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3

O Erro de Medição
Fundamentos da Metrologia
Científica e Industrial

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Erro de Medição

sistema de
medição mensurando

indicação  valor verdadeiro

erro de
medição

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 3


Um exemplo de erros...
◼ Teste de precisão de tiro de canhões:
◼ Canhão situado a 500 m de alvo fixo;
◼ Mirar apenas uma vez;
◼ Disparar 20 tiros sem nova chance para
refazer a mira;
◼ Distribuição dos tiros no alvo é usada para
qualificar canhões.
◼ Quatro concorrentes:

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 3


A B

D C

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 3


Ea Ea

Es Es

A B

D C

Ea Ea

Es Es

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 3


3.1
Tipos de erros

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Tipos de erros
◼ Erro sistemático: é a parcela previsível do
erro. Corresponde ao erro médio.

◼ Erro aleatório: é a parcela imprevisível do


erro. É o agente que faz com que
medições repetidas levem a distintas
indicações.

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Precisão & Exatidão
◼ São parâmetros qualitativos associados ao
desempenho de um sistema.

◼ Um sistema com ótima precisão repete


bem, com pequena dispersão.

◼ Um sistema com excelente exatidão


praticamente não apresenta erros.

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 3


3.2 e 3.3
Caracterização e componentes do
erro de medição

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Exemplo de erro de medição

(1000,00 ± 0,01) g
E = I - VVC

1 E = 1014 - 1000

1014
E = + 14 g
1014
0g
g

Indica a mais do
que deveria!

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Erros em medições repetidas
1020
1014 g

dispersão
1015 g
1017 g
(1000,00
(1000,00
(1000,00
± 0,01)
± 0,01)
± 0,01)
g g g
1012 g
1015 g
111 1018 g
1010

erro médio
1014 g
1015 g
1014
1015
1017
0g 1016 g
1013 g
1016 g
1015 g

1000
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Cálculo do erro sistemático

média de infinitas indicações


condições:
valor verdadeiro conhecido exatamente

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Estimativa do erro sistemático

VVC
tendência

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3.4
Erro sistemático, tendência e
correção

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Algumas definições
◼ Tendência (Td)
◼ é uma estimativa do Erro Sistemático
◼ Valor Verdadeiro Convencional (VVC)
◼ é uma estimativa do valor verdadeiro
◼ Correção (C)
◼ é a constante que, ao ser adicionada à
indicação, compensa os erros sistemáticos
◼ é igual à tendência com sinal trocado

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Correção dos erros sistemáticos

Td C = -Td

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Indicação corrigida
Nº I C Ic Ea
1 1014 -15 999 -1 C = -Td
2 1015 -15 1000 0
3 1017 -15 1002 2
4 1012 -15 997 -3
5 1015 -15 1000 0 C = 1000 - 1015
6 1018 -15 1003 3
7 1014 -15 999 -1 C = -15 g
8 1015 -15 1000 0
9 1016 -15 1001 1
10 1013 -15 998 -2
11 1016 -15 1001 1
12 1015 -15 1000 0
média 1015 -15 1000 0

995 1000 1005


Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 3
3.5
Erro aleatório, incerteza padrão e
repetitividade

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Erro aleatório e repetitividade

-5 0 5
O valor do erro aleatório é imprevisível.

A repetitividade define a faixa dentro da qual


espera-se que o erro aleatório esteja contido.

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Cálculo e estimativa do
desvio padrão

cálculo exato: estimativa:


(da população) (da amostra)
n n

 i
( I − I ) 2
 i
( I − I ) 2

 = lim i =1
s= i =1
n→ n n −1

Ii i-ésima indicação
I média das "n" indicações
n número de medições repetitivas efetuadas
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Incerteza padrão (u)

◼ medida da intensidade da componente


aleatória do erro de medição.
◼ corresponde à estimativa do desvio padrão
da distribuição dos erros de medição.
◼ u=s
◼ Graus de liberdade ():
◼ corresponde ao número de medições
repetidas menos um.
◼ =n-1
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Área sobre a curva normal

95,45%

2 2
m
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Estimativa da repetitividade
(para 95,45 % de probabildiade)

A repetitividade define a faixa dentro da qual,


para uma dada probabilidade, o erro aleatório é
esperado.

Para amostras infinitas: Para amostras finitas:

Re = 2 .  Re = t . u

Sendo “t” o coeficiente de Student para  = n - 1


graus de liberdade.

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Coeficiente “t” de Student

 t  t  t  t
1 13.968 10 2.284 19 2.140 80 2.032
2 4.527 11 2.255 20 2.133 90 2.028
3 3.307 12 2.231 25 2.105 100 2.025
4 2.869 13 2.212 30 2.087 150 2.017
5 2.649 14 2.195 35 2.074 200 2.013
6 2.517 15 2.181 40 2.064 1000 2.003
7 2.429 16 2.169 50 2.051 10000 2.000
8 2.366 17 2.158 60 2.043 100000 2.000
9 2.320 18 2.149 70 2.036  2.000

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 3


Exemplo de estimativa da
repetitividade
1014 g 12
1015 g
1017 g
 i
( I − 1015) 2

(1000,00 ± 0,01) g
1012 g u= i =1

1015 g 12 − 1
1 1018 g
u = 1,65 g
1014 g
1014
1015 g  = 12 - 1 = 11
1014
0g 1016 g
g

1013 g t = 2,255
1016 g
1015 g Re = 2,255 . 1,65
média: 1015 g Re = 3,72 g
Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 3
Exemplo de estimativa da
repetitividade

-3,72 1015 +3,72

1010 1015 1020

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Efeitos da média de medições
repetidas sobre o erro de medição
◼ Efeitos sobre os erros aleatórios
◼ A média reduz a intensidade dos erros
aleatórios, a repetitividade e a incerteza
padrão na seguinte proporção:
Re I uI
Re I = uI =
n n
sendo:
n o número de medições utilizadas para calcular a média

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 3


Exemplo
◼ No problema anterior, a repetitividade da
balança foi calculada:

ReI = 3,72 g
◼ Se várias séries de 12 medições fossem
efetuadas, as médias obtidas devem
apresentar repetitividade da ordem de:
3,72
Re I1 2 = = 1,07 g
12
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3.6
Curva de erros e erro máximo

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Algumas definições
◼ Curva de erros:
◼ É o gráfico que representa a distribuição dos
erros sistemáticos e aleatórios ao longo da
faixa de medição.
◼ Erro máximo:
◼ É o maior valor em módulo do erro que pode
ser cometido pelo sistema de medição nas
condições em que foi avaliado.

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 3 - (slide 30/67)


3.8
Erro ou incerteza?

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Erro ou incerteza?
◼ Erro de medição:
◼ é o número que resulta da diferença entre a
indicação de um sistema de medição e o valor
verdadeiro do mensurando.
◼ Incerteza de medição:
◼ é o parâmetro, associado ao resultado de
uma medição, que caracteriza a faixa dos
valores que podem fundamentadamente ser
atribuídos ao mensurando.

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3.9
Fontes de erros

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Fontes de erros:
fatores externos
operador

sistema de medição
sinal de
medição indicação
fatores
internos
retroação retroação

mensurando
fatores externos
Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 3 - (slide 34/67)
Erros provocados por fatores internos
◼ Imperfeições dos componentes e
conjuntos (mecânicos, elétricos etc).

Erros provocados por fatores externos


◼ Condições ambientais
◼ temperatura
◼ pressão atmosférica
◼ umidade
◼ Tensão e frequência da rede elétrica
◼ Contaminações
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Erros induzidos pelo operador
◼ Habilidade
◼ Acuidade visual
◼ Técnica de medição
◼ Cuidados em geral
◼ Força de medição

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 3 - (slide 36/67)


Dilatação térmica
◼ Propriedade dos materiais modificarem suas
dimensões em função da variação da
temperatura.

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 3)


Temperatura de referência
◼ Por convenção, 20 °C é a temperatura de
referência para a metrologia dimensional.
◼ Os desenhos e especificações sempre se
referem às características que as peças
apresentariam a 20 °C.

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 3

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