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A Arca da Aliança e a Humanidade de Deus

Por Ruy Porto Fernandes

Muito se tem escrito sobre o povo hebreu e a sua aliança com Deus. Temos a Bíblia,
em primeiro lugar, como a prova contratual desta aliança. Depois, a História, que podemos
apreciar nos inúmeros livros escritos sobre essa Aliança. Mas, gostaria de chamar a atenção
ao caráter material/espiritual desse acontecimento e da prova da Imanência de Deus na Sua
criação, na humanidade.

O povo hebreu foi formado no Egito sob escravidão, material e espiritual. Ali se
multiplicou em circunstância social, econômica, política e histórica como um povo que
compartilhava de quase mesma essência que o povo egípcio. Excetuando a aliança de Abraão
com Deus, que os diferenciava do povo egípcio, por meio da circuncisão e da crença no Único
Deus. Mas Deus transformou o povo hebreu num povo totalmente diferente. Pois, quando os
hebreus entraram na Palestina eram fisicamente de uma estrutura diferente da que saiu do
Egito, outra constituição orgânica e espiritual, outra substância em sua essência. Vejamos!

Durante quarenta anos no deserto, eles comiam e bebiam de um alimento que Deus
mesmo providenciava. O Espírito Santo se transformava em maná e água, e tais elementos
iam sendo incorporados à estrutura orgânica para modificar a sua constituição físico/espiritual

Foram alimentados durante quarenta anos com maná que “caiu do céu”, e era colhido
em todas as manhãs, excetuando no sábado, e pela água que saía da rocha que os
acompanhavam durante a peregrinação pelo deserto. Milagrosamente, Deus, o Espírito Santo,
se materializava nesses elementos para transformar a estrutura atômica e celular de cada
indivíduo, crianças e adultos.

Agora podemos entender que Deus, fisicamente, se transformou em um povo, no povo


escolhido. Literal e fisicamente, nesses quarenta anos, Deus incorporou a Sua Imanência no
povo hebreu para Testemunho de Si Mesmo. Assim, eles deixaram um Egito para trás, pois,
não mais comiam daquele alimento. E receberam nova cultura e sociedade com base na Lei de
Deus. Os seus filhos iam crescendo sem ter contato com o Egito, e tudo que ele representava.
Quando aquela nova geração, aquele novo povo entrou na terra santa, era o povo escolhido
em sua inteira essência, pois Deus mesmo fazia parte de sua estrutura física e mental. Foi uma
obra monumental às barbas do inimigo que dominava o restante da terra contaminando tudo
com sua imanência maligna.

Foi necessário que Deus purificasse fisicamente um povo para ser Sua Testemunha,
um povo do qual mais tarde viria nascer o Messias, o Senhor Jesus Cristo, o ungido de Deus
para, de fato, resgatar todos os povos desta terra. Assim, Deus ordenou construir a Arca da
Aliança. E dentro dela ordenou que fossem colocados três elementos: as tábuas da Lei, a vara
florescida de Aarão e o vaso com maná. Os quais, entre muitos simbolismos, representam a
inteira pessoa de Deus nas duas tábuas da Lei. E, em Sua constituição masculina, representada
pela vara florescida de Aarão, e em Sua constituição feminina, representada pelo vaso com o
maná. Com essa interpretação, podemos ver Deus em sua totalidade, como macho e fêmea.
Pois, está escrito que Deus formou a humanidade conforme a Sua Imagem e Semelhança,
macho e fêmea a fez para toda a eternidade (Gn 1.26-27).

Niterói, 02 de outubro de 2010

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