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Manual para o Atendimento à Emergências

Ambientais em Postos Revendedores e Rodovias


Elaboração Revisão Data Página

10/02/2007 01 10/05/2018 1

Sumário

MANUAL PARA O ATENDIMENTO À EMERGÊNCIAS


AMBIENTAIS EM POSTOS REVENDEDORES E RODOVIAS
Manual para o Atendimento à Emergências
Ambientais em Postos Revendedores e Rodovias
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Sumário

SUMÁRIO

1. Conceituação
2. Características dos Produtos
3. Diretrizes para contratação de empresas
4. Agentes do processo
5. Processo de notificação e comunicação
6. Legislação e referências normativas
7. Classificação de área de risco
8. Diretrizes para planos de atendimento à emergências
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Conceituação

CRITÉRIOS DE REFERÊNCIA
1. Administração e Organização
1.1. Conformidade
1.2. Gerenciamento de Risco
1.3. Manual de Operações
1.4. Informações do Terminal e Regulamentações do Porto
1.5. Segurança Patrimonial / Proteção
1.6. Dimensionamento de Pessoal
1.7. Qualificação e Treinamento de Tripulação
1.8. Verificação de Aprovação de Embarcação
1.9. Critérios de Compatibilidade de Berços de Atracação
1.10. Documentação
2. Operações Portuárias
2.1 Comunicações de Pré-Chegada
2.2 Batimetrias
2.3 Auxílio à Navegação e Praticagem
2.4 Rebocadores e Embarcações de Apoio
2.5 Operações Simultâneas / Contrabordo
2.6 Operações de Carga e Descarga com Influência de Maré
3. Layout do Terminal / Considerações Físicas
3.1 Equipamentos Elétricos
3.2 Defensas
3.3 Equipamentos de Guindar
3.4 Iluminação
3.5 Isolamento Elétrico Bordo/ Terra
3.6 Layout e Design do Terminal
4. Interface Bordo / Terra
4.1 Amarrações
4.2 Acesso Bordo / Terra
4.3 Troca de Informações antes da Transferência de Carga entre Bordo e Terra
4.4 Comunicações Operacionais (enquanto atracado)
5. Transferência de Carga
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Conceituação

1. INTRODUÇÃO

Uma ampla variedade de atividades operacionais é realizada no segmento de distribuição e revenda de combustíveis
derivados de petróleo, etanol e biocombustíveis, e muitas destas atividades têm potencial para causar degradação do
meio ambiente ou ameaçar a segurança e a saúde pública (da comunidade) através da liberação de materiais tóxicos,
perigosos ou poluentes.
Reconhecendo este fato, as empresas Associadas do Sindicom têm desenvolvido através de Sistemas de Gestão
Integrada da Segurança, Saúde e Meio Ambiente uma série de abordagens preventivas para tratar com estas
liberações indesejadas e não autorizadas adotando os mais elevados padrões operacionais e de engenharia que
possam garantir o desenvolvimento de suas atividades, sem causar impactos à segurança, a saúde da comunidade e
ao meio ambiente.
Entretanto, no que pese a adoção de medidas preventivas, existe a possibilidade de acidentes acontecerem e, para
esta eventualidade, há a necessidade de estarem implementados mecanismos eficientes de resposta rápida e
eficiente que possibilitem a minimização das conseqüências destes eventos.
Dentro desta visão de uma resposta rápida e eficiente às situações de emergência que possam vir a ocorrer, este
Manual se propõe a estabelecer diretrizes ou referências técnicas para o atendimento a emergências ambientais
envolvendo Postos Revendedores, Postos de Abastecimento e o transporte rodoviário de combustíveis derivados de
petróleo, etanol e biocombustívies e lubrificantes, a serem utilizadas pelas empresas Associadas do Sindicom no
desenvolvimento de seus próprios mecanismos de resposta.
Este Manual não se propõe a substituir Planos de Atendimento a Emergências que devem ser desenvolvidos,
comunicados e treinados por cada agente do segmento de distribuição de derivados de petróleo, etanol e
biocombustíveis, ou a estabelecer os procedimentos operacionais de resposta a emergências ambientais.
Este Manual também não pretende esgotar todas as possibilidades de acidentes ambientais nem as suas respectivas
ações de resposta.
É intenção que este Manual seja constantemente atualizado a partir da experiência adquirida em incidentes
relevantes reportados não sendo estes necessariamente no âmbito das Associadas do Sindicom.

2. ESCOPO

Este Manual se propõe a estabelecer diretrizes ou referências técnicas para o atendimento a emergências ambientais
em Postos Revendedores, Postos de Abastecimento e no transporte rodoviário de combustíveis derivados de petróleo
e biocombustíveis e lubrificantes, não abrangendo outras atividades ou ações posteriores ao encerramento da
emergência.

3. CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Com o objetivo de facilitar o entendimento alguns termos estão aqui definidos de forma que haja uma interpretação
uniforme dos conceitos aqui utilizados. Estes termos foram extraídos de Normais Legais, Normas Técnicas e diretrizes
e publicações de órgãos ambientais nacionais e estrangeiros (IBAMA, CETESB, EPA, etc.)
Em determinados Capítulos deste Manual poderão estar definidos outros termos de emprego específico nestes
mesmos Capítulos.
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Conceituação

Acidente
Acontecimento repentino e imprevisto, provocado por ação do homem ou da natureza, com efeitos relativamente
limitados no tempo e no espaço, susceptíveis de atingirem as pessoas, os bens ou o ambiente.

Acidente Ambiental
Acontecimento inesperado e indesejado que pode causar, direta ou indiretamente, danos ao meio ambiente e à
saúde.

Ações de Emergência ou Emergenciais


Ações necessárias para eliminação de risco imediato (tais como: ventilação de áreas confinadas, e evacuação de
prédios).

Ações de Remediação
Projetos que visem a redução definitiva de concentrações de compostos químicos de interesse (CQI) na área fonte
e/ou nos locais de exposição até níveis aceitáveis (tais como: sistema de extração de vapores e oxidação química).

Área contaminada (AC)


Área onde há comprovadamente poluição causada por quaisquer substâncias ou resíduos que nela tenham sido
depositados, acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados, e que determina impactos negativos sobre os bens
a proteger.

Área suspeita de contaminação (AS)


Área na qual, após a realização de uma avaliação preliminar, foram observadas indicações que induzem a suspeitar da
presença de contaminação.

Bens a proteger
Bens que segundo a Política Nacional do Meio Ambiente e legislações decorrentes desta, devem ser protegidos.
São considerados como bens a proteger:
 saúde e bem-estar da população
 fauna e flora
 qualidade do solo, das águas e do ar
 interesses de proteção à natureza/paisagem
 ordenação territorial e planejamento regional e urbano
 segurança e ordem pública

Emergência
Situação ou ocorrência inesperada (de gravidade excepcional) que obriga a adoção imediata de medidas apropriadas
para a proteção de vidas humanas, do meio ambiente e de bens e propriedades.
Emergência Ambiental
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Conceituação

Uma ameaça súbita ao bem estar do meio ambiente ou à saúde pública devido à liberação de alguma substância
nociva ou perigosa ou, ainda, devido a um desastre natural.

Líquido Combustível
Qualquer líquido que tenha ponto de fulgor, em vaso fechado, superior a 60ºC, e igual ou inferior a 93ºC conforme
determinado pelos métodos de ensaio determinados pelas NBR 7974:2014 e 14598:2012 (NR 20)

Líquido Inflamável
Qualquer líquido que tenha ponto de fulgor, em vaso fechado, abaixo de 60ºC, conforme determinado pelos métodos
de ensaio determinados pelas NBR 7974:2014 e 14598:2012 (NR 20)

Limites de explosividade ou inflamabilidade


São os limites de concentração onde uma mistura gasosa é explosiva ou inflamável. Essas concentrações são expressas
em percentagens em relação ao volume de gás ou vapor no ar, e são determinados a pressão e temperaturas normais
para cada substância.

Limite Inferior de Explosividade (LIE):


É a menor concentração de uma substância que misturada com o ar forma uma mistura inflamável.

Limite Superior de Explosividade (LSE):


É a maior concentração de uma substância que misturada com o ar forma uma mistura inflamável.
Uma mistura abaixo do limite inferior é dita "pobre" e uma mistura acima do limite superior é dita "rica". Tanto a
mistura "rica" como a "pobre" estão fora dos limites para poderem queimar ou explodir.

Monitoramento
Medição contínua ou periódica da qualidade ou características de um meio.

Plano de Atendimento a Emergências


Documento que reúne as informações relativas ao conjunto de medidas que determinam e estabelecem as
responsabilidades e as ações a serem desencadeadas imediatamente após um incidente, bem como definem os
recursos humanos, materiais e equipamentos adequados à prevenção, controle e combate às conseqüências de uma
emergência.

Perigo
Uma ou mais condições, físicas ou químicas, com potencial para causar danos às pessoas, à propriedade, ao meio
ambiente ou à combinação desses.
Poluição definida através da Lei Federal nº 6938/81, Art 3º: III :
Degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:
 prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
 criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
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Conceituação

 afetem desfavoravelmente a biota;


 afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
 lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos

Posto Revendedor (PR)


Instalação onde se exerce a atividade de revenda varejista de combustíveis líquidos derivados de petróleo, etanol
hidratado combustível e outros combustíveis automotivos, dispondo de equipamentos e sistemas para
armazenamento de combustíveis automotivos e equipamentos medidores.

Posto de Abastecimento (PA)


Instalação que possua equipamentos e sistemas para o armazenamento de combustível automotivo, com registrador
de volume apropriado para o abastecimento de equipamentos móveis, veículos automotores terrestres, aeronaves,
embarcações ou locomotivas; e cujos produtos sejam destinados exclusivamente ao uso do detentor das instalações
ou de grupos fechados de pessoas físicas ou jurídicas, previamente identificadas e associadas em forma de empresas,
cooperativas, condomínios, clubes ou assemelhados.

Posto Flutuante (PF)


Toda embarcação sem propulsão empregada para o armazenamento, distribuição e comércio de combustíveis que
opera em local fixo e determinado.

Receptor
Pessoas, estruturas, utilidades, águas superficiais e poços de suprimento de água que estejam ou possam ser afetados
por um vazamento ou derrame de produto.

Remediação
Atividades conduzidas de forma a proteger a saúde humana, a segurança e o meio ambiente. Essas atividades incluem
avaliação de risco, preparação de determinações para “nenhuma ação futura”, monitoramento de controle
institucionais, controles de engenharia e projeto e operação de equipamentos de remediação.

Remediação de áreas contaminadas


Aplicação de técnica ou conjunto de técnicas em uma área contaminada, visando à remoção ou contenção dos
contaminantes presentes, de modo a assegurar uma utilização para a área, com limites aceitáveis de riscos aos bens a
proteger.

Risco
Medida de dano potencial à vida, saúde, propriedade e/ou meio ambiente expressa em termos de probabilidade
estatística de ocorrência e de intensidade ou grandeza das conseqüências previsíveis.
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Conceituação

Risco Ambiental
Possibilidade de dano, enfermidade ou morte resultante da exposição de seres humanos, animais ou vegetais a
agentes ou condições ambientais potencialmente perigosas.

Risco Imediato
Risco quando uma ou mais das seguintes condições estejam presentes:
 níveis de explosividade iguais ou superiores a 10% do Limite Inferior de Explosividade (LIE) medido com
explosímetro calibrado com hexano em uma residência ou em outra construção.
 vapores em níveis explosivos, conforme definido acima, estão presentes em sistema(s) de utilidade(s)
subterrâneas, mas nenhuma construção ou residência foi afetada.
 hidrocarbonetos derivados de petróleo (HDP) em fase livre está presente na superfície do solo, em corpos
d’água superficiais, em outras linhas de utilidades que não sejam as de suprimento de água.
 um poço de captação de água em operação, uma linha de abastecimento de água, ou uma captação
superficial de água para consumo humano estão impactados ou imediatamente ameaçados
 um habitat sensível (manguezais, restinga, mata atlântica, áreas de receptores sensíveis (espécies
economicamente importantes, espécies em perigo ou ameaçadas) estão impactados ou afetados.
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Características dos Produtos

I - PRODUTOS COMERCIALIZADOS E TRANSPORTADOS

Principais produtos comercializados em postos de serviço e postos de abastecimento, e produtos transportados por
via rodoviária.

Combustíveis:

 Gasolinas A e C, com e sem aditivos e de aviação


 Etanol hidratado e anidro
 Óleo diesel (BX S500 e S10)
 Óleos Combustíveis
 Querosenes iluminante e de aviação
 Biodiesel (B 100)
 GNV

Lubrificantes:

II - PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

1) GASOLINAS A e C, COM e SEM ADITIVOS

Características físico-quimicas

Gasolina A

A gasolina é uma mistura complexa de hidrocarbonetos com diferentes graus de volatilização, como compostos
alifáticos (alcanos, cicloalcanos e alquenos), aromáticos (benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos - BTEX) e aditivos,
com cadeias carbônicas compreendidas na faixa de 5 a 10 carbonos por molécula. Apresenta-se como um líquido
límpido e amarelado com odor forte característico e densidade relativa variando entre 0,730 e 0.760 (água a 4º C =1)
Por ser um produto com densidade menor que 1 e imiscível com a água, a gasolina sobrenada quando em contato
com água sendo esta característica um agravante no controle de incêndios.

Gasolina C comum e aditivada

É uma mistura da gasolina A com etanol anidro variando de 20 a 25% em volume.


Ambas as gasolinas são produtos inflamáveis apresentando ponto de fulgor de -43oC e com a faixa de explosividade
situando-se entre 1,4 e 7,6%, sendo praticamente insolúveis em água, sendo seus vapores mais pesados que o ar, com
densidade 3,4 (ar = 1,0), tendendo a ser deslocar para locais baixos o que os torna mais perigosos facilitando a
ocorrência d incêndios/explosões.

A gasolina aditivada é uma gasolina comum acrescentada de aditivos detergentes-dispersantes. Suas características
do ponto de vista de segurança e do meio ambiente são idênticas à da gasolina C sem aditivos.
Características tóxicas

O maior problema da contaminação por gasolina está relacionado com hidrocarbonetos aromáticos, dentre os que se
destacam benzeno, tolueno e xilenos (BTX). Os compostos aromáticos (BTX e outros alquilbenzenos) totalizam no
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Características dos Produtos

máximo 35% da gasolina (massa/massa), enquanto que os hidrocarbonetos alifáticos, 65%. O benzeno está presente
em concentração inferior a 1%.

Os hidrocarbonetos aromáticos são geralmente mais tóxicos que os compostos alifáticos com o mesmo número de
carbonos possuindo maior mobilidade em água, em função da sua solubilidade em água ser cerca de 3 a 5 vezes maior
Apresenta potencial de bioacumulação em organismos aquáticos.

Comportamento no solo

Os hidrocarbonetos monoaromáticos BTXEs têm maior solubilidade em água e, portanto, são os poluentes que
primeiro irão atingir o lençol freático. Dentre os BTEXs, o benzeno é considerado o mais tóxico com padrão de
potabilidade de 10 μg/L, segundo as normas do Ministério da Saúde.

Hidrocarbonetos aromáticos têm maior mobilidade em sistemas solo-água, tendo uma lenta absorção no solo e,
conseqüentemente, um transporte preferencial via água. Além de migrarem mais rapidamente através das águas
atingindo mananciais de abastecimento, os compostos aromáticos apresentam uma toxicidade crônica mais
significativa do que os hidrocarbonetos alifáticos.

A gasolina aditivada com aproximadamente (20-25%) de etanol aumenta consideravelmente a probabilidade de


contaminação de águas subterrâneas por BTX. O etanol é completamente miscível em água o que faz com que, por
efeito de co-solvente, aumente a solubilização e migração de BTX.

2) ETANOL HIDRATADO E ANIDRO

Características físico-quimicas

Ambos os álcoois são produtos inflamáveis apresentando ponto de fulgor de 15oC e com a faixa de explosividade
situando-se entre 3,3 e 19%, sendo totalmente solúveis em água. Apresentam odor característico e densidade relativa
0,8000 (água a 4º C = 1).
Seus vapores são mais pesados que o ar apresentando densidade 1,6 (ar = 1,0)
O etanol anidro combustível (AEAC) que é adicionado à gasolina recebe adição de corante laranja enquanto que o
etanol hidratado combustível (AEHC) se apresenta incolor. Suas características do ponto de vista de segurança e do
meio ambiente são idênticas.

Características tóxicas

O etanol é totalmente solúvel em água, e mesmo em pequenas quantidades pode provocar grandes danos à fauna e
flora aquáticas apresentando potencial de bioacumulação em organismos aquáticos.
Pode afetar o solo e, por percolação, degradar a qualidade das águas do lençol freático.

Comportamento no solo

Provoca menor impacto ambiental e menor poluição atmosférica se comparado aos derivados do petróleo.
Entretanto, o etanol retarda, em até cinco vezes, o tempo de biodegradação aeróbia dos compostos BTEX, e
dependendo do volume adicionado à gasolina, favorece a expansão da pluma de contaminação por derivados de
petróleo em 25 a 40%.
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Características dos Produtos

3) ÓLEO DIESEL (BX S 500 e S 10)

Características físico-quimicas

O óleo diesel corresponde a uma fração mais pesada da destilação do petróleo, geralmente contendo
hidrocarbonetos com 9 a 30 átomos de carbono, (aromáticos, parafínicos e naftenicos ), com teor de enxofre máximo
em peso 500 ppm e 10 ppm (S 500 e S 10 respectivamente). É comercializado com uma mistura com biodiesel (o X
representa o percentual de biodiesel), e função desta mistura apresenta maiores higroscopicidade e
biodegradabilidade e menor estabilidade à oxidação.

O óleo diesel é um produto inflamável apresentando ponto de fulgor mínimo 38o C, não sendo solúvel em água.
Apresentam densidade relativa entre 0,820 e 0,865 a 20º C. Seus vapores são mais pesados que o ar.

Características tóxicas

Tóxico à vida aquática, principalmente pela presença de aromáticos. apresentando potencial de bioacumulação em
organismos aquáticos Tende a formar películas superficiais sobre a água diminuindo os níveis de oxigênio dissolvido.
Pode transmitir qualidades indesejáveis à água afetando seu uso. Pode contaminar a camada superficial do solo e por
percolação contaminar o lençol freático. É esperada baixa degradabilidade e alta persistência.

Comportamento no solo

O derramamento de óleo diesel no solo representa um impacto ambiental diferente da gasolina por ser mais viscoso,
menos volátil e possuir menos constituintes solúveis em água.

4) ÓLEOS COMBUSTÍVEIS

Características físico-quimicas

Os óleos combustíveis correspondem a uma fração bastante pesada da destilação do petróleo, compostos de diversos
hidrocarbonetos contendo de 7 a 50 átomos de carbono.
São divididos com relação ao teor de enxofre, viscosidade e ponto de fluidez variando muito em sua densidade, sendo
praticamente insolúveis em água.
Características tóxicas

São considerados poluentes, e espera-se que apresentem ecotoxicidade. Vazamentos e derramamentos podem
causar mortalidade dos organismos aquáticos, prejudicar a vida selvagem, particularmente as aves. Não são
rapidamente degradados, apresentando persistência e potencial de bioacumulação em organismos aquáticos.
Podem transmitir qualidades indesejáveis à água, afetando o seu uso.

5) QUEROSENES ILUMINANTE E DE AVIAÇÃO.

Características físico-quimicas

Os querosenes são compostos por substâncias derivadas do petróleo, contendo hidrocarbonetos parafínicos pesados;
hidrocarbonetos naftênicos; hidrocarbonetos olefínicos com cadeia contendo de 9 a 16 átomos de carbono.
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Características dos Produtos

O querosene é um produto inflamável apresentando ponto de fulgor de 40º C, com a faixa de explosividade situando-
se entre 0,7 e 5 %, O querosene iluminante é levemente solúvel em água e o de aviação, insolúvel. Apresentam
densidade relativa 0,804 com vapores mais pesados que o ar com densidade relativa 4,5 (ar =1).

Características tóxicas

São tóxicos para os organismos aquáticos, com potencial de bioacumulação, baixa degradabilidade e alta persistência
Vazamentos e derramamentos podem ser perigosos para os organismos aquáticos com efeitos prolongados. Tendem
a formar películas superficiais sobre a água diminuindo os níveis de oxigênio dissolvido.

Comportamento no solo

Ainda não foi determinada a mobilidade dos querosenes no solo.

6) BIODIESEL (B 100)

Características físico-quimicas

O biodiesel é composto por ésteres graxos de cadeia longa, C14-18 e C16-22, insaturados, derivados de óleo de soja
ou gordura. Não é um produto inflamável, tendo ponto de fulgor mínimo de 100º C, com densidade de 0,880 a 80º C,
sendo insolúvel em água.

Características tóxicas
O biodiesel quando aquecido pode liberar gases corrosivos e tóxicos. Não é esperado que apresente ecotoxicidade.
Apresenta baixa degradabilidade e alta persistência, possuindo potencial de bioacumulação em organismos aquáticos.
Vazamentos e derramamentos podem ser perigosos para o meio ambiente uma vez que tendem a formar películas
superficiais sobre a água diminuindo os níveis de oxigênio dissolvido.
Comportamento no solo

Ainda não foi determinada a mobilidade do biodiesel no solo.

6) GNV

Características físico-quimicas

O GNV é composto principalmente por moléculas de hidrocarbonetos de baixo peso molecular. É um produto
extremamente inflamável, com a faixa de explosividade situando-se entre 6,5 e 17%.
Apresenta odor característico, incolor, é mais leve que o ar com densidade de vapor 0,60 a 0,81 (20ºC).

Características tóxicas

O GNV em elevadas concentrações, causa asfixia através da redução da concentração de oxigênio no ar. Não é
esperado que apresente ecotoxicidade. Apresenta rápida degradabilidade e baixa persistência, não possuindo
potencial de bioacumulação em organismos aquáticos.
Em combustão libera vapores anestésicos, monóxido e dióxido de carbono.
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Diretrizes para Contratação de Empresas

I - INTRODUÇÃO

O atendimento adequado a situações de emergências ambientais em postos revendedores e em rodovias depende


basicamente da rapidez do atendimento e da qualificação daqueles que realizarão as operações.

De um modo geral, postos revendedores e transportadoras de produtos derivados de petróleo, etanol e


biocombustíveis, a granel ou embalados, não dispõem de pessoal especializado e de recursos materiais específicos
para um eficiente e eficaz atendimento a situações de emergência ambiental. Assim sendo torna-se necessária a
contratação de empresas especializadas neste tipo de atendimento.

Considerando que o atendimento a emergências requer especialização tanto de pessoal quanto de equipamentos,
alguns requisitos mínimos devem ser exigidos das empresas que se propõem a prestar este tipo de serviço para postos
de serviço e empresas transportadoras.

II – REQUISITOS BÁSICOS DE UMA EMPRESA DE ATENDIMENTO À EMERGÊNCIAS

Uma empresa, para prestar um serviço de atendimento a emergências adequado a postos revendedores e
transportadoras, deve atender comprovadamente, no mínimo, aos seguintes requisitos:

 Possuir um Sistema de Gestão de SSMA


 Possuir políticas de segurança, saúde e meio ambiente
 Possuir condições econômico-financeiras para o serviço proposto
 Dispor de uma equipe técnica própria de profissionais experientes, capacitados e treinados no atendimento a
emergências e primeiros socorros, incluindo reciclagens periódicas
 Operar 24 horas por dia durante todo o ano, inclusive aos domingos e feriados
 Dispor de uma infraestrutura/pontos de apoio relativamente próximos dos cenários mais prováveis e nas
rotas percorridas
 Dispor de facilidade para contato/comunicação (central de atendimento 24 horas)
 Dispor de recursos materiais adequados e bem mantidos, incluindo:
 veículos identificados para o transporte de pessoal e equipamentos
 equipamentos de proteção individual e respiratória em quantidade suficiente para seus profissionais
 material para isolamento de áreas
 equipamentos para monitoramento das condições da atmosfera quanto à presença de gases e vapores
inflamáveis e tóxicos
 material para contenção de derrames e vazamentos em terra e em cursos d'água
 equipamentos para recolhimento e remoção de produto do solo, galerias, cursos d'água
 equipamentos para armazenamento temporário de material recolhido
 equipamentos à prova de explosão para exaustão/ventilação de ambientes fechados/confinados
 equipamentos para transbordo/transferência de produto adequados ao tipo de risco
 equipamentos para combate e extinção de princípios de incêndio
 material para primeiros socorros
 equipamentos para iluminação à prova de explosão (lanternas, refletores, etc.)
 equipamentos para comunicações à prova de explosão/intrinsecamente seguros
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Agentes do Processo

I - INTRODUÇÃO

O sucesso na resposta a situações de emergência/acidentes dependerá do perfeito entrosamento entre todos os


agentes envolvidos no processo: autoridades, proprietário/responsável pelo posto revendedor ou posto de
abastecimento, empresas transportadoras, Cias. Distribuidoras e empresas especializadas na resposta a emergências.

Considerando esta premissa, abaixo estão listadas as atribuições/responsabilidades destes agentes:

II - AUTORIDADES

Por atribuição legal, as autoridades em seus diversos campos de atuação são os responsáveis por todo o controle e
comando das operações desde os primeiros momentos da ocorrência e enquanto persistirem os riscos imediatos
gerados pela contaminação e os riscos associados à inflamabilidade dos combustíveis vazados.

Considerando os diversos aspectos envolvidos nestas operações, há necessidade também de que exista um perfeito
entrosamento entre as autoridades participantes, cada uma atuando dentro da sua esfera de competência.

Para o perfeito entrosamento, deve ser estabelecido um Posto de Comando no local da ocorrência coordenado por
um representante de cada autoridade participante e assessorado por representantes das entidades privadas
envolvidas onde a situação é avaliada e as estratégias são definidas e as decisões tomadas.

a) Corpo de Bombeiros

 assumir o controle das ações emergenciais visando a proteção da vida humana e do patrimônio

b) Defesa Civil

 promover a evacuação de áreas ameaçadas ou sob risco

c) Polícia

 promover o isolamento do local impedindo a presença de curiosos e de pessoal não envolvido nas ações
emergenciais
 proteger o patrimônio dos envolvidos no acidente da ação de vândalos e saqueadores

d) Órgãos ambientais

 fornecer, às equipes de combate, orientação inicial quanto às medidas de proteção do meio ambiente a
serem adotadas.
 deslocar equipes de atendimento a emergências para assessorar as operações no local do
vazamento/derramamento.
 determinar os pontos de monitoramento e coleta de amostras do produto derramado.
 coordenar tecnicamente as ações de combate ao vazamento/derramamento
 avaliar, em conjunto com outras autoridades e demais participantes da resposta ao acidente as ações de
resposta adotadas ao longo do atendimento, visando sua maior eficiência
 determinar o destino dos resíduos gerados durante as ações emergenciais
 documentar a ocorrência (Relatório e Ficha de Ocorrência).
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Agentes do Processo

III - TRANSPORTADOR (Proprietário do veículo)

Responsabilidades:

 responsável pelas boas condições operacionais e de segurança de seus veículos


 responsável pela utilização da correta simbologia de riscos e painéis de segurança relativos aos produtos
transportados
 responsável pela qualificação, capacitação e treinamento dos motoristas a seu serviço, incluindo
procedimentos de resposta a emergências
 responsável pela disponibilidade de um Plano de Atendimento a Emergências incluindo os recursos humanos
e materiais nele previstos
 primeiro responsável pela obtenção dos recursos solicitados pelas autoridades
 comunicação do acidente às autoridades e ao proprietário da carga
 primeiro responsável pela limpeza do local e pela disposição do material contaminado
(produto/solo/material auxiliar da resposta) de acordo a normas ambientais uma vez finalizado o incidente,
de modo que o local afetado fique nas condições determinadas pelas autoridade ambientais responsáveis
 responsável pela realização das operações de transbordo com a orientação técnica do proprietário da carga
na presença de autoridades
 responsável por coordenar com a empresa especializada contratada qualificada o cumprimento dos
requisitos legais e habilitações exigidas pelas autoridades ambientais responsáveis
 responsável por manter um representante no local do acidente até o término das ações de emergência
 responsável pela investigação e análise das causas do acidente (produzindo um relatório) e
compartilhamento das lições aprendidas
 responsável pela implementação das recomendações para prevenir e evitar a repetição do acidente

IV - PROPRIETÁRIO DA CARGA (venda CIF)

Responsabilidades:

 corresponsável pela obtenção dos recursos solicitados pelas autoridades


 responsável pela orientação técnica nas operações de transbordo na presença de autoridades
 responsável pela exigência ao transportador de veículos adequados e em boas condições operacionais para o
transporte dos produtos de sua propriedade

V - PROPRIETÁRIO DA CARGA (venda FOB)

 responsável pela exigência ao transportador de veículos adequados e em boas condições operacionais para o
transporte dos produtos
 co-responsável pela obtenção dos recursos solicitados pelas autoridades
 responsável pela orientação técnica nas operações de transbordo na presença de autoridades

VI - EXPEDIDOR DA CARGA

 fornecer ao transportador as Fichas de Emergência e o Envelope para o transporte dos produtos


transportados
 responsável pela avaliação das condições de segurança dos veículos antes de cada viagem
 assessorar tecnicamente a Polícia/Corpo de Bombeiros/Defesa Civil/Órgãos ambientais, entregando a
informação necessária relacionada à natureza do produto (FISPQ e outros materiais por ventura disponíveis)
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Agentes do Processo

VII – PROPRIETÁRIO DO POSTO REVENDEDOR OU DE ABASTECIMENTO

 primeiro responsável pela obtenção dos recursos solicitados pelas autoridades em caso de derrames e
vazamentos decorrentes da operação do posto
 comunicação do acidente às autoridades e à Cia. Distribuidora a que estiver vinculado
 responsável pela investigação e análise das causas do acidente (produzindo um relatório) e
compartilhamento das lições aprendidas
 responsável pela implementação das recomendações para prevenir e evitar a repetição do acidente

VIII - EMPRESAS ESPECIALIZADAS (contratadas).

 responsáveis por empregar seus recursos humanos e materiais conforme solicitado pelas autoridades.
 assessorar tecnicamente a Polícia/Corpo de Bombeiros/Defesa Civil/Órgãos ambientais, entregando a
informação necessária relacionada à natureza do produto (FISPQ e outros materiais por ventura disponíveis)

IX - OBSERVAÇÕES DE CARÁTER GERAL:

 deverão existir elos de ligação e comunicação entre o transportador, o proprietário da carga e as autoridades
na operação de resposta a emergência
 no que se refere aos recursos humanos, os segmentos envolvidos na ocorrência (transportador, expedidor,
fabricante e embarcador) devem enviar para o local, profissionais dotados de habilidades para interagir com
diferentes equipes, qualificados para prestar informações técnicas, e com autonomia para tomar decisões e
contratar de serviços, atendendo às expectativas e as demandas dos órgãos públicos.
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Processo de Notificação e Comunicação

I - INTRODUÇÃO

Toda ocorrência relacionada a produtos perigosos envolve riscos diretos a comunidade e ao meio ambiente e nestas
situações as autoridades (serviços públicos de atendimento a emergências e órgãos ambientais) devem ser de
imediato, informadas e acionadas.
Por outro lado, envolve, também, a participação das entidades privadas envolvidas que por sua vez precisam ser
informadas para a execução das ações de controle necessárias.
Assim sendo é fundamental que comunicações rápidas e eficientes sejam realizadas.

II – INSTRUÇÕES DE CARÁTER GERAL

1) Reporte e Comunicação:

Independente da extensão de um acidente que cause vítimas, danos à propriedade pública ou privada, as seguintes
comunicações devem ser imediatamente efetuadas:

 autoridades policiais
 autoridades e os serviços públicos responsáveis por atendimento a emergências
 autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) em caso de incidentes definidos na NOTA
abaixo
 proprietário da carga no caso de transporte FOB
 expedidor da carga (base ou planta de carregamento) no caso de venda CIF
 empresa especializada no atendimento a emergências, caso contratada

Independente da extensão de um acidente que cause a liberação de produto(s) para o meio ambiente, as seguintes
comunicações devem ser efetuadas:

 autoridades policiais
 autoridades responsáveis por atendimento a emergências
 autoridades ambientais (incluindo vigilância ambiental (da Secretaria de Saúde do município ou do Estado em
caso de população exposta ou de contaminação da água subterrânea)
 autoridades marítimas no caso de postos flutuantes
 autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) em caso de incidentes definidos na NOTA
abaixo
 proprietário da carga no caso de transporte
 empresa especializada no atendimento a emergências, caso contratada

NOTA IMPORTANTE:
1) A lista com os telefones de emergência deverá ser acessível a todos os funcionários, estar postada em local visível e
próxima a telefones com linha externa.
2) Comunicação imediata às Autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) através de formulário
específico (Portaria ANP 44/2009):
 fatalidades ou ferimentos graves(*) em funcionários, terceiros ou a população em geral
 incidentes com risco ou dano à saúde humana ou ao meio ambiente

fraturas (exceto dedos), amputação, perda de consciência devido à asfixia ou à exposição a substâncias nocivas ou
(*)

perigosas, lesão de órgãos internos, deslocamento de articulações, perda de visão, hipotermia ou outras doenças
relacionadas à exposição à temperaturas extremas ou necessidade de internação por mais de 24 (vinte e quatro)
horas.
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Processo de Notificação e Comunicação

Estas comunicações devem ser feitas pelos seguintes agentes:

2) Acidentes em um posto revendedor ou posto flutuante ou posto de abastecimento:

Pelo responsável pelo posto revendedor ou posto flutuante ou pelo posto de abastecimento:

 aos serviços públicos de atendimento a emergências


 aos órgãos ambientais (incluindo vigilância ambiental da Secretaria de Saúde do município ou do Estado em
caso de população exposta ou de contaminação da água subterrânea)
 às autoridades marítimas no caso de postos flutuantes
 à Cia Distribuidora
 autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP)

Pela Cia. Distribuidora:

 aos órgãos ambientais


 às empresas especializadas no atendimento à emergências (ambientais) caso contratadas

3) Acidentes no transporte rodoviário:

Pelo motorista:

 aos serviços públicos de atendimento a emergências


 à empresa transportadora
 ao proprietário da carga (venda FOB caso seja também proprietário do veículo)
 ao expedidor da carga (base de distribuição ou planta - venda CIF)

Caso o motorista não tenha condições de efetuar as comunicações ao proprietário da carga e a empresa
transportadora deverá solicitar as autoridades ou a um terceiro que o façam.

Pela empresa transportadora:

 aos serviços públicos de atendimento a emergências (caso não tenha sido feita)
 aos órgãos ambientais (incluindo vigilância ambiental da Secretaria de Saúde do município ou do Estado em
caso de população exposta ou de contaminação da água subterrânea)
 ao proprietário da carga (venda FOB)
 ao expedidor da carga (venda CIF)
 às empresas especializadas no atendimento à emergências, caso contratadas
Pela proprietário da carga:

 aos serviços públicos de atendimento a emergências (caso não tenha sido feita)
 aos órgãos ambientais incluindo vigilância ambiental da Secretaria de Saúde do município ou do Estado em
caso de população exposta ou de contaminação da água subterrânea (caso não tenha sido feita)

III - INFORMAÇÃO ÀS AUTORIDADES

Itens imprescindíveis para o reporte inicial de um incidente aos serviços públicos de atendimento a emergências
(Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, etc.), órgão fiscalizador das atividades de distribuição (ANP) e ao órgão ambiental,
e autoridades marítimas, no caso de postos flutuantes.
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Processo de Notificação e Comunicação

1) Acidente em um posto revendedor ou posto de abastecimento:

 nome do informante/empresa
 telefone de contato/endereço
 identificação do produto/ no. da ONU (no. do produto)
 tipo de equipamento envolvido
 detalhes do acidente, como hora e local, condições da área (área atingida, galerias e caixas subterrâneas,
cursos d'água próximos, etc.), equipes de socorro que já estejam no local
 nome da Cia. Distribuidora
 condições do tempo no local
 outros detalhes pertinentes ao tipo de acidente

OBSERVAÇÃO:
Para comunicação ao órgão fiscalizador das atividades de distribuição (ANP) e autoridades marítimas utilizar o modelo
de formulário (em anexo) determinado pela Portaria ANP 44/2009

2) Acidente no transporte rodoviário:

 nome do informante/empresa
 telefone de contato/endereço
 identificação do produto/ no. da ONU (no. do produto)
 tipo de veículo acidentado/placa/empresa transportadora/embalagem
 detalhes do acidente, como hora e local, condições da área (área atingida, cursos d'água próximos, etc.),
equipes de socorro que já estejam na área
 nome do expedidor do produto
 nome da Cia. Distribuidora
 condições do tempo no local
 outros detalhes pertinentes ao tipo de acidente

IV – INFORMAÇÃO À CIA DISTRIBUIDORA


1) Acidentes em um posto revendedor ou posto flutuante ou posto de abastecimento:

Pelo responsável pelo posto:

 a identificação do posto
 o acidente e todos os seus detalhes
 os serviços públicos de atendimento a emergências informados
 os órgãos ambientais e outras autoridades informados (ANP, autoridades marítimas)
 as providências já tomadas incluindo acionamento de empresa especializada no atendimento a emergências,
caso contratada

2) Acidentes no transporte rodoviário:

Pelo motorista:

 local do acidente: rua/estrada/no./km


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Processo de Notificação e Comunicação

 dados do caminhão tanque


 tipo de produto transportado
 contratante (cliente FOB)
 quantidade de produto envolvido
 base de abastecimento
 destino do produto
 dia e hora
 os serviços públicos de atendimento a emergências informados
 as providências já tomadas

Pela empresa transportadora:

 local do acidente: rua/estrada/ no./km


 dados do motorista:
 dados do caminhão tanque
 tipo de produto transportado
 contratante (cliente FOB)
 quantidade de produto envolvido
 base de abastecimento
 destino do produto
 dia e hora
 os serviços públicos de atendimento a emergências informados
 os órgãos ambientais informados
 as providências já tomadas incluindo ativação de empresa especializada no atendimento a emergências, caso
contratada

V – FACILIDADES OU RECURSOS (DISPONIBILIDADE DE MEIOS) DE COMUNICAÇAO

Para a comunicação de incidentes/acidentes é indispensável que os agentes envolvidos disponham previamente de


todos os recursos e facilidades de comunicação necessários à realização das comunicações de emergência.

1) Acidentes em um posto revendedor ou posto de abastecimento:

a) operação 24 horas por dia:

Na equipe em serviço em cada período de trabalho ou turno deve haver pessoal especificamente designado para
realizar as comunicações necessárias para o caso de ocorrerem situações de emergência.

Este pessoal previamente designado deve estar instruído, capacitado e treinado para realizar as comunicações de
emergências.

A instrução, capacitação e o treinamento deste pessoal visa prepará-lo para saber exatamente o quê comunicar, para
quem comunicar e quando comunicar.

Além das listas telefônicas postadas no posto por determinação legal, listas telefônicas devem estar dispostas em
local(is) visível(eis) e conhecido(s) de todos os funcionários, e próximos aos aparelhos telefônicos com linha externa
ou aparelhos móveis (orientação sobre os locais onde é permitida a sua utilização deve ser dada), contendo no
mínimo os seguintes telefones e contatos:
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Processo de Notificação e Comunicação

 serviços públicos de atendimento a emergências (Corpo de Bombeiros, Polícia, Serviços Médicos de Urgência
(Pronto socorro), Defesa Civil
 órgãos ambientais
 ANP
 Capitania dos Portos (para o caso de postos flutuantes ou postos de abastecimento em marinas, etc.)
 responsável pelo posto
 Cia Distribuidora
 empresas especializadas em resposta a emergências, se contratadas
 empresas de manutenção

b) operação não 24 horas ou em um único período ou turno:

Durante o período em que houver a operação do posto, aplicam-se os mesmos procedimentos descritos para as
operações 24 horas.

Durante o período em que não houver funcionários, mas apenas um vigia ou vigilante no posto, este deverá também
ser instruído a efetuar, no mínimo, as seguintes comunicações de emergência:

 serviços públicos de atendimento a emergências (Corpo de Bombeiros, Polícia, Serviços Médicos de Urgência
(Pronto socorro), Defesa Civil
 responsável pelo posto

Neste período é necessário que o vigia ou vigilante tenha acesso facilitado a aparelhos telefônicos com linhas externas
ou aparelhos móveis (orientação sobre os locais onde é permitida a sua utilização deve ser dada) e às listas telefônicas
contendo os telefones das partes acima mencionadas

2) Acidentes no transporte rodoviário:

Os motoristas devem estar instruídos, capacitados e treinados para realizar as comunicações de


emergências/acidentes.

A instrução, capacitação e o treinamento dos motoristas visa prepará-los para saber exatamente o quê comunicar,
para quem comunicar e quando comunicar.

Além dos telefones de emergência postados no caminhão conforme determinação legal, os motoristas deverão portar
consigo e no caminhão-tanque, listas telefônicas contendo, no mínimo, os seguintes telefones e contatos:

 serviços públicos de atendimento a emergências (Corpo de Bombeiros, Polícia, Serviços Médicos de Urgência
(Pronto socorro), Defesa Civil
 órgãos ambientais
 empresa transportadora
 expedidor da carga (base de distribuição ou planta- venda CIF)
 proprietário da carga (venda FOB caso seja também proprietário do veículo)
 empresas especializadas em resposta a emergências, se contratadas

Os motoristas deverão dispor dos meios de comunicação mínimos necessários, ou seja, aparelhos móveis de
comunicação. Adicionalmente poderão dispor de rádios de comunicação no veículo.
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ANEXO

COMUNICAÇÃO INICIAL DE INCIDENTE


RES. ANP 44/2009
I - Identificação da embarcação/instalação que originou o incidente ( ) sem condições de informar

Nome da embarcação ou instalação:

Identificação (CNPJ, nº IMO, Código da instalação, nº da Autorização


ou do Contrato de Concessão):

II - Data e hora da primeira observação


Dia/Mês/ano: __/__/__ Hora: __:__

III - Data e hora estimadas do Incidente ( ) sem condições de informar


Dia/Mês/ano: __/__/__ Hora: __:__

IV - Localização geográfica do incidente


Latitude: ____o____' Longitude: ____o____' ou
Endereço da instalação cadastrado na ANP:

V - Substância descarregada e/ou produtos envolvidos no incidente


Tipo de Substância:
Volume estimado em ____ m3.

VI - Situação atual da descarga ( ) sem condições de informar


( ) paralisada
( ) não foi paralisada
VIII - Causa provável do Incidente: ( ) sem condições de informar

IX - Número de feridos: ( ) sem condições de informar

X - Ações iniciais que foram tomadas ( ) acionado plano de emergência

( ) foram tomadas outras providência a


saber:

( ) sem evidência de ação ou providência


até o momento

XI - Data e hora da comunicação

Dia/Mês/ano: ___/___/__ Hora: __:__


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Processo de Notificação e Comunicação

XII - Identificação do comunicante

Nome completo:

Função:

Telefone de contato:

Fax:

Email:

XIII - Outras informações julgadas úteis:

Assinatura
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Legislação e Referências Normativas

I - LEGISLAÇÃO NACIONAL - FEDERAL

1) NORMAS SOBRE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS

Decreto nº 4.097, de 23 de janeiro de 2002


Altera a redação dos artigos 7o e 19 o dos Regulamentos para os transportes rodoviário e ferroviário de produtos
perigosos, aprovados pelos Decretos nº 96.044, de 18 de maio de 1988, e 98.973, de 21 de fevereiro de 1990,
respectivamente.

Decreto n° 96.044, de 18 de maio de 1988


Aprova o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências.

Decreto nº 88.821, de 06 de outubro de 1983


Aprova o Regulamento para a execução do serviço de transporte rodoviário de cargas ou produtos perigosos, e dá
outras providências.

Resolução ANTT nº 420, de 12/02/2004 e alterações pelas ANTT nº 701, de 25/08/2004, ANTT nº 1.644, de 26/09/06,
ANTT nº 2.657, de 15/04/08, ANTT nº 2.975, de 18/12/08, ANTT nº 3.632, DE 9/02/2011
Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.

Resolução ANTT nº 3.648, de 16/03/2011


Altera a Resolução n° 3632, de 9 de fevereiro de 2011, que altera o anexo da Resolução n° 420, de 12 de fevereiro de
2004, que aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.

Resolução ANTT nº 3.665, de 04/05/2011


Atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos.

Resolução ANTT nº 3.762, de 26/01/2012


Altera e revoga dispositivos da Resolução ANTT nº 3.665, de 4 de maio de 2011, que “Atualiza o Regulamento para o
Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos”.

Resolução ANTT nº 3.763, de 26/01/2012


Altera o Anexo da Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004, que aprova as Instruções Complementares ao
Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos

Resolução ANTT nº 3.886, de 06/09/2012


Altera a Resolução ANTT nº 3.665, de 4 de maio de 2011, que atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviário de
Produtos Perigosos.

Resolução ANTT nº 3.887, de 06/09/2012


Altera o anexo da Resolução ANTT nº 420, de 12 de fevereiro de 2004, que aprova as Instruções Complementares ao
Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos

Resolução ANTT nº 4.081, de 11/04/2013


Altera o Anexo da Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004, que aprova as Instruções Complementares ao
Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.

Resolução CONTRAN nº 168, de 14/12/04


Estabelece Normas e Procedimentos para formação de Condutores de Veículos (inclusive Curso MOPP).
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Legislação e Referências Normativas

II - NORMAS ABNT

NBR 14619 TRANSPORTE TERRESTRE DE PRODUTOS PERIGOSOS - INCOMPATIBILIDADE QUÍMICA

NBR 7500 SÍMBOLOS DE RISCO E MANUSEIO PARA O TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

NBR 7501 TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS - TERMINOLOGIA

NBR 7503 FICHA DE EMERGÊNCIA PARA O TRANSPORTE DE PRODUTO PERIGOSO - CARACTERÍSTICAS E DIMENSÕES

NBR 9735 CONJUNTO DE EQUIPAMENTOS PARA EMERGÊNCIAS NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS


PERIGOSOS -

NBR 12982 DESGASEIFICAÇÃO DE TANQUE RODOVIÁRIO PARA TRANSPORTE DE PRODUTO PERIGOSO - CLASSE DE
RISCO 3 - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS 3

NBR 13786 SELEÇÃO DOS COMPONENTES PARA INSTALAÇÃO DE SASC

NBR 14095 ÁREA DE ESTACIONAMENTO PARA VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS

NBR 14064 ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS

NBR 14605 POSTO REVENDEDOR VEICULAR/PONTO DE ABASTECIMENTO E DEMAIS SERVIÇOS AUTOMOTIVOS -


SISTEMA DE CAPTAÇÃO, DRENAGEM E DESTINAÇÃO DE ÁGUAS OLEOSAS

NBR 15480 PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

NBR 15512 TRANSPORTE DE BIODIESEL

III - INMETRO

Portaria INMETRO Nº 457, 22/12/08 Aprova regulamentos técnicos atinentes à inspeção de veículos e equipamentos
destinados ao transporte rodoviário de produtos perigosos a granel, RTQ-5.

Portaria INMETRO Nº 91, 31/03/09 Aprova regulamentos técnicos atinentes à inspeção de veículos e equipamentos
destinados ao transporte rodoviário de produtos perigosos a granel RTQ-7i, RTQ-7c, RTQ-32, RTQ-36 e RTQ-Car.

Portaria INMETRO Nº 91, de 31/03/2009 Glossário de terminologias técnicas utilizadas nos RTQ para transporte
rodoviário de produtos perigosos.

Portaria INMETRO Nº 196 03/12/04 Determina que os Documentos Técnicos, expedidos nas inspeções utilizem a
“Lista de Grupos de Produtos Perigosos”.
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Legislação e Referências Normativas

2) NORMAS SOBRE POSTOS REVENDEDORES, POSTOS FLUTUANTES E POSTOS DE ABASTECIMENTO

I - MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO

NR 20, de 29 de fevereiro de 2012


Estabelece requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes
provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de
inflamáveis e líquidos combustíveis

II - CONAMA

Resolução CONAMA 273, de 29 de novembro de 2000


Estabelece diretrizes para o licenciamento ambiental de postos de combustíveis e serviços e dispõe sobre a prevenção
e controle da poluição.

III - NORMAS ABNT

NBR 15288 POSTO REVENDEDOR VEICULAR (SERVIÇOS) – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS (PAE)

NBR 14639 – POSTO REVENDEDOR VEICULAR (SERVIÇOS) E PONTO DE ABASTECIMENTO — INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

3) NORMAS SOBRE O MEIO AMBIENTE

Resolução CONAMA 357, de 17 de março de 2005 (Alterada pela Resolução 410/2009 e pela 430/2011)
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como
estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências

4) NORMAS SOBRE COMUNICAÇÃO DE INCIDENTES

Lei 9966, de 28 de abril de 2000


Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras
substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências.

Decreto no 4136, de 20 fevereiro de 2002


Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às infrações às regras de prevenção, controle e fiscalização da
poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional,
prevista na Lei no 9.966, de 28 de abril de 2000, e dá outras providências.

Resolução ANP 044, de 22 de dezembro de 2009


Estabelece o procedimento para comunicação de incidentes, a ser adotado pelos concessionários e empresas
autorizadas pela ANP a exercer as atividades da indústria do petróleo, do gás natural e dos biocombustíveis, bem
como distribuição e revenda.
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Classificação de Área de Risco

I - CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS DE RISCO DE INCÊNDIO/EXPLOSÃO

A Classificação Elétrica de Área consiste no mapeamento de locais onde existe a possibilidade de ocorrer uma
atmosfera inflamável/explosiva.

Como resultado tem-se um mapa das áreas que podem ser atingidas por esta atmosfera inflamável/explosiva.

O objetivo deste mapeamento é definir as áreas onde devem ser instalados equipamentos elétricos adequados a estes
locais, para que quando este tipo de atmosfera, a mesma não venha a sofrer ignição, que poderá ter como
conseqüência a explosão do local.

Para a classificação destas áreas são utilizados conceitos internacionais estabelecidos pela IEC e conceitos nacionais
estabelecidos em NBR's.

II - CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS QUANTO À PRESENÇA DE GASES OU VAPORES EXPLOSIVOS

Atmosfera explosiva: mistura com ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis na forma de gás, vapor,
névoa e substâncias combustíveis, na qual, após a ignição, a combustão se propaga através da mistura não consumida.

Área classificada (devido à atmosfera explosiva de gás): área na qual uma atmosfera explosiva está presente ou na
qual é provável sua ocorrência a ponto de exigir precauções especiais para construção, instalação e utilização de
equipamentos elétricos.

Zona 0 (na classificação de áreas classificadas): área na qual uma atmosfera explosiva está presente, continuamente
ou por longos períodos.

Zona 1 (na classificação de áreas classificadas): área na qual uma atmosfera explosiva tem probabilidade de ocorrer
em operação normal.

Zona 2 (na classificação de áreas classificadas): área na qual uma atmosfera explosiva não é provável de ocorrer em
operação normal, porém, se ocorrer, será por um período curto.

Área não classificada (devido à atmosfera explosiva de gás): área na qual uma atmosfera explosiva não ocorrerá, não
exigindo precauções especiais para construção, instalação e utilização de equipamentos elétricos.

III - CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS EM UM POSTO REVENDEDOR

1) SISTEMA DE ARMAZENAMENTO SUBTERRÂNEO DE COMBUSTÍVEIS - SASC

 Zona 0
 interior de tanque
 Zona 1
 região intersticial do tanque de parede dupla
 interior das câmaras de acesso e/ou contenção
 dentro de um raio de 1,0 m a partir do bocal do respiro em todas as direções

 Zona 2
 acima das tampas das câmaras de acesso e/ou contenção e verticalmente 0,50 m acima do nível da
pista se estendendo horizontalmente por um raio de 1,5 m
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Classificação de Área de Risco

 região em torno do respiro numa esfera de 1,5 m de raio a partir do bocal, excluindo a esfera que
delimita a Zona 1

2) UNIDADE DE ABASTECIMENTO

 Zona 1
 interior do gabinete hidráulico e depressões sob a unidade de abastecimento
 no interior do receptáculo do bico de abastecimento

 Zona 2
 externamente, num raio horizontal de 6,0 m, e verticalmente a uma altura de 0,50 m, medidos
acima do piso
 verticalmente, a partir da base, estendendo-se horizontalmente num raio de 0,50 m

3) UNIDADE DE FILTRAGEM DE DIESEL

 Zona 0
 interior do reservatório

 Zona 2
 região externa abaixo da unidade de filtragem de diesel
 região entre a caixa de filtragem e o reservatório
 externamente, num raio horizontal de 6,0 m, e verticalmente a uma altura de 0,50 m, medidos
acima do piso

4) DESCARGA DE CAMINHÃO-TANQUE

a) DESCARGA NÃO SELADA

 Zona 1
 região com 1,0 m de perímetro da projeção do tanque e 1,0 m acima da boca de visita do tanque de
carga do caminhão-tanque

 Zona 2

 região com 3,0 m de raio de afastamento do bocal onde se realiza a descarga de produto com 0,50 m
de altura
b) DESCARGA SELADA

 Zona 1
 durante a descarga: região com 1,0 m de perímetro e 0,50 m acima da boca de visita do caminhão-
tanque

 Zona 2
 quando não estiver descarregando: região com 1,5 m de raio de afastamento do bocal com 0,50 m
de altura
 região com 1,5 m de afastamento do bocal onde se realiza a descarga de produto com 0,50 m de
altura
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Classificação de Área de Risco

5) DEPRESSÕES

 Zona 1
 qualquer depressão, valetas, mesmo que parcialmente contida em zona 1, zona 2

6) ÁREA DOS COMPRESSORES DE GNV (API 505)

a) Instalação em abrigo fechado (uma parede lateral sem venezianas e uma parede lateral vazada – venezianas ou
aberta) com ventilação adequada

 Zona 2
 toda área no interior da casa ou abrigo dos compressores
 região com 3 m de afastamento do lado lateral com parede vazada ou aberta da casa ou abrigo, do
nível do solo até acima do telhado ou cobertura prolongando-se por cima do telhado ou cobertura
 região com afastamento de 3 m em todas as direções ao redor da ventilação do telhado ou
cobertura (vents)

b) Instalação em abrigo fechado (uma parede lateral sem venezianas e uma parede lateral vazada – venezianas ou
aberta) com ventilação inadequada

 Zona 1
- toda área no interior da casa ou abrigo dos compressores
- região com afastamento de 1,5 m em todas as direções ao redor da ventilação do telhado ou cobertura (vents)

 Zona 2
 região com 3 m de afastamento do lado lateral com parede vazada ou aberta da casa ou abrigo, do
nível do solo até acima do telhado ou cobertura prolongando-se por cima do telhado ou cobertura
 região com afastamento de 1,5 m além da Zona 1 em todas as direções ao redor da ventilação do
telhado ou cobertura (vents)

Obs: ventilação adequada utilizando ventilação natural calculada em função das dimensões da edificação (volume
interior) de modo a prevenir o acúmulo de vapores inflamáveis (concentração) maiores que 25% do Limite Inferior de
Explosividade (LIE).

c) Instalação no exterior diretamente ao tempo

 Zona 2
 região com raio de 3 m de afastamento do compressor desde o nível do solo

d) Instalação no exterior com invólucro

 Zona 1
 região no interior do invólucro do compressor desde o nível do solo

IV – ZONA OU ÁREAS DE RISCO EM ACIDENTES NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO

Zona Quente - é uma área restrita, imediatamente ao redor do acidente, que se prolonga até o ponto em que efeitos
nocivos não possam mais afetar as pessoas posicionadas fora dela. Dentro desta área ocorrerão as ações de controle,
sendo permitida apenas a presença de pessoal técnico qualificado.
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Classificação de Área de Risco

Zona Morna - é uma área demarcada após a zona quente, onde ocorrerão as atividades de descontaminação de
pessoas e equipamentos, bem como suporte ao pessoal de combate direto. Nesta área será permitida somente a
permanência de profissionais especializados, os quais darão apoio as ações de controle desenvolvidas dentro da zona
quente. Eventuais ações de resgate são desencadeadas também a partir desta área.

Zona Fria - área destinada para outras funções de apoio, também conhecida como zona limpa. Imediatamente
estabelecida após a zona morna. É o local onde estará a logística do atendimento como o posicionamento do "Posto
de Comando", estacionamento de viaturas e equipamentos, área de abrigo, descanso, alimentação entre outros.

Zona de Exclusão - nessa área permanecerão as pessoas e instituições que não possuem qualquer envolvimento
direto com a ocorrência, como imprensa e comunidade.

Zonas de Trabalho - zona quente, zona morna, zona fria e zona de exclusão
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Diretrizes para Plano de Atendimento à Emergências

I – INTRODUÇÃO

O modo mais eficaz de enfrentar uma situação de emergência é se ter uma equipe preparada e treinada para atuar de
maneira coesa e organizada atuando de acordo com os procedimentos pré-estabelecidos no Plano de Atendimento a
Emergências (PAE).

II - CUMPRIMENTO DA LEI

O Plano de Atendimento a Emergências desenvolvido deverá estar de acordo com a Legislação, Normas e
Regulamentos vigentes no Brasil, Estado e Município.

III - IMPLEMENTAÇÃO

Os empregados deverão receber treinamento e instruções suficientes para que o Plano de Atendimento a
Emergências possa ser implementado com êxito.

O Plano de Atendimento a Emergências deve contemplar todas as possíveis situações de emergência que possam vir a
ocorrer seja num posto revendedor, posto de abastecimento ou flutuante seja durante o transporte rodoviário de
produtos a granel ou embalados.

IV – ESTRUTURA DO PLANO

O Plano de Atendimento a Emergências basicamente é constituído por três grandes partes:

 Plano de Comunicações definindo os procedimentos para:


 notificação e mobilização do pessoal previamente designado para a resposta ao incidente
 reporte e comunicação do incidente
 Plano de Ação definindo:
 estrutura para a resposta a incidentes
 procedimentos para resposta, por tipo de evento
 recursos disponíveis
 Informações gerais contendo informações importantes:
 revisão e atualização
 exercícios e treinamentos
 listas telefônicas
 anexos com informações úteis

A - PLANO DE COMUNICAÇÕES

a) REPORTE E COMUNICAÇÃO DO INCIDENTE

Devem ser desenvolvidas listas completas com os telefones de:


 funcionários
 responsáveis pelo posto
 Cia. Distribuidora a que estiver vinculado
 Corpo de Bombeiros e Polícias Militar e Civil
 órgãos governamentais pertinentes (agência ambiental, ANP, autoridade marítima)
 hospitais
 empresa especializada no atendimento à emergências, se contratada
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Diretrizes para Plano de Atendimento à Emergências

A prestação das seguintes informações às autoridades e a outros entes bem como o pessoal designado para informar
conforme estabelecido na Parte 1 Módulo 1 Capítulo 5 devem estar previstos no Plano de Comunicações:

1) Acidente em um posto revendedor ou posto de abastecimento:

 nome do informante/empresa
 telefone de contato/endereço
 identificação do produto/nº da ONU (nº do produto)
 tipo de equipamento envolvido
 detalhes do acidente, como hora e local, condições da área (área atingida, galerias e caixas subterrâneas,
cursos d'água próximos, etc.), equipes de socorro que já estejam no local
 nome da Cia. Distribuidora
 condições do tempo no local
 outros detalhes pertinentes ao tipo de acidente
 as providências já tomadas incluindo acionamento de empresa especializada no atendimento a emergências,
caso contratada

2) Acidente no transporte rodoviário:

 nome do informante/empresa
 telefone de contato/endereço
 identificação do produto/nº da ONU (nº do produto)
 tipo de veículo acidentado/placa/empresa transportadora/embalagem
 detalhes do acidente, como hora e local, condições da área (área atingida, cursos d'água próximos, etc.),
equipes de socorro que já estejam na área
 nome do expedidor do produto
 contratante (cliente FOB)
 nome da Cia. Distribuidora
 condições do tempo no local
 outros detalhes pertinentes ao tipo de acidente
 as providências já tomadas incluindo ativação de empresa especializada no atendimento a emergências, caso
contratada

B - PLANO DE AÇÃO

O Plano de Ação visa estabelecer, previamente, O QUE FAZER, QUEM DEVE FAZER, COMO FAZER e COM QUE
RECURSOS CONTAR quando da ocorrência de uma situação de emergência. Para o seu perfeito funcionamento, deve
ser compreendido e treinado.

a) ESTRUTURA PARA RESPOSTA

Deverá estar listado todo o pessoal designado para a resposta a emergências com suas funções e atribuições, as
brigadas:
 Líder das Brigadas
 Brigada de Comunicações
 Brigada de Incêndio
 Brigada de Evacuação
 Brigada de Primeiros Socorros

As funções e atribuições dos integrantes das brigadas deverão ser comunicadas e do conhecimento de todos os
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Diretrizes para Plano de Atendimento à Emergências

envolvidos. Como uma maneira de manter o constante envolvimento de cada brigadista ou motorista com suas
funções, é recomendado que, no verso da identidade funcional de cada brigadista ou motorista, esteja listada sua
função e atribuições no PAE do posto ou da transportadora.

b) PROCEDIMENTOS

Deverão ser desenvolvidos detalhadamente os procedimentos para cada tipo de situação de emergência identificada
incluindo os procedimentos/orientação de segurança para o pessoal designado para a resposta à emergência.
As situações de emergência serão estabelecidas com base em avaliações de risco nas instalações e operações
desenvolvidas.

c) RECURSOS

Os recursos para a resposta a situações de emergência dividem-se em humanos e materiais, podendo ser de origem
interna ou externa.
Os recursos deverão ser listados de acordo com sua finalidade:
 pessoal
 equipamentos de combate a incêndios
 material para contenção e recolhimento de derrames
 material para emergências médicas
 material para movimentação de produto (transbordo)
 empresas especializadas no atendimento à emergências

C - INFORMAÇÕES GERAIS

REVISÃO E ATUALIZAÇÃO

Processo para atualização periódica do PAE com prazos e responsáveis definidos deve estar definido. Os planos devem
ser revisados com base nos riscos avaliados para empregados, comunidade e pessoal de combate a emergências e
pontos identificados nos treinamentos, simulados e emergências reais.

EXERCÍCIOS E TREINAMENTO

Os Planos de Atendimento a Emergências, após desenvolvidos, devem ser treinados visando exercitar e testar os
procedimentos estabelecidos para a resposta às situações de emergência neles previstas, visando:
 Avaliação do preparo do pessoal
 Familiarização dos incumbentes designados com suas atribuições
 Teste de sua efetividade e operacionalidade
 Teste dos procedimentos de comunicação
 Correção de falhas
 Introdução de aprimoramentos

O treinamento que envolve todo pessoal possibilita a atuação conjunta de todas as atividades que deverão ser
executadas num caso real de emergência.

Os treinamentos do Plano de Atendimento a Emergências devem, necessariamente, seguir determinadas orientações


para que sejam eficazes e consistentes com seus objetivos.
Os treinamentos devem ser desenvolvidos em duas etapas distintas:
 Planejamento do exercício
 Realização propriamente dita
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Diretrizes para Plano de Atendimento à Emergências

O planejamento do exercício deve contemplar:


 Definição do exercício: estabelecimento do cenário da emergência, escolhido dentre aqueles previstos no
Plano.
 Data do exercício: com divulgação prévia para todos.
 Discussão prévia com os participantes: estabelecer a rotina a ser seguida pelo pessoal
 Duração do exercício: deve ser estipulado um tempo para a realização do exercício que permita o
treinamento de todo o pessoal envolvido.
 Informação prévia à comunidade vizinha e autoridades, se necessário: visando evitar situações de
apreensão e desagrado.

A realização do exercício deve contemplar:


 Presença de observadores: visando apontar falhas e pontos passíveis de serem melhorados. Os
observadores devem instruídos sobre o que observar e reportar.
 Avaliação e crítica do exercício: reunião para debate e obtenção das lições aprendidas. Recomendações -
a partir das lições aprendidas, recomendações para a correção de falhas e aprimoramento de
procedimentos devem ser estabelecidas.
 Implementação e acompanhamento das recomendações: as recomendações devem ser introduzidas no
Plano e comunicadas a todo pessoal.
 Registros: do treinamento e da avaliação devem ser mantidos para evidenciar sua realização.

Freqüência de Realização

O Plano de Emergência deve ser exercitado na sua totalidade, no mínimo, anualmente

LISTAS TELEFÔNICAS

Lista dos contatos e telefones de emergência

ANEXOS

Informações que auxiliam e complementam os procedimentos definidos para os cenários de risco desenvolvidos para
as situações de emergências.

Anexos ao Plano de Atendimento a Emergências:

 FISPQs dos produtos comercializados e utilizados


 planta baixa da posto
 planta do SASC e do sistema de drenagem de águas oleosas
 planta de localização dos equipamentos de combate a incêndios
 planta com a localização da posto e a identificação da vizinhança
 registros de treinamentos e atualizações
 lista dos contatos e telefones de emergência
 formulários específicos para reporte e comunicação de incidentes

IV – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS PARA POSTOS REVENDEDORES, POSTOS DE


ABASTECIMENTO E POSTOS FLUTUANTES.

O Plano de Atendimento a Emergências deve ser desenvolvido a partir das operações do posto, das características
especiais de cada uma delas, das peculiaridades das instalações, do número de funcionários por turno e por operação
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Diretrizes para Plano de Atendimento à Emergências

e das características especiais da vizinhança.

Cada posto possui peculiaridades e características próprias. Para que um bom Plano de Atendimento a Emergências
seja desenvolvido é necessário que sejam visualizadas todas as instalações e operações do posto e levadas em
consideração sob a ótica de situações de emergência.

Assim sendo durante o desenvolvimento do Plano de Atendimento a Emergências devem ser identificadas as possíveis
situações de emergência em cada uma das operações realizadas no posto e em suas instalações bem como as
particularidades dos locais onde as mesmas possam vir a ocorrer.

As seguintes situações de emergência e os procedimentos de resposta devem constar detalhadamente do Plano de


Atendimento a Emergências:

 incêndio e/ou explosão


 derrame de produto
 vazamento de produto
 emergências com GNV
 emergências médicas
 assalto, sequestro, extorsão
 distúrbios da ordem pública e atos de vandalismo
 problemas de segurança pública
 intempéries
 riscos provenientes de terceiros - vizinhança

INCÊNDIO/EXPLOSÃO

O posto revendedor não deve tão somente contar com os órgãos governamentais para emergências e, sim, manter
um estado de preparação para combate imediato ao fogo até a chegada de ajuda externa.

Fogo num posto revendedor deverá ser considerado nas seguintes facilidades:
 tanques
 caminhões-tanque
 veículos sendo abastecidos
 estação de medição de GNV, compressor e tubulação de saída, e dispenser
 depósito de embalados
 prédio de escritório/loja

O fogo poderá envolver os seguintes materiais:


 gasolina
 GNV
 querosene, diesel, etanol combustível
 lubrificantes
 produtos escuros
 sólidos (madeira, relva) ou outro

Uma explosão poderá ocorrer se produtos inflamáveis forem misturados com o ar e uma fonte de ignição estiver
presente. Os seguintes tipos de explosões devem ser considerados:
 explosão de gás que esteja confinado em um certo espaço (tanque de produto)

Após o derramamento de líquidos proveniente do transbordamento ou vazamento de produto pode vir a ocorrer um
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Diretrizes para Plano de Atendimento à Emergências

incêndio. Um incêndio pequeno (princípio de incêndio) poderá ser extinto com sucesso, usando-se extintores de pó
químico seco. Incêndios maiores somente poderão ser extintos com a presença do Corpo de Bombeiros.

DERRAMES

Derrames de produto no solo ou na água devem ser evitados, pois resultam em incêndio, poluição do meio ambiente
e prejuízo financeiro.
Derrames ocorrem em função de:
 transbordamento de tanques
 vazamento ou falha em tanque/equipamento
 rompimento de tubulação/mangote
 acidente em meio aquático (postos flutuantes)
 procedimentos incorretos durante a manutenção.

EMERGÊNCIAS MÉDICAS

Um atendimento médico pode ser solicitado quando um funcionário ou contratado for envolvido em:
 doença
 ferimento acidental

Os ferimentos acidentais podem ser provenientes das seguintes situações:


 atropelamentos na pista
 colisão com vítimas
 queda de altura no solo
 queda em corpos hídricos (postos flutuantes)
 operações de troca de óleo – queda
 choques elétricos
 intoxicação por produto
 intoxicação por alimentos da loja de conveniência

Deverá haver, no mínimo, uma pessoa no posto de serviços capaz de administrar os primeiros socorros. Entretanto,
transporte rápido para um hospital ou atendimento rápido por um médico são as providências mais importantes
durante este tipo de emergência. Deverão estar listados os procedimentos de primeiros socorros e os procedimentos
para a remoção de vítimas

PROBLEMAS DE SEGURANÇA PÚBLICA


A experiência tem demonstrado que, em certas ocasiões, estes problemas de podem interromper, repentinamente, as
operações num posto revendedor.
O Plano de Atendimento a Emergências deve considerar tais ameaças e incluir medidas para enfrentá-las.

As seguintes situações devem ser consideradas:


 desordem pública - revoltas populares (distúrbios)/demonstrações violentas
 extorsão
 sequestro
 assalto à mão armada
 atos de vandalismo

Tais situações podem provocar ameaças à vida humana, sendo aconselhável não reagir e procurar permanecer o mais
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Diretrizes para Plano de Atendimento à Emergências

calmo possível.

Desordem pública tais como revoltas ou demonstrações violentas e atos de vandalismo poderão representar uma
ameaça aos funcionários e ao patrimônio. Em alguns casos, isto poderá afetar a continuidade das operações,
interferindo no livre movimento dos funcionários e clientes.

Ações criminosas como assalto à mão armada, sequestro de funcionários e extorsão poderão ocorrer. Os funcionários
do posto revendedor deverão ser orientados sobre como lidar com esses atos criminosos.
Nos casos de assalto à mão armada é aconselhável que os funcionários adotem o seguinte procedimento:
 Ficar calmo, ser educado e fazer o que o criminoso deseja.
 Entregar o dinheiro, etc.
 Não resistir, pois isto pode provocar violência.
 Informar a Polícia imediatamente após o incidente.

INTEMPÉRIES (CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS ADVERSAS)

Condições climáticas adversas podem perturbar ou interromper as operações em um posto revendedor.

Deve-se levar em consideração as seguintes condições meteorológicas:


 vendaval (ciclone)
 neblina
 chuva de granizo
 tempestade/relâmpagos
 chuva forte e enchente

Situações mais graves podem ocorrer se o local for atingido por catástrofes. Tais tipos de catástrofes incluem:
 terremoto.
 enchente
 deslizamento de terra.

É possível a adoção de certas precauções contra condições atmosféricas adversas, pois, usualmente, elas são
prognosticadas com antecedência pela imprensa; já os desastres naturais, tipo catástrofes, costumam surgir de
repente e não são previsíveis.

RISCOS PROVENIENTES DE TERCEIROS - VIZINHANÇA

Aqueles que potencialmente existem em função da presença ou das operações de terceiros nas vizinhanças do posto
revendedor.
Estes riscos são peculiares a cada posto revendedor devem ser identificados localmente pelo responsável pelo
mesmo, e serem desenvolvidos procedimentos específicos.

VI – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS NO TRANSPORTE

O Plano de Atendimento a Emergências deve ser desenvolvido a partir das operações envolvidas no transporte de
produtos e das características especiais de cada uma delas.

Cada operação possui peculiaridades e características próprias. Para que um bom Plano de Atendimento a
Emergências seja desenvolvido é necessário que sejam visualizadas todas as operações e levadas em consideração sob
a ótica de situações de emergência.
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Diretrizes para Plano de Atendimento à Emergências

Assim sendo durante o desenvolvimento do Plano de Atendimento a Emergências devem ser identificadas as possíveis
situações de emergência em cada uma das operações realizadas no transporte bem como as particularidades dos
locais onde as mesmas possam vir a ocorrer.

As seguintes situações de emergência e os procedimentos de resposta devem constar detalhadamente do Plano de


Atendimento a Emergências:

 acidentes de trânsito
 veículo com problemas/paralisado na via (falhas mecânicas)
 incêndio e/ou explosão no veículo
 derrame de produto
 vazamento de produto
 emergências médicas
 problemas de segurança pública
 intempéries

ACIDENTES DE TRÂNSITO

É possível ocorrer acidentes envolvendo veículos, carregados ou não, cujo destino seja um cliente da Cia. Distribuidora
ou uma Base de distribuição/usina de etanol, e que estão sob a jurisdição da autoridade pública. Entretanto, deve ser
política da transportadora que todo esforço seja feito para apoiar os órgãos públicos a fim de minimizar os danos,
prejuízos e publicidade desfavorável.

Procedimentos devem ser desenvolvidos e o motorista deverá estar orientado sobre como proceder nas situações.

VEÍCULO COM PROBLEMAS/PARALISADO NA VIA

Embora não se caracterize como uma situação de emergência, procedimentos devem estar listados no Plano de
Atendimento a Emergências envolvendo tanto o período diurno quanto o noturno e o motorista deverá estar
orientado sobre como proceder em tais situações.

INCÊNDIO/EXPLOSÃO

O motorista não deve tão somente contar com os órgãos governamentais para emergências e, sim, manter um estado
de preparação para combate imediato ao fogo até a chegada de ajuda externa.

Fogo num veículo deverá ser considerado nas seguintes situações:


 durante a descarga tanque
 durante a viagem
 em pneus.

O fogo poderá envolver os seguintes materiais:


 gasolina
 querosene, diesel, etanol combustível
 lubrificantes
 produtos escuros
 sólidos (madeira, relva) ou outro

Uma explosão poderá ocorrer se produtos inflamáveis forem misturados com o ar e uma fonte de ignição estiver
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presente. O seguinte tipo de explosão deve ser considerado:


 explosão de gás que esteja confinado em um certo espaço (tanque de carga do caminhão)

DERRAMES E/OU VAZAMENTOS

Derrames de produto no solo ou na água são potencialmente perigosos constituindo-se numa ameaça à segurança, e
devem ser evitados, pois resultam em incêndio, poluição do meio ambiente e prejuízo financeiro. Além disso, os
derrames podem gerar pesados custos de limpeza, multas do governo e imagem negativa.

Derrames ocorrem em função de:


 vazamento ou falha em tanque/equipamento.
 rompimento de tubulação/mangote.
 acidente em via ou rodovia.
 tombamento de caminhão tanque

Entretanto, um derrame poderá ser controlado com segurança se forem conhecidos os procedimentos corretos e se
uma atitude for tomada imediatamente. Por esta razão, é essencial que se desenvolvam procedimentos específicos no
Plano de Atendimento à Emergências e o motorista se familiarize com os mesmos.

EMERGÊNCIAS MÉDICAS

Um atendimento médico poderá ser necessário/solicitado quando terceiros forem envolvido em:
 ferimento acidental

Os ferimentos acidentais podem ser provenientes das seguintes situações:


 atropelamentos em via pública
 colisão com vítimas

Procedimentos devem ser desenvolvidos e o motorista deverá estar orientado sobre como proceder situações.

O motorista também deverá estar preparado formalmente para administrar os primeiros socorros. Entretanto,
transporte rápido para um hospital ou atendimento rápido por um médico são as providências mais importantes
durante este tipo de emergência.

PROBLEMAS DE SEGURANÇA PÚBLICA

A experiência tem demonstrado que, em certas ocasiões, estes problemas podem interromper, repentinamente, as
operações de transporte.

As seguintes situações devem ser consideradas:


 desordem pública - revoltas populares (distúrbios)/demonstrações violentas
 extorsão
 sequestro de motoristas/veículo
 assalto à mão armada
 atos de vandalismo

Tais situações podem provocar ameaças à vida humana, sendo aconselhável não reagir e procurar permanecer o mais
calmo possível.
Desordem pública tais como revoltas ou demonstrações violentas e atos de vandalismo poderão representar uma
ameaça ao motorista e ao veículo e sua carga. Em alguns casos, isto poderá afetar a continuidade das operações,
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Diretrizes para Plano de Atendimento à Emergências

interferindo no livre trânsito do caminhão.

Ações criminosas como assalto à mão armada, sequestro de motorista/veículo e extorsão poderão ocorrer. Os
motoristas deverão ser orientados sobre como lidar com esses atos criminosos.
Nos casos de assalto à mão armada é aconselhável que os motoristas adotem o seguinte procedimento:
 Ficar calmo, ser educado e fazer o que o criminoso deseja.
 Entregar o veículo, dinheiro, carga, etc.
 Não resistir, pois isto pode provocar violência.
 Informar a Polícia imediatamente após o incidente.

INTEMPÉRIES - CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS ADVERSAS

Condições climáticas adversas podem perturbar ou interromper as operações de transporte.

Deve-se levar em consideração as seguintes condições meteorológicas:


 neblina
 chuva de granizo
 tempestade/relâmpagos
 chuva forte e enchente

Situações mais graves podem ocorrer se o local for atingido por catástrofes. Tais tipos de catástrofes são:
 terremoto
 avalanche
 deslizamento de terra.

É possível a adoção de certas precauções contra condições atmosféricas adversas, pois, usualmente, elas são
prognosticadas com antecedência pela imprensa; já os desastres naturais, tipo catástrofes, costumam surgir de
repente e não são previsíveis.

Procedimentos devem ser desenvolvidos e o motorista deverá estar orientado sobre como proceder nas situações.
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PARTE 1 – MÓDULO 1 – ANEXOS - FISPQs
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GASOLINA COMUM

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ÁLCOOL ETÍLICO HIDRATADO E COMBUSTÍVEL

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ÁLCOOL ETÍLICO ANIDRO COMBUSTÍVEL

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ÓLEO DIESEL (S500)

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ÓLEO DIESEL (S10)

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ÓLEO COMBUSTÍVEL TIPO A1

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ÓLEO COMBUSTÍVEL TIPO B1

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QUEROSENE ILUMINANTE

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GÁS NATURAL VEICULAR (GNV)

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BIODIESEL (B100)

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PARTE 1 – MÓDULO 1 – ANEXOS - FISPQs
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EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS EM POSTOS
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PARTE 1 – MÓDULO 1 – ANEXOS - FISPQs
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Manual para o Atendimento à Emergências
Ambientais em Postos Revendedores e Rodovias
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10/02/2007 01 10/05/2018 1

Sumário

MANUAL PARA O ATENDIMENTO À EMERGÊNCIAS


AMBIENTAIS EM POSTOS REVENDEDORES E RODOVIAS

MÓDULO II
SEÇÃO I
Manual de Atendimento a Emergências Ambientais
em Postos Revendedores e Rodovias
Elaboração Revisão Data Página

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Processo de Avaliação de Risco Imediato Agudo

I – AVALIAÇÃO DO RISCO IMEDIATO EM POSTOS REVENDEDORES OU DE ABASTECIMENTO

A confirmação de vazamento em um posto revendedor ou posto de abastecimento irá conduzir a ações


emergenciais apropriadas ao risco identificado.
Assim sendo torna-se necessário a avaliação deste risco através de uma investigação criteriosa para
confirmação da suspeita do vazamento.
Para a confirmação ou não da suspeita deve ser levada a efeito uma investigação em áreas externas ao
posto.

1) Investigação em áreas externas ao posto

É feita através de uma inspeção do local suspeito de estar contaminado por vazamento oriundo do posto
cujo objetivo é constatar, ou não, a existência de odor característico de produto combustível, a presença de
gases ou vapores inflamáveis ou a presença de produto combustível em fase livre.

A constatação é feita pela medição e observação de alguns parâmetros nas vizinhanças do posto,
utilizando-se equipamentos portáteis específicos:

 índices de explosividade (% do LIE - Limite Inferior de Explosividade)


 concentrações (ppm) de compostos orgânicos voláteis (VOC)
 concentração de oxigênio em ambientes confinados
 fase livre sobrenadante de hidrocarbonetos

A leitura da medição e interpretação dos valores e observação destes parâmetros servirá de base para se
determinar os riscos e se estabelecer as ações emergenciais a serem empreendidas.

Pontos a serem inspecionados em edificações vizinhas, vias públicas e áreas próximas:

 sistemas hidráulico e sanitário: ralos, pias, lavabos, vasos sanitários e as caixas de inspeção
doméstica de esgotos e águas pluviais
 outros pontos importantes: orifícios e fissuras nos pisos e paredes, quadros de força, tomadas,
interruptores e condutos de redes elétricas e de telefonia, caixas de rebaixamento de lençol
freático em subsolo de edifícios, porões, poços de elevadores e demais sistemas ou instalações em
contato direto com o subsolo
 galerias públicas subterrâneas que por construção são sujeitas às infiltrações de vapores ou fase
líquida dos combustíveis presentes no subsolo e no aqüífero freático a partir de vazamentos dos
SASC's (sistema de armazenamento subterrâneo de combustíveis)
 córregos, cursos d'água, áreas ambientalmente sensíveis nas vizinhanças

2) Avaliação do risco

Confirmada a existência de vazamento, o risco será avaliado como Imediato em função dos valores
encontrados e dos parâmetros conforme abaixo:
 níveis de explosividade iguais ou superiores a 10% do Limite Inferior de Explosividade (LIE) medido
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em Postos Revendedores e Rodovias
Elaboração Revisão Data Página

11/2014 01 10/05/2018 2

Processo de Avaliação de Risco Imediato Agudo

com explosímetro calibrado com hexano em uma residência ou em outra construção.


 vapores em níveis explosivos, conforme definido acima, estão presentes em sistema(s) de
utilidade(s) subterrâneas, mas nenhuma construção ou residência foi afetada.
 hidrocarbonetos derivados de petróleo (HDP) em fase livre estão presentes na superfície do solo,
em corpos d’água superficiais, em outras linhas de utilidades que não sejam as de suprimento de
água.
 um poço de captação de água em operação, uma linha de abastecimento de água, ou uma
captação superficial de água para consumo humano estão impactados ou imediatamente
ameaçados
 um habitat sensível (manguezais, restinga, mata atlântica, áreas de receptores sensíveis espécies
economicamente importantes, espécies em perigo ou ameaçadas) estão impactados ou afetados.

3) Ações de emergência ou emergenciais

Diante de uma situação avaliada como de Risco Imediato, notificar as autoridades pertinentes caso ainda
não tenham sido informadas, donos das propriedades, partes potencialmente afetadas e avaliar a
necessidade de:

 evacuar os ocupantes da residência ou edificação em construção e dar inicio às medidas de


mitigação tais como ventilação/exaustão da edificação.
 isolar a área e dar inicio às medidas de mitigação tais como ventilação/exaustão da utilidade.
 prevenir a migração futura de hidrocarbonetos derivados de petróleo (HDP) em fase livre por meio
de medidas recuperação de hidrocarbonetos derivados de petróleo (HDP) em fase livre e restringir
o acesso à área.
 notificar usuário(s) para não utilizar a água impactada e prover fonte alternativa de água, controlar
hidraulicamente a água contaminada, e tratar a água no ponto de consumo.
 minimizar a extensão do impacto no habitat sensível com medidas de contenção apropriadas à
situação e implementar gerenciamento do habitat para minimizar a exposição.

III - AVALIAÇÃO DO RISCO IMEDIATO EM VIAS E RODOVIAS

Considerando que os cenários ambientais onde ocorrem os acidentes no transporte rodoviário de


combustíveis, em sua grande maioria, envolvem o trânsito de veículos e pessoas, terrenos com relevo
acidentado, sistemas de drenagem de águas de superfície, proximidade de recursos hídricos e áreas com
vegetação natural, a equipe de resposta ao chegar ao local da ocorrência deve rapidamente identificar os
Riscos Imediatos que possam afetar a equipe de resposta à ocorrência, o público ou o meio ambiente.

A preocupação inicial deve ser com os reais ou potenciais riscos de incêndio e explosão, seguida pela de
contaminação real ou potencial do meio ambiente.
Em face a constatação de qualquer risco potencial e/ou perigo a pessoas, o local deverá ser imediatamente
interditado e isolado. Zonas de trabalho deverão ser estabelecidas obedecendo a critérios técnicos, de
modo a proteger a equipe de resposta e o público em geral.
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em Postos Revendedores e Rodovias
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11/2014 01 10/05/2018 3

Processo de Avaliação de Risco Imediato Agudo

A definição dos limites de cada uma das zonas de trabalho será dada pelos órgãos públicos envolvidos no
atendimento tais como Corpo de Bombeiros e órgão ambiental e, quando na ausência destes, por equipes
técnicas de outras instituições, qualificadas para o atendimento de emergência envolvendo produtos
perigosos.

Zonas de Trabalho - zona quente, zona morna, zona fria e zona de exclusão

Zona Quente

Uma área restrita, imediatamente ao redor do acidente, que se prolonga até o ponto em que efeitos
nocivos não possam mais afetar as pessoas posicionadas fora dela. Dentro desta área ocorrerão as ações de
controle, sendo permitida apenas a presença de pessoal técnico qualificado.

Zona Morna

Uma área demarcada após a zona quente, onde ocorrerão as atividades de descontaminação de pessoas e
equipamentos, bem como suporte ao pessoal de combate direto. Nesta área será permitida somente a
permanência de profissionais especializados, os quais darão apoio às ações de controle desenvolvidas
dentro da zona quente. Eventuais ações de resgate são desencadeadas também a partir desta área.

Zona Fria

Área destinada para outras funções de apoio. Imediatamente estabelecida após a zona morna. É o local
onde estará a logística do atendimento bem como o "Posto de Comando" da resposta ao acidente,
estacionamento de viaturas e equipamentos, área de abrigo, descanso, alimentação entre outros.

Zona de Exclusão

Área onde permanecerão as pessoas e instituições que não possuam qualquer envolvimento direto com a
ocorrência, como imprensa e comunidade.

A - ÁREAS OU VIAS URBANAS

1) Investigação no local (em áreas circunvizinhas)

A confirmação de vazamento decorrente de um acidente no transporte de combustíveis em áreas ou vias


urbanas irá conduzir a ações emergenciais apropriadas ao risco identificado.

Desta forma torna-se necessário a avaliação deste risco através de uma investigação do local para
determinar a possíveis conseqüências e efeitos do vazamento sobre o meio ambiente.

Caso não tenha ocorrido explosão ou incêndio, e tendo sido tomadas as precauções para evitar a ignição
dos vapores, identificar a existência e a localização de:
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Processo de Avaliação de Risco Imediato Agudo

 bocas de lobo, galerias públicas subterrâneas e caixas de concessionárias


 edificações com pavimentos abaixo do nível da via (garagens, subsolos, etc.)
 cursos d'água próximos
 córregos, cursos d'água recebendo a descarga de galerias públicas
 valas ou valões captadores de águas pluviais/esgoto a céu aberto em áreas não urbanizadas ou sem
saneamento básico interligados a corpos d'água
 aéreas ambientalmente sensíveis

Após esta identificação deve ser feita uma investigação nestes pontos da possível presença de produto pela
medição e observação de alguns parâmetros, utilizando-se equipamentos portáteis específicos:

 índices de explosividade (% do LIE - Limite Inferior de Explosividade)


 concentrações (ppm) de compostos orgânicos voláteis (VOC)
 concentração de oxigênio em ambientes confinados
 fase livre sobrenadante de hidrocarbonetos

Aspectos importantes a serem observados também são a existência de mortandade de peixes em cursos
d'água, de animais mortos em terra e anormalidades na vegetação local, pois podem indicar a presença de
produto.

2) Avaliação do risco

Confirmada a presença de produto, o risco será avaliado como Risco Imediato em função dos valores
encontrados e dos parâmetros conforme abaixo:

 níveis de explosividade iguais ou superiores a 10% do Limite Inferior de Explosividade (LIE) medido
com explosímetro calibrado com hexano em uma residência ou em outra construção.
 vapores em níveis explosivos, conforme definido acima, estão presentes em sistema(s) de
utilidade(s) subterrâneas, mas nenhuma construção ou residência foi afetada.
 hidrocarbonetos derivados de petróleo (HDP) em fase livre está presente na superfície do solo, em
corpos d’água superficiais, em outras linhas de utilidades que não sejam as de suprimento de água.
 uma captação superficial de água para consumo humano está impactada ou imediatamente
ameaçada
 uma área ambientalmente sensível está impactada ou afetada

3) Ações emergenciais

Diante de uma situação avaliada como de Risco Imediato, notificar as autoridades pertinentes caso ainda
não tenham sido informadas, donos das propriedades, partes potencialmente afetadas e avaliar a
necessidade de:

 evacuar os ocupantes da residência ou edificação em construção e dar inicio às medidas de


mitigação tais como ventilação/exaustão da edificação.
 isolar a área e dar inicio às medidas de mitigação tais como ventilação/exaustão da utilidade.
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Processo de Avaliação de Risco Imediato Agudo

 prevenir a migração futura de hidrocarbonetos derivados de petróleo (HDP) em fase livre por meio
de medidas de recuperação de hidrocarbonetos derivados de petróleo (HDP) em fase livre e
restringir o acesso à área.
 notificar usuário(s) para não utilizar a água impactada e prover fonte alternativa de água, controlar
hidraulicamente a água contaminada, e tratar a água no ponto de consumo.
 minimizar a extensão do impacto na área ambientalmente sensível com medidas de contenção
apropriadas à situação e implementar gerenciamento da área para minimizar a exposição.

B - VIAS INTERURBANAS OU ÁREAS RURAIS

1) Investigação no local (em áreas circunvizinhas)

A confirmação de vazamento decorrente de um acidente no transporte de combustíveis em vias


interurbanas ou áreas rurais irá conduzir a ações emergenciais apropriadas ao risco identificado.

Desta forma torna-se necessário a avaliação deste risco através de uma investigação do local para
determinar a possíveis conseqüências e efeitos do vazamento sobre o meio ambiente.

Caso não tenha ocorrido explosão ou incêndio, e tendo sido tomadas as precauções para evitar a ignição
dos vapores, identificar a existência e a localização de:

 relevo do terreno (depressões, área de vale, tipo de solo etc.)


 áreas com adensamento populacional,
 áreas de cultivo agrícola
 mananciais, represas, áreas de proteção ambiental
 bocas de lobo e canaletas de drenagem.
 córregos e cursos d'água próximos
 cursos d'água recebendo a descarga de canaletas de drenagem
 aéreas ambientalmente sensíveis

Após esta identificação deve ser feita uma investigação nestes pontos da possível presença de produto pela
medição e observação de alguns parâmetros, utilizando-se equipamentos portáteis específicos:

 índices de explosividade (% do LIE - Limite Inferior de Explosividade)


 concentrações (ppm) de compostos orgânicos voláteis (VOC)
 concentração de oxigênio em ambientes confinados
 fase livre sobrenadante de hidrocarbonetos

Aspectos importantes a serem observados também é a existência de mortandade de peixes em cursos


d'água, de animais mortos em terra e anormalidades na vegetação local, pois podem indicar a presença de
produto.

2) Avaliação do risco
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Processo de Avaliação de Risco Imediato Agudo

Confirmada a presença de produto, o risco será avaliado como Risco Imediato em função dos valores
encontrados e dos parâmetros conforme abaixo:

 níveis de explosividade iguais ou superiores a 10% do Limite Inferior de Explosividade (LIE) medido
com explosímetro calibrado com hexano em uma residência ou em outra construção.
 vapores em níveis explosivos, conforme definido acima, estão presentes em sistema(s) de
utilidade(s) subterrâneas, mas nenhuma construção ou residência foi afetada.
 hidrocarbonetos derivados de petróleo (HDP) em fase livre está presente na superfície do solo, em
corpos d’água superficiais, em outras linhas de utilidades que não sejam as de suprimento de água.
 uma captação superficial de água para consumo humano está impactada ou imediatamente
ameaçada
 uma área ambientalmente sensível está impactada ou afetada

3) Ações de emergências ou emergenciais

Diante de uma situação avaliada como de Risco Imediato avaliar a necessidade de:

 isolar a área e dar inicio às medidas de mitigação tais contenção do produto, a proteção de
canaletas de drenagem e dos cursos d'água recebendo a descarga destas canaletas.
 prevenir a migração futura de hidrocarbonetos derivados de petróleo (HDP) em fase livre por meio
de medidas de recuperação de hidrocarbonetos derivados de petróleo (HDP) em fase livre e
restringir o acesso à área.
 minimizar a extensão do impacto na área ambientalmente sensível com medidas de contenção
apropriadas à situação e implementar gerenciamento da área para minimizar a exposição.
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Limites e Interfaces entre Emergência e Remediação

LIMITES E INTERFACES ENTRE AÇÕES DE EMERGÊNCIA OU EMERGENCIAIS E REMEDIAÇÃO

I - AÇÕES DE EMERGÊNCIA OU EMERGENCIAIS

Enquanto perdurarem quaisquer das condições que caracterizam o Risco Imediato as ações de emergência
ou emergenciais devem seguir seu curso até que todas estas condições tenham sido removidas.

Estas ações são desencadeadas e implementadas pelos órgãos públicos envolvidos nos primeiros
momentos do atendimento após uma avaliação criteriosa da ocorrência.

A responsabilidade pela realização das medidas necessárias à eliminação dos riscos é imputada ao agente
causador da contaminação sob a orientação e coordenação do órgão ambiental e do Corpo de Bombeiros,
sempre considerando-se os seguintes aspectos:

 porte do vazamento
 produto vazado
 características do cenário
 uso e ocupação das áreas afetadas

Estas ações de emergência ou emergenciais incluem, mas não se limitam:

 isolamento da área sob risco


 controle das potenciais fontes de ignição
 evacuação de pessoas em área de risco
 eliminação da fonte do vazamento
 recolhimento de produto em galerias e caixas de concessionárias subterrâneas
 exaustão de gases e vapores em galerias subterrâneas
 aplicação de espuma mecânica em galerias subterrâneas (de esgoto, etc.)
 interceptação do vazamento/derrame superficial
 instalação de barreiras físicas para contenção da pluma de contaminação,
 monitoramento ambiental (potenciais receptores, etc.)

Uma vez eliminado o Risco Imediato, a ocorrência deixa de ser considerada uma emergência e as ações de
emergência ou emergenciais se encerram.

Entretanto, caso as condições que caracterizam o Risco Imediato novamente se apresentem, as ações de
emergência ou emergenciais recomeçam até que as condições que caracterizam o Risco Imediato tenham
sido outra vez removidas.

Encerradas as ações de emergência ou emergenciais, a área onde ocorreu o acidente deverá ser submetida
a uma investigação confirmatória da contaminação, e poderá vir ser enquadrada em uma das categorias
abaixo, dependendo da avaliação técnica feita pelos órgãos ambientais com base nos chamados Valores
Orientadores:
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Limites e Interfaces entre Emergência e Remediação

 Área limpa
 Área contaminada sob investigação

Os Valores Orientadores são concentrações de substâncias químicas que fornecem orientação sobre a
condição de qualidade de solo e de água subterrânea e são utilizados como instrumentos para prevenção e
controle da contaminação e gerenciamento de áreas contaminadas sob investigação.

Os Valores Orientadores são definidos em três tipos de valores orientadores para o solo e para a água
subterrânea:

Valor de Referência de Qualidade (VRQ) é a concentração de determinada substância no solo ou na água


subterrânea, que define um solo como limpo ou a qualidade natural da água subterrânea.

Valor de Prevenção (VP) é a concentração de determinada substância, acima da qual podem ocorrer
alterações prejudiciais à qualidade do solo e da água subterrânea. Este valor indica a qualidade de um solo
capaz de sustentar as suas funções primárias, protegendo-se os receptores ecológicos e a qualidade das
águas subterrâneas.

Valor de Intervenção (VI) é a concentração de determinada substância no solo ou na água subterrânea


acima da qual existem riscos potenciais, diretos ou indiretos, à saúde humana, considerado um cenário de
exposição genérico.

Tendo sido constatada a presença de contaminantes no solo ou na água em concentrações acima dos
Valores de Intervenção, a área será classificada como Área Contaminada indicando a necessidade de ações
para resguardar os receptores de risco.

II - REMEDIAÇÃO

Uma vez a área sendo classificada como Área Contaminada, e posteriormente à fase emergencial, tem
início a fase de implementação do plano de intervenção para de remoção da fase livre e recuperação das
áreas degradadas, com projetos que visem à redução definitiva de concentrações de compostos químicos
de interesses (CQIs) na área fonte e/ou nos locais de exposição até níveis aceitáveis.

Este processo de remediação envolve:


 a caracterização geomorfológica e hidrológica da área de interesse
 o mapeamento da pluma de contaminação a fim de delimitar sua área de abrangência
 a definição das técnicas de remoção de fase livre e posteriormente das fases dissolvida e adsorvida
considerando as peculiaridades do local de trabalho e do volume de produto a ser removido
 a implementação da técnica ou técnicas mais apropriadas e um programa de análises físicas e
químicas do solo e aqüífero até o saneamento da área impactada

A partir da instalação do processo de remediação as ações de emergência ou emergenciais somente


voltarão a ser executadas no caso das condições que caracterizam o Risco Imediato se apresentarem
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Limites e Interfaces entre Emergência e Remediação

novamente.
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Agentes do Processo

I - INTRODUÇÃO

O sucesso na resposta a situações de emergência/acidentes dependerá do perfeito entrosamento entre


todos os agentes envolvidos no processo: autoridades, proprietário/responsável pelo posto revendedor ou
posto de abastecimento, empresas transportadoras, Cias. Distribuidoras e empresas especializadas na
resposta a emergências.

Considerando esta premissa, abaixo estão listadas as atribuições/responsabilidades destes agentes:

II - AUTORIDADES

Por atribuição legal, as autoridades em seus diversos campos de atuação são os responsáveis por todo o
controle e comando das operações desde os primeiros momentos da ocorrência e enquanto persistirem os
riscos imediatos gerados pela contaminação e os riscos associados à explosividade dos combustíveis
vazados.

Considerando os diversos aspectos envolvidos nestas operações, há necessidade também de que exista um
perfeito entrosamento entre as autoridades participantes, cada uma atuando dentro da sua esfera de
competência.

Para o perfeito entrosamento, deve ser estabelecido um Posto de Comando no local da ocorrência
coordenado por um representante de cada autoridade participante e assessorado por representantes das
entidades privadas envolvidas onde a situação é avaliada e as estratégias são definidas e as decisões
tomadas.

a) Corpo de Bombeiros

 assumir o controle das ações emergenciais visando a proteção da vida humana e do patrimônio

b) Defesa Civil

 promover a evacuação de áreas ameaçadas ou sob risco

c) Polícia

 promover o isolamento do local impedindo a presença de curiosos e de pessoal não envolvido nas
ações emergenciais
 proteger o patrimônio dos envolvidos no acidente da ação de vândalos e saqueadores

d) Órgãos ambientais

 fornecer, às equipes de combate, orientação inicial quanto às medidas de proteção do meio


ambiente a serem adotadas.
 deslocar equipes de atendimento a emergências para assessorar as operações no local do
vazamento/derramamento.
 determinar os pontos de monitoramento e coleta de amostras do produto derramado.
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Agentes do Processo

 coordenar tecnicamente as ações de combate ao vazamento/derramamento


 avaliar, em conjunto com outras autoridades e demais participantes da resposta ao acidente as
ações de resposta adotadas ao longo do atendimento, visando sua maior eficiência
 determinar o destino dos resíduos gerados durante as ações emergenciais
 documentar a ocorrência (Relatório e Ficha de Ocorrência).

III - TRANSPORTADOR (Proprietário do veículo)

Responsabilidades:

 responsável pelas boas condições operacionais e de segurança de seus veículos


 responsável pela utilização da correta simbologia de riscos e painéis de segurança relativos aos
produtos transportados
 responsável pela qualificação, capacitação e treinamento dos motoristas a seu serviço, incluindo
procedimentos de resposta a emergências
 responsável pela disponibilidade de um Plano de Atendimento a Emergências incluindo os recursos
humanos e materiais nele previstos
 primeiro responsável pela obtenção dos recursos solicitados pelas autoridades
 comunicação do acidente às autoridades e ao proprietário da carga
 primeiro responsável pela limpeza do local e pela disposição do material contaminado
(produto/solo/material auxiliar da resposta) de acordo a normas ambientais uma vez finalizado o
incidente, de modo que o local afetado fique nas condições determinadas pelas autoridade
ambientais responsáveis
 responsável pela realização das operações de transbordo com a orientação técnica do proprietário
da carga na presença de autoridades
 responsável por coordenar com a empresa especializada contratada qualificada o cumprimento dos
requisitos legais e habilitações exigidas pelas autoridades ambientais responsáveis
 responsável por manter um representante no local do acidente até o término das ações de
emergência
 responsável pela investigação e análise das causas do acidente (produzindo um relatório) e
compartilhamento das lições aprendidas
 responsável pela implementação das recomendações para prevenir e evitar a repetição do acidente

IV - PROPRIETÁRIO DA CARGA (venda CIF)

Responsabilidades:

 corresponsável pela obtenção dos recursos solicitados pelas autoridades


 responsável pela orientação técnica nas operações de transbordo na presença de autoridades
 responsável pela exigência ao transportador de veículos adequados e em boas condições
operacionais para o transporte dos produtos de sua propriedade

V - PROPRIETÁRIO DA CARGA (venda FOB)

 responsável pela exigência ao transportador de veículos adequados e em boas condições


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Agentes do Processo

operacionais para o transporte dos produtos


 co-responsável pela obtenção dos recursos solicitados pelas autoridades
 responsável pela orientação técnica nas operações de transbordo na presença de autoridades

VI - EXPEDIDOR DA CARGA

 fornecer ao transportador as Fichas de Emergência e o Envelope para o transporte dos produtos


transportados
 responsável pela avaliação das condições de segurança dos veículos antes de cada viagem
 assessorar tecnicamente a Polícia/Corpo de Bombeiros/Defesa Civil/Órgãos ambientais,
entregando a informação necessária relacionada à natureza do produto (FISPQ e outros materiais
por ventura disponíveis)

VII – PROPRIETÁRIO DO POSTO REVENDEDOR OU DE ABASTECIMENTO

 primeiro responsável pela obtenção dos recursos solicitados pelas autoridades em caso de
derrames e vazamentos decorrentes da operação do posto
 comunicação do acidente às autoridades e à Cia. Distribuidora a que estiver vinculado
 responsável pela investigação e análise das causas do acidente (produzindo um relatório) e
compartilhamento das lições aprendidas
 responsável pela implementação das recomendações para prevenir e evitar a repetição do acidente

VIII - EMPRESAS ESPECIALIZADAS (contratadas).

 responsáveis por empregar seus recursos humanos e materiais conforme solicitado pelas
autoridades.
 assessorar tecnicamente a Polícia/Corpo de Bombeiros/Defesa Civil/Órgãos ambientais,
entregando a informação necessária relacionada à natureza do produto (FISPQ e outros materiais
por ventura disponíveis)

IX - OBSERVAÇÕES DE CARÁTER GERAL:

 deverão existir elos de ligação e comunicação entre o transportador, o proprietário da carga e as


autoridades na operação de resposta a emergência
 no que se refere aos recursos humanos, os segmentos envolvidos na ocorrência (transportador,
expedidor, fabricante e embarcador) devem enviar para o local, profissionais dotados de
habilidades para interagir com diferentes equipes, qualificados para prestar informações técnicas, e
com autonomia para tomar decisões e contratar de serviços, atendendo às expectativas e as
demandas dos órgãos públicos.
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Processo de Comunicação e Notificação

I - INTRODUÇÃO

Toda ocorrência relacionada a produtos perigosos envolve riscos diretos a comunidade e ao meio ambiente
e nestas situações as autoridades (serviços públicos de atendimento a emergências e órgãos ambientais)
devem ser de imediato, informadas e acionadas.
Por outro lado, envolve, também, a participação das entidades privadas envolvidas que por sua vez
precisam ser informadas para a execução das ações de controle necessárias.
Assim sendo é fundamental que comunicações rápidas e eficientes sejam realizadas.

II – INSTRUÇÕES DE CARÁTER GERAL

1) Reporte e Comunicação:

Independente da extensão de um acidente que cause vítimas, danos à propriedade pública ou privada, as
seguintes comunicações devem ser imediatamente efetuadas:

 autoridades policiais
 autoridades e os serviços públicos responsáveis por atendimento a emergências
 autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) em caso de incidentes definidos na
NOTA abaixo
 proprietário da carga no caso de transporte FOB
 expedidor da carga (base ou planta de carregamento) no caso de venda CIF
 empresa especializada no atendimento a emergências, caso contratada

Independente da extensão de um acidente que cause a liberação de produto(s) para o meio ambiente, as
seguintes comunicações devem ser efetuadas:

 autoridades policiais
 autoridades responsáveis por atendimento a emergências
 autoridades ambientais (incluindo vigilância ambiental (da Secretaria de Saúde do município ou do
Estado em caso de população exposta ou de contaminação da água subterrânea)
 autoridades marítimas no caso de postos flutuantes
 autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) em caso de incidentes definidos na
NOTA abaixo
 proprietário da carga no caso de transporte
 empresa especializada no atendimento a emergências, caso contratada

NOTA IMPORTANTE:
1) A lista com os telefones de emergência deverá ser acessível a todos os funcionários, estar postada em
local visível e próxima a telefones com linha externa.
2) Comunicação imediata às Autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) através de
formulário específico (Portaria ANP 44/2009):
 fatalidades ou ferimentos graves(*) em funcionários, terceiros ou a população em geral
 incidentes com risco ou dano à saúde humana ou ao meio ambiente
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Processo de Comunicação e Notificação

(*)
fraturas (exceto dedos), amputação, perda de consciência devido à asfixia ou à exposição a substâncias nocivas ou perigosas,
lesão de órgãos internos, deslocamento de articulações, perda de visão, hipotermia ou outras doenças relacionadas à exposição à
temperaturas extremas ou necessidade de internação por mais de 24 (vinte e quatro) horas

Estas comunicações devem ser feitas pelos seguintes agentes:

2) Acidentes em um posto revendedor ou posto flutuante ou posto de abastecimento:

Pelo responsável pelo posto revendedor ou posto flutuante ou pelo posto de abastecimento:

 aos serviços públicos de atendimento a emergências


 aos órgãos ambientais (incluindo vigilância ambiental da Secretaria de Saúde do município ou do
Estado em caso de população exposta ou de contaminação da água subterrânea)
 às autoridades marítimas no caso de postos flutuantes
 à Cia Distribuidora
 autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP)

Pela Cia. Distribuidora:

 aos órgãos ambientais


 às empresas especializadas no atendimento à emergências (ambientais) caso contratadas

3) Acidentes no transporte rodoviário:

Pelo motorista:

 aos serviços públicos de atendimento a emergências


 à empresa transportadora
 ao proprietário da carga (venda FOB caso seja também proprietário do veículo)
 ao expedidor da carga (base de distribuição ou planta- venda CIF)

Caso o motorista não tenha condições de efetuar as comunicações ao proprietário da carga e a empresa
transportadora deverá solicitar as autoridades ou a um terceiro que o façam.

Pela empresa transportadora:

 aos serviços públicos de atendimento a emergências (caso não tenha sido feita)
 aos órgãos ambientais (incluindo vigilância ambiental da Secretaria de Saúde do município ou do
Estado em caso de população exposta ou de contaminação da água subterrânea)
 ao proprietário da carga (venda FOB)
 ao expedidor da carga (venda CIF)
 às empresas especializadas no atendimento à emergências, caso contratadas
Pela proprietário da carga:

 aos serviços públicos de atendimento a emergências (caso não tenha sido feita)
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Processo de Comunicação e Notificação

 aos órgãos ambientais incluindo vigilância ambiental da Secretaria de Saúde do município ou do


Estado em caso de população exposta ou de contaminação da água subterrânea (caso não tenha
sido feita)

III - INFORMAÇÃO ÀS AUTORIDADES

Itens imprescindíveis para o reporte inicial de um incidente aos serviços públicos de atendimento a
emergências (Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, etc.), órgão fiscalizador das atividades de distribuição
(ANP) e ao órgão ambiental, e autoridades marítimas, no caso de postos flutuantes.

1) Acidente em um posto revendedor ou posto de abastecimento:

 nome do informante/empresa
 telefone de contato/endereço
 identificação do produto/ no. da ONU (no. do produto)
 tipo de equipamento envolvido
 detalhes do acidente, como hora e local, condições da área (área atingida, galerias e caixas
subterrâneas, cursos d'água próximos, etc.), equipes de socorro que já estejam no local
 nome da Cia. Distribuidora
 condições do tempo no local
 outros detalhes pertinentes ao tipo de acidente

OBSERVAÇÃO:
Para comunicação ao órgão fiscalizador das atividades de distribuição (ANP) e autoridades marítimas
utilizar o modelo de formulário (em anexo) determinado pela Portaria ANP 44/2009

2) Acidente no transporte rodoviário:

 nome do informante/empresa
 telefone de contato/endereço
 identificação do produto/ no. da ONU (no. do produto)
 tipo de veículo acidentado/placa/empresa transportadora/embalagem
 detalhes do acidente, como hora e local, condições da área (área atingida, cursos d'água próximos,
etc.), equipes de socorro que já estejam na área
 nome do expedidor do produto
 nome da Cia. Distribuidora
 condições do tempo no local
 outros detalhes pertinentes ao tipo de acidente

IV – INFORMAÇÃO À CIA DISTRIBUIDORA


1) Acidentes em um posto revendedor ou posto flutuante ou posto de abastecimento:

Pelo responsável pelo posto:


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Processo de Comunicação e Notificação

 a identificação do posto
 o acidente e todos os seus detalhes
 os serviços públicos de atendimento a emergências informados
 os órgãos ambientais e outras autoridades informados (ANP, autoridades marítimas)
 as providências já tomadas incluindo acionamento de empresa especializada no atendimento a
emergências, caso contratada

2) Acidentes no transporte rodoviário:

Pelo motorista:

 local do acidente: rua/estrada/no./km


 dados do caminhão tanque
 tipo de produto transportado
 contratante (cliente FOB)
 quantidade de produto envolvido
 base de abastecimento
 destino do produto
 dia e hora
 os serviços públicos de atendimento a emergências informados
 as providências já tomadas

Pela empresa transportadora:

 local do acidente: rua/estrada/ no./km


 dados do motorista:
 dados do caminhão tanque
 tipo de produto transportado
 contratante (cliente FOB)
 quantidade de produto envolvido
 base de abastecimento
 destino do produto
 dia e hora
 os serviços públicos de atendimento a emergências informados
 os órgãos ambientais informados
 as providências já tomadas incluindo ativação de empresa especializada no atendimento a
emergências, caso contratada

V – FACILIDADES OU RECURSOS (DISPONIBILIDADE DE MEIOS) DE COMUNICAÇAO

Para a comunicação de incidentes/acidentes é indispensável que os agentes envolvidos disponham


previamente de todos os recursos e facilidades de comunicação necessários à realização das comunicações
de emergência.

1) Acidentes em um posto revendedor ou posto de abastecimento:

a) operação 24 horas por dia:


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Na equipe em serviço em cada período de trabalho ou turno deve haver pessoal especificamente designado
para realizar as comunicações necessárias para o caso de ocorrerem situações de emergência.

Este pessoal previamente designado deve estar instruído, capacitado e treinado para realizar as
comunicações de emergências.

A instrução, capacitação e o treinamento deste pessoal visa prepará-lo para saber exatamente o quê
comunicar, para quem comunicar e quando comunicar.

Além das listas telefônicas postadas no posto por determinação legal, listas telefônicas devem estar
dispostas em local(is) visível(eis) e conhecido(s) de todos os funcionários, e próximos aos aparelhos
telefônicos com linha externa ou aparelhos móveis (orientação sobre os locais onde é permitida a sua
utilização deve ser dada), contendo no mínimo os seguintes telefones e contatos:

 serviços públicos de atendimento a emergências (Corpo de Bombeiros, Polícia, Serviços Médicos de


Urgência (Pronto socorro), Defesa Civil
 órgãos ambientais
 ANP
 Capitania dos Portos (para o caso de postos flutuantes ou postos de abastecimento em marinas,
etc.)
 responsável pelo posto
 Cia Distribuidora
 empresas especializadas em resposta a emergências, se contratadas
 empresas de manutenção

b) operação não 24 horas ou em um único período ou turno:

Durante o período em que houver a operação do posto, aplicam-se os mesmos procedimentos descritos
para as operações 24 horas.

Durante o período em que não houver funcionários, mas apenas um vigia ou vigilante no posto, este deverá
também ser instruído a efetuar, no mínimo, as seguintes comunicações de emergência:

 serviços públicos de atendimento a emergências (Corpo de Bombeiros, Polícia, Serviços Médicos de


Urgência (Pronto socorro), Defesa Civil
 responsável pelo posto

Neste período é necessário que o vigia ou vigilante tenha acesso facilitado a aparelhos telefônicos com
linhas externas ou aparelhos móveis (orientação sobre os locais onde é permitida a sua utilização deve ser
dada) e às listas telefônicas contendo os telefones das partes acima mencionadas

2) Acidentes no transporte rodoviário:

Os motoristas devem estar instruídos, capacitados e treinados para realizar as comunicações de


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Processo de Comunicação e Notificação

emergências/acidentes.

A instrução, capacitação e o treinamento dos motoristas visa prepará-los para saber exatamente o quê
comunicar, para quem comunicar e quando comunicar.

Além dos telefones de emergência postados no caminhão conforme determinação legal, os motoristas
deverão portar consigo e no caminhão-tanque, listas telefônicas contendo, no mínimo, os seguintes
telefones e contatos:

 serviços públicos de atendimento a emergências (Corpo de Bombeiros, Polícia, Serviços Médicos de


Urgência (Pronto socorro), Defesa Civil
 órgãos ambientais
 empresa transportadora
 expedidor da carga (base de distribuição ou planta - venda CIF)
 proprietário da carga (venda FOB caso seja também proprietário do veículo)
 empresas especializadas em resposta a emergências, se contratadas

Os motoristas deverão dispor dos meios de comunicação mínimos necessários, ou seja, aparelhos móveis
de comunicação. Adicionalmente poderão dispor de rádios de comunicação no veículo.
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ANEXO

COMUNICAÇÃO INICIAL DE INCIDENTE


RES. ANP 44/2009
I - Identificação da embarcação/instalação que originou o incidente ( ) sem condições de informar

Nome da embarcação ou instalação:

Identificação (CNPJ, nº IMO, Código da instalação, nº da Autorização ou do


Contrato de Concessão):

II - Data e hora da primeira observação


Dia/Mês/ano: __/__/__ Hora: __:__

III - Data e hora estimadas do Incidente ( ) sem condições de informar


Dia/Mês/ano: __/__/__ Hora: __:__

IV - Localização geográfica do incidente


Latitude: ____o____' Longitude: ____o____' ou
Endereço da instalação cadastrado na ANP:

V - Substância descarregada e/ou produtos envolvidos no incidente


Tipo de Substância:
Volume estimado em ____ m3.

VI - Situação atual da descarga ( ) sem condições de informar


( ) paralisada
( ) não foi paralisada
VIII - Causa provável do Incidente: ( ) sem condições de informar

IX - Número de feridos: ( ) sem condições de informar

X - Ações iniciais que foram tomadas ( ) acionado plano de emergência

( ) foram tomadas outras providência a


saber:

( ) sem evidência de ação ou providência até


o momento

XI - Data e hora da comunicação

Dia/Mês/ano: ___/___/__ Hora: __:__

XII - Identificação do comunicante

Nome completo:
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Função:

Telefone de contato:

Fax:

Email:

XIII - Outras informações julgadas úteis:

Assinatura
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Legislação e Referências Normativas

I - LEGISLAÇÃO NACIONAL - FEDERAL

1) NORMAS SOBRE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS

Decreto nº 4.097, de 23 de janeiro de 2002


Altera a redação dos artigos 7o e 19 o dos Regulamentos para os transportes rodoviário e ferroviário de
produtos perigosos, aprovados pelos Decretos nº 96.044, de 18 de maio de 1988, e 98.973, de 21 de
fevereiro de 1990, respectivamente.

Decreto n° 96.044, de 18 de maio de 1988


Aprova o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências.

Decreto nº 88.821, de 06 de outubro de 1983


Aprova o Regulamento para a execução do serviço de transporte rodoviário de cargas ou produtos
perigosos, e dá outras providências.

Resolução ANTT nº 420, de 12/02/2004 e alterações pelas ANTT nº 701, de 25/08/2004, ANTT nº 1.644, de
26/09/06, ANTT nº 2.657, de 15/04/08, ANTT nº 2.975, de 18/12/08, ANTT nº 3.632, DE 9/02/2011
Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.

Resolução ANTT nº 3.648, de 16/03/2011


Altera a Resolução n° 3632, de 9 de fevereiro de 2011, que altera o anexo da Resolução n° 420, de 12 de
fevereiro de 2004, que aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de
Produtos Perigosos.

Resolução ANTT nº 3.665, de 04/05/2011


Atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos.

Resolução ANTT nº 3.762, de 26/01/2012


Altera e revoga dispositivos da Resolução ANTT nº 3.665, de 4 de maio de 2011, que “Atualiza o
Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos”.

Resolução ANTT nº 3.763, de 26/01/2012


Altera o Anexo da Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004, que aprova as Instruções Complementares
ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos

Resolução ANTT nº 3.886, de 06/09/2012


Altera a Resolução ANTT nº 3.665, de 4 de maio de 2011, que atualiza o Regulamento para o Transporte
Rodoviário de Produtos Perigosos.

Resolução ANTT nº 3.887, de 06/09/2012


Altera o anexo da Resolução ANTT nº 420, de 12 de fevereiro de 2004, que aprova as Instruções
Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos

Resolução ANTT nº 4.081, de 11/04/2013


Altera o Anexo da Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004, que aprova as Instruções Complementares
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Legislação e Referências Normativas

ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.

Resolução CONTRAN nº 168, de 14/12/04


Estabelece Normas e Procedimentos para formação de Condutores de Veículos (inclusive Curso MOPP).

NORMAS ABNT

NBR 14619 TRANSPORTE TERRESTRE DE PRODUTOS PERIGOSOS - INCOMPATIBILIDADE QUÍMICA

NBR 7500 SÍMBOLOS DE RISCO E MANUSEIO PARA O TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

NBR 7501 TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS - TERMINOLOGIA

NBR 7503 FICHA DE EMERGÊNCIA PARA O TRANSPORTE DE PRODUTO PERIGOSO - CARACTERÍSTICAS E


DIMENSÕES

NBR 9735 CONJUNTO DE EQUIPAMENTOS PARA EMERGÊNCIAS NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE


PRODUTOS PERIGOSOS -

NBR 12982 DESGASEIFICAÇÃO DE TANQUE RODOVIÁRIO PARA TRANSPORTE DE PRODUTO PERIGOSO -


CLASSE DE RISCO 3 - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS 3

NBR 13786 SELEÇÃO DOS COMPONENTES PARA INSTALAÇÃO DE SASC

NBR 14095 ÁREA DE ESTACIONAMENTO PARA VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE TRANSPORTE DE PRODUTOS


PERIGOSOS

NBR 14064 ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS

NBR 14605 POSTO REVENDEDOR VEICULAR/PONTO DE ABASTECIMENTO E DEMAIS SERVIÇOS


AUTOMOTIVOS - SISTEMA DE CAPTAÇÃO, DRENAGEM E DESTINAÇÃO DE ÁGUAS OLEOSAS

NBR 15480 PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

NBR 15512 TRANSPORTE DE BIODIESEL

INMETRO

Portaria INMETRO Nº 457, 22/12/08 Aprova regulamentos técnicos atinentes à inspeção de veículos e
equipamentos destinados ao transporte rodoviário de produtos perigosos a granel, RTQ-5.

Portaria INMETRO Nº 91, 31/03/09 Aprova regulamentos técnicos atinentes à inspeção de veículos e
equipamentos destinados ao transporte rodoviário de produtos perigosos a granel RTQ-7i, RTQ-7c, RTQ-32,
RTQ-36 e RTQ-Car.

Portaria INMETRO Nº 91, de 31/03/2009 Glossário de terminologias técnicas utilizadas nos RTQ para
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Legislação e Referências Normativas

transporte rodoviário de produtos perigosos.

Portaria INMETRO Nº 196 03/12/04 Determina que os Documentos Técnicos, expedidos nas inspeções
utilizem a “Lista de Grupos de Produtos Perigosos”.

2) NORMAS SOBRE POSTOS REVENDEDORES, POSTOS FLUTUANTES E POSTOS DE ABASTECIMENTO

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO

NR 20, de 29 de fevereiro de 2012


Estabelece requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de
acidentes provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e
manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis

CONAMA

Resolução CONAMA 273, de 29 de novembro de 2000


Estabelece diretrizes para o licenciamento ambiental de postos de combustíveis e serviços e dispõe sobre a
prevenção e controle da poluição.

NORMAS ABNT

NBR 15288 POSTO REVENDEDOR VEICULAR (SERVIÇOS) – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS (PAE)

NBR 14639 – POSTO REVENDEDOR VEICULAR (SERVIÇOS) E PONTO DE ABASTECIMENTO — INSTALAÇÕES


ELÉTRICAS

3) NORMAS SOBRE O MEIO AMBIENTE

Resolução CONAMA 357, de 17 de março de 2005 (Alterada pela Resolução 410/2009 e pela 430/2011)
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem
como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências

4) NORMAS SOBRE COMUNICAÇÃO DE INCIDENTES

Lei 9966, de 28 de abril de 2000


Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras
substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências.

Decreto no 4136, de 20 fevereiro de 2002


Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às infrações às regras de prevenção, controle e
fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em
águas sob jurisdição nacional, prevista na Lei no 9.966, de 28 de abril de 2000, e dá outras providências.

Resolução ANP 044, de 22 de dezembro de 2009


Estabelece o procedimento para comunicação de incidentes, a ser adotado pelos concessionários e
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Legislação e Referências Normativas

empresas autorizadas pela ANP a exercer as atividades da indústria do petróleo, do gás natural e dos
biocombustíveis, bem como distribuição e revenda.
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Referências Técnicas

CETESB

- Sistema integrado de gestão para prevenção, preparação e resposta aos acidentes com produtos
químicos: MANUAL DE ORIENTAÇÃO - 2003

- Ações corretivas baseadas em risco (ACBR) aplicadas a áreas contaminadas com hidrocarbonetos
derivados de petróleo e outros combustíveis líquidos – Procedimentos - 2006

US EPA

- Site Characterization for Subsurface Remediation – Seminar Publication November 1991

- Treatment of Contaminated Land and Ground Water (Phase III) 2001 Report

PENNSYLVANIA DEPARTMENT OF ENVIRONMENTAL PROTECTION

- Guidelines for the Development and Implementation of Environmental Emergency Response Plans (400-
2200-001)

- Preparedness, Prevention and Contingency (PPC) Plan

SERVMAR

- Plano de Atendimento de Emergências – EPAE Procedimentos – São Paulo 2007

GOUVEIA, J. L. N.

- Atuação de equipes de atendimento emergencial em vazamentos de combustíveis e sistemas retalhistas –


Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública para obtenção do título de
Mestre em Saúde Pública – Universidade de São Paulo – Faculdade de Saúde Pública - São Paulo 2004

ABIQUIM

- Manual para atendimento a emergências com produtos perigosos – São Paulo - 2006
Manual para o Atendimento à Emergências
Ambientais em Postos Revendedores e Rodovias
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Sumário

MANUAL PARA O ATENDIMENTO À EMERGÊNCIAS


AMBIENTAIS EM POSTOS REVENDEDORES E RODOVIAS

MÓDULO II
SEÇÃO II
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Características de Resposta à Emergências em Postos

I - CARACTERÍSTICAS DOS POSTOS (LOCALIZAÇÃO E OPERAÇÃO).

a) Posto revendedor

Instalação onde se exerce a atividade de revenda varejista de combustíveis líquidos derivados de petróleo, etanol
combustível e outros combustíveis automotivos, dispondo de equipamentos e sistemas para armazenamento de
combustíveis automotivos e equipamentos medidores.

Destinam-se primordialmente a abastecer veículos automotores sendo dotados de tanques de gasolina, óleo diesel e
etanol combustível, via de regra, enterrados no local (SASC - sistema de armazenamento subterrâneo de
combustíveis) e com instalações para o abastecimento de veículos com gás natural veicular.

b) Posto de Abastecimento

Instalação que possua equipamentos e sistemas para o armazenamento de combustível automotivo, com registrador
de volume apropriado para o abastecimento de equipamentos móveis, veículos automotores terrestres, aeronaves,
embarcações ou locomotivas; e cujos produtos sejam destinados exclusivamente ao uso do detentor das instalações
ou de grupos fechados de pessoas físicas ou jurídicas, previamente identificadas e associadas em forma de empresas,
cooperativas, condomínios, clubes ou assemelhados.

Destinam-se primordialmente a abastecer veículos automotores sendo dotados de tanques de gasolina automotiva e
de aviação, óleo diesel, etanol combustível, querosene e querosene de aviação, via de regra, aéreos, ou então,
enterrados no local, e com instalações para o abastecimento de veículos com gás natural veicular.

c) Posto Flutuante-PF:

Toda embarcação sem propulsão empregada para o armazenamento, distribuição e comércio de combustíveis que
opera em local fixo e determinado.

Destinam-se primordialmente a abastecer embarcações automotoras de pequeno e médio porte sendo dotados de
tanques de gasolina, óleo diesel e etanol combustível.

II - CLASSIFICAÇÃO DOS POSTOS REVENDEDORES

a) CONFORME O AMBIENTE DO ENTORNO

Os postos de serviço são classificados a partir da análise do ambiente em seu entorno, numa distância de 100 m a
partir do seu perímetro, conforme NBR 13786.
Fatores de agravamento são considerados neste ambiente para definir a classificação.

Classe 3

Postos em cujo entorno encontram-se pelo menos um dos seguintes fatores:

 favela em cota inferior à do empreendimento


 metrô em cota inferior à do solo
 garagem residencial ou comercial construída em cota inferior à do solo
 túnel construído em cota inferior à do solo
 edificação residencial, comercial ou industrial, construída em cota inferior à do solo
 armazenamento e manuseio de explosivos, bem como locais de carga e descarga de líquidos
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Características de Resposta à Emergências em Postos

inflamáveis (base e terminal).


 água do subsolo utilizada para abastecimento público da cidade (independentemente do perímetro de 100
m)
 empreendimentos localizados em região que contenha formação geológica cárstica
 corpos naturais superficiais de água, bem como seus formadores, destinados a:
 abastecimento doméstico;
 proteção das comunidades aquáticas;
 recreação de contato primário (natação, esqui aquático e mergulho);
 irrigação;
 criação natural e/ou intensiva de espécies destinadas à alimentação humana (resolução CONAMA no
20).

Classe 2

Postos em cujo entorno encontram-se pelo menos um dos seguintes fatores de agravamento:

 rede de drenagem de águas pluviais


 rede subterrânea de serviços (água, esgoto, telefone, energia elétrica etc.)
 fossa em áreas urbanas
 edifício multifamiliar, até quatro andares
 asilo
 creche
 edifício multifamiliar de mais de quatro andares
 favela em cota igual ou superior à do empreendimento
 edifício de escritórios comerciais de quatro ou mais pavimentos
 poço de água, artesiano ou não, para consumo doméstico
 casa de espetáculos ou templo
 escola
 hospital
 rede de drenagem de águas pluviais
 rede subterrânea de serviços (água, esgoto, telefone, energia elétrica, etc.)
 fossa em áreas urbanas
 edifício multifamiliar até quatro andares

b) QUANTO À LOCALIZAÇÃO:

1) Postos em zonas urbanas

Caracterizam-se por estarem localizados dentro do perímetro urbano dos municípios, geralmente em ruas e avenidas
com intenso trânsito de veículos e movimentação de pessoas, com construções e edificações residenciais e comerciais
em seu entorno.

Nas áreas urbanizadas estas ruas e avenidas são pavimentadas e sob sua superfície correm galerias subterrâneas de
serviços públicos (águas pluviais, esgoto, etc.), de concessionárias de serviços público (energia elétrica, telefones, etc.)
que potencialmente são locais de escoamento e pontos de acúmulo de produtos derramados e vazados, o que
contribui para o agravamento destes incidentes.

Por outro lado, estas áreas de um modo geral são dotadas de serviços públicos de atendimento a emergências
equipados e com pessoal preparado e treinado, e que podem ser rapidamente acionados em casos de
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Características de Resposta à Emergências em Postos

acidentes/incidentes, o que se constitui num ponto bastante positivo para a resposta a uma emergência. Entretanto,
nestas áreas, especialmente nos grande centros, existem vias sujeitas a congestionamentos de trânsito o que se torna
um fator agravante em situações de emergência pela potencial dificuldade das equipes de resposta chegarem
rapidamente ao local.

Nas áreas não urbanizadas o trânsito de veículos tende a ser menos congestionado e muitas vias não são
pavimentadas, sendo a falta de pavimentação um meio de penetração/infiltração de produto para o subsolo sendo
portanto um fator agravante em caso de derrames nos postos nelas localizados.

2) Postos em rodovias e áreas rurais

Caracterizam-se por estarem localizados ao longo das vias de ligação entre municípios e fora do perímetro urbano dos
mesmos, com intenso trânsito de veículos e pouca movimentação de pessoas, e praticamente sem construções e
edificações residenciais e comerciais em seu entorno.

Sob estas vias, pavimentadas ou não, não correm galerias subterrâneas de serviços públicos (águas pluviais, esgoto,
etc.), de concessionárias de serviços público (energia elétrica, telefones, etc.).

Em face à sua localização afastada dos centros urbanos, ainda que os mesmos possam estar dotados de serviços
públicos de atendimento a emergências equipados e com pessoal preparado e treinado, podendo ser rapidamente
acionados em casos de acidentes/incidentes, o atendimento é por vezes demorado pela distância, o que se constitui
num fator de agravamento.

Nas regiões mais remotas, o atendimento a situações de emergência torna-se ainda mais precário agravando a
ocorrência.

3) Postos de abastecimento de combustível

Caracterizam-se por estarem localizados dentro do perímetro urbano dos municípios, tendo acesso restrito de
veículos e público, podendo ou não estar situados em ruas e avenidas de intenso trânsito de veículos e movimentação
de pessoas, com construções e edificações residenciais e comerciais em seu entorno.

Via de regra, seus tanques são aéreos o que diminui a probabilidade de vazamentos diretos para o subsolo, existindo,
entretanto, algumas instalações com tanques enterrados.
Por estarem situados em áreas urbanas, estas áreas de um modo geral são dotadas de serviços públicos de
atendimento a emergências equipados e com pessoal preparado e treinado, e que podem ser rapidamente acionados
em casos de acidentes/incidentes, o que se constitui num ponto bastante positivo para a resposta as situações de
emergência.

4) Postos flutuantes

Caracterizam-se por estarem situados em corpos d'água o que, por si só, se constitui num fator agravante para
acidentes/incidentes com derrames e vazamentos, uma vez que quaisquer derrames ou vazamentos têm grande
probabilidade de serem lançados diretamente nestes corpos d'água.

Em face à sua localização a resposta a estas situações de emergência também se torna um fator agravante uma vez
que estão geralmente afastados dos serviços públicos de atendimento a emergências o que torna o atendimento
demorado.

c) QUANTO À OPERAÇÃO
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Características de Resposta à Emergências em Postos

1) Operação 24 horas por dia, 7 dias por semana

Esta operação é caracterizada por equipes que trabalham em regime de turno sendo que nos turnos de menor
movimentação (durante a madrugada) a equipe é reduzida.
A operação noturna com equipe reduzida torna mais difícil a primeira resposta a eventuais incidentes envolvendo o
derramamento de produto ou o combate a princípios de incêndio

2) Operação não 24 horas por dia, 7 dias por semana

Esta operação é caracterizada por equipes que trabalham em regime de turno, porém até determinada hora
(geralmente 23 horas) quando então as operações se encerram. Durante o período em que não há operação
geralmente o posto conta com um vigia.
A não operação com equipe reduzida durante a maior parte do tempo de funcionamento permite uma melhor
resposta a eventuais incidentes.

3) Desativados/abandonados

Quando postos revendedores são desativados obedecendo rigorosamente os procedimentos para a


desativação/abandono de facilidades operacionais, tais como esvaziamento e desgaseificação de tanques e linhas, e a
eventual remediação do solo não se constituem problemas nem riscos para a comunidade ou ao meio ambiente.

Entretanto, existem casos de estabelecimentos que são abandonados pelos seus proprietários sem obedecer a
quaisquer procedimentos de desativação, tornando-se alvos vulneráveis para a ação de vândalos, que após furtarem
as tampas de acesso aos tanques de armazenamento e/ou acessórios das unidades de abastecimento, os
transformam em uma ameaça à população circunvizinha na medida em que o interior desses sistemas pode ainda
conter atmosferas inflamáveis e, portanto, oferecer riscos de incêndio e explosão.
Em sua grande maioria estes postos revendedores não estão vinculados às Cias. Distribuidoras Associadas do
Sindicom, e comercializam/comercializavam combustíveis automotivos sem atender aos requisitos técnicos
preconizados pelas normas da ABNT, nem tampouco observando as boas práticas de trabalho, o que os torna grandes
poluidores em potencial.

Em face à estas características de abandono, a resposta e o controle dos incidentes envolvendo estes postos são
totalmente conduzidos pelos órgãos públicos.

III - RELACIONAMENTO COM A COMUNIDADE, AUTORIDADES E MÍDIA.

1 - MIDIA

A ocorrência de situações de emergência severas resulta em impacto na opinião pública representada pela mídia,
autoridades e comunidade em geral.

Os efeitos negativos de tais circunstâncias podem, no entanto, ser minimizados, caso as diversas audiências públicas
recebam, no menor tempo possível, informações objetivas e responsáveis sobre o acontecimento.

Tais providências corretamente adotadas evitam a disseminação de versões distorcidas dos fatos e a geração de
eventos decorrentes.

A iniciativa de informar sobre a ocorrência de situações de emergência independe do nível de severidade do evento.
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Características de Resposta à Emergências em Postos

As informações transmitidas devem ser verdadeiras, objetivas e imediatas:

Em uma situação de emergência, a mídia será muito provavelmente a primeira audiência externa a solicitar e/ou
receber informações. É importante um relato imediato, preciso e franco à mídia de informações relevantes, não
classificadas.

As primeiras informações em uma situação de emergência devem basicamente responder as seguintes perguntas:

- O que aconteceu? Onde?


- Lesões? Qual a extensão?
- Danos materiais? Qual a extensão?
- Produção afetada?
- O que está sendo feito? Por quem?
- A mídia pode ajudar?

Os nomes das vítimas, fatais ou não, só deverão ser fornecidos após certificação de que o parente mais próximo foi
avisado.

2 – AUTORIDADES

É imprescindível que, em uma situação de emergência, as autoridades competentes sejam devida e rapidamente
informadas. Não exclusivamente aquelas que, pela sua própria função, serão convocadas ao palco dos
acontecimentos (Corpo de Bombeiros, Polícia, etc.) ou informadas, mas também, evidentemente de acordo com o
nível de severidade:

 entidades ambientais e órgãos técnicos (IBAMA, INEA, CETESB, FEPAM, IAP, FEAM, CRA, etc.);
 entidades com atribuições no evento ou ação fiscalizadora (Capitania dos Portos, Defesa Civil, ANP, etc.).

A decisão de informar as autoridades não deve ser afetada pela possibilidade evidente de, após a comunicação, o
evento passar a ser alvo da atenção externa. É uma consequência que deve ser integralmente assumida.

As comunicações com autoridades devem ser rigorosamente registradas e, se por telefone ou por intermédio de
prepostos daquelas, verificadas em "cross check" (nome da pessoa, cargo, número do telefone, horário etc.).

3 – COMUNIDADE

A comunidade de moradores que possa ser, direta ou indiretamente, afetada pela ocorrência de situação de
emergência deve, igualmente, ser público-alvo da comunicação.

Vizinhança, associação de moradores, clubes de serviço, sociedades de amigos do bairro, não só tem o direito de
receber informações adequadas, como eventualmente, podem até se constituir em elemento de auxílio para o
controle dos acontecimentos.

Os relatos devem procurar dimensionar, na medida do possível, o evento com o objetivo de evitar a possibilidade de
pânico infundado. Caso haja ameaça comprovada, a realidade evidentemente deve ser comunicada.
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Potenciais Cenários e seus Agravantes

I – INSTRUÇÕES DE CARÁTER GERAL

1) Reporte e Comunicação:

Independente da extensão de um acidente que cause vítimas, danos à propriedade pública ou privada, as seguintes
comunicações devem ser efetuadas pelo operador/responsável pelo posto revendedor, posto de abastecimento ou
posto flutuante:
 autoridades policiais
 autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) em caso de incidentes definidos na NOTA
abaixo
 empresa especializada no atendimento a emergências, caso contratada

Independente da extensão de um acidente que cause a liberação de produto(s) para o meio ambiente, as seguintes
comunicações devem ser efetuadas pelo posto revendedor, posto de abastecimento ou posto flutuante:
 autoridades policiais
 autoridades ambientais (incluindo vigilância ambiental (da Secretaria de Saúde do município ou do Estado em
caso de população exposta ou de contaminação da água subterrânea)
 autoridades marítimas em caso de postos flutuantes
 autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) em caso de incidentes definidos na NOTA
abaixo)
 Cia. Distribuidora a que estiver vinculado
 empresa especializada no atendimento a emergências, caso contratada

NOTA IMPORTANTE:
Comunicação imediata às Autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) através de formulário
específico (Portaria ANP 44/2009):
 fatalidades ou ferimentos graves(*) em funcionários, terceiros ou a população em geral
 incidentes com risco ou dano à saúde humana ou ao meio ambiente

(*)
fraturas (exceto dedos), amputação, perda de consciência devido à asfixia ou à exposição a substâncias nocivas ou perigosas, lesão de órgãos
internos, deslocamento de articulações, perda de visão, hipotermia ou outras doenças relacionadas à exposição à temperaturas extremas ou
necessidade de internação por mais de 24 (vinte e quatro) horas

II - POSTOS REVENDEDORES ATIVOS:

Procedimentos gerais a serem adotados pelo responsável pela resposta a emergências no posto, considerando cada
tipo de evento:

 verificar a existência de vítimas


 sinalizar o local do acidente alertando estranhos e curiosos que tentem se aproximar sobre os perigos
envolvidos, onde pertinente

Se como consequência do incidente houver vítimas fatais, evitar que estranhos e curiosos se aproximem do local e
que se modifique o local até a chegada de Polícia ou autoridades legais.

Potenciais cenários:

I - Derrames e vazamentos superficiais não contidos

1) Vazamentos de caminhão-tanque dentro da área do posto como consequência de:


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Potenciais Cenários e seus Agravantes

 vazamentos no próprio caminhão-tanque (tanques de carga, linhas e válvulas e no sistema de combustível do


veículo) sendo geralmente decorrentes de falta ou falha na manutenção preventiva do caminhão ou de
algum incidente ocorrido durante o trajeto da base até o posto causado pelas condições da via de tráfego.

Condições agravantes:

 vazamento seguido de incêndio no caminhão-tanque dificultando a contenção do vazamento


 posto em vias com aclive ou declive que facilitam o rápido fluxo, espalhamento e direcionamento do produto
para locais problemáticos (bocas de lobo, galerias, caixas de concessionárias, etc.)
 ausência de canaletas de contenção interligadas à caixa separadora água-óleo
 pista não impermeabilizada
 trincas ou afundamentos existentes no piso das pistas (área de abastecimento)

Ações preventivas:

a) Ações preventivas do Transportador:

 verificação das condições do veículo antes do envio para carregamento na base de distribuição
 utilização de veículos em bom estado de conservação e manutenção
 sempre que possível utilização de vias em bom estado de conservação
 velocidade do veículo adequada às condições das vias de tráfego para evitar danos ao veículo
 disponibilidade de material para contenção de vazamentos no caminhão-tanque
 disponibilidade de material absorvente, de contenção e recolhimento no caminhão-tanque
 extintores do caminhão-tanque em perfeitas condições de utilização
 motoristas habilitados, capacitados e treinados para o transporte de cargas perigosas (curso MOPP e
treinamento na NR 20)
 emprego de técnicas de direção defensiva

b) Ações preventivas do Posto:

 verificação das condições do veículo na sua chegada ao posto


 existência dos dispositivos de preventivos conforme a classificação do posto quanto ao entorno (classes 3, 2)
NBR 13786
 construção adequada e manutenção das boas condições do piso da pista do posto, de acordo com as normas
técnicas em vigor NBR 13786
 existência de canaletas de contenção interligadas à caixa separadora água-óleo, de acordo com as normas
técnicas em vigor NBR 14605
 utilização de equipamentos à prova de explosão ou intrinsecamente seguros
 imediato isolamento com barreiras de contenção dos acessos a galerias e caixas subterrâneas de
concessionárias
 disponibilidade de extintores de incêndio em boas condições
 pessoal capacitado e treinado para as operações com inflamáveis, incluindo a resposta a emergências ( NR
20)
 realização de exercícios simulados do Plano de Atendimento a Emergências

Ações mitigadoras e corretivas:

 isolamento do acesso a área e controle das fontes de ignição


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Potenciais Cenários e seus Agravantes

 contenção do vazamento, contenção e recolhimento do produto derramado na pista com material/barreiras


absorventes
 recolhimento de produto infiltrado em rede subterrânea de cabos telefônicos pela aplicação de absorvente
granulado para hidrocarbonetos
 avaliação dos níveis de explosividade do local, incluindo galerias e caixas subterrâneas de concessionárias, se
for o caso
 recolhimento de água/produto com caminhão-vácuo em galerias subterrâneas
 dispersão de vapores por aplicação de neblina
 aplicação de espuma mecânica em caso de incêndio
 ventilação (preferencialmente exaustão) das galerias e caixas subterrâneas

Receptores:

 corpos d'água (rios, lagos ou represas)


 edificações subterrâneas, garagens, metrô, etc.

2) Transbordamento de tanque subterrâneo durante a descarga de produto

Incidentes causados por:


 falta de espaço no tanque recebedor da carga.
 descarga de produto em tanque diferente do previsto

Condições agravantes:

 vazamento seguido de incêndio na pista dificultando a contenção do vazamento


 posto em vias com aclive ou declive que facilitam o rápido fluxo, espalhamento e direcionamento do produto
para locais problemáticos (bocas de lobo, galerias, caixas subterrâneas de concessionárias, etc.)
 ausência de canaletas de contenção interligadas à caixa separadora água-óleo
 pista não impermeabilizada
 trincas ou afundamentos existentes no piso das pistas (de abastecimento)

Ações preventivas:

a) Ações preventivas do Transportador:

 disponibilidade de material absorvente, de contenção e recolhimento no caminhão-tanque


 extintores do caminhão-tanque em perfeitas condições de utilização
 motoristas habilitados, capacitados e treinados para o transporte de cargas perigosas

b) Ações preventivas do Posto:

 existência de procedimentos operacionais para todas as operações do posto


 verificação do espaço disponível no tanque recebedor antes do início da operação de descarga através de um
bom controle de estoque
 existência dos dispositivos de preventivos conforme a classificação do posto quanto ao entorno (classes 3, 2)
NBR 13786
 existência de canaletas de contenção interligadas à caixa separadora água-óleo
 utilização de equipamentos à prova de explosão ou intrinsecamente seguros
 construção adequada e manutenção de boas condições de manutenção do piso da pista do posto
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Potenciais Cenários e seus Agravantes

 pessoal capacitado e treinado para operações com inflamáveis, incluindo a resposta a emergências (NR 20)
 realização de exercícios simulados do Plano de Atendimento a Emergências
 disponibilidade de material para estancamento de vazamentos no posto
 imediato isolamento com barreiras de contenção dos acessos a galerias e caixas de concessionárias
 disponibilidade de extintores do caminhão-tanque em perfeitas condições de utilização

Ações mitigadoras e corretivas:

 isolamento do acesso área e controle de fontes de ignição


 contenção do vazamento e recolhimento do produto com material/barreiras absorventes (produto a granel
ou mantas)
 avaliação monitoramento dos níveis de explosividade do local, incluindo galerias e caixas subterrâneas de
concessionárias, se for o caso
 recolhimento de água/produto com caminhão-vácuo em galerias subterrâneas
 dispersão de vapores por aplicação de neblina
 aplicação de espuma mecânica em caso de incêndio
 ventilação das galerias e caixas

Receptores:

 corpos d'água (rios, lagos ou represas)


 edificações subterrâneas, garagens, metrô, etc.

3) Transferências de produto entre tanques

Incidentes causados por:


 falta de espaço no tanque recebedor da transferência
 erros em manobra no alinhamento transferindo produto para um tanque diferente do previsto.

Condições agravantes:

 vazamento seguido de incêndio na pista dificultando o estancamento e a contenção do vazamento


 posto em vias com aclive ou declive que facilitam o rápido fluxo, espalhamento e direcionamento do produto
para locais problemáticos (bocas de lobo, galerias, caixas de concessionárias, etc.)
 ausência de canaletas de contenção interligadas à caixa separadora água-óleo
 pista não impermeabilizada
 trincas ou afundamentos existentes no piso das pistas (de abastecimento)

Ações preventivas:

 existência de procedimentos operacionais para todas as operações do posto


 verificação do espaço disponível no tanque recebedor da transferência antes do início da operação através
de um bom controle de estoque
 identificação adequada de tanques e válvulas no SASC
 existência dos dispositivos preventivos conforme a classificação do posto quanto ao entorno (classes 3, 2 NBR
13786)
 pessoal capacitado e treinado para operações com inflamáveis, incluindo a resposta a emergências (NR 20)
 existência de canaletas de contenção interligadas à caixa separadora água-óleo
 construção adequada e manutenção de boas condições de manutenção do piso da pista do posto
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Potenciais Cenários e seus Agravantes

 disponibilidade de material para estancamento de vazamentos no posto


 disponibilidade de material absorvente, de contenção e recolhimento no posto revendedor
 imediato isolamento com barreiras de contenção dos acessos a galerias e caixas de concessionárias
 utilização de equipamentos à prova de explosão ou intrinsecamente seguros
 disponibilidade de extintores de incêndio em boas condições
 pessoal capacitado e treinado para operações com inflamáveis, incluindo a resposta a emergências (NR 20)
 realização de exercícios simulados do Plano de Atendimento a Emergências

Ações mitigadoras e corretivas:

 isolamento do acesso área e controle de fontes de ignição


 estancamento do vazamento, contenção e recolhimento do produto com material/barreiras absorventes
(granel ou mantas)
 avaliação dos níveis de explosividade do local, incluindo galerias e caixas de concessionárias, se for o caso
 recolhimento de água/produto com caminhão-vácuo em galerias subterrâneas
 dispersão de gases e vapores por aplicação de neblina
 aplicação de espuma mecânica em caso de incêndio
 ventilação das galerias e caixas

Receptores:

 corpos d'água (rios, lagos ou represas)


 edificações subterrâneas, garagens, metrô, etc.

4) Transbordamento durante o abastecimento de veículos

Incidentes causados por:


 falhas operacionais no acionamento do sistema automático de bloqueio do fluxo dos bicos de abastecimento
 movimentação do veículo durante o abastecimento

Condições agravantes:

 transbordamento seguido de incêndio no veículo e na unidade abastecedora dificultando o estancamento e a


contenção do vazamento
 posto em vias com aclive ou declive que facilitam o rápido fluxo, espalhamento e direcionamento do produto
para locais problemáticos (bocas de lobo, galerias, caixas subterrâneas de concessionárias, etc.)
 ausência de canaletas de contenção interligadas à caixa separadora água-óleo
 pista não impermeabilizada
 trincas ou afundamentos existentes no piso das pistas (de abastecimento)

Ações preventivas:

 existência de procedimentos operacionais para todas as operações do posto


 existência dos dispositivos preventivos conforme a classificação do posto quanto ao entorno (classes 3, 2 NBR
13786)
 manutenção preventiva adequada na unidade abastecedora
 existência de canaletas de contenção interligadas à caixa separadora água-óleo, de acordo com as normas
técnicas em vigor
 utilização de equipamentos à prova de explosão ou intrinsecamente seguros
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Potenciais Cenários e seus Agravantes

 construção adequada e manutenção das boas condições do piso da pista do posto, de acordo com as normas
técnicas em vigor
 disponibilidade de material absorvente, de contenção e recolhimento no posto revendedor
 imediato isolamento com barreiras de contenção dos acessos a galerias e caixas de concessionárias
 disponibilidade de equipamentos de combate a princípios de incêndios em boas condições
 pessoal capacitado e treinado para as operações com inflamáveis, incluindo a resposta a emergências (NR 20)
 realização de exercícios simulados do Plano de Atendimento a Emergências

Ações mitigadoras e corretivas:

 isolamento do acesso a área e controle das fontes de ignição


 estancamento do vazamento, contenção e recolhimento do produto derramado na pista com
material/barreiras absorventes (granel ou mantas)
 recolhimento de produto infiltrado em rede subterrânea de cabos telefônicos pela aplicação de absorvente
granulado para hidrocarbonetos
 avaliação dos níveis de explosividade do local, incluindo galerias e caixas subterrâneas de concessionárias, se
for o caso
 recolhimento de água/produto com caminhão-vácuo em galerias subterrâneas
 dispersão de vapores por aplicação de neblina
 aplicação de espuma mecânica em caso de incêndio
 ventilação das galerias e caixas de concessionárias

Receptores:

 corpos d'água (rios, lagos ou represas)


 edificações subterrâneas, garagens, metrô, etc.

II - Transbordamento de canaleta e caixas separadoras

Incidentes causados por:


 deficiência de construção
 deficiência de operação
 deficiência de manutenção

Condições agravantes:

 transbordamento seguido de incêndio na caixa dificultando o estancamento e a contenção do derrame


 posto em vias com aclive ou declive que facilitam o rápido fluxo, espalhamento e direcionamento do produto
para locais problemáticos (bocas de lobo, galerias, caixas de concessionárias, etc.)
 pistas e piso não impermeabilizados
 trincas ou afundamentos existentes no piso das pistas

Ações preventivas:

 existência de procedimentos operacionais para todas as operações do posto revendedor, incluindo operação,
manutenção e limpeza de caixas separadoras e canaletas
 manutenção e limpeza adequada da caixa separadora e das canaletas
 existência dos dispositivos preventivos conforme a classificação do posto quanto ao entorno (classes 3, 2 NBR
13786)
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Potenciais Cenários e seus Agravantes

 pessoal capacitado e treinado para as operações do posto


 construção das instalações do posto de acordo com as normas técnicas em vigor
 utilização de equipamentos à prova de explosão ou intrinsecamente seguros
 construção adequada e manutenção das boas condições do piso da pista do posto
 disponibilidade de material para contenção de vazamentos no posto
 disponibilidade de material absorvente, de contenção e recolhimento no posto
 imediato isolamento com barreiras de contenção dos acessos a galerias e caixas de concessionárias
 disponibilidade de extintores de incêndio em boas condições
 pessoal capacitado e treinado para operações com inflamáveis, incluindo a resposta a emergências (NR 20)
 realização de exercícios simulados do Plano de Atendimento a Emergências

Ações mitigadoras e corretivas:

 isolamento do acesso área e controle de fontes de ignição


 contenção do derrame e recolhimento do produto com material/barreiras absorventes
 avaliação dos níveis de explosividade do local, incluindo galerias e caixas subterrâneas de concessionárias, se
for o caso
 recolhimento de água/produto com caminhão-vácuo em galerias subterrâneas
 dispersão de vapores por aplicação de neblina
 aplicação de espuma mecânica em caso de incêndio
 ventilação das galerias e caixas

Receptores:

 corpos d'água (rios, lagos ou receptores )


 edificações subterrâneas, garagens, metrô, etc.

III – VAZAMENTOS SUBTERRÂNEOS MIGRANDO SOBRE O LENÇOL FREÁTICO

Incidentes causados por vazamentos:


 no Sistema de Armazenamento Subterrâneo de Combustíveis e seus acessórios – SASC
 no sistema e filtragem de óleo diesel
 em caixas separadoras - SAO

Condições agravantes:

 lençol freático muito superficial


 solo permeável

Ações preventivas:

 existência de procedimentos operacionais para todas as operações do posto revendedor


 manutenção de um bom controle de estoque de acordo com as normas em vigor
 investigação rigorosa das variações de estoque anormais
 existência dos dispositivos preventivos conforme a classificação do posto quanto ao entorno (classes 3, 2 NBR
13786)
 pessoal capacitado e treinado para operações com inflamáveis, incluindo a resposta a emergências (NR 20)
 manutenção adequada da caixa separadora de acordo com as normas em vigor
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Potenciais Cenários e seus Agravantes

 construção dos equipamentos e instalações do posto de acordo com as normas técnicas em vigor
 construção adequada e manutenção de boas condições do piso da pista do posto
 manutenção das boas condições de operação dos equipamentos do posto de acordo com as normas técnicas
em vigor e recomendação dos fabricantes
disponibilidade de extintores de incêndio em boas condições
 realização de exercícios simulados do Plano de Atendimento a Emergências

Ações mitigadoras e corretivas:

 retirada de operação e esvaziamento imediato do tanque com problema


 abertura de trincheiras e remoção de fase livre para evitar que o produto atinja receptores potenciais
 instalação de barreira hidráulica para evitar que o produto atinja receptores potenciais
 avaliação dos níveis de explosividade no local (caso trincheiras) e em galerias e caixas subterrâneas de
concessionárias e edificações vizinhas, se for o caso
 recolhimento de produto infiltrado em rede subterrânea de cabos telefônicos pela aplicação de absorvente
granulado para hidrocarbonetos
 recolhimento de água/produto com caminhão-vácuo em galerias subterrâneas
 aplicação de espuma mecânica em caso de incêndio
 ventilação das galerias e caixas subterrâneas

Receptores:

 corpos d'água (rios, lagos ou represas)


 fontes/poços de captação de água
 galerias e tubulações
 caixas de concessionárias e de passagens
 edificações subterrâneas, garagens, metrô, etc.

IV - Vazamento direto para corpos hídricos (Postos flutuantes e marinas)

Incidentes causados por vazamentos:


 no Sistema de Armazenamento de Combustíveis e seus acessórios decorrentes de furos ou de colisões com
outras embarcações ou com rochas e materiais submersos
 no sistema e filtragem de óleo diesel
 em caixas separadoras
 decorrentes do afundamento do posto flutuante

Incidentes causados por transbordamento:


 de tanques no recebimento de produtos
 de caixas separadoras
 na transferência de produto entre tanques

Condições agravantes:

 cursos d'água profundos ou com velocidade alta de correnteza facilitando o espalhamento do produto e o
acesso à embarcação acidentada
 cursos d'água se interligando a áreas ambientalmente sensíveis
 colisão com embarcação transportando produtos perigosos
 vazamento ou transbordamento seguido de incêndio
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Potenciais Cenários e seus Agravantes

 proximidade de outras embarcações dificultando as ações de resposta

Ações preventivas:

 existência de procedimentos operacionais para todas as operações do posto


 manutenção de um bom controle de estoque de acordo com as normas em vigor
 investigação rigorosa das variações de estoque anormais
 pessoal capacitado e treinado para as operações do posto
 proteção de áreas sensíveis à jusante do curso d'água
 avaliação dos níveis de explosividade no local
 dispersão dos vapores inflamáveis com neblina
 manutenção adequada da caixa separadora de acordo com as normas em vigor
 construção dos equipamentos e do posto flutuante de acordo com as normas técnicas em vigor
 manutenção das boas condições de operação dos equipamentos do posto de acordo com as normas técnicas
em vigor e recomendação dos fabricantes
 disponibilidade de equipamentos de combate a derrames em água (contenção e recolhimento) no posto
 disponibilidade de equipamentos de combate a princípios de incêndios em boas condições
 pessoal capacitado e treinado para operações com inflamáveis, incluindo a resposta a emergências (NR 20)
 realização de exercícios simulados do Plano de Atendimento a Emergências

Ações mitigadoras e corretivas:

 retirada de operação e esvaziamento imediato do tanque com problema


 contenção e recolhimento do produto com material absorvente
 avaliação dos níveis de explosividade no local
 aplicação de espuma mecânica em caso de incêndio

Receptores:

 corpos d'água (rios, lagos, mar, estuários, represas)


 fontes/poços de captação de água
 áreas ecologicamente sensíveis (manguezais, marismas, praias, igarapés, dunas e restingas)
 áreas socioeconomicamente sensíveis (pesqueiros, aquicultura, áreas de lazer)

IV - POSTOS REVENDEDORES ABANDONADOS E DESATIVADOS:

I – Explosão seguida de incêndio em tanques subterrâneos

Incidentes causados pela remoção das tampas das bocas de acesso aos tanques por vândalos

Condições agravantes:

 ausência de equipamentos para o primeiro combate a incêndios (extintores)


 ausência de pessoal capacitado e treinado para iniciar as primeiras ações de resposta

Ações preventivas:
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Potenciais Cenários e seus Agravantes

 existência de procedimentos de desativação dos equipamentos e facilidades do posto revendedor


 esvaziamento e desgaseificação de todo Sistema de Armazenamento Subterrâneo de Combustíveis e seus
acessórios – SASC antes do abandono do posto
 esvaziamento, desgaseificação e remoção do sistema de filtragem de diesel antes do abandono do posto

Ações mitigadoras e corretivas:

 aplicação de espuma mecânica

II - Vazamentos subterrâneos migrando sobre o lençol freático

Incidentes causados por vazamentos (saldos de produto não removido):


 no Sistema de Armazenamento Subterrâneo de Combustíveis e seus acessórios – SASC
 no sistema e filtragem de óleo diesel
 em caixas separadoras - SAO

Condições agravantes:

 lençol freático muito superficial


 solo permeável

Ações preventivas:

 existência de procedimentos de desativação dos equipamentos e facilidades do posto revendedor


 esvaziamento e desgaseificação de todo Sistema de Armazenamento Subterrâneo de Combustíveis e seus
acessórios – SASC antes da desativação do posto
 esvaziamento, desgaseificação e remoção do sistema de filtragem de diesel antes desativação do posto

Ações mitigadoras e corretivas:

 esvaziamento imediato e desgaseificação de todo Sistema de Armazenamento Subterrâneo de Combustíveis


e seus acessórios – SASC
 abertura de trincheiras e remoção de fase livre para evitar que o produto atinja receptores potenciais
 instalação de barreira hidráulica para evitar que o produto atinja receptores potenciais
 avaliação dos níveis de explosividade no local (caso trincheiras) e em galerias e caixas subterrâneas de
concessionárias e edificações vizinhas, se for o caso
 recolhimento de produto infiltrado em rede subterrânea de cabos telefônicos pela aplicação de absorvente
granulado para hidrocarbonetos
 recolhimento de água/produto com caminhão-vácuo em galerias subterrâneas
 aplicação de espuma mecânica em caso de incêndio
 ventilação (preferencialmente exaustão) das galerias e caixas subterrâneas

Receptores:

 corpos d'água (rios, lagos ou represas)


 fontes/poços de captação de água
 galerias e tubulações
 caixas subterrâneas de concessionárias e de passagens
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Potenciais Cenários e seus Agravantes

 edificações subterrâneas, garagens, metrô, etc.


Manual para o Atendimento à Emergências
Ambientais em Postos Revendedores e Rodovias
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Sumário

MANUAL PARA O ATENDIMENTO À EMERGÊNCIAS


AMBIENTAIS EM POSTOS REVENDEDORES E RODOVIAS

MÓDULO II
SEÇÃO III
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Características de Resposta à Emergências em Rodovias

I - INTRODUÇÃO

As formas, estratégias e táticas de ação para controle de um acidente no transporte rodoviário de produtos perigosos
podem variar bastante, de acordo com o cenário da ocorrência, as características físicas e químicas dos produtos
envolvidos e a quantidade vazada ou derramada.

Os acidentes envolvendo veículos de transporte podem ocorrer nas seguintes situações, cada uma com características
próprias, e que envolvem fatores agravantes e dificuldades para a resposta, também, próprios:
 em vias ou áreas urbanas
 em vias interurbanas ou em áreas rurais

Características de acidentes no transporte rodoviário:

II - ACIDENTES EM VIAS OU ÁREAS URBANAS (RUAS, AVENIDAS, ETC):

Caracterizam-se principalmente pelos seguintes aspectos:

 ocorrerem em áreas com densidade populacional relativamente alta


 ocorrerem com maior frequência no transporte de carga a granel
 ocorrerem com maior incidência durante o período entre 06h-24:00h com redução após às 18:00h e redução
expressiva no período 00h-06h
 interromperem vias de circulação causando grande transtorno à população e às atividades urbanas em geral
(movimentação de pessoas e o comércio local). As principais vias de circulação nos grandes centros
apresentam a cada dia um maior volume de tráfego.
 suas consequências poderem vir atingir, de imediato, a população civil de modo intenso pela possibilidade de
danos à integridade física de muitas pessoas face a densidade populacional, danos ao patrimônio público e
privado pela ocorrência de incêndios e explosões, exposição a gases e a vapores de materiais perigosos, etc.
em áreas bastante edificadas e com intensa movimentação de pessoas e veículos. Estas circunstâncias fazem
com que a exposição negativa na mídia dos envolvidos seja cada vez maior.
 suas consequências poderem vir atingir de imediato ou a médio e longo prazos o meio ambiente pela
liberação para o meio ambiente de substâncias poluidoras
 ação de resposta relativamente rápida face à proximidade dos centros de resposta públicos ou privados
(autoridades e empresas especializadas).
 suas consequências despertarem grande interesse da mídia e preocupação na comunidade

Fatores agravante em acidentes em vias urbanas ou áreas urbanas

 desconhecimento dos riscos envolvidos por parte de pessoas que se aproximam do local por curiosidade e,
por vezes, até na tentativa de prestar algum tipo de auxílio ou socorro, antes da chegada de autoridades ou
do pessoal especializado.
 dificuldade e demora para a chegada do socorro especializado pela dificuldade de acesso ao local das equipes
e dos equipamentos de resposta face ao crescente agravamento da saturação das vias (congestionamentos
frequentes de trânsito)

III - ACIDENTES EM VIAS INTERURBANAS OU ÁREAS RURAIS (RODOVIAS, ESTRADAS, ETC):

Caracterizam-se principalmente pelos seguintes aspectos:

 ocorrerem com maior frequência


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Características de Resposta à Emergências em Rodovias

 potencial elevado de danos sérios pessoais, ao patrimônio e ao meio ambiente pelas altas velocidades
envolvidas
 ocorrerem com maior frequência no transporte de carga a granel
 ocorrerem em áreas com densidade populacional relativamente baixa
 ocorrerem com maior incidência durante o período entre 06h-24:00h sem entretanto ocorrer redução
expressiva no período 00h-06h
 interromperem vias de circulação causando transtorno relativamente baixo à população residente nas
imediações e grande às atividades econômicas em geral (afetando o transporte de passageiros, de bens e de
mercadorias)
 suas consequências poderem vir atingir de imediato a população civil de modo não tão intenso pela
possibilidade de danos à integridade física de relativamente poucas pessoas (aquelas diretamente envolvidas
no evento ou, então, muito próximas) e relativamente poucos danos ao patrimônio público e privado pela
ocorrência de incêndios e explosões, exposição a gases e a vapores de materiais perigosos, etc., em áreas
pouco edificadas e com relativamente baixa movimentação de veículos e pessoas
 suas consequências poderem vir atingir de imediato ou a médio e longo prazos o meio ambiente pela
liberação para o meio ambiente de substâncias poluidoras
 ação de resposta relativamente demorada face à longa distância dos centros de resposta públicos ou
privados (autoridades e empresas especializadas) e pela dificuldade de acesso do socorro ao local do
acidente
 suas consequências poderem atingir áreas ambientalmente vulneráveis e sensíveis

A segurança e eficiência das medidas de controle serão diretamente proporcionais à existência de um planejamento
prévio, que tenha definido um conjunto de procedimentos para atuar nestas circunstâncias.

Fatores agravantes em acidentes em vias interurbanas ou áreas rurais

 a comunicação do acidente por vezes demorada e pouco eficiente. Dificuldades físicas de comunicação e a
comunicação insuficiente de dados sobre o acidente e o(s) produto(s) envolvidos.
 desconhecimento dos riscos envolvidos por parte de pessoas que se aproximam do local por curiosidade e,
por vezes, até na tentativa de prestar algum tipo de auxílio ou socorro, antes da chegada de autoridades ou
do pessoal especializado.
 dificuldade e demora para a chegada do socorro especializado:
 demora na comunicação do acidente
 distância dos centros de resposta
 pelas condições de acesso ao local das equipes e dos equipamentos de resposta (congestionamento
de trânsito causado pelo acidente)

Dificuldades para as ações de resposta em acidentes em vias interurbanas ou áreas rurais

 pelo horário do acidente (condições de visibilidade, iluminação, etc.)


 pelas condições meteorológicas no momento do acidente e das ações de resposta
 pelas condições de acesso ao local das equipes e dos equipamentos de resposta (condições topográficas do
local, ex: serras, ribanceiras, etc.)
 pelas condições de acesso das equipes e dos equipamentos de resposta às áreas com potencial de serem
ambientalmente impactadas (matas fechadas, rios fundos, charcos e pântanos, etc.)
 pelo desconhecimento do local por parte do pessoal envolvido nas ações de resposta
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Potenciais Cenários e seus Agravantes

I – INSTRUÇÕES DE CARÁTER GERAL

1) Reporte e Comunicação

Independente da extensão de um acidente no transporte que cause vítimas, danos à propriedade pública ou privada,
as seguintes comunicações devem ser efetuadas pelo motorista/empresa transportadora:
 autoridades policiais
 autoridades e os serviços públicos responsáveis por atendimento a emergências
 proprietário da carga
 empresa especializada no atendimento a emergências, caso contratada

Independente da extensão de um acidente que cause a liberação de produto(s) para o meio ambiente, as seguintes
comunicações devem ser efetuadas pelo motorista/empresa transportadora:
 autoridades policiais
 autoridades e os serviços públicos responsáveis por atendimento a emergências
 autoridades ambientais (incluindo vigilância ambiental da Secretaria de Saúde do município ou do Estado em
caso de população exposta ou de contaminação da água subterrânea)
 proprietário da carga
 empresa especializada no atendimento a emergências, caso contratada

2) Procedimentos a serem adotados pelo motorista caso não tenha sofrido lesões:

a) antes da chegada das autoridades ou da empresa especializada

 verificar a existência de vítimas


 sinalizar o local do acidente alertando estranhos e curiosos que tentem se aproximar sobre os perigos
envolvidos
 inteirar-se das instruções existentes na Ficha de Emergência dos produtos transportados

Procurar, dentro de suas possibilidades e sem colocar em risco a sua segurança e a de terceiros, iniciar as primeiras
ações de reposta:

 cortar a energia elétrica da bateria (chave geral)


 retirar os extintores de incêndio do veículos e, caso não seja necessário utilizá-los imediatamente, colocá-los
em local seguro e de fácil acesso
 colocar em prática as instruções da Ficha de Emergência do Produto relativas ao controle de fontes de
ignição e de proteção do meio ambiente.
 tentar conter a fonte de vazamento ou derrame de produto utilizando os equipamentos do kit de emergência
do caminhão
 tentar impedir que o produto atinja galerias ou canaletas de drenagem de águas pluviais ou esgoto, manilhas,
galerias de passagem de dutos de cursos d'água, utilizando os equipamentos do kit de emergência do
caminhão
Se como consequência do incidente houver vítimas fatais, evitar que estranhos e curiosos se aproximem do local e
que se modifique o local até a chegada de Polícia ou autoridades legais.

b) após a chegada das autoridades ou da empresa especializada

 entregar a Ficha de Emergência dos produtos transportados


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Potenciais Cenários e seus Agravantes

 fornecer todas as informações sobre o veículo, a carga, o expedidor e a empresa transportadora (telefones,
contatos, etc.)
 colaborar em tudo que for solicitado
 permanecer no local até que seja dispensado

3) Procedimentos a serem adotados pela empresa transportadora:

 comunicar aos serviços públicos de atendimento a emergências (caso não tenha sido feita)
 comunicar aos órgãos ambientais (incluindo vigilância ambiental da Secretaria de Saúde do município ou do
Estado em caso de população exposta ou de contaminação da água subterrânea)
 comunicar ao proprietário da carga (venda FOB)
 comunicar ao expedidor da carga (venda CIF)
 acionar as empresas especializadas no atendimento à emergências, caso contratadas
 enviar representante(s) autorizado(s) para o local do acidente

4) Procedimentos a serem adotados pelo proprietário da carga:

 comunicar aos serviços públicos responsáveis pelo atendimento a emergências, caso o seu informante não o
tenha feito
 comunicar aos órgãos ambientais incluindo vigilância ambiental da Secretaria de Saúde do município ou do
Estado em caso de população exposta ou de contaminação da água subterrânea (caso não tenha sido feita)
 enviar, o quanto antes possível, um representante ao local, e caso disponha, uma brigada de emergência
composta por pessoal com conhecimento técnico de resposta a emergências e os equipamentos adequados
 manter um representante no local do acidente até o término das ações de emergência

II - ACIDENTES COM VEÍCULO QUE TRANSPORTAM CARGA A GRANEL

A avaria, colisão, tombamento ou capotagem de um caminhão-tanque podem ocasionar vazamentos/derramamentos


de pequeno ou grande porte de produto(s), em consequência do seccionamento de válvulas, rompimento de
tubulações, avarias em acessórios do sistema de armazenagem da carga, furos ou rompimento no costado de
tanque(s) de armazenagem da carga e de combustível do veículo.

Assim sendo, se faz necessária a adoção de medidas específicas para controle da ocorrência no sentido de limitar suas
consequências e minimizar possíveis impactos à comunidade e ao meio ambiente.

POTENCIAIS CENÁRIOS:

A - EM VIAS OU ÁREAS URBANAS:

1) Vazamentos e derrames superficiais (não contidos) como consequência de:

 avarias no sistema de armazenagem de carga do caminhão-tanque provocadas pelas más condições da via
 colisões com outros veículos (transporte de passageiros ou de carga)
 tombamento e capotagem
 acidentes no transbordo de produto entre caminhões-tanque (decorrente de falhas mecânicas, colisões, ou
outras causas que impeçam o veículo de prosseguir a viagem com sua carga, etc.)
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Potenciais Cenários e seus Agravantes

Condições agravantes:

 acidentes envolvendo outros veículos transportando outras cargas perigosas que possam interagir com a
carga do veículo ou entre si
 vazamento seguido de incêndio no caminhão-tanque dificultando a contenção do vazamento
 acidentes em vias com aclive ou declive que facilitam o rápido fluxo, espalhamento e direcionamento do
produto para locais problemáticos (bocas de lobo, galerias, caixas de concessionárias, etc.)
 acidentes ocorrendo no período noturno (iluminação/luminosidade)
 acidentes ocorrendo sob condições climáticas adversas (chuva forte, granizo, etc.)

Ações preventivas:

 motoristas habilitados, capacitados e treinados para o transporte de cargas perigosas (curso MOPP e
treinamento na NR 20)
 emprego de técnicas de direção defensiva
 utilização de veículos em bom estado de conservação e manutenção
 utilização de equipamentos adequados para o transbordo de produto entre caminhões-tanque
 disponibilidade de material para contenção de vazamentos no caminhão-tanque
 disponibilidade de material absorvente, de contenção e recolhimento no caminhão-tanque
 extintores do caminhão-tanque em perfeitas condições de utilização

Ações mitigadoras e corretivas:

 contenção do vazamento e recolhimento do produto com material/barreiras absorventes


 aplicação de pó químico seco em caso de princípios de incêndio
 avaliação dos níveis de explosividade
 dispersão de vapores por aplicação de neblina
 aplicação de espuma mecânica em caso de incêndio

2) Passagem direta de produto para galerias subterrâneas e caixas de concessionárias em consequência de:

 derrames superficiais não contidos

Condições agravantes:

 interligação de galerias de águas pluviais com corpos d'água, e destes com áreas ambientalmente sensíveis
 interligação de rede de esgoto pública com a saída de rede de esgoto de edificações
 acidentes em vias com aclive ou declive que facilitam o rápido fluxo e espalhamento do produto pelas
galerias
 formação de atmosferas explosivas em galerias e caixas de concessionárias

Ações preventivas:

 disponibilidade de material para contenção de vazamentos no caminhão-tanque


 disponibilidade de material absorvente (granel ou mantas), de contenção e recolhimento no caminhão-
tanque
 imediato isolamento com barreiras de contenção dos acessos a estas galerias e caixas
 extintores de incêndio do caminhão-tanque em perfeitas condições de utilização
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Potenciais Cenários e seus Agravantes

Ações mitigadoras e corretivas:

 avaliação dos níveis de explosividade nas galerias, caixas subterrâneas de concessionárias e edificações
 aplicação de pó químico seco em caso de princípios de incêndio
 ventilação (preferencialmente exaustão) de galerias subterrâneas e caixas subterrâneas de concessionárias
 aplicação de espuma mecânica onde houver risco de explosão
 monitoramento de cursos d'água a jusante das galerias de águas pluviais
 contenção e recolhimento do produto junto estes cursos d'água
 proteção das áreas ambientalmente sensíveis com barreiras absorventes
 monitoramento das áreas ambientalmente sensíveis até o término das ações emergenciais

Receptores:

 corpos d'água (rios, lagos ou represas)


 edificações subterrâneas, garagens, metrô, etc.

3) Vazamentos subterrâneos migrando sobre o lençol freático como consequência de:

 derrames superficiais não contidos em terreno não pavimentado

Condições agravantes:

 solo extremamente permeável


 proximidade de valas ou valões captadores de águas pluviais/esgoto a céu aberto em áreas não urbanizadas
ou sem saneamento básico interligados a corpos d'água

Ações preventivas:

 disponibilidade de material para contenção de vazamentos no caminhão-tanque


 contenção do vazamento
 avaliação dos níveis de explosividade
 imediato isolamento com barreiras de contenção dos acessos a estas valas ou valões
 monitoramento de cursos d'água a jusante das valas ou valões
 aplicação de espuma mecânica onde houver risco de explosão
 disponibilidade de material absorvente (granel ou mantas), de contenção e de recolhimento no caminhão-
tanque
 extintores do caminhão-tanque em perfeitas condições de utilização

Ações mitigadoras e corretivas:

 aplicação de material absorvente sobre o produto


 aplicação de pó químico seco em caso de princípios de incêndio

Receptores:

 corpos d'água, (rios, lagos ou represas)


 fontes/poços de captação de água
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Potenciais Cenários e seus Agravantes

4) Vazamento direto para corpos hídricos ou áreas ambientalmente sensíveis como consequência de:

 caminhão-tanque se projetar diretamente sobre cursos d'água


 caminhão-tanque se projetar diretamente sobre áreas ambientalmente sensíveis

Ações preventivas:

 motoristas habilitados, capacitados e treinados para o transporte de cargas perigosas (curso MOPP e
treinamento na NR 20)
 emprego de técnicas de direção defensiva
 utilização de veículos em bom estado de conservação e manutenção
 disponibilidade de material para contenção de vazamentos no caminhão-tanque
 disponibilidade de material para absorvente (granel ou mantas), de contenção e recolhimento no caminhão-
tanque

Condições agravantes:

 cursos d'água profundos ou com velocidade alta de correnteza facilitando o espalhamento do produto e
dificultando o acesso ao veículo acidentado
 cursos d'água se interligando a áreas ambientalmente sensíveis

Ações mitigadoras e corretivas:

 contenção com barreiras absorventes e recolhimento do produto a jusante do local do acidente


 monitoramento do curso d'água a jusante do local do acidente
 proteção das áreas ambientalmente sensíveis com barreiras absorventes
 monitoramento das áreas ambientalmente sensíveis até o término das ações emergenciais

Receptores:

 corpos d'água (rios, lagos ou represas)


 fontes/poços de captação de água
 áreas ambientalmente sensíveis

B - EM VIAS INTERURBANAS OU ÁREAS RURAIS:

1) Vazamentos e derrames superficiais (não contidos) como consequência de:

 avarias no sistema de armazenagem de carga do caminhão-tanque provocadas pelas más condições da via
 colisões com outros veículos (transporte de passageiros ou de carga)
 tombamento e capotagem
 acidente no transbordo de produto entre caminhões-tanque (decorrente de falhas mecânicas, colisões, ou
outras causas que impeçam o veículo de prosseguir a viagem com sua carga, etc.)

Condições agravantes:

 acidentes envolvendo outros veículos transportando outras cargas perigosas que possam interagir com a
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Potenciais Cenários e seus Agravantes

carga do veículo ou entre si


 vazamento seguido de incêndio no caminhão-tanque dificultando a contenção do vazamento
 acidentes em vias com aclive ou declive que facilitam o rápido fluxo, espalhamento e direcionamento do
produto para locais problemáticos (bocas de lobo e canaletas de drenagem.)
 acidente ocorrendo no período noturno (iluminação/visibilidade)
 acidente ocorrendo sob condições climáticas adversas (chuva forte, granizo, etc.)
 caminhão-tanque se projeta para áreas em terra fora da via ou acostamento no mesmo nível da via
dificultando o acesso das equipes de resposta
 caminhão-tanque se projeta para áreas em terra fora da via ou acostamento em nível inferior ao da via
dificultando o acesso das equipes de resposta e facilitando o espalhamento do produto

2) Passagem direta de produto para bocas de lobo e canaletas de drenagem em consequência de:

 derrames superficiais não contidos

Condições agravantes:

 interligação das canaletas com corpos d'água, e destes com áreas ambientalmente sensíveis
 acidentes em vias com aclive ou declive que facilitam o rápido fluxo e espalhamento do produto pelas
galerias

Ações preventivas:

 disponibilidade de material para contenção de vazamentos no caminhão-tanque


 disponibilidade de material absorvente (granel ou mantas), de contenção e recolhimento no caminhão-
tanque
 imediato isolamento com barreiras de contenção dos acessos a estas galerias e caixas subterrâneas

Ações mitigadoras e corretivas:

 avaliação dos níveis de explosividade estas galerias e caixas subterrâneas


 aplicação de espuma mecânica onde houver risco de explosão
 aplicação de pó químico seco em caso de princípios de incêndio
 monitoramento de cursos d'água a jusante das galerias de águas pluviais
 contenção e recolhimento do produto junto estes cursos d'água
 proteção das áreas ambientalmente sensíveis com barreiras absorventes
 monitoramento das áreas ambientalmente sensíveis até o término das ações emergenciais

Receptores:
 corpos d'água (rios, lagos ou represas)
 áreas ambientalmente sensíveis

3) Vazamentos subterrâneos migrando sobre o lençol freáticos como consequência de:

 derrames superficiais não contidos em terreno não pavimentado

Condições agravantes:
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Potenciais Cenários e seus Agravantes

 solo extremamente permeável

Ações preventivas:

 disponibilidade de material para contenção de vazamentos no caminhão-tanque


 contenção do vazamento
 avaliação dos níveis de explosividade
 monitoramento de cursos d'água a jusante das valas ou valões
 aplicação de espuma mecânica onde houver risco de explosão
 disponibilidade de material absorvente, de contenção e de recolhimento no caminhão-tanque

Ações mitigadoras e corretivas:

 aplicação de material absorvente sobre o produto


 aplicação de pó químico seco em caso de princípios de incêndio

Receptores:

 corpos d'água, (rios, lagos ou represas)


 fontes/poços de captação de água

4) Vazamento direto para corpos hídricos ou áreas ambientalmente sensíveis como consequência de:

 caminhão-tanque se projetar diretamente sobre cursos d'água


 caminhão-tanque se projetar diretamente sobre áreas ambientalmente sensíveis

Ações preventivas:

 motoristas habilitados, capacitados e treinados para o transporte de cargas perigosas (curso MOPP e
treinamento na NR 20)
 emprego de técnicas de direção defensiva
 utilização de veículos em bom estado de conservação e manutenção
 disponibilidade de material para contenção de vazamentos no caminhão-tanque
 disponibilidade de material para absorvente (granel ou mantas), de contenção e recolhimento no caminhão-
tanque
 extintores do caminhão-tanque em perfeitas condições de utilização

Condições agravantes:

 cursos d'água profundos ou com velocidade alta de correnteza facilitando o espalhamento do produto e
dificultando o acesso ao veículo acidentado
 cursos d'água se interligando a áreas ambientalmente sensíveis

Ações mitigadoras e corretivas:

 contenção com barreiras absorventes e recolhimento do produto a jusante do local do acidente


 monitoramento do curso d'água a jusante do local do acidente
 proteção das áreas ambientalmente sensíveis com barreiras absorventes
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Potenciais Cenários e seus Agravantes

 monitoramento das áreas ambientalmente sensíveis até o término das ações emergenciais
 aplicação de pó químico seco em caso de princípios de incêndio

Receptores:

 corpos d'água (rios, lagos ou represas)


 fontes/poços de captação de água
 áreas ambientalmente sensíveis

III - ACIDENTES COM VEÍCULO QUE TRANSPORTAM CARGA EMBALADA (NÃO INFLAMÁVEL)

A avaria, colisão, tombamento ou capotamento de um veículo podem ocasionar vazamentos de pequeno ou grande
porte de produtos em consequência do rompimento de embalagens, rompimento de tambores, e furos ou
rompimento no costado de tanque de combustível do veículo.

Neste sentido, se faz necessária a adoção de medidas específicas para controle da ocorrência, pela equipe em campo,
no sentido de limitar suas consequências e minimizar possíveis impactos à comunidade e ao meio ambiente.

POTENCIAIS CENÁRIOS:

A - EM VIAS OU ÁREAS URBANAS:

1) Vazamentos e derrames superficiais (não contidos) como consequência de:

 queda de embalagens por mau acondicionamento da carga na carroceria do caminhão


 colisões com outros veículos (transporte de passageiros ou de carga)
 tombamento e capotagem

Condições agravantes:

 acidentes envolvendo outros veículos transportando outras cargas perigosas que possam interagir com a
carga do veículo ou entre si
 incêndio no outro veículo dificultando a contenção do vazamento
 acidentes em vias com aclive ou declive que facilitam o rápido fluxo, espalhamento e direcionamento do
produto para locais problemáticos (bocas de lobo, galerias, caixas subterrâneas de concessionárias, etc.)
 acidentes ocorrendo no período noturno (iluminação/luminosidade)
 acidentes ocorrendo sob condições climáticas adversas (chuva forte, granizo, etc.)

Ações preventivas:

 motoristas habilitados, capacitados e treinados para o transporte de cargas perigosas (curso MOPP)
 emprego de técnicas de direção defensiva
 bom acondicionamento da carga na carroceria do caminhão no local de origem
 utilização de veículos em bom estado de conservação e manutenção
 disponibilidade de material para contenção de vazamentos no caminhão
 disponibilidade de material absorvente (granel ou mantas), de contenção e recolhimento no caminhão
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Potenciais Cenários e seus Agravantes

Ações mitigadoras e corretivas:

 contenção do vazamento e recolhimento do produto com material/barreiras absorventes

2) Passagem direta de produto para galerias subterrâneas e caixas de concessionárias em consequência de:

 derrames superficiais não contidos

Condições agravantes:

 interligação de galerias de águas pluviais com corpos d'água, e destes com áreas ambientalmente sensíveis
 interligação de rede de esgoto pública com a saída de rede de esgoto de edificações
 acidentes em vias com aclive ou declive que facilitam o rápido fluxo e espalhamento do produto pelas
galerias

Ações preventivas:
 disponibilidade de material para contenção de vazamentos no caminhão
 disponibilidade de material absorvente (granel ou mantas), de contenção e recolhimento no caminhão
 imediato isolamento com barreiras de contenção dos acessos a estas galerias e caixas

Ações mitigadoras e corretivas:

 monitoramento de cursos d'água a jusante das galerias de águas pluviais


 contenção e recolhimento do produto junto estes cursos d'água
 proteção das áreas ambientalmente sensíveis com barreiras absorventes
 monitoramento das áreas ambientalmente sensíveis até o término das ações emergenciais

Receptores:

 corpos d'água (rios, lagos ou represas)


 edificações subterrâneas, garagens, metrô, etc.

3) Vazamentos subterrâneos migrando sobre o lençol freáticos como consequência de:

 derrames superficiais não contidos em terreno não pavimentado

Condições agravantes:

 solo extremamente permeável


 proximidade de valas ou valões captadores de águas pluviais/esgoto a céu aberto em áreas não urbanizadas
ou sem saneamento básico interligados a corpos d'água

Ações preventivas:

 disponibilidade de material para contenção de vazamentos no caminhão-tanque


 contenção do vazamento
 imediato isolamento com barreiras de contenção dos acessos a estas valas ou valões
 monitoramento de cursos d'água a jusante das valas ou valões
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Potenciais Cenários e seus Agravantes

 aplicação de espuma mecânica onde houver risco de explosão


 disponibilidade de material absorvente, de contenção e de recolhimento no caminhão

Ações mitigadoras e corretivas:

 aplicação de material absorvente sobre o produto

Receptores:

 corpos d'água, (rios, lagos ou represas)


 fontes/poços de captação de água
4) Vazamento direto para corpos hídricos ou áreas ambientalmente sensíveis como consequência de:

 caminhão se projetar diretamente sobre cursos d'água


 caminhão se projetar diretamente sobre áreas ambientalmente sensíveis

Ações preventivas:

 motoristas habilitados, capacitados e treinados para o transporte de cargas perigosas (curso MOPP)
 emprego de técnicas de direção defensiva
 utilização de veículos em bom estado de conservação e manutenção
 disponibilidade de material para contenção de vazamentos no caminhão
 disponibilidade de material para absorvente (granel ou mantas), de contenção e recolhimento no caminhão

Condições agravantes:

 cursos d'água profundos ou com velocidade alta de correnteza facilitando o espalhamento do produto e
dificultando o acesso ao veículo acidentado
 cursos d'água se interligando a áreas ambientalmente sensíveis
 acidentes ocorrendo no período noturno (iluminação/luminosidade)
 acidentes ocorrendo sob condições climáticas adversas (chuva forte, granizo, etc.)

Ações mitigadoras e corretivas:

 contenção com barreiras absorventes e recolhimento do produto a jusante do local do acidente


 monitoramento do curso d'água a jusante do local do acidente
 proteção das áreas ambientalmente sensíveis com barreiras absorventes
 monitoramento das áreas ambientalmente sensíveis até o término das ações emergenciais

Receptores:

 corpos d'água (rios, lagos ou represas)


 fontes/poços de captação de água
 áreas ambientalmente sensíveis

B - EM VIAS INTERURBANAS OU ÁREAS RURAIS:

1) Vazamentos e derrames superficiais (não contidos) como consequência de:


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Potenciais Cenários e seus Agravantes

 queda de embalagens por mau acondicionamento da carga na carroceria do caminhão


 colisões com outros veículos (transporte de passageiros ou de carga)
 tombamento e capotagem

Condições agravantes:

 acidentes envolvendo outros veículos transportando outras cargas perigosas que possam interagir com a
carga do veículo ou entre si
 incêndio no outro veículo dificultando a contenção do vazamento
 acidentes em vias com aclive ou declive que facilitam o rápido fluxo, espalhamento e direcionamento do
produto para locais problemáticos (bocas de lobo e canaletas de drenagem.)
 acidente ocorrendo no período noturno (iluminação/visibilidade)
 caminhão se projeta para áreas em terra fora da via ou acostamento no mesmo nível da via dificultando o
acesso das equipes de resposta
 caminhão se projeta para áreas em terra fora da via ou acostamento em nível inferior ao da via dificultando o
acesso das equipes de resposta e facilitando o espalhamento do produto
 acidentes ocorrendo no período noturno (iluminação/luminosidade)
 acidentes sob condições climáticas adversas (chuva forte, granizo, etc.)

2) Passagem direta de produto para bocas de lobo e canaletas de drenagem em consequência de:

 derrames superficiais não contidos

Condições agravantes:

 interligação das canaletas com corpos d'água, e destes com áreas ambientalmente sensíveis
 acidentes em vias com aclive ou declive que facilitam o rápido fluxo e espalhamento do produto pelas
canaletas de drenagem

Ações preventivas:

 bom acondicionamento da carga na carroceria do caminhão no local de origem


 disponibilidade de material para contenção de vazamentos no caminhão
 disponibilidade de material absorvente (granel ou mantas), de contenção e recolhimento no caminhão
 imediato isolamento com barreiras de contenção dos acessos a estas bocas de lobo e canaletas de drenagem

Ações mitigadoras e corretivas:

 monitoramento de cursos d'água a jusante das canaletas de drenagem


 contenção e recolhimento do produto junto estes cursos d'água
 proteção das áreas ambientalmente sensíveis com barreiras absorventes
 monitoramento das áreas ambientalmente sensíveis até o término das ações emergenciais

Receptores:

 corpos d'água (rios, lagos ou represas)


 áreas ambientalmente sensíveis
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Potenciais Cenários e seus Agravantes

3) Vazamentos subterrâneos migrando sobre o lençol freáticos como consequência de:

 derrames superficiais não contidos em terreno não pavimentado

Condições agravantes:

 solo extremamente permeável


 existência de valas ou valões nas margens da via

Ações preventivas:

 disponibilidade de material para contenção de vazamentos no caminhão


 contenção do vazamento
 monitoramento de cursos d'água a jusante das valas ou valões
 disponibilidade de material absorvente, de contenção e de recolhimento no caminhão

Ações mitigadoras e corretivas:

 aplicação de material absorvente sobre o produto

Receptores:

 corpos d'água (rios, lagos ou represas)


 fontes/poços de captação de água

4) Vazamento direto para corpos hídricos ou áreas ambientalmente sensíveis como consequência de:

 caminhão se projetar diretamente sobre cursos d'água


 caminhão se projetar diretamente sobre áreas ambientalmente sensíveis

Ações preventivas:

 motoristas habilitados, capacitados e treinados para o transporte de cargas perigosas (curso MOPP)
 emprego de técnicas de direção defensiva
 utilização de veículos em bom estado de conservação e manutenção
 disponibilidade de material para contenção de vazamentos no caminhão
 disponibilidade de material para absorvente (granel ou mantas), de contenção e recolhimento no caminhão

Condições agravantes:

 cursos d'água profundos ou com velocidade alta de correnteza facilitando o espalhamento do produto e
dificultando o acesso ao veículo acidentado
 cursos d'água se interligando a áreas ambientalmente sensíveis
 acidentes ocorrendo no período noturno (iluminação/luminosidade)
 acidentes ocorrendo sob condições climáticas adversas (chuva forte, granizo, etc.)

Ações mitigadoras e corretivas:


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Potenciais Cenários e seus Agravantes

 contenção com barreiras absorventes e recolhimento do produto a jusante do local do acidente


 monitoramento do curso d'água a jusante do local do acidente
 proteção das áreas ambientalmente sensíveis com barreiras absorventes
 monitoramento das áreas ambientalmente sensíveis até o término das ações emergenciais

Receptores:

 corpos d'água (rios, lagos ou represas)


 fontes/poços de captação de água
 áreas ambientalmente sensíveis
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Ambientais em Postos Revendedores e Rodovias
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Sumário

MANUAL PARA O ATENDIMENTO À EMERGÊNCIAS


AMBIENTAIS EM POSTOS REVENDEDORES E RODOVIAS

MÓDULO III
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Modelos de Planos de Emergência

I – INTRODUÇÃO

O modo mais eficaz de enfrentar uma situação de emergência é se ter uma equipe preparada e treinada para atuar de
maneira coesa e organizada atuando de acordo com os procedimentos estabelecidos no Plano de Atendimento a
Emergências.

O Plano de Atendimento a Emergências deve contemplar todas as possíveis situações de emergência que possam vir a
ocorrer seja num posto revendedor seja durante o transporte rodoviário de produtos a granel ou embalados.

O Plano de Atendimento a Emergências basicamente é constituído por três grandes partes:

 Plano de Comunicações definindo os procedimentos para:


 notificação e mobilização do pessoal previamente designado para a resposta ao incidente
 reporte e comunicação do incidente
 Plano de Ação definindo:
 estrutura para a resposta a incidentes
 procedimentos para resposta, por tipo de evento
 recursos disponíveis
 Informações gerais contendo informações importantes:
 revisão e atualização
 exercícios e treinamentos
 listas telefônicas
 anexos com informações úteis

II – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS PARA POSTOS REVENDEDORES

O Plano de Atendimento a Emergências deve ser desenvolvido a partir das operações do posto, das características
especiais de cada uma delas, das peculiaridades das instalações, do número de funcionários por turno e por operação
e das características especiais da vizinhança.

Cada posto possui peculiaridades e características próprias. Para que um bom Plano de Atendimento a Emergências
seja desenvolvido é necessário que sejam visualizadas todas as instalações e operações do posto e levadas em
consideração sob a ótica de situações de emergência.

Portanto, para o desenvolvimento do Plano de Atendimento a Emergências devem ser identificadas as possíveis
situações de emergência em cada uma das operações realizadas no posto e em suas instalações bem como as
particularidades dos locais onde as mesmas possam vir a ocorrer. Assim sendo uma avalição de riscos deve ser
conduzida nas instalações e operações do posto utilizando-se uma metodologia conhecida para a identificação dos
cenários de emergências que servirão de base para o desenvolvimento deste plano

Com base em diversas avaliações de risco já conduzidas em postos revendedores, de abastecimento e flutuante as
seguintes situações de emergência foram identificadas e podem ser utilizadas como base para o desenvolvimento de
Planos de Atendimento a Emergências, mas não dispensando uma avaliação de riscos específica para cada posto. Os
procedimentos de resposta para as situações abaixo listadas devem ser adaptadas para a realidade de cada posto e
constar detalhadamente do Plano de Atendimento a Emergências, onde aplicável:

 incêndio e/ou explosão


 derrame de produto
 vazamento de produto
 emergências com GNV
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Modelos de Planos de Emergência

 emergências médicas
 assalto, sequestro, extorsão
 distúrbios da ordem pública e atos de vandalismo
 problemas de segurança pública
 intempéries ou ameaças da natureza

ESTRUTURA DO PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS:

1) PLANO DE COMUNICAÇÕES:

As seguintes comunicações deverão ser feitas por pessoal previamente designado em caso de:

Incêndio e/ou explosão:

 Corpo de Bombeiros
 Serviço público de atendimento médico de emergência, em caso de vítimas
 Autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) em caso de incidentes definidos na Nota
abaixo
 Proprietário ou operador do posto
 Base expedidora da carga em caso de envolvimento de caminhão-tanque
 Cia. Distribuidora a que estiver vinculado

Derrame de produto:

 Corpo de Bombeiros em caso de risco iminente de incêndio ou explosão


 Órgão ambiental local caso o produto alcance o meio ambiente
 Autoridades marítimas no caso de postos flutuantes
 Autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) em caso de incidentes definidos na Nota
abaixo
 Empresa especializada no atendimento a emergências, caso contratada
 Proprietário ou operador do posto
 Cia. Distribuidora a que estiver vinculado

Vazamento de produto:

 Corpo de Bombeiros em caso de risco iminente de incêndio ou explosão


 Órgão ambiental local caso o produto alcance o meio ambiente
 Defesa Civil em caso de ameaça à comunidade vizinha
 Autoridades marítimas, em caso de postos flutuantes
 Autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) em caso de incidentes definidos na Nota
abaixo
 Empresa especializada no atendimento a emergências, caso contratada
 Proprietário ou operador do posto
 Cia. Distribuidora a que estiver vinculado

Emergências com GNV:

 Corpo de Bombeiros em caso de incêndio ou risco iminente de incêndio ou explosão


 Concessionária local
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Modelos de Planos de Emergência

 Defesa Civil em caso de ameaça à comunidade vizinha


 Empresa especializada no atendimento a emergências, caso contratada
 Autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) em caso de incidentes definidos na Nota
 Proprietário ou operador do posto
 Cia. Distribuidora a que estiver vinculado

Emergências médicas:

 Serviço público de atendimento médico de emergência no caso da impossibilidade de transportar a vítima


para o hospital mais próximo
 Autoridades policiais em caso de fatalidades
 Autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) em caso de incidentes definidos na Nota
abaixo
 Proprietário ou operador do posto

Assalto, sequestro e extorsão:

 Autoridades policiais
 Proprietário ou operador do posto

Ameaça de bombas:

 Autoridades policiais
 Proprietário ou operador do posto

Distúrbio da ordem pública e atos de vandalismo:

 Autoridades policiais
 Proprietário ou operador do posto

Intempéries ou ameaças da natureza:

 Corpo de Bombeiros
 Defesa Civil
 Proprietário ou operador do posto

NOTA IMPORTANTE:
1) A lista com os telefones de emergência deverá ser acessível a todos os funcionários, estar postada em local visível e
próxima a telefones com linha externa.
2) Comunicação imediata às Autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) através de formulário
específico (Portaria ANP 44/2009) (modelo em anexo):
 fatalidades ou ferimentos graves(*) em funcionários, terceiros ou a população em geral
 incidentes com risco ou dano à saúde humana ou ao meio ambiente

(*)
fraturas (exceto dedos), amputação, perda de consciência devido à asfixia ou à exposição a substâncias nocivas ou perigosas, lesão de órgãos
internos, deslocamento de articulações, perda de visão, hipotermia ou outras doenças relacionadas à exposição à temperaturas extremas ou
necessidade de internação por mais de 24 (vinte e quatro) horas
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Modelos de Planos de Emergência

2) PLANO DE AÇÃO:

2.1 ESTRUTURA PARA RESPOSTA A EMERGÊNCIAS

A estrutura para atendimento a emergências é composta por equipes denominadas brigadas com atribuições
específicas definidas e integradas por pessoal do próprio posto designado para estas equipes, chamados brigadistas.

A atuação dos brigadistas é primordial para o primeiro combate à emergência. Entretanto, caso não consigam eliminar
a emergência rapidamente, a equipe do posto deverá solicitar apoio de empresas especializadas ou órgãos públicos.

É recomendado que um único brigadista desempenhe apenas uma única função no atendimento à emergência
evitando que se perca tempo de resposta. Como uma maneira de manter o constante envolvimento de cada
brigadista com suas funções é recomendado que no verso da identidade funcional de cada brigadista esteja listada sua
função e atribuições no PAE do posto.

Brigadas típicas em um Posto e suas responsabilidades:

A - Brigada de Comunicações

Tem a função de informar, imediatamente, todas as pessoas que precisam saber sobre o evento ou as
empresas/órgãos públicos que poderão oferecer auxílio, de acordo com a natureza do evento.

B - Brigada de Incêndio

Tem por função dar a primeiro combate ao fogo. Princípios de incêndio e pequenas chamas devem ser combatidos
pelos brigadistas de incêndio.

As pessoas que fazem parte da brigada de incêndio deve ser especificamente treinadas em ações de combate a
incêndios e as suas ações estão limitadas a eventos passíveis de serem combatidos com os recursos existentes no
posto, que são os extintores.

Caso não seja possível debelar o fogo com os recursos disponíveis no posto, os brigadistas de incêndio não estão
autorizados a combater o fogo, devendo ser solicitado auxílio do Corpo de Bombeiros.

C - Brigada de Evacuação

É responsável por retirar todas as pessoas, incluindo clientes, das instalações do posto e garantir a segurança dos
ativos.

Seu(s) integrante(s) deve(m) conhecer com detalhes todas as instalações (vestiários, depósitos, salas de escritório
etc.) e conhecer todas as pessoas que trabalhem no posto diariamente (funcionários ou não), nos diferentes turnos.

D - Brigada de Primeiros Socorros

Tem por função ministrar os primeiros socorros a vitimas, caso seus integrantes estejam habilitados para tal.

Caso o posto não tenha pessoal treinado para o atendimento de primeiros socorros esta brigada pode atuar apenas
nos seguintes casos, e de acordo com os procedimentos estabelecidos em item específico do PAE, EMERGÊNCIAS
MÉDICAS:
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Modelos de Planos de Emergência

 Pequenas queimaduras
 Contato com combustível na pele e olhos
 Ingestão de combustível
 Pequenas quedas ou acidentes onde as lesões sejam escoriações leves

Realizadas as primeiras ações nos casos acima, a vítima deverá ser encaminhada a um posto de saúde/hospital para
atendimento médico.
Qualquer outra situação que envolva ferimentos ou emergências médicas mais graves, os brigadistas de primeiros
socorros do posto devem somente isolar a vítima evitando que alguém se aproxime, não ministrar qualquer
medicamento e solicitar auxílio médico especializado.

E - Líder das Brigadas

Pessoa responsável por orientar as ações das brigadas de emergência.


É a autoridade máxima em caso de emergência até a chegada de autoridades ou socorro especializado.

2.2 PROCEDIMENTOS

Os seguintes procedimentos devem ser implementados por pessoal capacitado e treinado em caso de:

INSTRUÇÃO DE CARÁTER GERAL

1) Alarme

Ao soar o alarme, os brigadistas de evacuação deverão, conforme a natureza do evento:

 Orientar a saída ordenada dos clientes do posto;


 Orientar a evacuação do comércio e residências vizinhos, conforme o caso;
 Garantir que escritórios e cofres sejam protegidos e tenham seus acessos restritos;
 Verificar a presença de pessoas em todas as instalações do posto conduzindo todos, ao(s) Ponto(s) de
Encontro definido(s);
 Realizar no(s) Ponto(s) de Encontro a contagem de pessoas que trabalham no posto com o suporte de uma
listagem nominal;
 Dar o alerta ao líder das brigadas, caso seja detectada a falta de alguém.

2) Ponto de Encontro

Deve ser definido um local fora da área do posto denominado ponto de encontro para onde os funcionários do posto
ou terceiros não envolvidos nas ações de resposta à emergência deve ser direcionado pela brigada de evacuação para
aguardarem a normalização das operações.

INCÊNDIO E/OU EXPLOSÃO

A - Nas Bombas de Abastecimento

 Desligar imediatamente da chave geral do quadro elétrico de bombas


 Utilizar os extintores de pó químico para o combate inicial. O combatente deverá posicionar-se a favor do
vento e direcionar o jato do extintor para a base do fogo
 Retirar com calma e ordenadamente todas as pessoas e veículos da pista
 Não permitir o acesso de outros veículos e de pessoas não autorizadas ao posto
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Modelos de Planos de Emergência

 Remover todos os itens que possam piorar a situação como: cilindros de gás, embalagens com combustíveis,
etc.

Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Evacuação.

B – Em Veículos Sendo Abastecidos

a) sob a tampa do motor

 Manter a tampa abaixada para evitar o alastramento do fogo


 Retirar as pessoas do veículo
 Empurrar o veículo para longe das bombas, tanques e áreas de descarga ou respiros
 Retirar com calma e ordenadamente todas as pessoas e veículos da pista
 Não permitir o acesso de outros veículos e de pessoas não autorizadas ao posto
 Abrir a tampa do motor sem abrir a sua trava
 Aplicar pó químico direcionando o jato do extintor pelas aberturas frontais e laterais da tampa do motor
 Com o fogo quase apagado, abrir a tampa do motor e terminar de apagar as partes de borracha e plástico
que possam ainda estar queimando

Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Evacuação.

b) na boca do tanque de combustível

 Interromper o abastecimento, fechando o gatilho do bico de abastecimento, sem retirá-lo do bocal do


tanque
 Paralisar todas as operações de abastecimento e descarga que estejam ocorrendo no posto
 Desligar a chave geral do Posto
 Retirar as pessoas do veículo
 Aplicar pó químico direcionando o jato do extintor sobre o bocal de abastecimento do veículo
 Retirar calma e ordenadamente todas as pessoas e veículos da pista
 Não permitir o acesso de outros veículos e de pessoas não autorizadas ao posto
 Com a diminuição do fogo, colocar um pano encharcado de água no bocal do tanque do veículo para
bloquear a entrada de ar
 Com o fogo extinto, resfriar com bastante água a carroceria e as partes de borracha e plástico que
começaram a queimar.

Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Água e pano de algodão
Brigadas de Incêndio e Evacuação.
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Modelos de Planos de Emergência

C – Em Caminhões-tanque Durante a Descarga

a) Na tampa da escotilha

 Interromper a descarga
 Desligar a chave geral do Posto
 Retirar calma e ordenadamente todas as pessoas e veículos do posto
 Subir no tanque do caminhão-tanque
 Fechar a tampa da escotilha dos tanques que não estejam pegando fogo e que estejam abertas
 Fechar a tampa da escotilha do tanque que está pegando fogo
 Caso o fogo não se extinga por completo, havendo ainda chamas na borda da tampa da escotilha, colocar um
pano encharcado de água ao redor da tampa, sobre as chamas
 Terminar de apagar as partes de borracha e plástico que possam ainda estar pegando fogo
 Se necessário, utilizar o extintor de incêndios de Pó Químico.

Observação:
Este cenário deve ser discutido com o motorista do caminhão tanque antes do início da descarga, pois envolve
atuação conjunta.

Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Evacuação.

b) Na parte inferior ou no mangote de descarga

 Fechar a válvula de descarga interrompendo a operação


 Desconectar o mangote de descarga da boca do tanque do Posto
 Desligar a chave geral do Posto
 Se o caminhão-tanque estiver embaixo ou muito próximo da área de cobertura das ilhas de abastecimento,
acionar o motor e colocá-lo em local o mais distante possível das bombas, e que não leve perigo a locais
vizinhos do Posto
 Retirar calma e ordenadamente todas as pessoas e veículos do Posto
 Acionar os extintores de Pó Químico e combater o fogo

IMPORTANTE: Se houver fogo na saída do respiro, fechar a válvula de descarga do caminhão-tanque,


interrompendo imediatamente a operação: o fogo se extinguirá.

Observação:
Este cenário deve ser discutido com o motorista do caminhão tanque antes do início da descarga, pois envolve
atuação conjunta.

Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Evacuação.

D – Em Tanques Subterrâneos

a) durante a medição do tanque


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Modelos de Planos de Emergência

 Tampar rapidamente a boca do tanque com a tampa


 Caso ainda existam chamas pelas arestas da boca do tanque, utilizar pano encharcado de água sobre as
laterais da tampa
 Caso isto não funcione, utilizar os extintores de Pó Químico

Recursos:
Extintores de incêndio.
Água e pano de algodão.
Brigadas de Incêndio e Evacuação.

b) durante a descarga de um caminhão-tanque

 Interromper a descarga, fechando a válvula de descarga do caminhão tanque


 Não retirar o mangote da conexão do tanque
 Desligar a chave geral do Posto
 Retirar calma e ordenadamente todas as pessoas e veículos do posto
 Desacoplar o mangote na conexão com o caminhão tanque
 Tampar a extremidade aberta do mangote de descarga com um pano encharcado de água
 Colocar em torno da conexão com o tanque um pano encharcado com água
 Caso não haja a extinção do fogo, utilizar extintor de Pó Químico

Observação:
Este cenário deve ser discutido com o motorista do caminhão tanque antes do início da descarga, pois envolve
atuação conjunta.
Recursos:
Extintores de incêndio.
Água e pano de algodão.
Brigadas de Incêndio e Evacuação.

E – Em lojas de conveniência / outros serviços

 Evacuar loja e o posto


 Desligar a chave geral do posto
 Iniciar o combate ao incêndio usando os extintores adequados para a classe de incêndio, direcionando o jato
do mesmo para a base do fogo
 Retirar calma e ordenadamente todas as pessoas e veículos da pista
 Não permitir o acesso de outros veículos e de pessoas não autorizadas ao posto

Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Evacuação.

DERRAME DE PRODUTO

A – Durante a Descarga de Caminhões-tanque

 Desligar o quadro elétrico das bombas e todos os equipamentos elétricos nas ilhas
 Conter o derrame com mantas e cordões absorventes, areia ou terra, evitando que o produto atinja as
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galerias de esgoto e águas pluviais. NUNCA jogar água para empurrar o produto para galerias pluviais, de
esgoto ou de utilidades públicas. O combustível pode ser transportado para outros locais, uma vez que flutua
sobre a água.
 Proibir o fumo e a utilização de qualquer objeto que possa produzir fogo ou faíscas, ou de aparelhos elétricos,
incluindo telefones celulares
 Impedir o acionamento do motor ou da parte elétrica de qualquer veículo
 Impedir o tráfego de veículos no local numa distância inferior a 10 metros do produto derramado
 Promover a desocupação dos veículos de maneira rápida e segura
 Isolar a área, não permitindo o acesso de outros veículos e pessoas ao posto
 Disponibilizar os extintores de incêndio a uma distância de 5 metros, sempre a favor da direção do vento
 Recolher o produto derramado utilizando as mantas absorventes, areia ou pó de serra. Depositar o produto e
a areia ou pó de serra encharcados em recipiente adequado.
 Após o recolhimento do material utilizado para remover o combustível ainda com a pista úmida (mas não
encharcada) de produto que não se consegue remover com os materiais absorventes usados, jogar água em
abundância direcionando-a para as canaletas de drenagem ligadas à caixa separadora de água e óleo
tomando cuidado para evitar o seu transbordamento

Observações devido ao risco de incêndio:


 Não permitir a entrada na área do derrame de qualquer pessoa que não esteja diretamente envolvida na
operação de contenção ou recolhimento do produto.
 Não permitir a aproximação de pessoas que não estejam usando calçados com solado de borracha ou então
que estejam usando calçados com pregos ou partes metálicas.

Recursos:
Cones e fitas de isolamento.
Kit ambiental.
Extintores de incêndio.
Brigadas de Incêndio e Evacuação

B – Durante o Abastecimento de Veículos

 Retirar todas as pessoas do veículo


 Empurrar o veículo para fora da área atingida, deixando-o ventilando para eliminar os vapores (odor)
 NÃO acionar ou permitir o acionamento do motor ou de qualquer parte elétrica do veículo
 Conter o derrame com mantas e cordões absorventes, areia ou terra, evitando que o produto atinja as
galerias de esgoto e águas pluviais. NUNCA jogar água para empurrar o produto para galerias pluviais, de
esgoto ou de utilidades públicas. O combustível pode ser transportado para outros locais, uma vez que flutua
sobre a água.
 Recolher o produto derramado utilizando as mantas absorventes, areia ou pó de serra. Depositar o produto e
a areia ou pó de serra encharcados em recipiente adequado
 Após o recolhimento do material utilizado para remover o combustível ainda com a pista úmida (mas não
encharcada) de produto que não se consegue remover com os materiais absorventes usados, jogar água em
abundância direcionando-a para as canaletas de drenagem ligadas à caixa separadora de água e óleo
tomando cuidado para evitar o seu transbordamento
 Efetuar inspeção no veículo e não havendo indícios de produto ou odor de combustível, liberar o mesmo para
uso.

Recursos:
Cones e fitas de isolamento.
Kit ambiental.
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Modelos de Planos de Emergência

Extintores de incêndio.
Brigadas de Incêndio e Evacuação

VAZAMENTO DE PRODUTO

A - Suspeita de Vazamento de Combustível


 Verificar o controle de estoque (efetuando a conciliação do estoque de combustível por tanque) para tentar
identificar o tanque com o possível vazamento.
 Suspender a operação do tanque com suspeita de vazamento imediatamente
 Verificar a presença de odor ou combustível em locais como caixas de telefone, de energia elétrica, subsolos,
valetas, poços d’água, na área do posto ou garagem de edifício próximo e, em caso positivo, seguir o
procedimento descrito no item ODOR DE COMBUSTÍVEL deste Capítulo;
 Realizar teste de estanqueidade nos equipamentos para confirmar o local do vazamento;

Recursos:
Livro de Movimentação de Combustíveis e/ou relatórios do medidor eletrônico de volume dos tanques.
Empresa terceirizada para a realização de teste de estanqueidade.

B - Veículo de Cliente com Vazamento de Combustível

 Não permitir que se mexa na ignição do veículo: se estiver desligado, permanecer desligado; se estiver ligado,
não desligar!
 Retirar as pessoas de dentro do veículo, e encaminhá-las para local seguro,.
 Empurrar o veículo para local afastado das ilhas de abastecimento, porém dentro de uma área pelas
canaletas de contenção ligadas à caixa separadora.
 Isolar a área e não permitir o uso de quaisquer equipamentos ou objetos que possam gerar faíscas ou fogo.
 Posicionar extintores de Pó Químico próximo ao veículo e, então, desligar a chave de ignição do mesmo, se
este estiver funcionando. Ficar atento, caso haja um início de incêndio; utilizar os extintores para debelá-lo.
 Colocar material absorvente ao redor da poça de vazamento.
 Colocar um recipiente de coleta (balde metálico) sob o ponto de vazamento e coletar o produto até que o
vazamento cesse.
 Após o recolhimento do material utilizado para remover o combustível, ainda com a pista úmida (não
encharcada) de produto que não se consegue retirar com as mantas, jogar água em abundância
direcionando-a para as canaletas de drenagem ligadas à caixa separadora de água e óleo tomando cuidado
para evitar o seu transbordamento.

Recursos:
Extintores de incêndio, conforme a lista descrita em capítulo específico deste Plano.
Cones e fitas de isolamento.
Kit ambiental.
Brigadas de Incêndio e Evacuação.

ODOR DE COMBUSTÍVEL

A - Na área do Posto
 Ventilar o local o máximo possível, abrindo todos os acessos - janelas, portas, tampas, etc.
 Não acionar interruptores, tomadas ou equipamentos elétricos do local afetado.
 Não fumar, riscar fósforos ou acender chamas no local.
 Desligar no quadro elétrico os disjuntores da área afetada
ATENÇÃO: Deverá ser sinalizado no quadro elétrico que os disjuntores não poderão ser religados
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Modelos de Planos de Emergência

 Acionar a equipe técnica responsável pelo atendimento a emergências (E.P.A.E) para investigação das causas
do odor e tratamento do foco de odor

Observações importantes

 Vapores de produto combustíveis derivados de petróleo e álcool são mais pesados que o ar e tendem a ficar
próximos ao solo e acumular-se em depressões
 Uma simples faísca pode causar uma explosão ou fogo
 Não se pode julgar o perigo de uma concentração de vapores pelo odor
 Nunca ignorar a presença de odor - tomar ações imediatamente
 Não entrar nem permitir que se entre em locais onde haja odor de combustível com isqueiros, fósforos,
celulares e lanternas, pois podem causar faíscas

Recursos:
Cones e fitas de isolamento, para isolamento da área até que esteja ventilada.
Líder das Brigadas para dar início às investigações.

B - Fora da Área do Posto

a) Em Propriedades Vizinhas

 Ir ao local imediatamente e verificar a presença odor ou de combustível (Gerente, Revendedor ou Operador


do posto)

IMPORTANTE:

 Ir ao local quantas vezes for necessário para verificar a veracidade da informação, pois o odor de combustível
pode aparecer e desaparecer em pouco tempo.
 Ventilar o local o máximo possível, abrindo todos os acessos - janelas, portas, tampas
 Orientar para que não sejam acesos fósforos, chamas ou que se fume na área
 Orientar para que não sejam acionados interruptores, tomadas ou equipamentos elétricos do local afetado.
 Orientar para que sejam desligados no quadro elétrico os disjuntores da área afetada;
ATENÇÃO: Deverá ser sinalizado no quadro elétrico que os disjuntores não poderão ser religados.
 No caso de odor de combustível vindo de ralos os mesmos deverão ser tampados usando um pano molhado;
 Acionar a equipe técnica responsável pelo atendimento a emergências (E.P.A.E) para investigação das causas
do odor e tratamento do foco de odor
 No caso de náusea ou tonteira levar a pessoa a um local onde haja ar fresco e deitá-la.
 Permanecendo os sintomas, providenciar atendimento médico.

Observações importantes

 Vapores de produto combustíveis derivados de petróleo e álcool são mais pesados que o ar e tendem a ficar
próximos ao solo e acumular-se em depressões
 Uma simples faísca pode causar uma explosão ou fogo
 Não se pode julgar o perigo de uma concentração de vapores pelo odor
 Nunca ignorar a presença de odor - tomar ações imediatamente
 Não entrar nem permitir que se entre em locais onde haja odor de combustível com isqueiros, fósforos,
celulares e lanternas, pois podem causar faíscas

Recursos:
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Modelos de Planos de Emergência

Cones e fitas de isolamento para isolamento da área até que esteja ventilada.
Líder das Brigadas para dar início às investigações.

b) Em Utilidades Públicas (rede pluvial, esgoto, telefônica, elétrica e etc..)

 Ir ao local imediatamente e verificar a presença de odor ou de combustível (Gerente, Operador do posto ou


Revendedor)

IMPORTANTE:

 Ir ao local quantas vezes for necessário para verificar a veracidade da informação, pois o odor de combustível
pode aparecer e desaparecer em pouco tempo.
 Orientar para que pessoas não entrem no local, pois pode haver a presença de vapores na galeria;
 Orientar e controlar para que pessoas não fumem ou portem cigarros e fósforos ou isqueiros
 Acionar a equipe técnica responsável pelo atendimento a emergências (E.P.A.E) para investigação das causas
do odor e tratamento do foco de odo

Observações importantes

 Vapores de produto combustíveis derivados de petróleo e álcool são mais pesados que o ar e tendem a ficar
próximos ao solo e acumular-se em depressões
 Uma simples faísca pode causar uma explosão ou fogo
 Não se pode julgar o perigo de uma concentração de vapores pelo odor
 Nunca ignorar a presença de odor - tomar ações imediatamente
 Não entrar nem permitir que se entre em locais onde haja odor de combustível com isqueiros, fósforos,
celulares e lanternas, pois podem causar faíscas
Recursos:
Cones e fitas de isolamento para isolamento da área até que esteja ventilada.
Líder das Brigadas para dar início às investigações.

EMERGÊNCIAS COM GNV

A - Na Estação de Medição:

a) Pequeno vazamento percebido

 Comunicar imediatamente a concessionária local;

Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações

b) Vazamento com forte ruído ou odor intenso

 Interromper a operação;
 Isolar a área, impedindo o acionamento de qualquer fonte de ignição;
 Fechar a válvula de bloqueio geral da estação de medição;
 Comunicar imediatamente a concessionária local
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Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações.

c) Abertura e fechamento rápido da válvula de segurança (PSV)

 Interromper a operação;
 Desligar o compressor na botoeira de emergência,
 Fechar a válvula,
 Proceder a uma vistoria;

Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.

d) Abertura sem fechamento automático .


 Interromper a operação e isolar a área;
 Desligar o compressor na botoeira de emergência,
 Fechar a válvula,
 Proceder a uma vistoria;

Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações

B - Na Área dos Compressores:

a) Pequeno vazamento de gás na tubulação de sucção do compressor

 Interromper a operação,
 Desligar o compressor,
 Fechar as válvulas: antes da estação de medição e da linha de sucção do compressor;
 Acionar imediatamente o mantenedor do equipamento

Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações.

b) Vazamento com forte ruído e odor

 Interromper a operação,
 Isolar a área,
 Desligar o compressor,
 Fechar as válvulas: antes da estação de medição e da linha de sucção do compressor;
 Impedir o acionamento de qualquer fonte de ignição;
 Acionar imediatamente o mantenedor do equipamento
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Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações.

c) Pequeno vazamento identificado pelo alarme do detector de gás.

 Interromper a operação,
 Desligar o compressor,
 Fechar as válvulas: antes da estação de medição e da linha de sucção do compressor;
 Acionar imediatamente o mantenedor do equipamento

Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações.

d) Abertura e fechamento rápido da válvula de segurança do vaso de expansão do compressor (PSV).

 Interromper a operação,
 Desligar o compressor,
 Fechar a válvula da linha de sucção do compressor;
 Acionar imediatamente o mantenedor do equipamento

Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações

e) Abertura sem fechamento automático da PSV

 Interromper a operação,
 Isolar a área,
 Desligar o compressor,
 Fechar as válvulas: antes da linha de sucção e de descarga do compressor;
 Impedir o acionamento de qualquer fonte de ignição;
 Acionar imediatamente o mantenedor do equipamento

Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações

f) Abertura e fechamento rápido da válvula de segurança do vaso de um dos estágios de compressor (PSV)

 Interromper a operação,
 Desligar o compressor,
 Fechar a válvula de sucção do compressor;
 Proceder a uma vistoria;
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Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações

g) Vazamento de gás na linha de descarga do compressor

 Interromper a operação;
 Desligar o compressor;
 Acionar imediatamente o mantenedor do equipamento

Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações

h) Vazamento com forte ruído e odor intenso

 Interromper a operação
 Isolar a área
 Desligar o compressor
 Fechar a válvula de descarga
 Acionar imediatamente o mantenedor do equipamento

Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações

i) Pequeno foco de incêndio no interior da cabine do compressor

 Interromper a operação
 Iniciar o combater com extintor de CO2
 Isolar a área
 Desligar o compressor
 Fechar as válvulas da linha de sucção e descarga do compressor

Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações

j) Incêndio não percebido em sua fase inicial

 Interromper a operação
 Isolar a área
 Desligar o compressor
 Fechar a válvula na saída da estação de medição
 Comunicar imediatamente o Corpo de Bombeiros
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Recursos
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio, Evacuação e Comunicações

C - Na Área de Estocagem

a) Abertura e fechamento rápido da PSV da estocagem fixa do posto

 Interromper a operação do posto


 Proceder verificação do sistema

Recursos
Extintores de incêndio
Cones e fitas de isolamento

b) Abertura sem fechamento automático

 Interromper a operação
 Desligar o compressor
 Isolar a área, impedindo o acionamento de qualquer fonte de ignição
 Fechar a válvula de entrada de gás na estocagem fixa

Recursos
Extintores de incêndio
Cones e fitas de isolamento
Brigada de Incêndio

D - Na Tubulação dos “dispensers”

a) Pequeno vazamento de gás

 Interromper a operação do posto


 Desligar o compressor
 Fechar as válvulas da saída da estocagem

Recursos
Extintores de incêndio
Cones e fitas de isolamento
Brigada de Incêndio

b) Forte vazamento com ruído e odor intenso


 Interromper a operação do posto
 Desligar o compressor
 Fechar as válvulas da saída da estocagem
 Isolar a área, impedindo o acionamento de qualquer fonte de ignição

Recursos
Extintores de incêndio
Cones e fitas de isolamento
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Brigadas de Incêndio, Evacuação e Comunicações

E - Na Área de Abastecimento

a) Vazamento de gás no veículo, por ruído fraco ou odor no espaço do motor.

 Interromper o abastecimento
 Afastar o veículo, sem ligar o motor;
 Fechar a válvula do cilindro do veículo

Recursos
Extintores de incêndio
Brigada de Incêndio

b) Odor forte no veículo, no compartimento dos cilindros e ou ruído forte sob o chassi.

 Interromper o abastecimento
 Afastar o veículo, sem ligar o motor
 Fechar a válvula do cilindro do veículo
 Disparar extintor de CO2
 Desligar o cabo da bateria (polo positivo), somente após o uso do extintor

Recursos
Extintores de incêndio.
Brigada de Incêndio

c) Pequeno vazamento de gás nas juntas da mangueira ou no bico de abastecimento do “dispenser”.

 Interromper o abastecimento
 Fechar a válvula da linha do “dispenser”, ou da saída da mangueira com vazamento

Recursos
Extintores de incêndio

d) Vazamento no bico de abastecimento ou rompimento da mangueira, seguido de atuação da válvula de excesso


de fluxo.

 Interromper o abastecimento
 Isolar a área
 Fechar a válvula da linha do “dispenser”, ou a válvula da mangueira

Recursos
Extintores de incêndio
Brigada de Incêndio

e) Rompimento da mangueira, sem atuação da válvula.

 Interromper a operação do posto; desligar o compressor


 Fechar as válvulas da saída da estocagem fixa ou da linha do “dispenser”
 Isolar a área, impedindo o acionamento de qualquer fonte de ignição
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Recursos
Extintores de incêndio
Cones e fitas de isolamento
Brigada de Incêndio

f) Pequeno foco de incêndio no veículo durante ou após o abastecimento

 Interromper o abastecimento
 Retirar as pessoas do veículo, caso existam
 Iniciar o combate com extintor de CO2
 Afastar o veículo sem acionar o motor

Recursos
Extintores de incêndio
Cones e fitas de isolamento
Brigada de Incêndio

g) Incêndio em todo o veículo

 Interromper a operação do posto


 Retirar as pessoas do veículo, caso existam
 Desligar o compressor. Fechar as válvulas da linha de descarga e da estocagem fixa
 Isolar a área, impedindo o acionamento de qualquer fonte de ignição;
 Comunicar imediatamente o Corpo de Bombeiros

Recursos
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio, Evacuação e Comunicações

h) Abalroamento do “dispenser”, sem vazamento de gás.

 Interromper a operação do posto


 Desligar o compressor
 Fechar as válvulas da descarga do compressor e da estocagem

Recursos
Extintores de incêndio
Cones e fitas de isolamento. Brigadas de Incêndio e Evacuação

i) Abalroamento do “dispenser”, com vazamento de gás.

 Interromper a operação do posto


 Retirar as pessoas do veículo, caso existam
 Desligar o compressor
 Fechar as válvulas da descarga do compressor e da estocagem
 Impedir o acionamento de qualquer fonte de ignição
 Ficar de prontidão com extintor a mão
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Recursos
Extintores de incêndio
Cones e fitas de isolamento
Brigadas de Incêndio e Evacuação

j) Abalroamento do “dispenser”, com vazamento de gás, seguido de incêndio.

 Interromper a operação do posto;


 Retirar as pessoas do veículo, caso existam
 Desligar o compressor
 Fechar as válvulas da descarga do compressor e da estocagem
 Combater o fogo com extintores de CO2
 Comunicar imediatamente o Corpo de Bombeiros

Recursos
Extintores de incêndio
Cones e fitas de isolamento
Brigadas de Incêndio, Evacuação e Comunicações

Observações importantes:
 Vapores de GNV são mais leves que o ar, se dissipando rapidamente na atmosfera
 Uma simples faísca pode causar uma explosão ou fogo
 Não acionar interruptores, tomadas ou equipamentos elétricos
 Não se pode julgar o perigo de uma concentração de gases pelo odor
 Nunca ignorar odores de gás - tomar ações imediatamente

EMERGÊNCIAS MÉDICAS

IMPORTANTE:
Somente pessoas especificamente treinadas poderão prestar os primeiros socorros ao acidentado.
Não existindo ninguém capacitado para a função, isolar a área onde o acidentado estiver e não mexer nas lesões, nem
mudar a posição da vítima. Chamar, imediatamente, o socorro médico.

Deverão ser prestados os primeiros socorros por pessoa treinada até a chegada de ambulância ou médico. Uma vez
prestados os primeiros socorros, o acidentado deve ser encaminhado para atendimento médico.

A – Roupas ou pele atingidos por combustível

 Lavar imediatamente a parte do corpo atingida com água corrente e sabão


 Remover as roupas observando as seguintes precauções:
- Encharcar com água toda roupa para evitar a possibilidade de faíscas geradas pela eletricidade estática
(preferencialmente com o uso do chuveiro)
- Após a roupa estar bem encharcada com água, retirar cuidadosamente. Não retirar apressadamente, pois
pode haver a ocorrência de faíscas causadas pela eletricidade estática, com risco de início de incêndio.
- No caso de utilização de chuveiros, o acidentado deverá entrar no chuveiro totalmente vestido, e só após
estar totalmente encharcada a roupa deverá ser removida. Depois lavar a área da pele atingida pelo produto
com sabão.
 Não permitir pessoas fumando ou o acionamento de equipamentos elétricos em torno do acidentado
 No caso do acidentado ser levado ao vestiário para utilização do chuveiro, outra pessoa deverá acompanhar,
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garantindo que à sua volta não ocorram as situações relatadas no item anterior.

Observações:
 A roupa, depois de encharcada e retirada do corpo, deverá ser colocada em recipiente destampado e
permanecer em local com boa ventilação para evitar acúmulo de gases que ainda poderiam exalar até ser
encaminhada para lavagem em empresa especializada, ou descartada adequadamente.
 Não permitir que a roupa molhada com combustíveis seja levada para casa, pois durante o trajeto e mesmo
em casa, poderia haver contato com fontes de ignição, podendo causar um início de incêndio.

Recursos:
Cones e fitas de isolamento para isolamento da área entorno da vítima
FISPQ do produto
Brigadas de Comunicações e Primeiros Socorros.

B - Fogo nas roupas/pessoas

 Evitar que o acidentado saia correndo


 Fazer o acidentado deitar no chão imediatamente
 Abafar o fogo utilizando um cobertor abafa chamas. Caso este não esteja disponível utilizar um agasalho,
tralha, etc. Começar pela cabeça e depois continuar pelo resto do corpo.
 Caso não haja a possibilidade de utilizar cobertores, mantas e etc., fazer o acidentado rolar no chão até
apagar as chamas.
 Quando o fogo estiver extinto, retirar o cobertor e molhar o acidentado com bastante água até que esteja
totalmente encharcada
 Obter auxílio médico e uma ambulância para levar a pessoa ao hospital
 Não remover as roupas do acidentado, pois podem ter se grudado à pele.
 Não tocar a pele do acidentado
 Não colocar qualquer medicamento ou produto químico sobre o local afetado

Observação:
 O socorrista deve proteger as suas mãos enrolando-as nos cantos do cobertor, toalha, etc.

Recursos:
Cobertor abafa chamas
Cones e fitas de isolamento para isolamento da área entorno da vítima.Brigadas de Comunicações e Primeiros
Socorros.

C - Pequenas queimaduras

 Lavar várias vezes o local atingido com água limpa e fria

Observações:
 Não tocar a pele no local afetado
 Não cobrir o local afetado
 Não utilizar qualquer medicamento ou produto químico sobre o local afetado
 Não remover vestígios de roupas destruídas sobre o local afetado, pois podem ter se grudado à pele

Recursos:
FISPQ do produto
Brigada de Primeiros Socorros
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D - Ingestão de produtos derivados de petróleo e etanol

 Não induzir ao vômito


 Lavar a boca do acidentado
 em caso de gasolina fazê-lo ingerir azeite ou outro óleo vegetal, se estiver consciente
 em caso de diesel ou álcool fazê-lo ingerir 1 ou 2 copos de água, se estiver consciente
 Caso a pessoa esteja inconsciente NÃO lhe dar nada pela boca.
 Enviar a pessoa imediatamente ao Pronto Socorro ou Hospital, encaminhando com a FISPQ do produto.

Recursos:
FISPQ do produto
Brigadas de Primeiros Socorros e Comunicações (para chamar ambulância)

E - Inalação de produtos derivados de petróleo e etanol

 Remover o acidentado para local que possua boa ventilação


 Se a vítima não se recuperar em alguns minutos, remove-la imediatamente para o Pronto Socorro ou hospital
mais próximo, encaminhando com a FISPQ

Recursos:
FISPQ do produto
Brigadas de Primeiros Socorros e e Comunicações (para chamar ambulância)

F - Contato de produtos derivados de petróleo etanol com os olhos

 Lavar com água em abundancia por pelo menos 20 minutos mantendo as pálpebras (olhos abertos)
separadas, usando de preferência em um lavador de olhos.
 Enviar o acidentado imediatamente ao Pronto Socorro ou Hospital, encaminhando com a FISPQ

Recursos:
FISPQ do produto
Brigadas de Primeiros Socorros e Comunicações (para chamar ambulância)

G - Acidentes em que haja:

1) Atropelamentos
2) Quedas
3) Queda de cima do caminhão tanque
4) Choque elétrico
 Isolar a vítima num raio de 2 metros
 Não tocar nas lesões
 Não mudar o acidentado de posição
 Chamar socorro médico

Recursos:
Cones e fitas de isolamento para isolamento da área entorno da vítima.
Brigadas de Comunicações e Primeiros Socorros.
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ASSALTO, SEQUESTRO E EXTORSÃO

A - Assalto

1) Durante o assalto:

 Fazer exatamente o que o assaltante mandar, caso se esteja sendo ameaçado por arma ou similar
 Manter a calma e o controle
 Informar ao assaltante se há outros funcionários na dependência que poderão aparecer e assustá-lo
 Responder com a verdade a qualquer pergunta feita pelo assaltante
 Não discutir ou reagir para não provocar uma ação violenta por parte do(s) assaltante(s)
 Não tentar desarmar ou deter o assaltante
 Não encarar o assaltante
 Evitar gestos bruscos. Os movimentos deverão ser curtos, lentos e os mais naturais possíveis. Informar e
esclarecer ao assaltante, antes, qualquer movimento que se pretenda fazer
 Para qualquer ação que se faça necessária, avisar o assaltante antes de agir
 Observar os objetos que, eventualmente, forem tocados pelo ladrão
 Ficar atento a todos os detalhes possíveis (comentários feitos pelos assaltantes, nomes ou apelidos e lugares
mencionados, etc.)
 Prestar atenção em características que possam facilitar a identificação futura dos assaltantes, tais como:
 altura / idade
 formato do rosto, nariz, queixo, boca, testa, olhos, barba
 sinais característicos, como: dentes / cicatrizes / tatuagens/ problemas motores
 anéis / pulseiras / brincos / cordões
 cor e tipo de: pele, cabelos e olhos
 sotaque / maneira de falar
 roupas / existência de identificações de empresas / calçados
 tipos de armas

IMPORTANTE: Fazer isso com discrição, procurando não encarar o bandido. Lembrar que normalmente ele está
tão ou mais nervoso do que a vítima e o fato de poder ser reconhecido, pode ocasionar a sua reação.

 Observar a direção tomada pelos assaltantes e características do veículo de fuga (modelo, cor, placa,
existência de logomarcas, amassados, peças quebradas e etc.)

IMPORTANTE:
 Não tentar perseguir o assaltante quando ele deixar o local
 Não há dinheiro que pague o risco de uma vida ou de um ferimento grave

2) Após o assalto:

 Não tocar nem tirar nada do lugar, e não fazer comentários sobre o assalto (se possível isolar a área)
 Acionar a Polícia, o Gerente e o Revendedor/Operador do local
 Interditar o local, utilizando cones e faixas zebradas, com a finalidade de manter as características do mesmo
 Procurar por pessoas que possam servir de testemunhas, solicitando que permaneçam no local
 Após o assalto, é normal que pessoas fiquem nervosas. É importante acalmá-las e ajudá-las.
 O Gerente, Operador ou Revendedor deverá reunir os funcionários do posto para um detalhamento do
assalto. Pedir que cada um faça um relato do ocorrido e tentar obter o maior número de detalhes possível. É
importante escrever o que for dito, cada detalhe tem a sua importância
 Após a perícia da Polícia, o responsável pelo posto deverá fazer uma relação detalhada do que foi roubado,
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atribuindo valor atualizado a cada objeto roubado, anexando-a ao boletim de ocorrência


 Aguardar as instruções da Polícia, do Operador, Revendedor ou Gerente do posto

Observação:
 Evitar discutir sobre o assalto/assaltante com qualquer pessoa antes da chegada da Polícia. Assim pode-se
evitar que a opinião de outras pessoas influencie as descrições.
 Como medidas preventivas, orientar sempre os frentistas a não guardarem maços de notas no bolso, já que
esta prática é um chamariz para os ladrões. Os frentistas deverão fazer freqüentes repasses de dinheiro ao
cofre “boca de lobo” ou ao caixa
 Ao admitir funcionários, verificar a fundo as referências apresentadas, endereço de moradia e documentos.
Esta prática pode evitar a contratação de alguém que sirva de referência interna para ladrões.

Recursos:
Brigadas de Primeiros Socorros e de Comunicações

B - Sequestro

1) A pessoa sequestrada

 Ficar calma e alerta


 Não reagir em hipótese alguma
 Obedecer todas as instruções de seus seqüestradores
 Não fazer ameaças
 Anotar mentalmente todos os detalhes possíveis, tipo físico dos seqüestradores, se for removido do local, o
tempo que levou em trânsito, características do trecho, características do veículo, odores diferentes e sons
como: trens, fábricas e etc.

2) O funcionário que testemunhou o seqüestro

 Manter-se calmo
 Não discutir ou reagir
 Evitar gestos bruscos
 Obedecer as instruções dos seqüestradores
 Tentar gravar características individuais dos seqüestradores, o que facilitará a identificação futura. Estas
características são referentes ao formato do rosto, nariz, queixo, boca; cor dos olhos, pele e cabelo; sinais
característicos como cicatrizes, sotaque, tatuagens e etc.; vestimentas e outros
 Observar de maneira discreta, tentando não encarar os seqüestradores.
 Quando da saída dos seqüestradores, se possível, anotar características da fuga, como a direção tomada
pelos seqüestradores, características do veículo utilizado na fuga, como modelo, cor, placa, existência de
logomarcas, amassados, peças quebradas e etc.
 Acionar a polícia.

IMPORTANTE:
O responsável pelo posto deverá entrar em contato com a polícia registrando o fato. (registrar via B.O.- Boletim
de Ocorrência)

Recursos:
Brigadas de Primeiros Socorros e de Comunicações

C - Extorsão
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A extorsão pode ser iniciada através de uma visita pessoal, por meio de terceiros, por telefone ou por carta.

1) Visita pessoal

 Ser cortês e ouvir a mensagem atentamente


 Observar todos os detalhes do mensageiro
 Escrever tudo o que se puder lembrar
 Relatar imediatamente ao Gerente, Operador ou Revendedor o ocorrido.
 A Polícia deverá ser comunicada e envolvida nas ações para a identificação e prisão do “visitante”

2) Por telefone

 Escutar a mensagem com todo o cuidado, tomando nota por escrito


 Fazer perguntas para entender melhor quaisquer observações feitas pelo interlocutor
 Tentar ouvir e gravar detalhes da conversa e sons ao fundo durante o telefonema que possam auxiliar em
uma tentativa de localização do emissor.
 Tentar captar detalhes pessoais que possam fornecer algum indício de identificação da pessoa (característica
da fala; como sotaque, voz anasalada, grave ou aguda e etc.);
 Dizer ao interlocutor não possuir autoridade para tomar decisões sobre o assunto, e tentar persuadi-lo a
telefonar mais tarde, em determinada hora;
 Caso se conseguir isto, a Polícia deverá ser envolvida e um plano de ação deverá ser desenvolvido com aquela
instituição;
 Avisar ao Gerente, Revendedor ou Operador do local, relatando o ocorrido.

3) Por carta

 Manusear a mensagem (carta/bilhete envelope) o mínimo possível, segurando pelas pontas para preservar as
impressões e as conseqüentes provas
 Não permitir que outros manuseiem tais evidências
 Relatar verbalmente o que aconteceu e o assunto da carta ao Gerente, Operador ou Revendedor.
 O responsável pelo Posto deverá comunicar o caso a Polícia.

A Polícia deverá ser alertada e o Boletim de Ocorrência (B.O.) deverá ser realizado.

DISTÚRBIO DA ORDEM PÚBLICA E ATOS DE VANDALISMO

A - Sabotagem

Casos de sabotagem que possam vir de alguma forma a prejudicar a segurança do posto ou a qualidade dos produtos
e serviços oferecidos devem ser adequadamente tratados.

Ao ser identificado um caso de sabotagem, o Operador, o Revendedor ou o Gerente do posto deverá ser
imediatamente avisado. O funcionário que for contatar o responsável deverá:
 Obter informações sobre o tipo de sabotagem.
 Isolar a área sabotada com cones e faixas zebradas.
 Verificar o que foi sabotado.
 Verificar/avaliar a extensão dos danos.
 Verificar possíveis riscos de vazamento ou incêndios.
 Verificar se há riscos para a integridade física dos funcionários.
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 Se a sabotagem afetar a segurança do local ou a qualidade de produtos ou serviços, paralisar as operações do


posto revendedor.
 Executar as ações necessárias para restringir os danos, caso a situação criada esteja incluída no plano de
emergência no posto.
 Caso sejam concretos os riscos, acionar o procedimento de evacuação do posto.
 Acionar o Corpo de Bombeiros para se posicionarem próximos ao posto.

O responsável deverá:
 Avaliar as conseqüências e decidir quando a operação do local voltará ao normal.
 Acionar a polícia para a elaboração do Boletim de Ocorrência (B.O.) que deve ser mantido arquivado no posto
revendedor.
 Auxiliar a polícia na investigação necessária para a descoberta da autoria da sabotagem.

Caso haja a possibilidade de envolvimento da imprensa, entrar em contato com a Cia. Distribuidora o mais breve
possível.

B - Ativismo

Ativismo que possa ocorrer, sob forma de manifestação popular, e que possa de alguma forma, tumultuar a operação
do posto revendedor ou da loja de conveniência deve ser tratado adequadamente.

O ativismo pode ser violento ou pacífico, de caráter político-econômico, social ou ambiental e, na maioria das vezes
ocorre sob a forma de manifestação popular pública. Providências eficazes contra ações específicas precisarão, na
verdade, ser planejadas e coordenadas com as autoridades locais responsáveis pela segurança pública.

Assim, ao tomar conhecimento da possibilidade da ocorrência deste tipo de evento, o Gerente, Revendedor ou
Operador deverá:

1) Antes do evento

 Procurar informar-se sobre os objetivos do ativismo.


 Verificar se a perturbação poderá afetar as atividades do local.
 Fazer contato com os Órgãos de Segurança locais e entrar em acordo com eles quanto às ações a serem
tomadas.
 Avisar aos funcionários do posto da possibilidade de ocorrência do evento.

2) Durante o evento

 Verificar se a perturbação poderá afetar as atividades do local


 Se puder afetar, paralisar as operações do posto. Estar sempre preparado para fazer um fechamento do
ponto, de forma emergencial.
 Neste caso, isolar o posto com cavaletes, cones e zebras.
 Explicar ao interlocutor dos manifestantes os riscos para as pessoas envolvendo os produtos contidos no
posto, em caso de ações de vandalismo, invasão e etc.
 Se veículos tentarem utilizar o terreno do posto para fugir da manifestação, isolar a área do posto com cones,
hastes e correntes utilizadas para o fechamento do local.
 Orientar aos funcionários para que permaneçam em grupos de pelo menos duas pessoas e mantenham a
calma, não discutindo ou sendo agressivo com os manifestantes.
 Identificar os líderes do movimento, se possível.
 Fazer contato com os Órgãos de Segurança locais ou que estejam acompanhando a manifestação e definir
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com os mesmos as ações a serem tomadas


 Orientar os funcionários com relação à forma mais segura de se locomoverem pela instalação
 Ser cordial com os manifestantes evitando contradizê-los, ou alimentar discussões prolongadas
 Aceitar polidamente qualquer pedido ou a distribuição de panfletos
 Manter-se calmo e apenas observar.

PROBLEMAS DE SEGURANÇA PÚBLICA

A - Assaltos a caixas eletrônicos

Postos com caixas eletrônicos no interior da loja.

Procedimentos que devem ser executados pelo funcionário que estiver presenciando uma ação suspeita de roubo ou
extorsão.

1) Ações no momento de recarga de dinheiro na máquina

 Se possível, solicitar que o carro forte não bloqueie a visão da pista do posto para dentro da loja.
 Observar o posicionamento dos seguranças da empresa de valores.
 Observar o movimento de carros e pessoas no posto e no interior da loja de conveniências.
 Ao notar que clientes se aproximam da operação de recarga do caixa, com curiosidade, solicitar gentilmente
que se mantenham um pouco afastados.
 Se notar qualquer movimento suspeito de pessoas ou veículos no posto, informar imediatamente os
seguranças que dão apoio à operação.
 Se houver ação declarada de tentativa de roubo no momento da recarga, e havendo troca de tiros, proteger-
se, mantendo-se deitado no solo e tentando se esconder em áreas internas à loja. Lembrar-se de orientar e
tentar proteger da mesma forma os clientes que estejam na loja.
 Tentar sempre manter a calma.
 Assim que for possível, acionar a polícia.
 No caso de ser anunciado o assalto, com o assaltante já dentro da loja, os procedimentos constantes no
tópico ASSALTO, SEQUESTRO E EXTORSÃO - Item A – Assalto – Durante o assalto deverão ser seguidos.

2) Ações envolvendo assaltos durante grande movimento no Caixa 24 Horas da loja

 Proceder conforme estabelecido no tópico ASSALTO, SEQUESTRO E EXTORSÃO - Item A – Assalto – Durante
o assalto
 Manter a calma.
 Orientar as pessoas no interior da loja a se manterem calmas e não tentarem reagir.
 Solicitar, também, que façam exatamente o que os assaltantes mandarem, e ao pensarem em iniciar
qualquer movimento, avisá-los antes de sua execução.
 Assim que for possível, após a saída dos assaltantes, avisar a polícia.

3) Evidências de sequestro para saques no Caixa Eletrônico

Embora não seja comum, dado o acúmulo de pessoas, o Caixa Eletrônico do Posto poderá ser utilizado em ações de
saques de conta corrente, envolvendo seqüestros de pessoas para este fim.

As evidências de suspeita deste tipo de crime são:


 Veículo chegando ao posto com mais de três homens
 Pelo menos uma das pessoas não entra na loja e se mantém alerta, observando o movimento interno e,
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principalmente, externo à loja


 A pessoa que está sacando o dinheiro mantém outra pessoa muito próxima, mas não aparentando ter um
mínimo de intimidade para tal
 A pessoa que se posiciona ao lado ou atrás do que está sacando o dinheiro parece ameaçar aquela com
gestos ou com algo nos bolsos

Observando estes indicadores:


 Manter-se calmo.
 Observar as características dos homens e/ou mulheres envolvidos, como: cor, altura, idade, cor dos cabelos,
da pele, dos olhos, sinais de nascença, tatuagens, características da fala como sotaque e etc.
 Observar as características do veículo envolvido como: marca, modelo, cor, placa e outros detalhes como
acessórios ou decalques.
 Manter estas informações referentes a suspeita, por uma semana, caso haja alguma visita da polícia
investigando o caso.
 No caso do roubo e/ou seqüestro for anunciado pelos assaltantes, confirmando-se a suspeita, proceder
conforme o tópico Item A – Assalto – Durante o assalto.
Caso o seqüestrador observe a ação do funcionário e resolva anunciar o seqüestro ou um assalto, seguir as
recomendações existentes no tópico ASSALTO, SEQUESTRO E EXTORSÃO - Item A – Assalto – Durante o
assalto.

No caso de ocorrer assaltos, ou seqüestros de clientes consumados (ou seja, anunciados pelos assaltantes), informar a
Cia Distribuidora.

INTEMPÉRIES OU AMEAÇAS DA NATUREZA

1) Inundações

Diante de uma inundação onde a água cubra a pista do posto, deve-se:


 Desligar a chave geral do posto
 Antes que o nível da água chegue às bocas dos tanques, certificar-se que as tampas de todos os tanques
estejam bem fechadas para impedir a entrada de água nos mesmos
 Colocar, se possível, equipamentos e produtos acima da cota de água máxima esperada
 Observar se durante a inundação aparece a presença de combustível sobre a água. No caso disto ocorrer, não
permitir que ninguém fume, acenda fósforos ou isqueiros ou manuseie alguma outra fonte de ignição
 Utilizar as mantas e cordões absorventes para tentar recolher o produto
 Após a inundação, deverão ser verificadas as caixas de passagem, redes de esgoto e de águas pluviais quanto
à existência de presença de produto ou odor. Caso exista, solicitar orientação à empresa especializada no
atendimento a emergências, caso contratada, que fornece apoio ao posto e vigiar para que pessoas não
fumem nas proximidades do posto. Informar à Cia. Distribuidora.
 Antes do reinício da operação os tanques deverão ser verificados quanto à existência de água em seu
interior. A água deverá ser retirada antes do início da operação e o produto verificado quanto à manutenção
de sua qualidade.

Recursos:
Brigada de Comunicações

2.3 – RECURSOS

 equipamentos de combate a incêndios


 material para contenção e recolhimento de derrames
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 material para emergências médicas


 material para movimentação de produto (transbordo)
 empresas especializadas no atendimento à emergências

3 – INFORMAÇÕES GERAIS

3.1 REVISÃO E ATUALIZAÇÃO

Processo para atualização periódica com prazos e responsáveis definidos. Os planos devem ser revisados com base
nos riscos avaliados para empregados, comunidade e pessoal de combate e pontos identificados nos treinamentos,
simulados e emergências reais

Controle de atualizações e revisões

Data Atualização Responsável

Data Revisão Responsável

3.2 EXERCÍCIOS E TREINAMENTOS

Cronograma, metodologia e registros da realização de exercícios simulados

Cada brigadista deve ser treinado e passar por frequentes reciclagens de treinamento a fim de que esteja capacitado e
sempre familiarizado com as ações que precisa tomar em caso de emergência.

Os integrantes das equipes do Posto devem receber os treinamentos teórico e prático estabelecidos na Norma
Regulamentadora 20, do Ministério do Trabalho e Emprego (NR20). Os certificados devem ser arquivados no
Prontuário do Posto.

1) Cronograma de realização

O Posto deve promover exercícios simulados do PAE, pelo menos, uma vez por ano, e esta informação deve constar
no corpo do documento.
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2) Metodologia para a realização dos exercícios simulados

Em cada exercício, um dos cenários de emergência deve ser praticado a fim de manter a equipe preparada para a
pronta resposta.
Ao final dos exercícios, o Líder das Brigadas, todos os brigadistas e quaisquer terceiros que venham a participar do
simulado, devem se reunir para avaliar:
 Tempos de realização do exercício: mobilização das brigadas, extinção de fogo, evacuação, chegada de auxílio
externo etc., conforme o cenário exercitado;
 Atingimento dos objetivos de cada brigada;
 Dificuldades: preparo dos brigadistas, condições dos equipamentos e outros recursos, acesso a listas de
contatos e FISPQs etc.;
 Necessidade de adequação/melhoria do PAE do posto;
 Ações a serem tomadas para garantir a eficácia do PAE: as ações deverão compor um Plano de Ação do
Simulado com prazos e responsabilidades definidos.

A conclusão dos exercícios e de sua análise deve ser divulgada para toda a equipe do posto como parte do
treinamento de todos.

3) Registro

Os registros da realização dos simulados (Atas da reunião, Planos de Ação do Simulado, fotos, participação de
terceiros etc.) deve ser arquivados juntamente com o PAE

3.3 LISTAS TELEFÔNICAS

Lista dos contatos e telefones de emergência

3.4 ANEXOS

 FISPQs dos produtos comercializados e utilizados


 planta baixa da posto
 planta do SASC e do sistema de drenagem de águas oleosas
 planta de localização dos equipamentos de combate a incêndios
 planta com a localização do posto e a identificação da vizinhança e ponto de encontro
 formulário de comunicação de incidentes à ANP
 formulário para avaliação de exercícios simulados
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COMUNICAÇÃO INICIAL DE INCIDENTE


RES. ANP 44/2009

I - Identificação da embarcação/instalação que originou o incidente ( ) sem condições de informar

Nome da embarcação ou instalação:

Identificação (CNPJ, nº IMO, Código da instalação, nº da Autorização ou do Contrato de


Concessão):

II - Data e hora da primeira observação


Dia/Mês/ano: __/__/__ Hora: __:__

III - Data e hora estimadas do Incidente ( ) sem condições de informar


Dia/Mês/ano: __/__/__ Hora: __:__

IV - Localização geográfica do incidente


Latitude: ____o____' Longitude: ____o____' ou
Endereço da instalação cadastrado na ANP:

V - Substância descarregada e/ou produtos envolvidos no incidente


Tipo de Substância:
Volume estimado em ____ m3.

VI - Situação atual da descarga ( ) sem condições de informar


( ) paralisada
( ) não foi paralisada

VIII - Causa provável do Incidente: ( ) sem condições de informar

IX - Número de feridos: ( ) sem condições de informar

X - Ações iniciais que foram tomadas ( ) acionado plano de emergência

( ) foram tomadas outras providência a saber:

( ) sem evidência de ação ou providência até o


momento

XI - Data e hora da comunicação

Dia/Mês/ano: ___/___/__ Hora: __:__

XII - Identificação do comunicante

Nome completo:

Função:

Telefone de contato:

Fax:
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Email:

XIII - Outras informações julgadas úteis:

Assinatura
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FORMULÁRIO PARA AVALIAÇÃO DE EXERCÍCIOS SIMULADOS

LOCAL: DATA: HORA INÍCIO: HORA TÉRMINO:

A - SUMÁRIO DO EXERCÍCIO

I - PARTICIPANTES

II - CENÁRIO DO EXERCÍCIO:

III - METODOLOGIA:

Planejamento prévio SIM  NÃO 

Comunicação prévia a comunidade vizinha e autoridades. Quem ? SIM  NÃO 

Discussão prévia com participantes SIM  NÃO 

Presença de observadores SIM  NÃO 

B - AVALIAÇÃO E CRÍTICA DO EXERCÍCIO

I - PLANO DE AÇÃO

Procedimentos de evacuação foram seguidos? Caso negativo, por que não?

Equipamentos funcionaram adequadamente?

Os brigadistas demonstraram preparo e conhecimento de suas atribuições?

Houve dificuldade de comunicação entre o comando das ações e as diversas brigadas?

As ações pré-estabelecidas funcionaram adequadamente ? Caso negativo, onde e por que falharam?

II - LIÇÕES APRENDIDAS

Breve descrição das lições aprendidas

Há necessidade de alteração do PAE? Caso positivo, onde e o que alterar?

III - DATA DE IMPLEMENTAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES:

IV - RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO


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Modelos de Planos de Emergência

III – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS NO TRANSPORTE

O Plano de Atendimento a Emergências deve ser desenvolvido a partir das possíveis situações de emergência
identificadas no transporte de produto.

Cada operação e condições de rota possui peculiaridades e características próprias. Para que um bom Plano de
Atendimento a Emergências seja desenvolvido é necessário que sejam visualizadas todas as operações e rotas e
levadas em consideração sob a ótica de situações de emergência.

Assim sendo durante o desenvolvimento do Plano de Atendimento a Emergências devem ser identificadas as possíveis
situações de emergência em cada uma das operações realizadas pelos caminhões-tanque bem como as
particularidades dos locais onde as mesmas possam vir a ocorrer.

As seguintes situações de emergência e os procedimentos de resposta devem constar detalhadamente do Plano de


Atendimento a Emergências:

 fogo no veículo
 derrames e/ou vazamentos
 acidentes de trânsito
 segurança patrimonial (roubo de carga, sequestro, etc)
 veículo com problemas – falhas mecânicas

1) PLANO DE COMUNICAÇÕES:

As seguintes comunicações deverão ser feitas em caso de situações de emergência:

a) Pelo motorista:

 Corpo de Bombeiros
 Polícia Rodoviária
 empresa transportadora
 proprietário da carga (venda FOB caso seja também proprietário do veículo)
 base expedidora da carga (venda CIF)

b) Pela empresa transportadora:

 aos serviços públicos de atendimento a emergências (caso não tenha sido feita)
 aos órgãos ambientais
 ao proprietário da carga (venda FOB)
 ao expedidor da carga (venda CIF)
 às empresas especializadas no atendimento à emergências, caso contratadas

c) Pela proprietário da carga:


 aos serviços públicos de atendimento a emergências (caso não tenha sido feita)
 aos órgãos ambientais

2) PLANO DE AÇÃO:

2.1 PROCEDIMENTOS
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Os seguintes procedimentos devem ser implementados pelo motorista em caso de:

FOGO NO VEÍCULO

A - Principio de incêndio

 Manter a calma
 Sair da pista, e sempre que possível, parar longe de árvores e prédios
 Desligar o motor do veículo
 Avaliar a possibilidade de combate com uso de extintores com segurança
 Sinalizar para os outros motoristas
 Não dirigir o veículo após apagar o fogo até que seja autorizado

B - Incêndio já desenvolvido

 Manter a calma
 Afastar-se do veiculo
 Comunicar imediatamente ao Corpo de Bombeiros e à Polícia Rodoviária

C - Incêndio em pneu

 Manter a calma
 Sempre que possível, remover o pneu fumegante do veículo
 Se houver água disponível, encharcar totalmente o pneu
 Na ausência de água, aplicar o extintor de Pó Químico em jatos rápidos, suficientes para apagar as labaredas
 Se as chamas reaparecerem, aplicar outro jato de Pó Químico. Repetir este procedimento até que as chamas
desapareçam

DERRAMES E/OU VAZAMENTOS

 Manter a calma
 Em caso de vazamento, se possível, parar o veículo fora da estrada e distante de prédios, e DESLIGAR O
MOTOR
 Isolar e sinalizar a área
 Solicitar ajuda para manter outros veículos fora da área afetada
 Procurar conter o produto utilizando o equipamento básico do veículo evitando que ele se espalhe ainda
mais, se isto puder ser feito com segurança;
 Fechar a tampa do compartimento envolvido, se possível, e tampar a válvula de pressão e de vácuo. Isso
criará um vácuo que dificultará a saída do produto
 Tentar controlar a expansão do derrame evitando que alcance fontes de ignição, galerias pluviais, de esgoto
ou de utilidades públicas. Utilizar mantas e cordões absorventes, areia ou terra

IMPORTANTE:
 FICAR A FAVOR DO VENTO em qualquer derrame de produto
 ELIMINAR qualquer fonte de ignição nas proximidades.
 NÃO jogar água empurrando para galerias pluviais, de esgoto ou de utilidades públicas
 JAMAIS utilizar serragem para recolher o produto derramado
 As pás utilizadas devem ser de material anti-faiscante
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 Usar todos os EPIs

ACIDENTES DE TRÂNSITO

 Manter a calma
 Avaliar as consequências do acidente verificando a presença de vítimas, focos de incêndio e derrames
 Alertar o trânsito nos dois sentidos com triângulos ou cones.
 Notificar todos na área a respeito do perigo, se o acidente envolver perda do produto devido à ruptura do
tanque ou tombamento. Eliminar fontes de ignição e limpar a área.
 Comunicar imediatamente ao Corpo de Bombeiros se houver feridos
 Comunicar à Polícia/Polícia Rodoviária
 Comunicar à empresa transportadora

SEGURANÇA PATRIMONIAL (ROUBO DE CARGA, SEQUESTRO, ETC)

A - Roubo de carga/sequestro

 Manter a calma
 Obedecer aos ladrões e ouvir atentamente as instruções deles.
 Responder às perguntas verdadeiramente.
 Seguir os procedimentos de uso do botão de pânico, se houver.
 Não fitar o assaltante nem manter contato visual constante com ele (mas ser observador).
 Avisar o ladrão antes de fazer qualquer movimento (por exemplo, soltar o cinto de segurança).
 Ficar atento a todos os detalhes possíveis (comentários feitos pelos assaltantes, nomes ou apelidos e lugares
mencionados, etc.).
 Prestar atenção em características que possam facilitar a identificação futura dos assaltantes, tais como:
 altura / idade
 formato do rosto, nariz, queixo, boca, testa, olhos, barba
 sinais característicos, como: dentes / cicatrizes / tatuagens/ problemas motores
 anéis / pulseiras / brincos / cordões
 cor e tipo de: pele, cabelos e olhos
 sotaque / maneira de falar
 roupas / existência de identificações de empresas / calçados
 quaisquer informações sobre o veículo em que os assaltantes estejam
 tipos de armas

IMPORTANTE: Fazer isso com discrição, procurando não encarar o bandido. Lembrar que normalmente ele está
tão ou mais nervoso do que a vítima e o fato de poder ser reconhecido, pode ocasionar a sua reação.

 Não discutir, cooperar integralmente com as exigências do assaltante.


 Caso estiver amarrado ou atado, não fazer movimentos repentinos.
 Depois de ser solto, chamar a polícia e comunicar à empresa transportadora. Reservar um tempo para sentar
e escrever todos os fatos de que se lembrar enquanto estão frescos na mente.
 Não tocar em nada que o assaltante possa ter tocado.
 Pedir a testemunhas, se houver, que esperem pela polícia.

B – Tentativa de roubo de carga/sequestro

Caso perceber que está sendo seguido por algum outro veículo:
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 Manter a calma
 Manter a mesma velocidade segura e procurar o Posto Policial mais próximo ou algum lugar seguro e
movimentado para se proteger.
 Em casos inevitáveis, NUNCA reagir. Não tentar fugir.

IMPORTANTE:
Após o assalto:
 Não perseguir os assaltantes, manter a calma e afastar-se do local à procura de ajuda.
 Entrar em contato com a polícia o mais rápido possível dando informações precisas.
 Encaminhar-se para a delegacia mais próxima e comunicar também à empresa transportadora.

C – Desordem pública (revoltas populares, demonstrações violentas)


]
Caso tenha conhecimento ou perceba que manifestações públicas estejam programadas na rota:
 Desviar-se da rota afastando-se do local buscando trajetos alternativos e informar à transportadora.

Caso seja surpreendido em situações em que atos de violência possam acontecer:


 Manter a calma
 Informar à transportadora
 Manter o vidros levantados e as portas trancadas
 Reduzir a velocidade do veículo evitando a possibilidade de atropelamento de manifestantes
 Não forçar a passagem no meio dos manifestantes evitando uma reação agressiva dos mesmos.
 Esperar que os manifestantes se afastem ou dispersem
 Caso seja cercado, desligar o veículo, retirar a chave da ignição, sair do veículo, se possível, trancando a porta

NUNCA reagir. Não tentar fugir com o veículo.

VEÍCULO COM PROBLEMAS - FALHAS MECÂNICAS

 No primeiro sinal de falha mecânica afetando a operação segura, sair da rua ou da rodovia e estacionar o
veículo em local seguro.
 Se parar o veículo na rua ou no acostamento da rodovia, acionar os dispositivos de sinalização de
emergência: pisca alerta, triângulo a no mínimo 50 metros do veículo e cones.
 Não deixar o veículo desatendido, a não ser que seja necessário, por um período breve, para pedir auxílio à
empresa transportadora.
 Evitar ficar dentro do veículo ou muito próximo dele.

IMPORTANTE:
 O veículo não deverá ser rebocado, a menos que em situações de extrema urgência onde ameaçem a vida ou
a propriedade, ou em casos onde um policial ordenar que o veículo seja removido imediatamente.
 Quando for necessário rebocar o veículo até uma oficina de reparos, e o reboque tenha sido autorizado.
Somente deverá ser usado um guincho para serviços pesados.
 Veículos carregados não devem rebocados, a menos que não seja prático ou seguro descarregar no local
onde estão parados.

2.3 – RECURSOS

 equipamentos de combate a incêndios


 material para contenção e recolhimento de derrames
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 material para emergências médicas


 material para movimentação de produto (transbordo)
 empresas especializadas no atendimento à emergências
3 – INFORMAÇÕES GERAIS

3.1 REVISÃO E ATUALIZAÇÃO

Processo para atualização periódica com prazos e responsáveis definidos. Os planos devem ser revisados com base
nos riscos avaliados para as operações e rotas e pontos identificados nos treinamentos, simulados e emergências reais

Controle de atualizações e revisões

Data Atualização Responsável

Data Revisão Responsável

3.2 EXERCÍCIOS E TREINAMENTOS

Cronograma, metodologia e registros da realização de exercícios simulados

Cada motorista deve ser treinado e passar por frequentes reciclagens de treinamento a fim de que esteja capacitado e
sempre familiarizado com as ações que precisa tomar em caso de emergência.

Os motoristas devem receber os treinamentos teórico e prático, Treinamento de Condutores de Veículos Rodoviários
e Transporte de Produtos Perigosos (MOPP) e aqueles estabelecidos nas Normas Regulamentadoras 20 e 35, do
Ministério do Trabalho e Emprego (NR20 e NR 35). Os certificados devem ser arquivados na transportadora.

1) Cronograma de realização

A transportadora deve promover exercícios simulados do PAE, pelo menos, uma vez por ano, e esta informação deve
constar no corpo do documento.
2) Metodologia para a realização dos exercícios simulados

Em cada exercício, um dos cenários de emergência deve ser praticado a fim de manter a equipe de motoristas
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preparada para a pronta resposta.

Ao final dos exercícios, todos os motoristas que venham a participar do simulado devem se reunir com os
responsáveis pelo exercício para avaliar:
 A eficácia dos procedimentos do PAE conforme o cenário exercitado;
 Atingimento dos objetivos do treinamento;
 Dificuldades: preparo dos motoristas, condição dos equipamentos e outros recursos, acesso a listas de
contatos e FISPQs etc.;
 Necessidade de adequação/melhoria do PAE da transportadora;
 Ações a serem tomadas para garantir a eficácia do PAE: as ações deverão compor um Plano de Ação do
Simulado com prazos e responsabilidades definidos.

A conclusão dos exercícios e de sua análise deve ser divulgada para toda a equipe da transportadora como parte do
treinamento de todos.

3) Registro

Os registros da realização dos simulados (Atas da reunião, Planos de Ação do Simulado, fotos, participação de
terceiros etc.) deve ser arquivados juntamente com o PAE

3.3 LISTAS TELEFÔNICAS

Lista dos contatos e telefones de emergência

3.4 ANEXOS

 FISPQs dos produtos transportados e utilizados


 registros de treinamentos
 formulário para avaliação de exercícios simulados
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FORMULÁRIO PARA AVALIAÇÃO DE EXERCÍCIOS SIMULADOS

LOCAL: DATA: HORA INÍCIO: HORA TÉRMINO:

A - SUMÁRIO DO EXERCÍCIO

I - PARTICIPANTES

II - CENÁRIO DO EXERCÍCIO:

III - METODOLOGIA:

Planejamento prévio SIM  NÃO 

Comunicação prévia a autoridades. Quem ? SIM  NÃO 

Discussão prévia com participantes SIM  NÃO 

Presença de observadores SIM  NÃO 

B - AVALIAÇÃO E CRÍTICA DO EXERCÍCIO

I - PLANO DE AÇÃO

Procedimentos de comunicações foram seguidos? Caso negativo, por que não?

Equipamentos funcionaram adequadamente?

Os motoristas demonstraram preparo e conhecimento de suas atribuições?

As ações pré-estabelecidas funcionaram adequadamente ? Caso negativo, onde e por que falharam?

II - LIÇÕES APRENDIDAS

Breve descrição das lições aprendidas

Há necessidade de alteração do PAE? Caso positivo, onde e o que alterar?

III - DATA DE IMPLEMENTAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES:

IV - RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO

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