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FACULDADE VALE DO SALGADO

BACHARELADO EM PSICOLOGIA

ANA ANDREZA GOMES; EDNA DA SILVA QUARESMA; JOSÉ DOUGLAS


DA SILVA ANGELIM; VITÓRIA NEVES DA SILVA.

O PAPEL DO PSICÓLOGO NO CONTEXTO ESCOLAR

ICÓ-CE
2018
ANA ANDREZA GOMES; EDNA DA SILVA QUARESMA; JOSÉ DOUGLAS
DA SILVA ANGELIM; VITÓRIA NEVES DA SILVA.

O PAPEL DO PSICÓLOGO NO CONTEXTO ESCOLAR

Projeto de pesquisa submetido à disciplina de


Investigação da Leitura e Escrita Científica do
Curso Bacharelado em Psicologia da Faculdade
Vale do Salgado, tendo como professor o M.E.
Josué Barros Júnior.

ICÓ-CE
2018
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABEP Associação Brasileira de Ensino de Psicologia;


ABRAPEE Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional;
BIREME Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde;

BVS Biblioteca Virtual em Saúde;

CFP Conselho Federal de Psicologia;


CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico;

DECOM Departamento de Defesa Comercial;


FAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo;

FVS Faculdade Vale do Salgado;


LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
LILACS Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde;
PL Projeto de Lei;
PLC Projeto De Lei Da Câmara;
SCIELO Scientific Electronic Library Online;
SUS Sistema Único de Saúde;
TDAH Transtorno de Atenção/ Hiperatividade;
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 5

2 OBJETIVOS .......................................................................................................................... 7

2.1 OBJETIVO GERAL: ............................................................................................................ 7

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: .............................................................................................. 7

3 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................................. 8

3.1 O PSICÓLOGO NO CONTEXTO ESCOLAR ................................................................... 8

3.2 AS DIFICULDADES DO PSICÓLOGO NO CONTEXTO ESCOLAR: ......................... 10

3.3 A LEI 3688/00 .................................................................................................................... 12

3.4 PSICOLOGIA X PSICOPEDAGOGIA ............................................................................. 14

4 METODOLOGIA................................................................................................................ 15

4.1 TIPO DE ESTUDO ............................................................................................................ 15

4.2 LOCAL DE ESTUDO ........................................................................................................ 15

4.3 PARTICIPANTES DO ESTUDO: ..................................................................................... 16

4.4 INSTRUMENTO E COLETA DE DADOS: ..................................................................... 16

5 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO .................................................................................. 18

6 ORÇAMENTO .................................................................................................................... 19

REFERÊNCIAS .........................................................................................................................
5

1 INTRODUÇÃO

A Psicologia Escolar emergiu enquanto área de conhecimento, pesquisa, produção


científica e passou a se configurar como um dos diversos campos profissionais dos
psicólogos, porém ainda é pouco escolhida e bastante confusa quanto a sua atuação. Durante
muito tempo, os profissionais psicólogos se detiveram, historicamente, mais ao
psicodiagnóstico e à avaliação psicológica (OLIVEIRA; ARAÚJO, 2009).
A profissão de psicólogo, foi regulamentada em 1962, pela Lei no. 4119 de 27 de
agosto. Houve, a partir daí, a permissão e instauração de cursos de Psicologia, dentre outras,
havia um modelo padrão que se seguia e este, era embasado num caráter clínico, individual e
que enfatizava os conteúdos relativos às psicoterapias, técnicas e testes de Exame Psicológico.
Isso fez com que o trabalho do psicólogo fosse estereotipado diante de todas as vertentes e
especialidades. (SOUZA, 2009).

A esse problema, entende-se que o papel do psicólogo escolar está mal delineado.
Segundo Neves et al (2002) o psicólogo escolar ainda enfrenta a dificuldade de consolidar sua
atuação profissional, tem-se então, a necessidade de uma redefinição conceitual e prática nas
instituições escolares visando outras perspectivas atuantes.

Contudo, cabe analisar o papel do psicólogo no contexto escolar, levando em


consideração todo o conjunto que o compõe e não apenas numa visão psicodiagnóstica para
os alunos. Iremos abordar algumas premissas importantes: Qual o papel do psicólogo escolar?
Qual a sua relação com o aluno, pais, professores, gestores e os demais que permeiam o
ambiente escolar?
Segundo a lei 3688/00, diz que: “deve haver um psicólogo atendendo estudantes de
ensino fundamental e médio, buscando a melhoria do processo de aprendizagem, e relações
entre alunos, professores e comunidade escolar”. O papel do psicólogo escolar pode ser
trabalhado com a vivência das dificuldades dos alunos e ajudando para que posso superar
cada obstáculo em sua aprendizagem, também trazendo uma ótima convivência entre
comunidade escolar no geral.
Estima-se que com a presença do psicólogo na escola desmistifica que o profissional
só deve estar em clínicas e traz para um contexto de poder ajudar a trabalhar a sensibilização
das famílias para a importância da sua presença na vida da criança e do adolescente, e
estabelecer laços entre aluno-professor e escola-família. (GUIMARÃES, 2011).
6

O projeto de pesquisa visa trazer contribuição acadêmica, científica e social. É de


suma importância para a população, pois articula com a educação da sociedade atual e das
próximas gerações, buscar novos pressupostos acerca da Psicologia Escolar, Educacional e
além disso, apresentará a lei que assegura ao profissional psicólogo nas escolas.
7

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL:

 Analisar o papel do psicólogo no contexto escolar.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

 Compreender a atual concepção do psicólogo no contexto escolar;


 Identificar os principais problemas enfrentados pelo psicólogo escolar;
 Investigar a aplicação da lei 3688/00 no contexto escolar;
 Avaliar a demanda dos problemas de aprendizagem direcionados aos psicólogos no
contexto escolar.
8

3 REVISÃO DE LITERATURA

3.1 O PSICÓLOGO NO CONTEXTO ESCOLAR

De acordo com Andaló (1984) tem-se, implicitamente, a visão de um vínculo entre


saúde mental e Psicologia Escolar, assim os problemas são levantados em termos de saúde x
doença, o que na escola se categoriza como problemas de ajustamento e adaptação. Isso foi
cristalizado e perdurou por um longo tempo na história da Psicologia Escolar.

Diante disso, sabe-se que ainda não foi consolidado seu espaço de atuação
profissional, mesmo que seja bem requisitado, ainda existe a necessidade de redefinição do
seu papel nas instituições escolares buscando, sobretudo, o exercício de uma Psicologia fiel à
realidade brasileira, com novas perspectivas de atuação e prática profissional (SILVA et al
2017).

Em relação a Educação, a Psicologia sempre esteve presente e em conjunto, atuando


principalmente na criação de critérios para categorizar as crianças que não estavam adaptadas
ou adequadas aos padrões ideais e do contexto social nos diferentes períodos históricos. Os
rótulos dados a elas mudaram durante o tempo, desde normais e anormais, crianças problema,
fracasso escolar, deficientes, carentes e entre outras definições que chegam a ter caráter
pejorativo. (LIMA, 2005). No entanto, a aplicação desse modelo de intervenção conduziu à
patologização do espaço escolar por atribuir ao próprio aluno a culpa por suas dificuldades de
aprendizagem (OLIVEIRA; ARAÚJO, 2009).

E como o psicólogo deve trabalhar? Há, portanto, um conjunto de atividades que


devem ser desempenhadas e com grande valia. O campo de visão não será apenas o aluno,
destacado como problema, mas tudo que o permeia no processo de aprendizagem. A
prática que se articula com a educação, busca meios para auxiliar na trajetória de educação e
de ensino. Nesse sentido, se considera o desenvolvimento ensino/aprendizagem a partir dos
devidos conhecimentos e práticas sobre o desenvolvimento emocional, cognitivo e social, e
assim, pode-se direcionar a equipe envolvida na escolarização do aluno. (SANTOS
GONÇALVES, 2016).

Entende-se que, nessa perspectiva, a prática psicológica na Escola deve estar engajada
ao processo pedagógico, mesmo que seja também um campo de atuação da pedagogia, sempre
a Psicologia Escolar estará dando suporte aos demais profissionais. Ressalta-se que o
9

desenvolvimento desse trabalho só chegará a ser possível no momento em que todos os atores
e responsáveis sociais tiverem clareza e entendimento do seu papel e função. (SILVA et al
2017).

Como função, o Psicólogo Escolar tem um sinônimo de “agente de mudanças”,


voltado intrinsecamente para a construção e consolidação de grupos operativos e de ações
com alunos, equipe pedagógica e professores realizando reflexões críticas sobre o ambiente
escolar, incluindo o processo de ensino-aprendizagem, as mudanças no meio social que estão
acontecendo no momento, a conexão e relação professor-aluno, notabilizando com isso, a
ponte e desafios cada vez maiores que se estabelecem entre a escola e a vida. Por conseguinte,
desfocamos a visão sobre o aluno como principal fonte de dificuldades, procurando entende-
lo holisticamente e, concomitantemente, encontrando novas alternativas de enfrentá-la.
(ANDALÓ, 1984).

Além disso, cabe também ao profissional confrontar família e professor quando


necessário, buscando uma atmosfera de diálogo franco e sincero diante das dificuldades de
todos. E, dessa forma, trabalhar coadjuvante com os demais componentes da escola: a direção,
família, professores, coordenação pedagógica, população e profissionais que acompanham os
alunos fora do ambiente escolar. Buscando assim, agir de forma preventiva e a transformadora
(SANTOS; GONÇALVES, 2016).

O Psicólogo Escolar deve, como foi dito acima, ser como um agente de mudanças,
visando a compreensão e para a transformação do comportamento de educadores e educandos,
no processo de ensino aprendizagem e nos demais processos intrapessoais. Pode também
aplicar conhecimentos psicológicos na instituição, referentes ao desenvolvimento físico,
cognitivo e social, discutir às relações interpessoais, familiares e comunidade-escola,
desenvolvendo-os para que sejam ativos e trabalhar desde o coletivo ao individual.
(ANDRADA, 2005).

Continuamente o psicólogo realizará pesquisas, intervenções em grupos, individuais e


atuará na promoção da saúde e prevenção de conflitos. Se preocupará, principalmente, com
fatores de alto risco nos grupos presentes em instituições que têm poucos recursos financeiros
e com pouca proteção diante dos problemas individuais provenientes de vícios, desemprego,
problemas físicos ou mentais, etc. (VALLE, 2003).
10

A especialidade do Psicólogo Escolar é garantida pelo CFP, em uma de suas


resoluções, destacou o papel do psicólogo no contexto escolar. Segundo o Conselho Federal
de Psicologia (2007, p.18), o psicólogo:

Nessa tarefa, considera as características do corpo docente, do currículo, das


normas da instituição, do material didático, do corpo discente e demais elementos do
sistema. Em conjunto com a equipe, colabora com o corpo docente e técnico na
elaboração, implantação, avaliação e reformulação de currículos, de projetos
pedagógicos, de políticas educacionais e no desenvolvimento de novos
procedimentos educacionais. No âmbito administrativo, contribui na análise e
intervenção no clima educacional, buscando melhor funcionamento do sistema que
resultará na realização dos objetivos educacionais. Participa de programas de
orientação profissional com a finalidade de contribuir no processo de escolha da
profissão e em questões referentes à adaptação do indivíduo ao trabalho. Analisa as
características do indivíduo portador de necessidades especiais para orientar a
aplicação de programas especiais de ensino. Realiza seu trabalho em equipe
interdisciplinar, integrando seus conhecimentos àqueles dos demais profissionais da
educação.

Em suma, o psicólogo escolar participa de diversas atividades realizadas na esfera


escolar, tem domínio sobre as técnicas, mas seu trabalho vai além de práticas psicométricas e
de testes psicológicos. Atua em conjunto com todos os envolvidos na educação e promove
programas e estratégias para um melhor desempenho no contexto escolar.

3.2 AS DIFICULDADES DO PSICÓLOGO NO CONTEXTO ESCOLAR:

A dificuldade do psicólogo escolar é fazer a intervenção no contexto escolar,


compreendendo e levando em conta todos as situações apresentadas no mesmo. E esta atuação
do psicólogo leva a uma discrepância entre as outras particularidades da psicologia. Visto que
nesse contexto não haverá encontros pontuais e individuais e sim vários encontros com
situações diferentes (SEIXAS, 2015).
Reger (1989) afirma que, além de um profissional,
(...) o psicólogo escolar é um cientista, um engenheiro educacional ou
projetista de planos educacionais que usa das mais modernas metodologias e
técnicas. À medida que busca utilizar o sistema educacional tão efetivamente quanto
possível para cada criança ou grupos de crianças, tem muito em comum com o
administrador educacional e com o professor. Assim como os outros educadores, ele
daria mais ênfase ao crescimento e desenvolvimento da criança do que à ‘patologia’.
Mas diferencia-se do administrador e do professor conforme visa à aplicação mais
consistente do método científico na resolução e problemas educacionais e
psicológicos. (p. 14)

Contudo o trabalho do psicólogo no contexto escolar pode parecer clínico, pois o mesmo
se baseia em uma avaliação das habilidades do alunos. Alguns problemas de comportamento
encontrados nas escolas são:
11

 Dificuldades em aprendizagem;
 Problemas emocionais;
 Problemas cognitivos;
 Déficit de aprendizagem;
 TDAH;
 Dislexia;
 Agressividade

O psicólogo deve estar consciente sobre o seu encargo de forma específica, se


apoderando dos problemas fundamentais do ambiente escolar e a partir dessa proposição
desenvolver estratégias apropriadas para a deliberação dos problemas apresentados pelo o
contexto educacional. Ser mediador entre todos os envolvidos no processo, visto que a família
deve participar ativamente do processo de desenvolvimento do aluno, sugerindo,
questionando, opinando sobre novas possibilidades, pois essa parceria entre família e escola é
fundamental. (ARAGÃO, 2015).

O maior índice de atuação do psicólogo é justamente com a família, tendo em vista


que o ambiente familiar, na maioria das vezes, interfere no desenvolvimento do aluno, seja
psíquico ou físico. Os conflitos familiares podem ser grandes responsáveis pela deficiência e
dificuldade na aprendizagem dos alunos. Nesse caso de orientação, o psicólogo se vê diante
de um problema que necessita ser decidido diante das circunstâncias com os orientadores
educacionais ou mesmo com o conjunto técnico da escola e diante disso, o psicólogo será
auxiliar na formação das decisões. (SANTOS et al 2010).

Além de fatores familiares, há também uma grande necessidade de atuação dos


psicólogos quando se trata da diversidade de relações entre aspectos biológicos e psicológicos
e diante disso, a complexidade no atendimento às crianças com deficiência e no processo de
inclusão. O psicólogo escolar se constitui como um dos facilitadores essenciais no processo
de ensino e aprendizagem para crianças especiais, as habilidades e seus conhecimentos acerca
da inclusão, elaboração e desenvolvimento de estratégias de ensino conjunto na orientação aos
pais, professores e outros especialistas favorece a educação para todos e isto inclui o caráter
de promoção de saúde (RAMOS et al 2016).

O psicólogo pode ainda encontrar grandes dificuldades de resolução em situações de


bullying, fenômeno que se caracteriza a ações agressivas direcionadas constantemente a uma
mesma vítima, geralmente perdura por um período prolongado de tempo e são marcadas pelo
12

desequilíbrio de poder. Se distingue das diversas agressões pelo fato de se caracterizar como
um comportamento repetitivo, intencional, sem motivos aparentes para uma briga ou
discussão (FREIRE; AIRES, 2012).

Também percebe-se um grande revés no relacionamento dos profissionais com os


alunos, em grande parte com adolescentes, principalmente no que tange aos limites e a
incompreensão dessa fase de desenvolvimento, incluído aos fatores sobre sexualidade, sexo,
amizade e namoro. Há, muitas vezes, nos educadores, um sentimento de impotência para lidar
com tais questões (PATIAS; BLANCO; ABAID, 2009).

A escola, por ser um microcosmo que interfere diretamente na vida da comunidade,


também apresenta um campo fértil onde se pode diagnosticar vários problemas psicossociais
que ocorrem fora de sua vista. Entre eles, muitas vezes se observa à violência, uso de drogas
lícitas e ilícitas, as agressões sofridas em casa ou na rua, violência sexual e psicológica,
desnutrição etc. Os professores, na maioria das vezes não conseguem dar conta desses
problemas pelo fato de sua formação não prepará-los para isso (WITTER, 2010).

Por fim, dentre tantos campos de atuação o psicólogo pode acompanhar os alunos em
conselhos de classe, no cotidiano da escola, nas dificuldades existentes no processo de
aprendizagem. Como também, com orientação profissional, trazendo informações sobre o
mundo do trabalho, sobre as profissões existentes e possibilidades futuras, sobre instituições e
os diferentes níveis de formação etc. Tendo em vista que a escola participa do processo de
formação e socialização do aluno (Conselho Federal de Psicologia, 2013).

3.3 A LEI 3688/00

Com vários problemas no ambiente escolar como o bullying, problemas de dificuldade


nos processos de aprendizagem, muitas vezes de violência, a presença de psicólogos seriam
essenciais para esse contexto escolar. O psicólogo escolar ainda encontra dificuldades para
consolidar seu espaço de trabalho como membro de equipes técnicas presentes nas escolas
públicas, apesar de os estudos indicarem a necessidade de sua participação junto a alunos e
professores (site//camara.gov.br).

Contudo a comissão de educação aprovou, no dia 07 de julho de 2015, o atendimento


de profissionais de Psicologia e Serviço Social aos alunos das escolas públicas de educação
13

básica, ficou conhecido por projeto de lei 3688/00 do ex-deputado José Carlos Elias. O
projeto tramita desde 2000 no Congresso Nacional e foi aprovado primeiramente na Câmara
dos Deputados. Depois, seguiu para o Senado Federal, recebendo um texto Substitutivo PLC-
60, elaborado pela ABRAPEE, ABEP e CPF. Aprovado em todas as Comissões do Senado, o
PL retornou à Câmara dos Deputados e teve aprovação nas comissões de Seguridade Social e
Família e de Educação (site//abrapee.wordpress.com).

A lei determina que: ‘O Poder Público deverá assegurar atendimento por psicólogos e
assistentes sociais a alunos das escolas públicas de educação básica que dele necessitarem.
Com os mesmos vinculados ao Sistema Único de Saúde – SUS e por assistentes sociais
vinculados aos serviços públicos de assistência social. Os sistemas de ensino em acordo com
os sistemas de saúde e assistência social, deverão prever a atuação de psicólogos e assistentes
sociais nos estabelecimentos públicos de educação básica ou o atendimento preferencial nos
serviços de saúde e assistência social a alunos das escolas públicas de educação básica,
fixando, em qualquer caso, número de vezes por semana e horários mínimos para esse
atendimento.’ (Coordenação de Comissões Permanentes - DECOM – Pág.6748).

Com a tragédia ocorrida na escola Tasso da Silveira, em Realengo no Município do


Rio de Janeiro onde um ex-aluno, Wellington Menezes de Oliveira, entrou e atirou em vários
alunos matando 11 crianças e ferindo 13. Este crime de repercussão nacional promoveu várias
discussões em todas as mídias (impressa, televisiva, internet). Discutiu-se principalmente a
respeito do "bullyng", pois o Wellington teria sofrido de agressões e humilhações no período
em que frequentou a escola, e isto poderia ser um dos pontos que o motivou a cometer tal ato
e o motivo da escolha de suas vítimas. Com toda essa situação abriu discussões a respeito de
haver um profissional de psicologia nas escolas (http://www.administradores.com.br).

Mas os profissionais de Psicologia passam por problemas, onde poucas escolas tem
um psicólogo no ambiente escolar. Segundo a psicóloga Ana bock: como está sendo tão
desvalorizado o papel do professor e a população não avançou a nível escolar, o psicólogo
pode ser mais um profissional que pode ajudar na qualificação da educação, logo pois uma da
característica do mesmo é ter um olhar mais apurado para um sujeito e suas dificuldades, na
maioria dos casos o professor não tem esse olhar e os profissionais de psicologia poderiam
ajudar esse professor, onde haverá uma melhora na relação entre aluno e professor.(
site//www.infonet.com.br).
14

As devidas propostas legislativas legitimam o espaço do psicólogo no contexto


escolar, com isso ele deve atuar realizando projetos e ações práticas com base nos
referenciais-metodológicos que o mesmo domina por ser seu campo de conhecimento e diante
disso, apresentar as queixas e necessidades vistas no ambiente escolar (PASQUALINI;
SOUZA; LIMA, 2013).

Apesar da grande importância e do leque de possibilidades de atuação do Psicólogo no


contexto escolar, muitas vezes ele é visto como uma “despesa” e não como um investimento
educacional, mesmo diante de tantas urgências e necessidades no ambiente escolar e sendo
pautada na LDB- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (DEL, 1999).

3.4 PSICOLOGIA X PSICOPEDAGOGIA


15

4 METODOLOGIA

4.1 TIPO DE ESTUDO

Desenvolveremos um estudo de cunho exploratório, descritivo com a abordagem


qualitativa e com caráter de revisão bibliográfica.

O objetivo do estudo de caráter exploratório, se caracteriza em proporcionar


familiaridade e compreensão do problema, visando torná-lo mais explícito. Essas pesquisas
envolvem levantar informações bibliográficas, apresentar entrevistas com pessoas que tiveram
experiências com o assunto debatido e analisar os dados em busca de compreensão.
(GERHARDT; SILVEIRA, 2009).

A pesquisa descritiva tem como objetivo apresentar as características de determinada


população envolvendo seus fenômenos e identificando as relações entre variáveis. Vários
estudos buscam classificar suas características e compreende os fenômenos utilizando-se de
técnicas padronizadas de coleta de dados. (GIL, 2008).

Na abordagem qualitativa, busca-se aprofundar na compreensão dos fenômenos que


estuda entre eles as ações das organizações, dos indivíduos, grupos ou ambientes e contexto
social, interpretando-os sem a preocupação de elencar números ou estatísticas e encontra
resultados com o contato direto entre o pesquisador e a situação estudada. (GUERRA, 2014).

O procedimento técnico da pesquisa será uma revisão bibliográfica. Ela oferece


procedimentos para a elaboração de trabalhos científicos e desenvolve-se com base em
material já desenvolvido como livros, artigos científicos, revistas e materiais disponibilizados
na internet. Por meio da pesquisa bibliográfica, encontramos projetos e materiais científicos
que se adaptam ao tema procurado. Após a devida escolha do tema e a formulação do
problema, inicia-se a etapa de utilização da literatura bibliográfica. (ROVER, 2006).

4.2 LOCAL DE ESTUDO

Por intermédio de buscas feitas na internet, as pesquisas serão realizadas nas bases de
dados bibliográficas — LILACS, SCIELO, BVS e Google Acadêmico.
16

A LILACS- Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde é uma das


principais fontes da Biblioteca Virtual em Saúde – BVS, nela estão registrados informações e
documentos técnico-científicos das áreas de ciências da saúde, produzidos na América Latina.
Nela estão presentes: teses, artigos, capítulos de teses, livros, anais de congressos ou
conferências, capítulos de livros, publicações governamentais, relatórios técnico-científicos
etc.

A SCIELO - Scientific Electronic Library Online é um modelo para a publicação


eletrônica cooperativa de periódicos científicos na internet. A biblioteca conta com periódicos
científicos disponíveis e é o resultado de um projeto de pesquisa da FAPESP - Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, em parceria com a BIREME - Centro Latino-
Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde. Conta também com o apoio do
CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

A BVS é um banco de dados virtual composto por uma várias fontes de informação
conjuntas em saúde na América Latina. a BVS é o principal canal de acesso para as produções
do Ministério da Saúde, ela reúne, organiza, dissemina informações em saúde e estimula sua
utilização por aqueles que desejam ter acesso a essas informações.

O Google Acadêmico é um sistema do Google que visa oferecer ferramentas


específicas e precisas onde pesquisador possa buscar e encontrar literatura acadêmica. Nele é
reunido e organizado vários artigos científicos, resumos, teses de mestrado, doutorado, livros
e materiais acadêmicos.

4.3 PARTICIPANTES DO ESTUDO:

Serão fixados os descritores: Psicologia Escolar, Educação. A partir do que será


elencado nas bases eletrônicas, os artigos serão selecionados de acordo com alguns critérios:
1) Artigos de Psicologia ou relacionado a educação;
2) Fontes confiáveis e seguras, contendo as devidas referências citadas;
3) Se encontrarem na língua portuguesa.

4.4 INSTRUMENTO E COLETA DE DADOS:


17

A pesquisa qualitativa compreende diversos aspectos de um fenômeno, procura uma


explicação mais detalhada de casos mais específicos, diferentemente da pesquisa quantitativa
que tende a generalização. Busca recolher informações de relevância, profundidade,
expressando maior complexidade e coerência no assunto. Compreende a particularidade do
fenômeno, buscando entendê-lo amplamente sem usar de generalização (COSTA et al 2018).
18

5 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Etapa 01 02 03 04 05 06 08 09 10 11 12

Definição do objeto de estudo (tema e x


título)

Levantamento de fontes relacionadas ao x


estudo

Elaboração da introdução x

Definição dos objetivos do estudo x

Elaboração da revisão de literatura x

Construção da metodologia x

Formatação x

Entrega e apresentação do projeto x


19

6 ORÇAMENTO

Material de Consumo Quantidade Preço Unitário Total (R$)


(R$)

Banner 1 30,00 30,00

Cartucho de Tinta Colorida para 1 69,00 69,00


Impressora

Impressão 3 1,00 3,00

Internet 1 73,00 73,00

Resma Papel A4 1 15,00 15,00

Pacote de bombons freegells 1 4,50 4,50

TOTAL GERAL 194.50


REFERÊNCIAS

ABRAPPE. Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, PL 3688/200 que dispõe sobre
prestação de serviços de psicologia e de serviço social na Educação Básica contou com audiência na
Comissão de Educação da Câmara no último dia 06 de dezembro de 2012. Disponível em: <
https://abrapee.wordpress.com/2012/12/07/pl-3688200-que-dispoe-sobre-prestacao-de-servicos-de-psicologia-e-
de-servico-social-na-educacao-basica-contou-com-audiencia-na-comissao-de-educacao-da-camara-no-ultimo-
dia-06-de-dezembro-de-2012/.> Acesso em: 28/05/2018.

ANDALO, C. S. A. O papel do psicólogo escolar. Psicol. cienc. prof., Brasília, v. 4, n. 1, 1984.

ANDRADA, E G. C. Focos de intervenção em psicologia escolar. Revista Semestral da Associação Brasileira


de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE). v 9 n 1, 2005.

ARAGÃO, S. R. A intervenção do psicólogo escolar na parceria: família-escola. Disponível em:<


http://www.psiconlinews.com/2015/06/intervencao-psicologo-escolar-na-parceria-familia-escola.html > Acesso
em: 09/06/2018.

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Definição das especialidades a serem concedidas pelo


conselho federal de psicologia, para efeito de concessão e
registro do título profissional de especialista em psicologia. Resolução n. 013/2007, de 14 de setembro de 2007,
Brasília, p. p.18.

Conselho Federal de Psicologia. Referências técnicas para Atuação de Psicólogas(os) na Educação


Básica / Conselho Federal de Psicologia. - Brasília: CFP, 2013. 58 p.

COSTA, W. F; TITO A. L. A; BRUMATTI, P. N; ALEXANDRE, M. L. O. Uso de Instrumentos de Coleta de


Dados em Pesquisa Qualitativa: Um Estudo em Produções Científicas de Turismo. Turismo: Visão e Ação, v.
20, n. 1, p. 2-28, 2018.

ELIAS, J. C. PROJETO DE LEI No 3688 –D, DE 2000. Disponível em:<


http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1078029. >Acesso em: 28/05/2018

FREIRE, A. N; AIRES, J. S. A contribuição da psicologia escolar na prevenção e no enfrentamento do


Bullying. Psicol. Esc. Educ., Maringá, v. 16, n. 1, p. 55-60, Junho, 2012.

GERHARDT, T. E; SILVEIRA, D. T. Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. - São Paulo: Atlas, 2008.

GUERRA, E. L. A. Manual de Pesquisa Qualitativa. Belo Horizonte: Grupo Anima Educação, 2014.

INFONET. Lei que obriga psicólogo na escola não está é cumprida. Disponível em: <
http://www.infonet.com.br/noticias/politica//ler.asp?id=129029> Acesso em: 30/05/2018

LIMA, A. O. M. N. Breve histórico da psicologia escolar no brasil. Psicologia Argumento. Curitiba, v. 23, n.
42, 2005.

NEVES, M. M. B. J.; ALMEIDA, S. F. C; CHAPERMAN, M. C. L; BATISTA, B. P. Formação e atuação em


psicologia escolar: análise das modalidades de comunicações nos congressos nacionais de psicologia escolar e
educacional. Psicol. cienc. prof. [online]. vol.22, n.2, 2002.

OLIVEIRA, C. B. E; MARINHO-ARAUJO, C. M. Psicologia escolar: cenários atuais. Estud. pesqui.


psicol., Rio de Janeiro, v. 9, n. 3, dez. 2009.

PASQUALINI, M. G, SOUZA, M. P. R; LIMA, C. P. Atuação do psicólogo escolar na perspectiva de


proposições legislativas. Psicologia Escolar e Educacional. Revista Semestral da Associação Brasileira de
Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, v 17, n 1, 2013.
PATIAS, N. D; BLANCO, H. M; ABAID, J. L.W. Psicologia escolar: proposta de intervenção com
professores. Cad. psicopedag., São Paulo , v. 7, n. 13, p. 42-60, 2009 .

PEREIRA-SILVA, N. L; ANDRADE, J. F. C. M; CROLMAN, S. R; MEJIA, C. F. O papel do psicólogo


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