRODUÇÃO

As Instituições de Educação Infantil (IEI) se tornaram importante alvo para


estudo devido ao fato de serem necessárias ao desenvolvimento da criança e à
promoção social (NESTI; GOLDBAUNM 2007 apud SILVANI; GOMES; SOUZA,
2008).
Segundo Brasil (1988), creche é uma instituição social dentro de um contexto
de socialização complementar ao da família que deve proteger e propiciar cuidados
diurnos integrais de higiene, alimentação, educação e saúde em um clima afetivo,
estimulante e seguro às crianças sadias de três meses a quatro anos.
Diante dos cuidados citados acima, ressalta-se que as crianças dentro das
instituições se tornam mais susceptíveis a acidentes. Este fato ocorre devido a dois
fatores: vulnerabilidade ocasionada pela própria idade e mudança do ambiente
domiciliar para a creche. Podendo esses fatores interferir no estado emocional das
crianças causando-lhes tensão, mudando dessa forma seu padrão normal. Os
acidentes podem ser previsíveis, podendo dessa forma ser evitados e controlados
não sendo meramente acontecimentos acasos (MAIA; WILLIAMS 2005, VICO;
LAURENT 2004; PEREIRA et al, 2007 apud SILVANI; GOMES; SOUZA, 2008).
A faixa etária infantil de 0 a 5 anos é muito vulnerável a acidentes, portanto
necessitam de atenção integral, pois nesta fase as crianças são muito ativas o que
torna comum a ocorrência de acidentes.
Deste modo, quando se enfoca as IEI como as creches, as pessoas
responsáveis pelo cuidado destas crianças, denominadas de monitoras, têm um
papel de grande importância, implicando organização e adaptação das crianças a
novos espaços e rotinas, tendo estas papel relevante na prevenção de agravos e
atendimento nas ocorrências de acidentes, pois as monitoras é que têm maior
contato com a criança durante o tempo de permanência diário na creche (SILVANI;
GOMES; SOUZA, 2008).
Outros fatores relevantes quanto à possibilidade de acidentes infantis incluem:
fatores fisiológicos e psíquicos, tipo de educação, gênero, condições
socioeconômicas e ambientais e idade. As crianças mais travessas estão
frequentemente vivenciando situações mais perigosas, porém podem aprender mais
cedo a lidar com tais situações. Por outro lado, a superproteção pode levar ao
despreparo para enfrentar novas experiências (GUIMARÃES, 2004).
Além dos acidentes infantis, as crianças usuárias de creche têm maior
probabilidade de adquirir e desenvolver infecções, pois o ambiente coletivo das
creches proporciona grande circulação e transmissão de agentes patogênicos
(VICO; LAURENTI, 2004).
Segundo Harada, Katayama e Pedroso (2005) é importante que os pais
tenham conhecimento de alguns aspectos que envolvem a segurança de seus filhos
nos diferentes ambientes educacionais. Isso lhes permite criar uma consciência
crítica a respeito da segurança dos espaços nos quais seus filhos passarão grande
parte da vida.
No entanto é de grande importância que a sociedade conheça as ocorrências e
as causas dos acidentes infantis de modo que as monitoras e a família saibam
prevenir e intervir, focando sempre a minimização desses fatos acontecidos
casualmente (SOUZA; RODRIGUES; BARROSO, 2000).

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Diante do exposto, a pesquisa se norteia pelo questionamento: quais riscos de


acidentes que as crianças de uma creche do interior de Minas Gerais estão
expostas?
Considerando um grande número de crianças em creches e a realidade de
algumas instituições, ressalta-se a importância da atuação dos profissionais de
saúde, principalmente dos enfermeiros (as) da Estratégia Saúde da Família (ESF)
na prevenção e orientação quanto aos riscos de acidentes que podem ser
preveníveis, uma vez que estes profissionais são aptos para o cuidar e desenvolver
educação em saúde.
A ESF é um modelo de assistência que enfoca principalmente a promoção da
saúde da população que está sob sua cobertura, buscando realizar atividades de
educação em saúde e mobilização da comunidade para uma melhor qualidade de
vida. Além dos programas e atividades próprias da ESF que acontecem
internamente, os profissionais que atuam neste serviço tem a responsabilidade de
trabalhar junto da comunidade, desenvolvendo ações em locais comunitários como
Instituições de longa permanência, igrejas, grupos de terceira idade, escolas,
creches e outros.
Silvani, Gomes e Souza (2008) ressaltam a importância dos enfermeiros que
são profissionais fundamentais no processo de trabalho da ESF incluir-se no
processo de prevenção de acidentes com programas educativos de prevenção,
atuando na identificação dos fatores de risco.
Desse modo é importante que as monitoras sejam bem orientadas quanto à
capacidade de reconhecer situações que poderão colocar as crianças em risco,
interferindo de forma a reduzir a ocorrência de acidentes garantindo a promoção do
bem estar físico e mental das crianças.
Sendo assim, o estudo pretende descrever os elementos da estrutura física da
instituição, comparando-os com a Portaria n. 321 de 26 de maio de 1988, identificar
os principais riscos referentes à estrutura física da instituição; identificar a ocorrência
de acidentes com crianças nesta creche; conhecer os métodos de prevenção de
acidentes adotadas pela instituição, tendo como objetivo geral analisar os riscos de
acidentes na creche Lar Escola Gotas de Luz.

METODOLOGIA

O desenvolvimento da pesquisa teve caráter descritivo, com uma abordagem


qualitativa.
Para Salomon (2004) a pesquisa qualitativa descritiva envolve a descrição,
registro, análise e interpretação de informações para compreensão do
funcionamento de grupos ou coisas. As pesquisas descritivas têm por finalidade
apresentar as reais características, fenômenos observados em determinada
população, seja por nível de renda, idade, gênero, para que sejam analisadas e
interpretadas correlacionando os fatos e ou estabelecendo relações entre variáveis,
sem quaisquer manipulações.
A pesquisa foi realizada na creche Lar Escola Gotas de Luz localizada na
cidade de Ipatinga, MG. A coleta dos dados foi realizada em julho de 2009. A
população do estudo foram 11 funcionárias da creche que tem vínculo direto com as
crianças, sendo 10 monitoras e 1 coordenadora. A amostra foi composta por 10
pessoas, sendo 9 monitoras e a coordenadora.

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Para o desenvolvimento da pesquisa, foi utilizado um roteiro de observação


onde foi verificado o número de classes da creche e número de crianças por classe;
faixa etária das crianças na creche; número de monitoras; brinquedos adequados
para idade; playground; jardim/ área verde; rede elétrica; extintor de incêndio;
estrutura física de modo a verificar o que tem e estado de conservação e um roteiro
de entrevista para coletar informações com a coordenadora e com as monitoras da
creche.
Estes instrumentos foram elaborados e aplicados pelas próprias
pesquisadoras. Já para a avaliação da estrutura física, foi realizada uma visita pelas
pesquisadoras para observação e comparação com a Portaria n. 321 de 26 de maio
de 1988, foi utilizada também uma trena da marca 3M para as medidas necessárias
à avaliação da estrutura física.
Os dados foram analisados à luz da literatura científica disponível sobre o tema
e sendo feita comparação da estrutura física de acordo com a Portaria Federal n.
321 de 26 de Maio de 1988 e a Resolução n. 040 de 8 de novembro de 2007 que
fixa as normas para Educação Infantil no Sistema Municipal de Ensino de Ipatinga.
Para tabulação dos dados foi utilizado o programa Excel® 2003, sendo os
resultados expressos através de tabelas. Fragmentos dos discursos das
participantes foram utilizados para discussão de acordo com a literatura científica.
Previamente a coleta de dados foi obtida autorização da direção da creche
para realização da pesquisa. A pesquisa seguiu os preceitos da Resolução 196 de
10 de outubro de 1996 do Conselho Nacional de Saúde, foi apresentado às
participantes um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que foi assinado
pelas mesmas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A Creche Lar Escola Gotas de Luz foi fundada em 1990, atualmente possui 5
classes com crianças na faixa etária de 2 a 5 anos, sendo uma classe com 12
alunos de 2 anos, uma classe de 17 alunos de 3 anos, 2 classes na faixa etária de 4
anos tendo 20 alunos em cada classe e uma classe com 25 crianças na faixa etária
de 5 anos, totalizando 94 crianças aos cuidados de 10 monitoras.
Participaram do estudo nove monitoras e a coordenadora da creche, 3
participantes possuem ensino superior completo, sendo pedagogia e normal superior
e 7 estão cursando pedagogia. Quanto ao tempo de exercício profissional na creche,
a TAB. 1 apresenta os resultados.

TABELA 1 Tempo de experiência profissional das funcionárias da creche Lar e Escola Gotas de Luz
em Ipatinga/MG, julho 2009.
Tempo Freqüência Percentual
0 a 1 ano 3 30 %
2 a 5 anos 2 20 %
6 a 11 anos 5 50 %
Total 10 100%

Percebeu-se que 7 participantes possuem mais de 2 anos de trabalho na


instituição, onde 5 destas possuem mais de 6 anos. Supõe-se que sete participantes
têm um bom tempo experiência profissional de trabalho na instituição, isso devido a
vivencia das pesquisadoras com as participantes, e isto é importante, pois subtende-
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se que as monitoras já conhecem toda a estrutura física e funcionamento da creche


o que possibilita um cuidado mais integral às crianças, pois amplia a capacidade de
avaliação de riscos no ambiente rotineiro das mesmas.
Quando questionadas sobre a ocorrência de acidentes com as crianças na
creche, as monitoras relataram principalmente as quedas que ocorreram no
banheiro, na escada, no piso do refeitório e na gangorra e duas participantes
relataram que houve lesão nos dedos das crianças porque pressionou na porta.
Os relatos demonstram estes resultados:

“As maiorias das quedas são devido ao piso escorregadio do banheiro e


refeitório”.
“Teve uma criança que cortou a boca e o sobre cílios ao cair da gangorra”.
“O corrimão da escada é muito baixo as crianças fazem ele de escorregador
procuramos ficar sempre atenta para evitar as quedas”.

Notou-se que o acidente de maior ocorrência na creche são as quedas e


realmente este acidente é muito comum na infância e pode ter conseqüências
graves. Segundo Paes e Gaspar (2005), morreram no Brasil 443 crianças vítimas de
quedas. Silvani, Gomes e Souza (2008) e Guimarães (2004) também enfatizam que
a maior causa de mortalidade infantil é decorrente de quedas. Diante da gravidade
deste tipo de acidente, evidencia-se a necessidade de intervenções no ambiente da
criança para prevenção deste agravo, em relação a isto, as participantes relataram:

“Troca do piso da sala de atividades, sendo colocada cerâmica”.


“Retirada da gangorra”.
“Colocado batente prendedor de porta”.

Já a coordenadora afirmou:

“Não fizemos nada pelo fato de não existir condições financeiras”.

Em relação às estratégias utilizadas para prevenir acidentes de forma geral, a


coordenadora e as monitoras relataram:

“... as monitoras procuram acompanhar sempre as crianças ao subir e


descer escadas”.
“Conscientizo as crianças dos riscos”.
“Observo as coisas que podem representar riscos”.
“Mantemos os objetos nos lugares adequados”.

De acordo com Martins e Andrade (2005) as crianças são muitas vezes mais
vulneráveis a acidentes, devido sua imaturidade, curiosidade e o intenso
crescimento e desenvolvimento.
Maciel e Paes (2003) e Nettina (2003) discorrem que existem muitas
alternativas para prevenir quedas, sendo importante colocar tapetes de borracha e
antiderrapantes nos banheiros, boa iluminação nas áreas de risco como escadas e
desníveis, corrimão bilateral na escada, não deixar objetos e brinquedos ou líquidos
espalhados no chão.
Em relação aos riscos de acidentes, que as monitoras percebem no dia a dia
de trabalho, sete citaram:

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“... piso escorregadio”.


“Risco de quedas nas janelas e escada”.
“Escadas deveriam ter mais grades”.
“Corrimão da escada mais alto”.
“Piso escorregadio do refeitório devido a cera, banheiro...”

Nota-se que a maior preocupação das participantes é em relação às quedas


que podem ocorrer principalmente nas escadas da creche. Contudo duas monitoras
não percebem riscos para as crianças, o que possivelmente pode estar relacionado
ao tempo de trabalho na creche que é inferior a um ano, sendo de uma das
participantes dois meses e a outra com oito meses.
Iisto é confirmado por Silvani, Gomes e Souza (2008), onde relata que a falta
de experiência das monitoras pode influenciar a carência de medidas preventivas,
deixando o ambiente da creche propício à ocorrência de acidentes. É importante a
monitora ter conhecimento dos costumes das crianças para estar sempre preparada
para identificar a quais fatores de riscos elas estão expostas.
Bezerra e Silva (2008) também ressaltam que as monitoras no início de sua
profissão estão propensas a surpresas devido à falta de conhecimento, experiência
e formação profissional. Os autores enfatizam também que é importante um curso
profissionalizante, pois assim as monitoras se sentem mais preparadas para planejar
atividades no dia a dia de trabalho, se tornando mais sociáveis se relacionando com
maior desenvoltura.
Quando se discute acidentes na infância, a enfermagem deve ser inserida,
pois o profissional enfermeiro é reconhecido como agente ativo do cuidado e está
apto para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança.
Ressalta-se principalmente o enfermeiro que atua nos serviços de Atenção Básica,
onde observa-se a necessidade da atuação deste profissional na orientação e
conscientização das pessoas envolvidas no cuidado de crianças de creche para que
estas pessoas possam sabidamente reconhecer fatores de riscos que podem
acometer as crianças e consequentemente criar estratégias de minimização destes
riscos.
Silvani, Gomes e Souza (2008) enfatizam que a enfermagem tem como
função a promoção e a educação em saúde de forma a ampliar a reflexão sobre o
cuidar de crianças em instituições infantis proporcionando um ambiente mais
saudável e seguro.
Para Souza e Barroso (1999), a enfermagem diante da realidade dos
acidentes envolvendo crianças deve colocar em prática sua função educadora,
demonstrando seu importante papel social, propondo ações, orientando a família e
cuidadores, como a as monitoras, incentivando medidas eficazes de prevenção de
acidentes.
Através da observação em campo, as pesquisadoras puderam analisar
aspectos importantes que estão apresentados a seguir. Em relação aos brinquedos
das crianças, observou-se que estavam adequadamente separados por faixa etária
e tinham bom estado de conservação, não oferecendo riscos, porém não foi possível
observar se os brinquedos tinham o selo do Inmetro, pois todos estavam sem
embalagem. O playground da creche no momento da pesquisa estava desativado
aguardando reforma, desta forma as crianças não têm acesso a esta área, sendo
assim não apresentou riscos. Na creche não tem jardim e não há entulhos em suas
dependências.

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Entretanto quanto à rede elétrica, identificou-se a presença de fios soltos nos


ventiladores de teto e as tomadas das paredes sem protetores especiais, o que
constitui risco de choque elétrico, uma vez que as tomadas estão posicionadas ao
alcance das crianças.
Isto é ressaltado Rossi et al (2003) que afirmam ser necessário conhecer
como os acidentes ocorrem, identificando situações que oferecem risco às crianças
como tomadas elétricas e fios desencapados ao alcance das mesmas para que
dessa forma possa ser realizar planejamento de estratégias e mudança.
A creche possui quatro extintores de incêndio, dois no térreo e dois no
segundo piso, todos em bom estado de conservação e datas de validade
adequadas. Em relação à estrutura física da instituição, foi feita a comparação da
realidade encontrada com a Portaria n. 321 de 26 de maio de 1988 (BRASIL, 1988).
Na TAB. 2 é demonstrado as características das salas de atividades* de acordo com
o número de alunos e metragens.

TABELA 2 Metragem das salas por aluno da creche Lar e Escola Gotas de Luz em Ipatinga/MG,
julho 2009.
Salas Número de Faixa etária Metragem Metragem Regulamentada
alunos encontrada pela Portaria.
Sala I 17 alunos 3 anos 1,44m² por criança 2,00m² por criança
Sala II 20 alunos 4 anos 1,44m² por criança 2,00m² por criança
Sala III 20 alunos 4 anos 1,26m² por criança 2,00m² por criança
Sala IV 25 alunos 5 anos 2,19m² por criança 2,00m² por criança
Sala V 12 alunos 2 anos 1, 91m²por criança 2,00m² por criança
* OBS.: são consideradas como salas de atividades, as salas de aula e repouso.

Segundo a portaria as salas de atividade devem ter uma área mínima de 2,00
m² por criança, deve-se ter no máximo 20 crianças e possuir depósito ou armário
anexo para guarda do material. Percebe-se na TAB. 2 que somente a sala IV atende
a metragem regulamentada pela Portaria. Ressalta-se que todas as salas possuem
armário para guarda de materiais.
Quanto ao número de alunos por monitor, na creche tem duas monitoras por
sala. A Resolução n. 04 de 8 de novembro de 2007 do Conselho Municipal de
Educação de Ipatinga regulamenta que a cada 15 crianças com a faixa etária de três
anos fique um monitor responsável.
Observou-se que a sala I apresentada na tabela acima possui 17 crianças e
tem apenas um monitor. Em relação às demais salas, o número de alunos por
monitor está de acordo com a Resolução.
O QUADRO 1 demonstra os elementos físicos discriminados pela Portaria n.
321/1988 sendo feita análise da realidade encontrada na creche.

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Itens Sim Não Metragem Metragem Atende a


encontrada regulamentada portaria
por criança pela portaria por
criança
Almoxarifado x 0,15m² 0,40m² Não
Auditório x 1,06m² 2,00m² Não
Berçário x Não
Consultório x Não
Cozinha x 0,15m² 0,40m² Não
Depósito de equipamento x 0,60m² 2,00m² Não
Depósito de material de x 0,02m² 1,00m² Não
limpeza
Despensa x 0,10m² Xxxxxxxxxxx Não
Enfermaria de observação x Não
Hall x 0,13m² 0,21m² Não
Lactário x Não
Lavanderia x 0,68m² 0,40m² Sim
Recreio coberto x 0,74m² 2,00m² Não
Recreio descoberto x 0,40m² 4,00m² Não
Refeitório x 0,51m² 1,20m² Não
Rouparia x Não
Sala de coordenadoria x Não
Sala de atividades x 1,92m² 2,00m² Não
Sala de costura x Não
Sala de espera x Não
Sala de recepção e troca de x Não
roupas
Sala de repouso x Não
Sala de reuniões x Não
Sala de amamentação x Não
Sala para múltiplas atividades x 0,26m² 2,00m² Não
Secretaria x 0,23m² 0,20m² Sim
Solário x Não
Vestuário x Não
Unidade de administração e x Não
apoio
Unidade de atendimento e x Não
cuidado
Unidade de atividade e lazer x Não
Rampas x 1,00m de 2,00m de largura Não
largura
Locais de estacionamento x Não
Sanitários para o público x 1,60m² por 2,00m² por Não
sanitário sanitário
QUADRO 1 Elementos da estrutura física encontrada e comparação com a Portaria n. 321 de 26 de
maio de 1988 da creche Lar e Escola Gotas de Luz em Ipatinga/MG, julho 2009.

Dentre os elementos da estrutura física recomendados pela Portaria n.


321/1988 a creche não possui berçário, consultório, enfermaria de observação,
lactário, sala de recepção e troca de roupas, sala de espera, unidade de atividade de
lazer, sala de amamentação, solário, unidade de administração e apoio, unidade de
atendimento e cuidado.
A Portaria supracitada regulamenta os elementos físicos em relação às
metragens, percebe-se através do QUADRO 1 que somente a lavanderia e a
secretaria atendem a metragem recomendada. É importante respeitar a metragem
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mínima exigida pela legislação, porque isto promove a segurança das crianças na
creche, evitando assim aglomerações de crianças o que pode favorecer acidentes
ou até mesmo a transmissão de doenças. Segundo Vieira et al (2006), tem sido
observado em creches a contaminação pelo Streptococcus pyogenes que ocorre por
gotículas de secreção das vias aéreas superiores. A grande aglomeração e o
contato interpessoal têm facilitado esse tipo de contaminação.
A seguir foram apresentados e discutidos os elementos físicos da creche e
suas condições que apresentaram riscos às crianças. Os elementos que a creche
não possui, que as crianças não têm acesso ou não apresentam riscos não foram
considerados nesta discussão.
No almoxarifado identificou-se que além da metragem não atender a portaria,
existe condições que acarreta riscos às crianças, pois apesar das crianças não
terem acesso direto a esta área, existe uma janela sem vidro que divide o
almoxarifado de uma das salas de aula. Este tem na parte superior da parede uma
abertura que se comunica com a avenida do bairro o que favorece a entrada de
insetos, animais peçonhentos e roedores sendo o ambiente propício a entrada
destes animais e insetos, pois existe acúmulo de materiais e a higienização é
precária.
Se ocorrer a presença destes insetos e animais nas dependências da creche,
isto consistirá em riscos à saúde das crianças, onde poderá ocorrer acidentes por
picada de animais peçonhentos como escorpiões ou ocorrer a transmissão de
doenças como a leptospirose que, segundo Silva et al (2003), é transmitida por
espiroquetas oriundas da urina de muitos animais, principalmente dos ratos.
Segundo Figueiredo et al (2001), o crescimento urbano desordenado e a grande
quantidade de lixo e entulhos espalhados propiciam também um ambiente ideal para
a proliferação de roedores.
O auditório é forrado com teto de madeira e está localizado no segundo
pavimento da instituição. As janelas não possuem grades, o piso e a escada são de
ardósia se tornando um local escorregadio com grande risco de quedas por não ter
faixa antiderrapante, o que pode gerar traumas.
Percebe-se que além das crianças correrem o risco de terem queda da
própria altura pelas condições do piso, o fato das janelas não terem grade é
alarmante, pois o auditório fica no 2º andar da creche.
O trauma é considerado um grande problema que ocupa lugar em destaque
no campo da saúde publica, devido às mortes e sequelas que este pode acarretar
causando perdas funcionais importantes (LINO JUNIOR et al, 2005). O atendimento
pré-hospitalar ao traumatizado (2007) enfatiza que vítimas que caem de grandes
alturas apresentam maior probabilidade de lesão, devido a velocidade da queda
aumentar a medida que elas caem. As quedas são consideradas graves quando a
altura é superior três vezes a altura da vítima.
O depósito de material de limpeza é muito pequeno, os materiais de limpeza
armazenados em uma prateleira de madeira improvisada, sendo de fácil acesso das
crianças, pois a porta permanece aberta o que pode levar ao risco de intoxicação
por dominossanitários. De acordo com Azevedo e Rosa (1982 apud FERREIRA et
al, 1998), a intoxicação é um conjunto de sinais e sintomas que demonstra o
desequilíbrio promovido pela ação de uma substância tóxica no organismo. Essas
intoxicações são facilitadas devido ao fato dos produtos apresentarem embalagens

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de cores atrativas o que aguça a curiosidade infantil, além do fácil acesso por serem
muitas vezes armazenados em armários ou pias.
Martins e Campos (2003) afirmam que existem muitos produtos domésticos
utilizados para limpeza ou exterminar insetos que contém em sua composição
drogas tóxicas, recomenda-se neste caso manter estes produtos fora do alcance de
crianças e a forma mais segura seria em um armário trancado.
O recreio coberto não tem brinquedos devido o playground estar desativado.
Observou-se presença de desnível no chão, quinas nas pilastras e uma escada de
ferro acoplada a uma das paredes o que poderia ocasionar acidentes com as
crianças, identificou-se novamente o risco de quedas. De acordo com Atendimento
pré-hospitalar ao traumatizado (2007) é mais importante à prevenção do que o
tratamento de um trauma, pois isso evita sofrimento e apuros econômicos ao
paciente e sua família.
O recreio descoberto está localizado no primeiro pavimento é uma área
grande na entrada, é considerado também a área de circulação interna da creche.
Apesar de sua metragem não atender a portaria não observou-se riscos de
acidentes.
O refeitório está localizado no primeiro pavimento, o piso é de ardósia, é
encerado semanalmente se tornando muito escorregadio, outro fato observado
neste local é uma parede de aproximadamente 1 metro em que as crianças podem
subir e sofrer quedas.
Existem dois tipos de banheiro para as crianças: o banheiro para banho e o
banheiro com sanitários. O primeiro possui três chuveiros, piso de cerâmica, não
tem faixa antiderrapante, nem barras de apoio. Ele tem uma anti-sala para a troca
de roupas. Identificou-se riscos de queda, pois além do piso não ser antiderrapante,
não possui barras de apoio para as crianças. De acordo com Amaral e Paixão
(2007), é possível prevenir os acidentes através de alterações no espaço de
convívio da criança e da orientação familiar, especificamente para prevenir quedas
como: colocar borracha antiderrapante no banheiro, barras de proteção no local do
banho e enxugar o chão sempre que for derramado alguma substância líquida. Já o
banheiro com sanitários são separados por gênero, o tamanho do vaso é adequado
para a idade e tem 04 lavatórios para ambos os gêneros. As portas dos banheiros
das crianças são com fechaduras e elas deveriam ser do tipo vai-e-vem.
As salas de atividades (salas de aula e salas de repouso) estão no primeiro
pavimento e contém cerâmicas até na metade das paredes podendo ser laváveis.
Todas têm uma abertura na parte superior em uma das paredes que comunica com
uma avenida. Nesta abertura há somente uma grade, o que também permite a
entrada de insetos, roedores e animais peçonhentos. Os ventiladores contêm fios
expostos, as tomadas não têm protetores especiais, as janelas além de serem
baixas não têm grades o que pode levar a queda. Uma das salas têm infiltração, o
que poderá levar os alunos a terem doenças respiratórias, além de ter um espelho
quebrado que pode também ocasionar acidentes, como cortes.
A sala para múltiplas atividades está localizada no segundo pavimento, muito
utilizada, a parede não é lavável, o piso é de vulcapiso podendo ser lavável, possui 3
janelas que não contêm grades.
Existe apenas uma rampa na creche e esta não atende a metragem exigida,
pois não possui declividade acima de 8%, sua largura é apenas de 1,00m e o ideal
seria que a largura mínima fosse de 2,00m.

Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.3-N.1-Jul./Ago. 2010.


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A Portaria n. 321 de 26 de maio de 1988 também regulamenta sobre a


localização das creches, descreve sobre a escolha do local, onde devem ser
considerados os seguintes aspectos: demanda e aceitação por parte da comunidade
onde será instalada; possibilidade quanto ao trabalho da mulher fora do lar e relação
de vizinhança; facilidade às vias de acesso aos meios de transporte.
É avaliado também a compatibilização da creche quanto ao terreno, sua
localização deve ser escolhida em função de maior concentração de crianças
carentes desse recurso de atendimento; adequação entre a área disponível e o
número de crianças a serem atendidas; disponibilidade do terreno, considerando as
necessidades da construção e da previsão de áreas para solário e recreio
descoberto; implantação, sempre em pavimento térreo, de modo a possibilitar a
integração do ambiente com o exterior, facilitando às crianças o contato com a
natureza. Não é permitida a implantação das creches em subsolos ou pavimentos
superiores, tendo em vista os perigos à segurança em casos que exijam uma rápida
evacuação do local.
Deve ter ainda afastamento mínimo de 3,00m em relação às vias públicas e
às divisas de propriedade vizinhas; facilidade quanto a um abastecimento adequado
de água, em qualidade e quantidade, disponibilidade de redes de esgoto e de águas
pluviais, assim como de luz, força, telefone e gás; evitar proximidade de áreas de
influência de indústrias poluentes, depósitos de inflamáveis e explosivos, quartéis,
centro de diversões e outros agentes promovem ruídos, poeiras, fumaças e fortes
odores.
Analisando estas condições, a creche pesquisada não tem localização
adequada, pois na sua frente tem uma avenida de trânsito intenso inclusive de
ônibus, mas atende alguns quesitos como: demanda e aceitação por parte da
comunidade onde está instalada; grande concentração de mães que trabalham e
crianças carentes (bairro carente); implantado em pavimento térreo de modo a
possibilitar a integração do ambiente com o exterior; facilidade as vias de acesso e
os meios de transporte e proximidade das residências das famílias.

CONCLUSÃO

Diante dessa pesquisa percebeu-se a existência de muitos riscos de


acidentes que poderiam ser prevenidos, contudo estes não são identificados pelas
participantes que não reconhecem alguns objetos, instalações ou área física da
creche que pode estar propiciando algum tipo de risco. As participantes enfocaram
principalmente as quedas relacionadas ao piso escorregadio e escadas com
corrimão baixo. Porém a observação em campo evidenciou outros riscos existentes
como choque elétrico, intoxicação por dominossanitários e possibilidade de
exposição das crianças a animais peçonhentos. Na análise da estrutura física
percebeu-se que somente a lavanderia e secretaria atendem a metragem
estabelecida pela legislação.
Neste contexto observa-se a necessidade de capacitação das funcionárias da
creche e orientação quanto a medidas de prevenção, ressalta-se então a atuação do
profissional enfermeiro da ESF que pode desenvolver atividades educativas nas
creches de modo a orientar as monitoras sobre os riscos de acidentes na infância e
suas medidas de prevenção de acordo com a realidade da creche.

Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.3-N.1-Jul./Ago. 2010.


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