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1) O documento discute vários termos relacionados à análise da relação entre texto e leitor, incluindo a Escola da Constância, teoria semiótica, leitor real, processos neurofisiológicos, cognitivos, afetivos, argumentativos e simbólicos;
2) Apresenta conceitos como locutor, alocutário, narratários, narratário-personagem, narratário interpelado e narratário oculto;
3) Distingue entre narratário extradiegético e narratário oculto extradiegé
Description originale:
Glossário a partir de termos utlilizados no livro A Leitura, de Vivente Jouve
1) O documento discute vários termos relacionados à análise da relação entre texto e leitor, incluindo a Escola da Constância, teoria semiótica, leitor real, processos neurofisiológicos, cognitivos, afetivos, argumentativos e simbólicos;
2) Apresenta conceitos como locutor, alocutário, narratários, narratário-personagem, narratário interpelado e narratário oculto;
3) Distingue entre narratário extradiegético e narratário oculto extradiegé
1) O documento discute vários termos relacionados à análise da relação entre texto e leitor, incluindo a Escola da Constância, teoria semiótica, leitor real, processos neurofisiológicos, cognitivos, afetivos, argumentativos e simbólicos;
2) Apresenta conceitos como locutor, alocutário, narratários, narratário-personagem, narratário interpelado e narratário oculto;
3) Distingue entre narratário extradiegético e narratário oculto extradiegé
- Escola de Constância pretende deslocar a análise para a relação texto-leitor;
- A análise semiótica e estudos semiológicos, Jouve aproxima a abordagem de Iser com a teoria semiótica de Eco, presente em Lector in Fabula: “O objetivo é examinar como o texto programa sua recepção e o que deve fazer o leitor (...) para corresponder da melhor maneira às solicitações das estruturas textuais” (pág. 14- 15); - A teoria do leitor real, Michel Picard critica o fato de os pesquisadores anteriores a ele terem apenas observado o leitor ideal e não o real; - Locutor, aquele que fala, e o alocutário, aquele a quem se fala; - Um processo neurofisiológico é aquele que realmente é físico e que exige de nós uma compreensão mesmo com trabalhos físicos dos neurônios; - Um processo cognitivo é a abstração, a interpretação do que se é lido por meio de uma progressão dando sequência no que está lendo naturalmente ou por meio de uma compreensão quando eu preciso parar a sequência de leitura para poder fazer uma interpretação daquilo que está dizendo, daquilo que estou lendo, para que eu consiga compreender o todo, porque tem textos que eu posso ler no processo cognitivo de progressão, como por exemplo os romances policiais; - Um processo afetivo que envolve as emoções do leitor. As emoções estão de fato na base do princípio de identificação, motor essencial da leitura de ficção; - Um processo argumentativo onde o texto tenta argumentar com o leitor sobre determinada coisa. A intenção de convencer está, de um modo ou de outro, presente em toda a narrativa; - Um processo simbólico que é quando o leitor precisar interpretar os signos, os símbolos que no texto tem. Toda leitura interage com a cultura e os esquemas dominantes de um meio e de uma época; - Narratários, os leitores que se supõe. Assim, o narratário, da mesma forma que o narrador, só existe dentro da narrativa: é apenas soma dos signos que o constroem” (pág.36); - Narratário-personagem, aquele que desempenha um papel na história”, OU SEJA, pertence de fato à história (...); - Narratário interpelado, “Trata-se desse leitor anônimo, sem verdadeira identidade, interpelado pelo narrador durante a narrativa”, OU SEJA, é apenas uma criação romanesca com a qual o leitor real pode muito bem não se identificar. (pág. 41). - Narratário oculto, que não é “descrito, nem nomeado, mas [está] implicitamente presente pelo saber e pelos valores que o narrador supõe no destinatário de seu texto” (pág. 42); - Extradiegético, que não é personagem na história que narra ou não é narrado por uma personagem; - Diegese, é a própria narração - Narratário oculto ou extradiegético é o único “que permite teorizar as condições da atividade leitora a partir da base objetiva do texto” (pág. 43); - “O leitor implícito corresponde, no sistema de Lintvelt (1981), ao leitor abstrato: “O leitor abstrato funciona, por um lado, como imagem do destinatário pressuposto e postulado pela obra literária e, por outro, como imagem do receptor ideal, capaz de concretizar o sentido total da obra numa leitura ativa”. (pág. 44); -“ A narratologia não pode, por si só, dar conta da influência de um texto. Tornar visível a eficiência das estruturas narrativas não é suficiente: é preciso, num segundo momento, destacar sua influência sobre o indivíduo concreto”. (pág. 49-50); - Ledor é definido como parte do indivíduo que, segurando o livro nas mãos, mantém contato com o mundo exterior; - Lido, como o inconsciente do leitor que reage às estruturas fantasmáticas do texto; - Leitante, como a instância da secundariedade crítica que se interessa pela complexidade da obra” (pág. 50).