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É muito comum que os projetos não sejam percebidos nas instituições, e assim, não
são tratados como projetos, e, muitas vezes, nem são gerenciados, causando
desgastes. Confira como lidamos diariamente com eles, ao:
¹ Joint venture ou empreendimento conjunto é uma associação de empresas, que pode ser definitiva ou não,
com fins lucrativos, para explorar determinado(s) negócio(s), sem que nenhuma delas perca sua personalidade
jurídica. Difere da sociedade comercial (partnership) porque se relaciona a um único projeto cuja associação é
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dissolvida automaticamente após o seu término. Um modelo típico de joint venture seria a transação entre o
proprietário de um terreno de excelente localização e uma empresa de construção civil, interessada em levantar
um prédio sobre o local.
Há várias empresas, de diversos setores da economia, que investem nesse tipo de sociedade. As maiores joint
ventures no Brasil e no mundo aconteceram nos ramos de tecnologia, automobilismo e alimentação.
No Brasil, um bom exemplo de joint venture foi a Autolatina; uma união das empresas automobilísticas
Volkswagen e Ford, que perdurou de 1987 até meados de 1996. Integrando as fábricas e operações das duas
empresas, a ideia era compartilhar os custos e potencializar os pontos fortes de cada uma, em uma experiência
tentada também em Portugal com a AutoEuropa. A Autolatina envolveu os mercados brasileiro e argentino.
Durante o período de atividade da Autolatina, a VW ofereceu à Ford os motores AP-1600, AP-1800 e AP-
2000 além da plataforma do sedã Santana, que originou os modelos Versalles e o Royale. A Ford, em
contrapartida, ofereceu à VW os motores AE-1000 (CHT) e AE 1600 (CHT), além da plataforma do Escort,
que originou os modelos Apollo, Logus e Pointer. Estes últimos modelos não obtiveram grande sucesso no
mercado, sendo descontinuados após alguns anos.
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técnicas de Gerenciamento de Projetos a elas, o que também é chamado de
gerenciamento por projetos.
² Stakeholder (em português, parte interessada ou interveniente), é um termo usado em diversas áreas como
administração e arquitetura de software referente às partes interessadas que devem estar de acordo com as
práticas de governança corporativa executadas pela empresa.
O termo foi usado pela primeira vez pelo filósofo Robert Edward Freeman. Segundo ele, os stakeholders
são elementos essenciais ao planejamento estratégico de negócios.
De maneira mais ampla, compreende todos os envolvidos em um processo, que pode ser de caráter
temporário (como um projeto) ou duradouro (como o negócio de uma empresa ou a missão de uma
organização).
O sucesso de qualquer empreendimento depende da participação de suas partes interessadas e por isso é
necessário assegurar que suas expectativas e necessidades sejam conhecidas e consideradas pelos gestores. De
modo geral, essas expectativas envolvem satisfação de necessidades, compensação financeira e
comportamento ético. Cada interveniente ou grupo de intervenientes representa um determinado tipo de
interesse no processo. O envolvimento de todos os intervenientes não maximiza obrigatoriamente o processo,
mas permite achar um equilíbrio de forças e minimizar riscos e impactos negativos na execução desse
processo.
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O papel do PMI (Project Management Institute) sob o contexto mundial.
O PMI foi fundado em 1969 por cinco pessoas de vanguarda que entendiam o valor do
networking, do compartilhamento das informações dos processos e da discussão dos
problemas comuns de projetos. Após a primeira reunião oficial em outubro de 1969, no
Georgia Institute of Technology em Atlanta, Geórgia, EUA, o grupo constituiu
oficialmente a associação na Pensilvânia, EUA.
Desde então, o PMI cresceu e se tornou o maior defensor mundial da profissão de
gerenciamento de projetos. O PMI conta com mais de 240.000 associados – em mais de
160 países. Todos os principais setores estão representados, inclusive tecnologia da
informação, defesa e aeroespacial, serviços financeiros, telecomunicações, engenharia e
construção, agências governamentais, seguro, saúde e muitos outros.
A meta principal do PMI é avançar na prática, na ciência e na profissão de gerenciamento
de projetos em todo o mundo, de uma maneira consciente e proativa, para que as
organizações em todos os lugares apoiem, valorizem e utilizem o gerenciamento de
projetos – e então atribuam seus sucessos a ele.
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Ao se filiar ao PMI, os gerentes de projetos se associam a uma organização
comprometida com a excelência. Os associados são convidados a se filiarem a um
capítulo na região geográfica mais próxima, um dos 248 disponíveis em todo o mundo. A
associação ao capítulo possibilita o contato com uma rede local de especialização e
oportunidades para interação com a presença física dos pares de diversos setores.
Existem também 30 grupos de interesse específico (SIGs), que atuam como fóruns para
as pessoas ou organizações que compartilham interesses comuns, setor ou foco do
projeto. Ainda existem dois colegiados que se concentram em disciplinas específicas:
gerenciamento de desempenho e elaboração de cronogramas.
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Práticas de gerenciamento de projetos: Nunca houve tanta demanda
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Fases e ciclos de vida do Projeto
progressiva.
Esse é um resumo da definição de projeto feita pelo Guia PMBOK®, um guia que
identifica o subconjunto do conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos,
amplamente reconhecido como boa prática na maioria dos projetos na maior parte do
tempo e utilizado como base pelo Project Management Institute (PMI®).
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O ciclo de vida do Projeto
• Cada indústria apresenta diferentes fases específicas para seus projetos, sendo
que muitas têm suas fases detalhadamente descritas, em padrões.
É boa prática identificar cada uma das partes envolvidas no projeto, identificar e
gerenciar possíveis áreas de conflito entre elas. Uma orientação geral é resolver as
diferenças entre as partes favorecendo o cliente.
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Parada para o café e refletir um pouco mais!
Como gerentes de projeto sempre estão tentando fazer o melhor para o projeto. Ou
não? Será que a visão de outros stakeholders não pode ser diferente, e estamos na
realidade atrapalhando o trabalho dos demais? Obviamente isto parece um exagero,
mas encontramos um artigo no site About.com, que fala sobre o que os
desenvolvedores web odeiam nos gerentes de projeto.
Vou reproduzir o artigo aqui, e publicarei uma série de artigos com sugestões sobre
como monitorar o andamento do projeto para que não sejamos vistos como um
empecilho.
Definir uma meta de prazo insana não quer dizer que acontecerá. Este tipo de
situação torna-se motivo de piada pela equipe, e o gerente perde credibilidade. No
projeto, existem pressões naturais para redução de prazo, e o gerente precisa
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administrá-las para manter a bom senso nas estimativas, e não ceder cegamente ao
que o patrocinador ou o cliente desejam.
Os gerentes tem uma expectativa de que cada profissional que participa do projeto
conheça muito bem sua área de atuação. No entanto, o mesmo é esperado da equipe…
que o gerente saiba se comunicar adequadamente sobre o projeto e que tenha as
informações chave que a equipe precisa para desempenhar bem suas atividades.
Fonte: http://ogerente.com/stakeholder/2010/03/16/atividades-gerente-de-projeto/
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Sete pontos em que a inteligência emocional pode ajudar os gerentes de
projeto:
Stakeholders do Projeto
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grupo(s), para evitar surpresas que tenham impacto negativo no andamento dos
trabalhos.
O primeiro passo é determinar quem pode afetar o projeto. A lista deve ser exaustiva
como dissemos.
Para sistematizar a sua análise, faça uma planilha com os nomes/cargos dos
interessados na primeira coluna. Na segunda coluna você lista as influências positivas e
a terceira as negativas. Na quarta coluna coloque uma nota de 1 a 10 para dimensionar
o grau de poder (influência) que cada interessado tem no projeto (10 são o máximo).
Na quarta e quinta colunas coloque o grau de interesse (de 0 a 10) no projeto.
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Na tabela de análise, você pode colocar uma sexta coluna indicando como você vai
tratar cada interessado, que pode ser: monitorar (acompanhar a distância), manter
informado (este caso já merece que se formalize a comunicação no Plano de
Comunicação), manter satisfeito (além de informado, este nível exige um
acompanhamento das expectativas) e gerenciar (nível máximo de acompanhamento,
com contato frequente e muita transparência). Como o patrocinador tem poder total
sobre todas as etapas do projeto, ele é um stakeholder crítico que deve ser gerenciado,
ie. deve receber um acompanhamento muito próximo.
Pela natureza do seu conteúdo, este documento é estratégico e sigiloso. Ele tem este
aspecto:
Uma ferramenta gráfica que se usa nesta tarefa é um mapa com dois eixos: o de poder
(vertical) e o de interesse (horizontal). Coloque os interessados no mapa segundo os
parâmetros da análise que você já fez como neste diagrama:
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Este diagrama segue esta estrutura:
Para entender o interesse de um stakeholder no projeto, pense no que ele tem a ganhar
ou perder com o sucesso do projeto e não se esqueça de que mesmo as pessoas
"racionais" têm comportamentos "irracionais". A língua alemã tem até uma palavra para a
sensação que se tem diante do infortúnio alheio: "schadenfreund". Claro que se você
puder fazer algo para vencer as resistências conhecidas, essa é uma boa hora
para pensar nas estratégias para reverter opositores em aliados ou, pelo menos, em
neutros.
Pense no exemplo do gerente de outra área que pode estar interessado no fracasso do eu
projeto. Para isso, ele pode desde ativamente trabalhar contra ou simplesmente ser um
potencial concorrente para os escassos recursos que o projeto demanda. Não se trata só
de dinheiro: suponha que há um grande especialista no assunto que seu projeto necessita
e este concorrente interno o requisita justamente quando você precisa dos conselhos
deste especialista.
Não há como buscar este recurso no mercado já que este profissional é altamente
especializado e deve possuir um profundo conhecimento das peculiaridades dos produtos
que sua empresa fornece.
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Ao retirar a possibilidade de contar com o especialista, o concorrente interno efetivamente
impactou o seu projeto e isso deveria ter sido previsto antecipadamente. Discutimos mais
esse tópico ao falarmos sobre a Gestão de Riscos.
Relato uma situação que vivi, só omitindo os nomes para ser elegante. Fui chamado para
implantar um serviço numa empresa que já tentara isso duas vezes no passado, com seus
colaboradores.
Procurei saber por que o projeto não deu certo. Conversando com várias pessoas fui
informado de que na primeira vez o engenheiro destacado era da velha guarda e não
concordava com a forma como o serviço seria implantando e sabotou o trabalho. Como
este profissional não dominava o idioma inglês, a versão oficial era que ele não conseguia
se comunicar com os "gringos". Depois foi chamado um jovem engenheiro
que falava inglês para ajudar o mais experiente a implantar o serviço. O engenheiro mais
velho se sentiu humilhado por ter de se reportar a uma pessoa bem mais jovem, uns 30
anos mais jovem. Quando eu fui conversar com ele, ele me recebeu com duas pedras na
mão: queria saber quanto eu entendia da solução técnica e me sabatinou.
Naquele momento eu sabia bem menos do que ele, mas disse-lhe que gostaria de estudar
a questão a fundo e precisaria da sua ajuda neste processo. Eu deixei claro que era
consultor externo e não pretendia me empregar naquela empresa, de forma que não
deveria ser visto como um concorrente para ele. Mesmo assim trabalhei com cuidado para
evitar qualquer ofensa e mantive uma postura de bom discípulo do "mestre". Eu comprei
livros, estudei a tecnologia e em duas semanas dominava a questão técnica.
Fiz ao engenheiro uma série de perguntas que lhe mostraram que eu entendia o assunto
e ele se acalmou. O segundo passo foi estabelecer contato com os técnicos no exterior,
que se sentiram mais tranquilos diante da minha fluência no idioma e me confessaram
espanto com o atraso na implantação.
Eu estabeleci um bom relacionamento com eles e sabia o que tinha de fazer do nosso
lado, mas ainda assim não conseguia fazer o projeto andar.
Neste momento, o velho engenheiro foi indispensável para o sucesso do trabalho pois ele
conhecia todos os técnicos da empresa e lhes pedia atenção especial ao nosso projeto.
Cada vez que era atendido, ele se gabava de sua senioridade e respeito por todos os
outros técnicos, muitos "ele mesmo ensinara a trabalhar".
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No final, com o serviço operacional ele veio me agradecer por ter tirado uma pedra do seu
sapato e ficamos bons amigos. Até hoje ele me chama de seu "pupilo".
Se alguém ainda pensa que isso tudo é perda de tempo, é porque nunca teve uma
experiência ruim. Quando faço coaching de profissionais, eu exijo a planilha detalhada de
análise porque ela indica o quanto o Gestor conhece o terreno onde pisa. Muitas vezes
ficamos horas discutindo os detalhes de cada interessado crítico. Mas para isso agregar
valor, você precisa partir de dados concretos, portanto comece fazendo um levantamento
completo. Com qualquer destas ferramentas, o importante mesmo é investir no
levantamento de informações sobre cada participante e refletir sobre seus interesses e
objetivos com o projeto.
Grupos de processos
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2. Processos de Planejamento – são processos iterativos de definição e
refinamento de objetivos e seleção dos melhores caminhos para atingir os
objetivos.
3. Processos de Execução – execução dos planos do projeto: coordenação de
pessoas e outros recursos para executar o plano.
4. Processos de Monitoramento e Controle – medição e monitoramento do
desempenho do projeto. Garantem que os objetivos do projeto são alcançados
através do monitoramento e medição regular do progresso, de modo que ações
corretivas possam ser tomadas quando necessário.
5. Processos de Fechamento – aceitação formal do projeto (com verificação de
escopo) ou fase para a sua finalização.
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Interações de Processos
Dentro de cada grupo de processos, os processos individuais podem ser ligados pelas
suas entradas (inputs) e saídas (outputs). Focando nessas ligações, podemos descrever
cada processo nos termos de seus:
1. Introdução
2. Ciclo de vida e organização do projeto
3. Processos de gerenciamento de projetos de um projeto
1. Planejamento do escopo
2. Definição do escopo
3. Criar a Estrutura Analítica de Processo (EAP)
4. Verificação do escopo
5. Controle do escopo
1. Definição da atividade
2. Sequenciamento de atividades
3. Estimativa de recursos da atividade
4. Estimativa de duração da atividade
5. Desenvolvimento do cronograma
6. Controle do cronograma
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1. Estimativa de custos
2. Orçamentação
3. Controle de custos
1. Planejamento da qualidade
2. Realizar a garantia da qualidade
3. Realizar o controle da qualidade
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4. Gerenciar as partes interessadas
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Projeto é um empreendimento temporário realizado de forma progressiva para
criar um produto ou serviço único.
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• O produto ou resultado final do projeto pode ser mudado mais facilmente no início. As
mudanças vão ficando cada vez mais difíceis e custosas conforme o projeto avança, já
que o resultado é construído progressivamente. Assim, mudanças no final do projeto
muitas vezes implicam grande retrabalho e aumento de custos e prazos.
Como foi dito, um projeto pode ser considerado um empreendimento temporário, que
possui um ciclo de vida e objetivos definidos. No entanto, será que o sucesso do
projeto é medido somente em relação a esses objetivos? Será que para que se tenha
sucesso basta atingir as metas? Esta seção tem por objetivo definir o termo “sucesso”
(e, consequentemente o fracasso, entendido como o “não sucesso”) no contexto de um
projeto.
Atualmente, a definição mais adequada é aquela que enuncia que um projeto pode ser
considerado como um sucesso se foi realizado dentro do prazo, orçamento e nível de
qualidade desejado e atendeu às expectativas do cliente e principais interessados
(stakeholders), incluindo a equipe do projeto, órgãos reguladores e ambientais.
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Gerenciamento de projetos
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interagir com outras áreas funcionais. Na gerência de projetos o trabalho é organizado
ao longo dos vários grupos funcionais que trabalham em interação permanente, como
um “time de projeto”. Tal organização permite uma melhoria na coordenação e
comunicação entre os subordinados e seus gerentes. O fluxo horizontal de trabalho
acarreta produtividade, eficiência e eficácia. As empresas que conseguiram se
especializar em fluxo horizontal de trabalho são, geralmente, mais lucrativas que
aquelas que continuam a utilizar exclusivamente o fluxo vertical.
No entanto, a visão do PMI® não é única: Lewis, por exemplo (2000, p. 26),
propõe um processo denominado The Lewis Method of Project Management, ilustrado
na Figura abaixo.
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Figura – The Lewis Method of Project Management
Fonte: Adaptado de Lewis, 2000, p. 26
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Pode-se citar também a metodologia britânica Prince2 (Projects in Controlled
Environment), o modelo da APM (Association of Project Managers) e o de Harold
Kerzner, entre outros.
No início dos projetos, são os processos de iniciação que consomem a maioria dos
recursos. Com o decorrer do tempo, os processos de planejamento, seguidos dos
processos de execução e, finalmente, dos processos de encerramento, passam a
consumir mais recursos. Os processos de monitoramento e controle têm uma atuação
uniforme durante todo o ciclo de vida do projeto.
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Gerenciamento do escopo do projeto
A maioria dos projetos passa por um processo para determinar seu custo e valor.
Eles são selecionados com base em diversas condições: oportunidade, necessidade,
exigências do cliente, mudança de legislações, entre outros. O escopo/âmbito do
projeto deve ser criado para dar suporte à finalidade e à necessidade do projecto.
Início do projeto
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satisfeitas pelo produto do projeto (Requisitos do Projeto). Diz-se que o projeto não
existe até que um termo tenha sido criado.
É importante que a declaração de escopo seja bem-feita, e que haja acordo sobre
ela. Quando a declaração de escopo estiver pronta, a equipe do projeto, os
stakeholders, o patrocinador do projeto e o gerente de projetos não deverão mudar o
escopo – a menos que haja um motivo muito forte que justifique essa mudança (que
quase certamente implica impactos no custo do projeto).
• No final do projeto
• No final de fase do projeto
• Na entrega dos principais produtos finais dentro do projeto.
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Estimativa de custos – desenvolvimento de uma estimativa dos custos os recursos
necessários para terminar as atividades do projeto. Para realizar uma estimativa de
custo eficaz deve-se estar atento quanto as seguintes variáveis:
Entradas.
Ferramentas e técnicas.
•
Estimativa análoga.
• Determinar os valores de custo de recursos.
• Estimativa “bottom-up” (Esta técnica envolve a estimativa dos custos de pacotes
de trabalho individuais ou de atividades do cronograma individuais com o nível
mais baixo de detalhes).
• Estimativa paramétrica.
• Software de gerenciamento de projetos.
• Análise de proposta de fornecedor.
• Análise das reservas.
• Custo da qualidade.
Saídas.
•
Estimativas de custos da atividade.
• Detalhes que dão suporte à estimativa de custos da atividade.
• Mudanças solicitadas.
• Plano de gerenciamento de custos.
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Orçamentação – agregação dos custos estimados de atividades individuais ou pacotes
de trabalho para estabelecer uma linha de base dos custos. Leve em conta as seguintes
variáveis:
Entradas.
Ferramentas e técnicas.
•
Agregação de custos.
• Análise das reservas.
• Estimativa paramétrica.
• Reconciliação dos limites de financiamento.
Saídas.
Controle de custos – controle dos fatores que criam as variações de custos e controles
das mudanças no orçamento do projeto. Leve em confederação as seguintes variáveis:
Entradas.
•
Linha de base dos custos.
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• Necessidade de financiamento do projeto.
• Relatórios de desempenho.
• Informações sobre o desempenho do trabalho.
• Solicitações de mudança aprovadas.
• Plano de gerenciamento do projeto.
Ferramentas e técnicas.
•
Sistema de controle de mudanças nos custos.
• Análise de medição de desempenho.
• Previsão.
Análises de desempenho do projeto.
• Software de gerenciamento de projetos.
• Gerenciamento das variações.
Saídas.
• Estimativa de custos.
• Linha de base dos custos.
• Medições de desempenho.
• Previsão de término.
• Mudanças solicitadas.
• Ações corretivas recomendadas.
• Ativos de processos organizacionais.
• Plano de gerenciamento do projeto.
Esses processos interagem entre si e também com processos nas outras áreas de
conhecimento. Cada processo pode envolver esforço de uma ou mais pessoas ou grupos
de pessoas, dependendo das necessidades do projeto. Cada processo ocorre pelo menos
uma vez em todos os projetos e também em uma ou mais fases do projeto, se ele estiver
dividido em fases.
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de utilização, manutenção e suporte do produto, serviço ou resultado do projeto. Por
exemplo, a limitação do número de revisões de projeto pode reduzir o custo do projeto à
custa de um aumento nos custos operacionais do cliente. Essa visão mais ampla do
gerenciamento de custos do projeto muitas vezes é chamada de estimativa de custos do
ciclo de vida. A estimativa de custos do ciclo de vida, juntamente com técnicas de
engenharia de valor, pode aprimorar a tomada de decisões e é usado para reduzir o custo
e o tempo de execução e para melhorar a qualidade e o desempenho da entrega do
projeto.
Embora não esteja mostrado aqui como um processo distinto, o trabalho envolvido na
execução dos três processos do gerenciamento de custos do projeto é precedido de um
esforço de planejamento da equipe de gerenciamento de projetos. Esse esforço de
planejamento faz parte do processo. Desenvolver o plano de gerenciamento do projeto,
que produz um plano de gerenciamento de custos que determina o formato e estabelece
os critérios para planejar, estruturar, estimar, orçar e controlar os custos do projeto. Os
processos de gerenciamento de custos e suas ferramentas e técnicas associadas variam
de acordo com a área de aplicação, geralmente são selecionados durante a definição do
ciclo de vida do projeto e são documentados no plano de gerenciamento de custos. Por
exemplo, o plano de gerenciamento de custos pode estabelecer:
• Nível de precisão: Os custos estimados das atividades do cronograma serão
arredondados até uma precisão definida (por exemplo, $100, $1.000), com base no
escopo das atividades e na extensão do projeto, e podem incluir uma quantia para
contingências.
• Unidades de medida: São definidas todas as unidades usadas nas medições, como
equipe-horas, equipe-dias, semanas, preço global, etc., para cada um dos recursos.
• Ligações entre procedimentos organizacionais: O componente da EAP usado para
a contabilidade de custos do projeto é denominado conta de controle (CC). A cada conta
de controle é atribuído um código ou um número de conta que é ligado diretamente ao
sistema de contabilidade da organização executora. Se as estimativas de custos dos
pacotes de planejamento forem incluídas na conta de controle, o método para os pacotes
de planejamento de orçamentação será incluído.
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• Limites de controle: Os limites de variação dos custos ou outros indicadores (por
exemplo, pessoa-dias, volume de produto) em pontos de tempo designados ao longo do
projeto podem ser definidos para indicar a quantidade definida de variação permitida.
• Formatos de relatório: São definidos os formatos dos diversos relatórios de custos.
• Descrições de processos: São documentadas as descrições de cada um dos três
processos de gerenciamento de custos.
A relação entre escopo, tempo, qualidade e custo de um projeto é muito tênue, pois
sempre que uma delas difere do planejado, o resultado é alterado. Na maioria das vezes
as variações são inevitáveis, embora algumas sejam positivas e outras negativas. Cabe
ao gerente de projetos estimularem as variáveis positivas e suprimir as variáveis
negativas. Ex: Um escopo mal planejado pode aumentar o ciclo de vida do projeto que
consequentemente irá aumentar o custo do projeto. Caso esta situação ocorra com um
prestador de serviços o resultado financeiro planejado terá uma variação negativa. No
entanto se for possível reduzir o ciclo de vida de um projeto, atendendo ao escopo
planejado, os custos irão variar positivamente aumentando o resultado financeiro do
prestador de serviços.
Planejamento de recursos;
Contratação/mobilização da equipe;
Desenvolvimento da equipe;
Gerenciamento da equipe (monitoramento).
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O gerenciamento de recursos humanos do projeto inclui os processos que organizam e
gerenciam a equipe do projeto. A equipe do projeto é composta de pessoas com
funções e responsabilidades atribuídas para o término do projeto. Embora seja comum
falar-se de funções e responsabilidades atribuídas, os membros da equipe devem estar
envolvidos em grande parte do planejamento e da tomada de decisões do projeto. O
envolvimento dos membros da equipe desde o início acrescenta especialização durante
o processo de planejamento e fortalece o compromisso com o projeto. O tipo e o
número de membros da equipe do projeto muitas vezes podem mudar conforme o
projeto se desenvolve. Os membros da equipe do projeto podem ser chamados de
pessoal do projeto.
Esses processos interagem entre si e também com processos nas outras áreas de
conhecimento. Cada processo pode envolver esforço de uma ou mais pessoas ou
grupos de pessoas, dependendo das necessidades do projeto. Cada processo ocorre
pelo menos uma vez em todos os projetos e também em uma ou mais fases do projeto,
se ele estiver dividido em fases.
A escolha dos colaboradores do projeto precisa ser feita com muita cautela, pois o
comprometimento de todos em alcançar os objetivos minimiza o risco de insucesso. As
variáveis para o insucesso de um projeto são tantas que o gerente de projetos precisa
de uma equipe competente, unida, comprometida e disposta a superar todos os
eventos negativos, possibilitando o cumprimento dos objetivos do projeto (tempo,
escopo, custo e qualidade).
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PMBOK-2004, pág: 199 a 215.
Gerenciar projetos é uma tarefa de equilíbrio entre elementos que muitas vezes se contrapõem:
elaborar um plano abrangente e detalhado e ao mesmo tempo ter flexibilidade para lidar com
situações inesperadas; ter uma visão geral do projeto e ao mesmo tempo resolver detalhes; ter
energia para motivar uma equipe e coragem para enfrentar conflitos quando menos se espera.
Uma das primeiras tarefas do GP (Gerente de Projeto) é, tipicamente, ajudar a selecionar pessoal
para formar a equipe do projeto, conhecer o cliente e todos os demais envolvidos. No que se refere
à seleção da equipe de projeto, a qualidade é sempre um fator crítico de sucesso de um projeto.
Sendo a equipe um conjunto de indivíduos singulares, o desafio é fazer a diversidade produzir
resultados, por meio da combinação correta dos estilos de cada um.
Avaliar bem as características individuais de cada integrante poderá gerar resultados poderosos
quanto ao desempenho do projeto e atingir níveis de excelência salutares.
As características essenciais de cada pessoa se mantêm, ao mesmo tempo em que evoluem, com
amadurecimento e participação em diferentes situações. Diversos autores trabalharam para
descrever essas características, entre eles Carl Gustav Jung e Herbert Simon. Jung(1991) propôs a
existência de tipos psicológicos que se baseiam em quatro dimensões bipolares da personalidade:
extroversão e introversão; sensação e intuição; pensamento e sentimento; julgamento e percepção.
O tipo extrovertido tem a atenção preferencial para o mundo exterior enquanto o introvertido para o
interior. Para aqueles que têm a sensação como informações preferem lidar com coisas concretas e
são detalhistas. Já o intuitivo gosta de trabalhar com informações abstratas com plena visão de
conjunto.
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Indivíduos que possuem o pensamento como critério de decisão, optam por fazer uma análise lógica
dos eventos, mantendo-se neutro . Usando critérios pessoais e emocionais, situam-se aqueles que
usam o sentimento.
Pessoas que preferem o polo do julgamento são aquelas que preferem mais ação na tomada de
decisões. A percepção é o comportamento oposto. Pessoas que preferem este pólio quando
enfrentam problemas, procuram entendê-lo e buscar mais informações, em lugar de resolvê-los.
Por outro lado, Simon (1976) apresenta uma ideia que ressalta o contraste entre intuição e
racionalidade no processo decisório. O comportamento intuitivo baseia-se no sentimento de que
uma escolha é apropriada e não em escolhas feitas de modo totalmente consciente e lógico.
Dessa forma é possível identificar quatro estilos ou classes de comportamento dos integrantes de
uma equipe quanto expostos a um processo de avaliação:
Analítico: predomínio dos traços de racionalidade; ênfase na busca de informações; tendência para
o pensamento crítico e comportamento desafiador. Pesquisa, planejamento operacional, revisão e
julgamento de trabalhos, levantamento, consolidação e interpretação de dados são atividades que
exigem estilo analítico.
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desenvolvimento de equipes, processos de negociação, mediação e resolução de conflitos são
atividades que exigem o estilo interpessoal.
Dentro desse contexto, o desenvolvimento do pessoal de projeto deve ser vinculado aos estilos
predominantes de cada indivíduo. Isso poderá gerar equipes mais compatíveis com os trabalhos e
funções a serem desempenhadas.
Em geral, uma equipe de projeto é organizada e formada por meio do deslocamento de pessoas de
seus respectivos ambientes de trabalho para integrar outro conjunto profissional ainda em busca de
identidade própria. O desenvolvimento da equipe, conforme determina o PMIR, envolve o aumento
da capacidade das partes envolvidas de contribuir individualmente e ao mesmo tempo funcionar
como um time. O crescimento individual-gerencial e técnico é a base necessária para o
desenvolvimento da equipe.
É de se esperar que no início do projeto o grupo deva passar por algumas fases de comportamento
com notória expressividade, sob a coordenação do Gerente de Projeto.
• Fase de Formação: há grande expectativa e falta de uma definição clara de propósitos do grupo,
do papel dos integrantes e das responsabilidades individuais. Os canais de comunicação entre os
integrantes do grupo são fracos ou mesmo inexistentes. Não há comprometimento das pessoas nem
espírito de equipe. O relacionamento é superficial em um ambiente ainda confuso e de
desconfiança. Impera a curiosidade e apreensão.
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projeto e manifestações de resistências e desistências. Formações de pequenos grupos e lideranças
dispersas são aspectos marcantes desta fase;
• Fase de Desempenho: o que caracteriza essa fase é a boa articulação que a equipe do projeto
adquire, havendo manifestação recíproca entre todos os seus integrantes. A criatividade e
flexibilidade se despontam quase que por consequência em um ambiente produtivo e de
cooperação.
O desenvolvimento da equipe de projeto não está restrito aos membros da equipe, mas inclui todos
os seus integrantes, desde os mais altos administradores até clientes, fornecedores e participantes.
Montagem da Equipe
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Entradas para a Montagem da Equipe
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As competências de persuasão da equipe desempenham um importante papel na
negociação das designações de pessoal, assim como as políticas das organizações
envolvidas. Por exemplo: um gerente funcional pode ser premiado de acordo com a
utilização do pessoal. Isto cria um incentivo para o gerente designar o pessoal
disponível, mesmo que não satisfaça todos os requisitos do projeto.
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Gerenciamento da Qualidade
Inspeção;
Garantia da qualidade;
Estes processos visam assegurar que o projeto será concluído com a qualidade
desejada, satisfazendo, portanto, as necessidades do cliente e os requisitos do produto.
Atualmente, a gestão da qualidade tem como preocupação básica evitar falhas.
Qualidade
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Quanto à abrangência, podem ser globais, para todo o projeto, ou por fase específica
a ele.
ISO 8402
ISO 9000:2000
Já a Norma ISO 9000:2000 define : [...] qualidade como “grau no qual um conjunto
de características inerentes satisfaz a requisitos”.
ISO 10006
No guia PMBoK qualidade do projeto é definida como “o grau até o qual um conjunto
de características inerentes satisfaz as necessidades”.
Segundo o PMI, “um projeto com qualidade é aquele concluído em conformidade com
os requisitos, especificações e adequação ao uso”.
TREINAR INFORMÁTICA | 44
Realizar o controle de qualidade - monitoramento dos resultados específicos do
projeto a fim de determinar se esses resultados estão de acordo com os padrões
relevantes de qualidade e identificação de maneiras para eliminar as causas de um
desempenho insatisfatório.
Mediante isto, vamos tratar de um assunto bem relevante no decorrer deste artigo:
gerenciamento de projetos dando ênfase na comunicação.
Este processo fornece as ligações muitas vezes conturbadas e críticas entre pessoas afim
de atender a uma expectativa real em busca do objetivo comum do projeto.
TREINAR INFORMÁTICA | 45
Para isso, vamos citar alguns processos que podem ajudar no gerenciamento das
comunicações do projeto, tais como:
GERENCIANDO CONFLITOS
TREINAR INFORMÁTICA | 46
Falando um pouco sobre o gerenciamento de conflitos, para que este seja bem-sucedido
deverá ocorrer uma relação de confiança e estabilidade entre os envolvidos para resultar
maior produtividade e relações duradouras de trabalho.
Fontes de conflito podem ser iniciadas por qualquer um dos stakeholders e em qualquer
momento no decorrer do projeto.
Podemos exemplificar como sendo uma forma de conflito durante um projeto quando
ocorre em um dado momento por exemplo, a escassez de recursos do fornecedor
(analistas, desenvolvedores) ou em que o próprio Gerente de Projetos esteja envolvido
com inúmeros outros projetos e não consiga dar atenção necessária e igual a todos os
clientes e fornecedores.
Os Riscos de projeto são um conjunto de eventos que podem ocorrer sob a forma
de ameaças ou de oportunidades que, caso se concretizem, influenciam o objetivo
do projeto, negativamente ou positivamente, respectivamente.
TREINAR INFORMÁTICA | 47
(PMI) e pela UK Association for Project Management (APM), embora muito semelhantes
entre si:
O RAMP Guide, 2nd. Edition, define o risco como sendo, num sentido lato, o impacto
potencial de todas as ameaças e oportunidades que possam afetar a concretização dos
objectivos de um investimento.
TREINAR INFORMÁTICA | 48
pessoa. Depende em que nível do contrato nos posicionamos (Cliente, Fornecedor…), e
da aversão ao risco que cada um tem, de acordo com as suas experiências.
Saídas:
Metodologia
Funções e responsabilidades
Orçamentação
Tempos
Categorias de risco
Definições de probabilidade e impactos de riscos
Matriz de probabilidade e impacto
Revisão das tolerâncias das partes interessadas
Formatos de relatório
Acompanhamento
TREINAR INFORMÁTICA | 49
Identificação de Riscos
Saídas:
Saídas:
TREINAR INFORMÁTICA | 50
Análise Quantitativa de Riscos
Análise numérica do efeito dos riscos identificados nos objetivos gerais do projeto. A
análise quantitativa de riscos é realizada nos riscos que foram priorizados pelo processo
Análise qualitativa de riscos por afetarem potencial e significativamente as demandas
conflitantes do projeto. Analisa o efeito desses eventos de risco e atribui uma
classificação numérica a esses riscos. Ela também apresenta uma abordagem
quantitativa para a tomada de decisões na presença da incerteza.
Saídas:
Saídas:
Saídas:
Há a integração destes processos tanto entre si como com processos de outras áreas
de conhecimento.
Para ser bem sucedida uma empresa deve estar comprometida com uma abordagem
de gerenciamento de riscos proativo e consistente durante todo o projeto.
5. Dicionário da EAP
Ferramentas e Técnicas
2. Opinião especializada
3. Tipos de contratos.
Saídas
4. Mudanças solicitadas
Planejar Contratações
Entradas
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4. Plano de gerenciamento do projeto
Ferramentas e técnicas
1. Formulário padrão
2. Opinião especializada
Saídas
1. Documentos de Aquisição
2. Critérios de Avaliação
Entradas
3. Documentos de aquisições
Ferramentas e técnicas
2. Anúncios
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Saídas
3. Propostas
Selecionar Fornecedores
Entradas
3. Critérios de avaliação
5. Propostas
Ferramentas e técnicas
1. Sistema de ponderação
2. Estimativas independentes
3. Sistema de triagem
4. Negociação do contrato
6. Opinião especializada
TREINAR INFORMÁTICA | 55
Saídas
1. Fornecedores selecionados
2. Contrato
4. Disponibilidade de recursos
6. Mudanças solicitadas
Administração de Contratos
Entradas
1. Contrato
4. Relatórios de desempenho
TREINAR INFORMÁTICA | 56
Ferramentas e técnicas
3. Inspeções e auditorias
4. Relatório de desempenho
5. Sistema de pagamentos
6. Administração de reclamações
8. Tecnologia da informação
Saídas
1. Documentação do contrato
2. Mudanças solicitadas
Encerramento do contrato
Entradas
TREINAR INFORMÁTICA | 57
2. Plano de gerenciamento de contratos
3. Documentação do contrato
Ferramentas e técnicas
1. Auditorias de aquisição
Saídas
1. Contratos encerrados
Tipos de Contratos
Um tipo de contrato que envolve um preço total fixo para um produto bem definido.
Os Contratos de Preço Fixo podem também incluir incentivos para que determinados
objetivos do projeto, como metas de cronograma, sejam atingidos ou superados. A
forma mais simples de um Contrato de Preço Fixo é um pedido de compra.
TREINAR INFORMÁTICA | 58
normalmente representa o lucro do fornecedor. Os custos geralmente são classificados
como custos diretos ou indiretos. Custos diretos são custos incorridos para o benefício
exclusivo do projeto, como os salários da equipe que trabalha em período integral para
o projeto. Custos indiretos, também chamados de "overhead", custos gerais ou custos
administrativos, são os custos alocados para o projeto pela organização executora
como um custo de realização do negócio, como os salários dos gerentes indiretamente
envolvidos no projeto e o custo dos serviços públicos de eletricidade do escritório.
Geralmente, os custos indiretos são calculados como um percentual dos custos diretos.
Os contratos de custos reembolsáveis frequentemente incluem cláusulas de incentivo
em que, se o fornecedor atingir ou superar os objetivos selecionados para o projeto,
como metas de cronograma ou custo total, receberá do comprador um incentivo ou
pagamento de bônus.
Realizar Aquisições
Entradas
TREINAR INFORMÁTICA | 59
Plano de gerenciamento do Projeto
Documentação de Aquisição
Lista de fornecedores
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geralmente se referem às experiências relevantes e outras características dos
fornecedores conforme aplicável, para selecionar um ou mais fornecedores.
Propostas de fornecedores
Documentos do Projeto
Fornecedores em potencial
Informações sobre experiência passadas relevantes
Ferramentas e Técnicas
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- Estimativas independentes
- Publicidade
- Pesquisa na Internet
Saídas
Fornecedores selecionados
Os fornecedores selecionados são aqueles que foram julgados como estando em uma
faixa competitiva de acordo com o resultado da avaliação da proposta ou da licitação e
que negociaram uma minuta do contrato que se tornará o contrato real quando for feita
a adjudicação.
TREINAR INFORMÁTICA | 62
O contrato pode ter a forma de um simples pedido de compras ou de um
documento complexo
Um contrato é um acordo legal que gera obrigações para as partes que obriga o
fornecedor a fornecer os produtos, serviços ou resultados especificados e obriga o
comprador a pagar ao fornecedor.
Adjudicação de contrato de aquisição
Solicitações de mudanças
TREINAR INFORMÁTICA | 63
Atualizações dos documentos do projeto
Registro de riscos
Documentação referente as requisitos
E rastreabilidade de requisitos
Planejar Aquisições
TREINAR INFORMÁTICA | 64
Restrições→ As restrições são fatores que limitam as opções do comprador. Uma
das restrições mais comuns para muitos projetos é a disponibilidade de recursos
financeiros.
Administrar Aquisições
Tudo o que se conhece de gerenciamento de projetos deve ser aplicado pela firma
contratante com relação ao contrato. Desta forma, muito dos processos que aparecem
TREINAR INFORMÁTICA | 65
em outras áreas do conhecimento vão ser referenciados aqui, tais, como o Plano de
Gerenciamento do Projeto, os Relatórios de Desempenho, o Controle de Qualidade e o
Controle de Mudanças. É através destes instrumentos que o cumprimento do
cronograma e o desempenho com relação à qualidade e ao cumprimento de metas são
aferidos, dentro da periodicidade que deve ser prevista no Plano de Gerenciamento do
Contrato.
TREINAR INFORMÁTICA | 66
momento antes do encerramento por consentimento mútuo, de acordo com os termos
de controle de mudanças do contrato.
Entradas
Ferramentas e técnicas
TREINAR INFORMÁTICA | 67
contrato, permitindo que o comprador quantifique a capacidade ou incapacidade
demonstrada pelo fornecedor para executar o trabalho.
Documentação da aquisição
Saída
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Correspondência Os termos e condições do contrato em geral requerem a
documentação por escrito de determinados aspectos das comunicações
comprador/fornecedor, como a necessidade de avisos de desempenho insatisfatório
e solicitações de esclarecimentos ou mudanças no contrato. Essa documentação
pode incluir os resultados reportados de auditorias e inspeções do comprador que
indicam as fraquezas que precisam ser corrigidas pelo fornecedor
Cronogramas e solicitações de pagamento. Todos os pagamentos devem ser
feitos de acordo com os termos e condições do contrato de aquisição.
Documentação da avaliação do desempenho do fornecedor. A documentação da
avaliação do desempenho do fornecedor é preparada pelo comprador. Essas
avaliações de desempenho documentam• a capacidade do fornecedor para
continuar a realizar o trabalho no contrato atual, indicam se o fornecedor pode
trabalhar em projetos futuros ou classificam o desempenho do fornecedor no
projeto. Esses documentos podem formar a base para o cancelamento do contrato
do fornecedor ou determinar como são administradas as penalidades, remunerações
ou incentivos
Solicitações de mudanças
TREINAR INFORMÁTICA | 69
Realizar reunião inicial (kick-off), antes da execução dos trabalhos;
Controlar mudanças e manter cópias atualizadas do contrato;
Observar e respeitar os termos e condições do contrato;
Resolver claims e disputas prontamente, utilizando negociação e arbitragem
para resolver disputas;
Medir, acompanhar e controlar o desempenho, elaborando relatórios de
progresso;
Administrar o processo de faturamento e de pagamento;
Fazer o acompanhamento de todas as ações corretivas;
Distribuir cópia ou extrato do contrato para os principais stakeholders;
Documentar as comunicações relevantes;
Preparar atas de reuniões;
Documentar as lições aprendidas e promover a sua difusão na empresa;
Encerrar aquisições
Caso o motivo seja justa causa ou conveniência, um contrato pode ser parcialmente
ou totalmente cancelado a qualquer momento pelo comprador. Por sua vez, o
fornecedor poder ser ressarcido por trabalhos concluídos e aceitos a partes do contrato.
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Entradas
Documentação da aquisição
Ferramentas e Técnicas
Auditorias de aquisições
Acordos negociados
Saídas
Aquisições encerradas
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aprendidas. As lições aprendidas, a experiência adquirida e as recomendações de
melhoria dos processos devem ser incluídas nos arquivos do projeto para melhorar as
aquisições futuras
Veja alguns nomes de algumas ferramentas para Gerenciamento de Projetos livre e/ou gratuitas:
• :: GanttProject
• :: Achievo
• :: Open Workbench
• :: Faces
• :: TaskJuggler
• :: OpenProj
• :: DotProject
• :: Mingle
• :: ProjectKoach
• :: Buildix
• :: ScrumWorks
• :: VersionOne
• :: Rally
Olhando mais a fundo cada uma destas ferramentas, algumas delas possuem funcionalidades para o
ciclo de vida completo de um projeto de desenvolvimento de software e, o melhor, integrando com
facilidade de uso esses aspectos. Aliado a gestão de projetos há também funcionalidades como:
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:: Gestão de requisitos
:: Gestão de testes
:: Gestão de incidências
:: Integração com controle de versões
Nota: Dentre as funcionalidades acima, alguns exemplos dessas categorias mai completas seriam as
ferramentas: Mingle, Buildix, VersionOne e Rally.
Classificando as ferramentas de gestão de projetos instaladas via desktop e web podemos fazer a
seguinte separação:
Atualmente o sucesso do projeto de desenvolvimento de software, está aliado está diretamente aliado
a gestão de incidentes pois, se você controlar corretamente tiver os fluxos bem definidos, a base de
dados da gestão de incidências se tornará a chave do sucesso.
Grandes empresas de software mundialmente conhecidas usufruem da gestão de incidentes para
controlar, monitorar e organizar seus projeto de software na qual é um diferencial para que se possa
disciplinar, organizar e fazer a governança de sistemas de Tecnologia da Informação.
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