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Geopolítica
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Atualidades
GEOPOLÍTICA
Na Geopolítica, antes de qualquer coisa para uma leitura real é saber que “não existem santos”, o
que há sim é luta por poder e infelizmente não convivência fraternal, portanto a partir disto é que
faremos nossas análises sem romances dos fatos de criação e transformação do Espaço Geografia
na grande escala a partir da Geopolítica e o estudo das relações de poder. Desta forma, de acordo
com Chervenski e Tamanquevis (2014) o momento que nos encontramos é a Nova Ordem Mun-
dial, tanto pela Economia, quanto na Geopolítica e se caracterizada pela multipolaridade a partir
da vitória do Capitalismo sobre o Socialismo, sobre a qual os centros de poder são múltiplos, to-
dos a partir do sistema geral posto que é o Capitalismo em suas relações de Globalização.
Para tanto a promessa da Globalização, conforme Milton Santos (2001), era de um Mundo de
“aldeia global”, encurtado, de trocas, entretanto vivemos – também conforme a sua ideia, num
mundo não tão encurtado assim e apresenta-se na verdade por uma globalização perversa, a qual
podemos perceber quando para dar UM PASSO em direção à União Europeia, dentro da África,
passa-se uma vida inteira e o mais provável é que este curtíssimo Espaço Geográfico não seja atra-
vessado, como vemos nas cidades espanholas de Ceuta e Melilla, encravadas no Marrocos.
Fonte: HARVEY, David. Condição Pós-Moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultura. 23. ed. São
Paulo: Loyola, 2012. 348 p.
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Fonte:http://2.bp.blogspot.com/-sxKxxqvKoPw/T6W4yXe2IMI/AAAAAAAAEDw/G1uzhi-yhYc/s1600/Foto1910.jpg
– Acesso em 07/10/2016
Fonte: http://www.zoomnews.es/sites/default/files/images/201404/valla_melilla_guardia_civil_inmigrantes_get-
ty.jpg – Acesso em 07/10/2016
Assim temos a Nova Ordem Mundial, que em sua multiplicidade de poderes vem se transfor-
mando, contudo para realmente a entender, faz-se necessário ter uma noção da Velha Ordem
Mundial, a qual se configurava num mundo bipolar, que se iniciou na Revolução Industrial e se
concluiu com o final da Guerra Fria, ou seja, de Estados Unidos lutando pelo Capitalismo contra
a União Soviética lutando pelo Socialismo. Nesta Velha Ordem Mundial, na divisão entre Ca-
pitalismo e Socialismo, os países dividiam-se em 1º, 2º e 3º Mundo, sendo o 1º Mundo países
capitalistas desenvolvidos, o 2º Mundo os países Socialistas (TODOS) e o 3º Mundo, países ca-
pitalistas não desenvolvidos. Para entender tal cenário, se faz necessário compreender de uma
forma mínima e muito simplificada a Macroeconomia por traz destes conflitos, compreender
minimamente o Capitalismo e o Socialismo, para assim compreender em linhas gerais como se
dá a Organização do Espaço Mundial.
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O capitalismo, de forma geral, pode ser dividido em alguns tipos de Liberalismo e em Keynesianimo.
Liberalismo:
Anarcocapitalismo – A partir do Princípio de Não-Agressão (PNA) se vive num espaço sobre
o qual o Estado inexiste (por isto chamado de anarcocapitalismo) e as relações econômicas
e sociais de "capitalismo laissez-faire", sobre as quais teríamos estruturas privadas realizando
aquelas atividades reconhecidas hoje como essenciais ao Estado, como Saúde, Educação e Se-
gurança, tendo como expoente Hans-Hermann Hoppe.
Escola Clássica – A partir da livre concorrência, ou da “mão invisível do mercado”, ao Estado com-
pete somente Educação, Saúde e Segurança, tendo como seu principal expoente Adam Smith.
Escola de Chicago – conforme o olhar político adjetivado de neoliberal, também era conhecida
como monetarista, que se apresentou em detrimento do keynesianismo e sobre o olhar de
Milton Friedman, dizia que o Estado somente poderia atuar diretamente nas áreas de Justiça
e Segurança, com as demais necessidades da sociedade adimplidas por vouchers (pagamento)
do Estado para agentes privados.
Neoliberalismo: Além de Friedman, é associado a este pensamento Friedrich Hayek, por sua
obra O caminho da Servidão, criticando a socialdemocracia, as leis trabalhistas e cobrança de
impostos dos ricos e buscava a liberdade econômica total.
Keynesianismo: partindo da obra Teoria geral do emprego, do juro e da moeda, John Maynard
Keynes, propõe uma economia fundamentada na intervenção do Estado para que exista o equi-
líbrio no capitalismo, visando de forma especial a criação e garantia dos empregos, apresentan-
do para o Estado um papel fundamental de fomentar a economia, intervindo para criar deman-
da e a partir da demanda empregos e economia girando.
E o Socialismo, por sua vez, baseado na “ditadura do proletariado”, é o processo ao Comunis-
mo, ou seja, a estatização de todos os meios de produção (acabar com a iniciativa privada) e a
partir do Estado republicano (res + púbica = coisa pública, coisa do povo) os meios de produção
passarem a pertencer ao povo, ao proletariado e com o tempo, a partir do fim da sociedade de
classes, o Estado possa ir desaparecendo; contudo a partir do Socialismo, sem a ideia de uma
ditadura, mas a partir da colaboração de classes, visando o equilíbrio no capitalismo, veio a So-
cialdemocracia e com o Estado de Bem Estar Social (walfare state) que busca garantir o mínimo
necessário a todos, utiliza, via de regra, o keynesianismo como amparo macroeconômico.
Zonas de Influência
Se constituem a partir de influências de uns sobre os outros, das mais variadas possíveis,
passando inclusive por econômicas, políticas e militares, como são o caso da Geopolítica e que
ao visualizar a imagem abaixo podemos perceber que tal logo acabou a Guerra Fria o mundo
se dividia em três grandes núcleos, sendo que os EUA além de serem os dominantes regionais
da América, também são do mundo, já a África passa pela Zona de Influência Europeia e a Ásia/
Oceania pela do Japão.
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Fonte:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAf7DYAG/atualidades-geografia-2-abin-geo-geral-atual Acesso
em 29/06/15
Contudo esta geometria do pós Guerra Fria não se mantém, bem pelo
contrário, hoje o cenário é extremamente dinâmico e como exemplo po-
demos pensar numa Rússia sob Zona de Influência chinesa, bem como
Bashar Al-Assad não caindo, até a data desta publicação, do governo por
estar sob a Zona de Influência e proteção russa.
http://operamundi.uol.com.br/
Fonte: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/internacional/eua-e-aliados-desafiam-russia-e-
-atacam-a-siria-1.1924077
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Protecionismo Econômico
Trata-se da proteção dos produtores de sua economia em detrimento dos demais, tendo iniciado
na Inglaterra, a partir do Navigation Acts e Corn Laws, que protegia a sua agricultura e indústria
inglesa da holandesa. Ocorre que apesar de tão “negada” nos discursos de relações e comércio
internacional, é prática corriqueira e voltou a ter um maior alarde com a eleição de Trump, nos EUA.
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Contudo, como costumo demonstrar em aula, o protecionismo é uma constante prática em
todo o mundo e que os EUA não passaram a tal prática somente neste governo, mas sim possui
práticas antigas.
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Ressaltando que é generalizada tal medida, tendo, por exemplo, no momento a UE querendo
fechar um acordo com o MERCOSUL, entretanto num acordo protecionista que só faz bem a
eles e protegendo seus “produtos sensíveis”, ou seja, o agropecuário negócio do MERCOSUL,
em especial o brasileiro. Bem como a UE também busca se proteger da China e tantos outros
exemplos que se tornam litigância na Organização Mundial de Comércio que se proliferam.
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Extremismos e Separatismo
Em função das crises financeiras, de forma especial a partir da Crise do Subprime de 2008,
extremismos surgem como respostas, sejam extremismos partidários, sejam “gatilhos” para
buscar o separatismo.
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Vários são os conflitos do mundo, várias são as territorializações do mundo, várias são as
disputas por poder, lembrando que no atual sistema de Nova Ordem Mundial, o capitalismo
se faz hegemônico, logo os grandes conflitos do mundo giram sobre o que dá poder, que é o
capital, o dinheiro. O capital especulativo trava suas guerras invisíveis, logo não tão debatidas,
contudo a segunda matéria que mais gera capital é o petróleo, fazendo dos territórios sob os
quais se encontram o petróleo serem riquíssimos, mas disputadíssimos também, desta forma,
aqueles que fogem do padrão comercial e de alinhamento sobre esta matéria, acabam sendo
fonte de muitos conflitos.
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Bibliografia
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SLIDES – GEOPOLÍTICA
Fonte:
HARVEY, David. Condição Pós-
Moderna: uma pesquisa sobre as
origens da mudança cultura. 23. ed. São
Paulo: Loyola, 2012. 348 p.
Fonte:
http://www.zoomnews.es/sites/default/files/images/201404/
valla_melilla_guardia_civil_inmigrantes_getty.jpg - Acesso em
07/10/2016
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http://2.bp.blogspot.com/-
sxKxxqvKoPw/T6W4yXe2IMI/AAAAAAAAEDw/G1uzhi-
yhYc/s1600/Foto1910.jpg - Acesso em 07/10/2016
Fonte: http://pbrasil.wordpress.com/2009/12/09/o-
declinio-da-hegemonia-americana-na-asia-oriental/
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Prof. Adeva
Fonte: http://www.not1.com.br/segunda-revolucao-industrialo-que-foi-mundo-historia-e-atualidades
Fonte: http://asharpias.blogspot.com.br/2011/11/uma-charge.html
Divisão
1º,2º, 3º
Mundo
Fonte: http://www.blogdojj.com.br/2011/10/17/guerra-fria
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• Globalização Neoliberalismo
• Macroeconomia
a. Liberalismo
b. Keynesianismo
ZONAS DE INFLUÊNCIA
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Prof. Adeva
Fonte>
http://operamundi.uol.com.br/co
nteudo/opiniao/30901/russia+e+c
hina+se+unem+contra+eua+e+int
ervencao+militar+na+siria.shtml
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BLOCOS ECONÔMICOS
►Livre comércio
►União Aduaneira
►Mercado Comum
BRIC ... S
(que não é Bloco Econômico)
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Prof. Adeva
MERCOSUL
Mercado Comum do Sul
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Atualidades e Conhecimentos Gerais – Geopolítica
Prof. Adeva
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UNIÃO EUROPÉIA
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PIIGS
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País Basco
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Fonte: https://www.google.com.br/search?q=mais+um+ditador+sanguinario+que+se+vai&rlz=1C1GGGE_pt-
BRBR610BR612&espv=2&biw=1366&bih=662&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwja7f3Kxs3PAhVKE5AKHeTyBjAQ_AUIBygC#tbm=isch&q=charge+mais+um+ditador+sanguinario+que+se+vai&imgrc=Kfy
eMV9gOSDQjM%3A
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Fonte: https://epocaestadobrasil.wordpress.com/2011/08/16/forbes-divulga-as-empresas-mais-ricas-do-mundo/
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Conflitos Geopolíticos
SETOR DE COMBUSTÍVEL
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• Petróleo
Fonte: https://blogdadai.wordpress.com/2009/06/17/petroleo-no-mundo/
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Fonte: http://portalmaritimo.com/2010/11/23/petroloeo-uma-era-que-vai-chegando-ao-fim/
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Fonte:
https://www.google.com.br/search?q=Petr%C3%B3leo+EUA+CHINA
&biw=1366&bih=662&tbm=isch&source=lnms&sa=X&ved=0ahUKE
wjVttqV1M3PAhWHQpAKHTJ1B-8Q_AUIBygC#imgdii=qv2AlYTR3kFx-
M%3A%3Bqv2AlYTR3kFx-
M%3A%3BFWDusPCs_h70YM%3A&imgrc=qv2AlYTR3kFx-M%3A
Fonte: https://vespeiro.com/tag/china-x-eua
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Fonte: http://objetivoatualidades.blogspot.com.br/2015/09/aula-262015-estado-islamico-causa-fato.html
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Fonte:
http://www.desenvolvimentistas.com.br/b
log/wp-content/uploads/2011/03/egito.jpg
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2012-09-26/mursi-egito-e-contra-intervencao-estrangeira-na-
siria.html
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Curdistão
Fonte:
http://www.oragoo.net/
onde-fica-o-curdistao/
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Nesta apostila, com as Atualidades a partir de 2017, o foco foi nas notícias e menos nos
conceitos, também ressaltando que muitos fatos já foram trabalhados na Apostila anterior,
assim começamos com a “gestão” Trump e o Mundo que passou a balançar de uma forma
diferente, motivo pelo qual se faz necessário acompanhar seus atos e consequências frente à
Geopolítica mundial, bem como as consequências para o Brasil.
Por isto o primeiro fato a analisar foi o aniversário de captura da embarcação da Armada
estadunidense pela Coreia do Norte, que serve hoje de ponto turístico, bem como – é claro –
um grande “troféu”.
Frente a isto, o Diário Catarinense fez uma seleção de fatos entre os líderes estadunidense
e norte coreano muito pertinente para acompanharmos e com isto estarmos cientes dos
principais fatos.
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E a tão esperada diplomacia entre o atual governo estadunidense e norte coreano mostra-
se cada vez mais distante, frente às reiteradas postergações de datas para tal tentativa de
conciliação, contudo ambos afirmam estar abertos ao diálogo.
Apesar de Trump acusar Kim de ser o “homem foguete”, mostra-se ser o grande homem
bomba desde a assunção à presidência, pois todas as áreas já não muito apaziguadas pela
postura estadunidense até então vão por terra e novos conflitos – belicistas ou não - vem se
apresentando a partir do comportamento de seu Presidente.
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Nisto, os EUA se retiraram do acordo nuclear envolvendo o Irã, acordo este firmado em 2015 e
que busca restringir a utilização de urânio por 15 anos e das centrífugas por 10 anos, bem como
a modificação da utilização da água pesada, para que houvesse a produção de plutônio. Ocorre
que até o momento o Irã tem cumprido todas as exigências, conforme os inspetores da Agência
Internacional de Energia Atômica.
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Outro ato simbólico a ser destacado e que tem gerado muito desconforto foi a transferência
da diplomacia de Tel Aviv para Jerusalem, tida pela ONU como Cidade Internacional, contudo
os israelenses a tem como a sua capital, com seu parlamento inclusive na porção Ocidental,
bem como os palestinos querem fazer, em sua parte Oriental, também a sua capital. Esta ação
estadunidense vem sendo criticada inclusive por países aliados aos EUA, sendo que somente
a Guatemala e o Paraguai os acompanharão, cabendo salientar, claro, que Trump não criou
nenhum legislação para tal modificação, apenas aplicou uma já existente, cuja vigência vinha
sendo prorrogada a cada seis meses, desde 1995. A Folha possui uma boa matéria sobre o
assunto e desta forma está relacionada a seguir:
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Após o ataque “simbólico” na troca de consulados, vem o fechamento estadunidense ao
mercado do aço e do alumínio, a partir da sobretaxação de importação de 25% sobre o aço
e 10% sobre o alumínio; sendo que num primeiro momento o Brasil e outros tiveram a não
cobrança prorrogada, o que levou a análises – como apresentado em aula – de foco num
combate velado com a China em relação à transferência de informações industriais, o que não
pode ser descartado, contudo o fechamento ao Brasil, Argentina e outros permanece, não com
a sobretaxação, mas com cota estabelecidas; nisto tudo o Canada e União Europeia dizem que
irão retalhar, ação que o Brasil não se vê em condições de fazer pois precisa dos produtos hoje
importados dos EUA.
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E não bastando isto, o Brasil é preterido em relação à Argentina na Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico estadunidense afirmando que existia “respaldo
eleitoral” na Argentina, diferentemente do Brasil. E falando em Argentina, este país conseguiu
aprovar a Reforma Previdenciária, diferentemente do Brasil (que, contudo, aprovou a tão
polêmica Reforma Trabalhista, que segue num limbo jurídico pois os juristas ainda estão vendo
no dia a dia das lides como serão as interpretações do judiciário brasileiro). Mas esta mesma
Argentina que conseguiu tamanho feito, entra em sua primeira grande crise que à remete aos
braços do FMI, deixando muito argentino, inclusive macrista desconfiado e/ou desiludido.
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E seguindo na Geopolítica sul-americana, temos o Paraguai que já fora gigantesco, já fora
destruído, já fora sinônimo de falsificação e hoje tenta se apresentar como o novo espaço
locacional da industrialização regional, atraindo de forma especial muitos empresários
brasileiros em função da Lei de Maquila e as propostas de isenção da taxação de importação,
desde que no primeiro ano os produtos sejam somente exportados.
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E se na área empresarial tem brasileiro indo ao Paraguai, para fugir da realidade social, como
vimos na introdução à Geopolítica (apostila anterior), venezuelanos vem se refugiando no
Brasil, cuja afirmação do Presidente foi de não fechar fronteiras e agora a promessa de auxílio
financeiro da União Europeia para ajuda humanitária brasileira aos vizinhos neste momento
tão complexo e difícil.
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