MANUAL DO USUÁRIO

Pórtico Plano

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renato.mudados@ig.com.br
Belo Horizonte / MG
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 ÍNDICE

G E N E R AL I D AD E S 7

U T I L I Z AÇ Ã O 8

EXEMPLO 14

3
4
P Ó R T I C O P LAN O

5
6
PÓRTICO PLANO :
É uma estrutura reticulada constituída por membros(barras) existentes em um único
plano. Os nós entre os membros são ligações rígidas. As forças que atuam num
PÓRTICO e os deslocamentos do PÓRTICO estão no mesmo plano da estrutura; todos
os binários que atuam no PÓRTICO têm seus vetores-momento normais ao plano. Os
esforços internos resultantes que atuam em qualquer seção de um membro(barra) de um
PÓRTICO PLANO consistem em um "momento fletor", uma "força cortante" e uma "força
axial".
Os deslocamentos (o deslocamento geralmente é uma translação ou rotação em algum
ponto) numa estrutura são causados pelos efeitos acumulados das deformações de todos
os elementos. Nos PÓRTICOS PLANOS, as deformações significativas são por Flexão e
Axiais. As deformações produzidas pelo Cortante são normalmente pequenas.

COMENTÁRIOS SOBRE O PROGRAMA :

1) Capacidade :
O programa possui limitações de dimensionamento que são os seguintes:
Número de nós = 400
Número de barras = 800
Número de apoios = 100
Número de carregamentos primários = 23

Uma segunda questão se refere à maneira de se numerar a estrutura.

Além dos números acima, tem-se que levar em conta o tamanho do sistema a ser
resolvido. Ele envolve a quantidade de memória na configuração da máquina, pois utiliza
o método de alocação dinâmica de memória. O tamanho do sistema está intimamente
ligado a maneira de se numerar os nós da estrutura. Assim, deve-se tentar manter a
menor diferença possível entre os números de nós de uma barra. O exemplo mostra a
maneira desejável de se numerar os NÓS da estrutura :

7 6 8 4 6 5

3 9 3 9

5 5 6 3 5 6

2 8 2 8

3 o 4 o 4 2o 4 o7

1 7 1 7
1 2 1 8
### _/\_ ### _/\_

Maneira desejável : Maneira indesejável :

diferença máxima: 6-4=2 diferença máxima: 7-2=5
para diversas barras. para a barra 4.

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COMENTÁRIO : No exemplo acima, vemos que a numeração seguindo a menor largura
da estrutura é a aconselhável. Porém, isto não significa que o programa não possa
resolver esta estrutura. Em estruturas maiores, entretanto, a boa numeração passa a ser
fundamental.

Utilizando o programa :

1) Após chamar o programa MUDADOS, escolher o ícone PORTICO.

2) Escolha um nome do arquivo (até CINCO caracteres sem espaços ou qualquer outro
caracter não aceito pelo DOS) na tela apropriada:

O menu principal se apresenta em seguida com as seguintes opções :

╔══════════════════════════════════════════════════════╗
║ ◄ MuDADOS - Programas de Engenharia ║
║ IDENTIFICACAO INICIAL DOS ARQUIVOS. ║
╚══════════════════════════════════════════════════════╝

╔═════════════════════════════════ ╗
║ Entrada/Edicao dos Dados Geometricos ║
║ Entrada dos Dados dos Carregamentos ║
║ Resolucao ║
║ Modificacao de Dados dos Carregamentos ║
║ Esboco da Estrutura. ║
║ Sair ║
╚══════════════════════════════ ═══╝

1) Entrada/Edição do Dados Geométricos :

Refere-se a entrada e edição dos dados relativos à topologia, características

geométricas das barras e características dos materiais :

1.1) Coordenadas dos Nós :

As coordenadas X e Y podem ser positivas ou negativas.
Coordenadas podem ser dadas individualmente para cada N :

Nó --> i
X -->
Y -->
ou podem ser geradas pelas seguintes formas :

1.1.1) Geração Linear :

Geração : Ate` o No' -->
X -->
Y -->
Incremento do No' -->

1.1.2) Geração por Translação :

8
 |TRANSLAÇÃO| Vai do No' -->
|DA LINHA| Ate` o No' -->
Com Incremento nodal de -->
Translação X -->
Translação Y -->
P/Linha que inicia no No' -->

1.1.3) Geração da Malha :

No' inicial da 1a linha -->

No' final da 1a linha -->
Translação X OU -->
Translação Y (Se X=0) -->
Repetir 1a linha: Vezes -->

1.2) ENTRADA DOS Módulos de Elasticidade :

E - Módulo de Elasticidade ou Módulo de deformação Longitudinal

G - Módulo de deformação Transversal

O programa permite a entrada de Módulos de Elasticidade diferentes para as diversas

barras.
Se se deseja considerar as deformações devida ao Esforço Cortante, entre com G real,
caso contrário faça G = 0.

Os Módulos de Elasticidade podem ser dados individualmente para cada BARRA :

Nó da Barra --> i
E= Mod.Elast. -->
G= Mod.Def.Tr. -->

ou podem ser gerados :

Geração até a Barra -->

Valor do Incremento -->

1.3) ENTRADA DAS Inércias e áreas :

Para cada barra deve-se entrar com o Momento de Inércia, a área e o Fator de Forma da
seção.

O fator de forma poderá ser igual a zero, caso não se queira levar em consideração as
deformações devidas ao esforço cortante. (Veja comentário no início deste manual).

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As Inércias , as áreas e os Fatores de Forma podem ser dados individualmente para
cada BARRA :

Nó da Barra --> i
Mom.de Inércia -->
área -->
Fator de Forma -->

ou podem ser geradas :

Geração até a Barra -->

Valor do Incremento -->
Mom.de Inércia -->
Área -->

OBS.: O Momento de Inércia e a área aparecem na opção GERAÇÃO caso se queira

fazer uma interpolação linear destes valores entre a barra inicial e a barra final.

1.4) ENTRADA DAS Incidências das Barras :

As Incidências das Barras podem ser dadas individualmente para cada BARRA :

Barra número --> i

Nó Inicial (J) -->
Nó Final (K) -->

ou podem ser geradas :

Geração ate` a Barra -->

Incremento da Barra -->
Incremento do no' J -->
Incremento do no' K -->

1.5) ENTRADA DAS Restrições de Apoio :

Assim como as Barras e os NÓS, os apoios devem ter uma numeração seqüencial (por
exemplo : O Nó número 5 de uma estrutura pode ser o apoio número 1).

A convenção utilizada é a seguinte :

0 - O apoio está liberado ao giro ou translação.
1 - O apoio está impedido (engaste) ao giro ou translação.
> 1 - Qualquer valor maior que 1 será interpretado como a constante K de uma mola na
direção considerada.

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As Restrições dos Apoios podem ser dadas individualmente para cada Nó que é apoio :

Apoio número --> i

Número do No' -->
Restr. 1 (Trans.X ) -->
Restr. 2 (Trans.Y ) -->
Restr. 3 (Rot. Z ) -->

ou podem ser geradas :

Geração até o Apoio Nro -->

Incremento do Apoio -->
Incremento do Nó Apoio -->

1.6) ENTRADA DAS Liber. nas Extr. das Barras :

As barras com liberações também devem ter uma numeração seqüencial. (por exemplo :
A Barra Número 5 de uma estrutura pode ser a barra-com-liberação número 1).
As Liberações de Esforços nas extremidades das barras ("members releases") podem ser
dadas individualmente para cada Barra :

Liberação Número --> i

Número da Barra -->
Nó J :R1 (Normal) -->
R2 (Cortante) -->
R3 (Mom.Flet) -->
Nó K :R1 (Normal) -->
R2 (Cortante) -->
R3 (Mom.Flet) -->

ou podem ser geradas :

Geração até a Lib. No -->

Incremento da Liberação -->
Incremento da Barra Lib.-->

2) Entrada dos Dados dos Carregamentos

2.1) Identificação do carregamento

CARREGAMENTO No :
Título :
Barras com cargas :
Nós com cargas :
Caso o carregamento já exista, a seguinte mensagem aparecerá:

O CARREGAMENTO JÁ EXISTE E SERÁ SUBSTITUÍDO!

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 2.2) Carregamento dos NÓS :

DADOS DO Io No'

No' Número -->

Ação 1 : Força X -->
Ação 2 : Força Y -->
Ação 3 : Momento Z -->
O valor do sinal das cargas será positivo de acordo com a direção da figura.

Ação 3

Ação 1
X

Ação 2
Y
2.3) Carregamentos nas barras :

O menu principal dos tipos de carregamento é o seguinte :

Carga UNIFORME DISTRIBUIDA em toda a barra
Carga AXIAL DISTRIBUIDA em toda barra
Aumento de TEMPERATURA nas barras
Cargas Isoladas.
Outro Carregamento.
Terminar.

2.3.1)Carga UNIFORME DISTRIBUIDA em toda extensão de diversas barras

Esta opção deverá ser utilizada quando a carga uniforme distribuída ocupar toda
extensão de uma ou diversas barras.
A tela que se apresenta é a seguinte :

Da Barra No --> vvvvvvvvvvvvv P

Ate Barra No --> _____________
Carga P --> J ^ ^K

OBS. - O sinal da carga P é positivo de acordo com o esquema mostrado na figura.

<J> é o nó inicial e <K> é o nó final da barra.

2.3.2)Carga AXIAL DISTRIBUIDA em toda a extensão de diversas barras

Esta opção deverá ser utilizada, quando a carga uniforme axial ocupar toda a extensão
de uma ou diversas barras.
A tela que se apresenta é a seguinte :

Da Barra No --> >->->->->->-> P

Ate Barra No --> ^ ^
Carga Axial --> J K

OBS. - O sinal da carga Axial P é positiva de acordo com o esquema mostrado na figura.
J é o nó inicial e K é o nó final dado na incidência da barra.
2.3.3)Aumento de TEMPERATURA nas barras

12
Esta opção deverá ser utilizada para a entrada de aumento de temperatura em uma ou
diversas barras :

Da Barra No -->
Ate Barra No -->
Coef. Dil. Term -->
Aumento Temp. -->

a 2.3.4)Cargas Isoladas.

Esta é a opção para qualquer tipo de carga em barras isoladas:

OUTRA BARRA BARRA NUMERO :

RETORNAR
Distribuída [Q1] vvvvvvvvv [Q2]
Concentrada [P] v
Momento [M] G
Axial Pontual [AP] ->
Axial Distribuída [AD] ->->->->->
. a . b . .
_________________________
^ ^
CARGA : xxxxxx J L = xxx K
a --> OBS.: O valor do sinal será
b --> positivo de acordo com
q1 - P - M --> o esquema mostrado na
q2 --> figura.

3) Resolução
Após a entrada dos dados geométricos e de cargas, a resolução do sistema calculará os
deslocamentos dos NÓS da estrutura colocando-os nos arquivos com extensão .TMP, um
para cada carregamento primário. Se tudo correr bem, o módulo de impressão dos
resultados é chamado automaticamente.

RESULTADO DE UM ÚNICO CARREGAMENTO

RESULTADO DE TODOS OS CARREGAMENTOS
COMBINAÇÃO DOS CARREGAMENTOS
RETORNAR

Se a opção de COMBINAÇÃO DOS CARREGAMENTOS for a escolhida, pode-se

multiplicar o carregamento por um fator:

Máximo de 23! ATENÇÃO :Não REPETIR No Carr.!

No Carregamento Fator Multiplicador

4) Modificação de Dados dos Carregamentos

Qualquer dado incorreto de carga, assim como qualquer omissão, pode ser corrigida por
esta opção.

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 5) Esboço da Estrutura.

Após a entrada da geometria da estrutura, esta opção deverá ser acionada para uma
verificação visual.

6) saIr .

Os arquivos com terminação .TMP não serão apagados pelo programa.

O usuário deverá fazê-lo caso queira, SO.

10) Um exemplo completo :

P=3t P 
=
= 1.5 t/m 7 6 8
vão = 5 m
altura do pavimento = 3 m 3 9
dist. carga ao nó 3 = 1.5 m 
5 5 6

2 P 8

3o 4 o4

1 7
1 Mola K=1000 t/m 2
###--%%%%% _/\_

O apoio 1 é todo engastado com exceção da direção da mola.

O apoio 2 é fixo rotulado.
Os demais dados são mostrados na listagem.

Título : ** Pórtico Exemplo **

Número de nós .......................... :8
Número de Apoios ....................... :2
Número de barras ........................:9
Número de carregamentos................. :1
Número de barras c/liberações............:1

Coordenadas dos nós :

Nó X Y | Nó X Y
1 -2.500 -3.000 | 2 2.500 -3.000
3 -2.500 0.000 | 4 2.500 0.000
5 -2.500 3.000 | 6 2.500 3.000
7 -2.500 6.000 | 8 2.500 6.000

Propriedades dos Materiais das Barras.

De ---> Até E=Mod.Def.Long. G=Mod.Def.Trans

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1 9 2100000 0

Propriedades Geométricas das Barras.

De ---> Até Mom.Inércia Área Fat.Forma
1 3 0.00312 0.15000 0.00
4 6 0.00107 0.08000 0.00
7 9 0.00312 0.15000 0.00

Incidência dos Nós das Barras

Bar Nó-J Nó-K Compr|Bar Nó-J Nó-K Compr
1 1 3 3.00 | 2 3 5 3.00
3 5 7 3.00 | 4 3 4 5.00
5 5 6 5.00 | 6 7 8 5.00
7 2 4 3.00 | 8 4 6 3.00
9 6 8 3.00

Restrições nos apoios

Nó Translação X(->) Translação Y(^) Rot.Z(G)

1 K mola :1000 Impedido Impedido
2 Impedido Impedido Liberado

Liberação nas extremidades das barras.

OBS. - I=Impedido; L=Liberado
Barra No' J : Normal Cort. Flexão
4 I I L
No' K : Normal Cort. Flexão
I I L

CARREGAMENTO No 1
Título : ** Cargas Verticais **
Barras com cargas : 3
Nós com cargas : 1

Carregamento dos Nós.

No' Nor.X(+ -->) Cort. Y (+ ^) Mom. Z (+G)
7 0.000 3.000 0.000

Carregamento das barras :

Barra Tipo Dista Ext. Carga 1 Carga 2
4 Conc 1.500 3.000
5 Distr 0.000 5.0000 1.500 1.500
6 Distr 0.000 5.0000 1.500 1.500

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 DESLOCAMENTOS DOS NÓS :
No Carr. Transl.X(->) Transl.Y(^) Rot Z(R)(G)
1 1 0.000062 -0.000000 0.000000
2 1 -0.000000 -0.000000 0.000008
3 1 0.000006 -0.000120 0.000052
4 1 0.000019 -0.000080 -0.000035
5 1 -0.000039 -0.000220 -0.000106
6 1 -0.000000 -0.000152 0.000131
7 1 -0.000039 -0.000284 -0.000274
8 1 -0.000088 -0.000187 0.000307

BARRA Car. NO NORMAL(->) CORT.(^) MOM.FLET(G)

1 1 1 12.596 0.062 -0.020
3 -12.596 -0.062 0.206
2 1 3 10.496 -0.367 -0.206
5 -10.496 0.367 -0.895
3 1 5 6.747 -1.660 -2.122
7 -6.747 1.660 -2.857
4 1 3 -0.429 2.100 0.000
4 0.429 0.900 0.000
5 1 5 -1.293 3.749 3.017
6 1.293 3.751 -3.021
6 1 7 1.660 3.747 2.857
8 -1.660 3.753 -2.873
7 1 2 8.404 -0.062 -0.000
4 -8.404 0.062 -0.187
8 1 4 7.504 0.367 0.187
6 -7.504 -0.367 0.914
9 1 6 3.753 1.660 2.107
8 -3.753 -1.660 2.873

R E A Ç Õ E S D E A P O I O
No Car Força X(+->) Força Y(+ ^) Mom.Flet(+G)
1 1 -0.062 12.596 -0.020
2 1 0.062 8.404 0.000

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