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Conhecimento em pról da inovação e aprendizado empresarial...

Por Rodrigo Zaroni (http://rodrigozaroni.blogspot.com/)

Segundo Peter Senge em sua obra, a Quinta Disciplina (1990) , um dos pontos observados durante
a experiencia do jogo de negócios utilizado no MIT (http://beergame.mit.edu/) é a falta do pensamento
sistêmico, o que deveria caracterizar a quinta disciplina. Listando as demais disciplinas é necessário ter
um domínio pessoal, ter a capacidade de compartilhar uma visão, perceber como os modelos mentais
pré-existentes estão modelando as ações tomadas e fortalecer o aprendizado em times. O caso descrito
no “Beer Game” poderia ter sido melhor resolvido se todos os componentes da cadeia de suprimentos
criassem uma visualização sistêmica , compartilhada da situação referente ao aumento inesperado da
demanda de cerveja, tendo como sua causa primordial o nome da cerveja em uma canção. Pensar e agir
sistemicamente muda uma ação reativa para uma ação pró-ativa. Esta ideia, retoma os pensamentos da
empatia, várias vezes citados nos conceitos de inteligência emocional (Daniel Goleman – 1995).
Quando o pensamento está apenas focado na empresa o gestor acaba por isolar-se no seu próprio feudo,
criando um silo, incapaz de ver e sentir a situação pelo ponto de vista do seu cliente e/ou fornecedor, ou
seja uma falta de empatia empresarial. Para um pensamento sistêmico é necessário perceber a situação
como um todo, principalmente perceber quais as causas e consequências nos elos que se unem durante
o negócio.

É verificado no atual mercado, uma grande preocupação quanto a integração dos sistemas de
informação no que tange as empresas participantes da cadeia de negócios. Porém, isto me faz relembrar
um caso que estudei em Harvard sobre a empresa Zara que consolidou seu sucesso com pouca
tecnologia, porém com o foco correto e um pensamento sistêmico adequado as necessidades dos seus
clientes, mantendo o foco tecnológico no seu processo principal (planejamento de produção e cadeia de
logística) e sempre procurando ouvir diretamente as necessidades do seu principal ponto de contato
com os clientes, os gerentes de loja. (DIS Harvard classes, personal notes).

O comentário quanto a integração sistêmica entre fornecedores e clientes, tem como base alguns gaps
percebidos no mercado quanto ao foco exclusivo na tecnologia. É importante ressaltar que um processo
de gestão do conhecimento deve ter como base três pilares sendo que é necessário incluir além dos
sistemas, as pessoas e os processos como pontos focais de uma integração.

Saber como estimular a externalização do conhecimento tácito das pessoas e procurar de forma
sistematizada a criação de novos conhecimentos combinados, poderá auxiliar no processo de
alavancagem da inovação, utilizando então a tecnologia como um meio para habilitar e facilitar este
processo, uma vez que é necessário reter, indexar, e possuir formas para facilitar (e as vezes controlar)
o conhecimento aquirirido nas empresas. Porém ao aplicar o conhecimento, não basta apenas saber, é
necessário saber fazer, agir...Esta ação demanda os vários conceitos que surgem com a humanização
das empresas onde o capital humano, o intangível, passa a ter um importante papel na sustentabilidade,
percepção de mercado e principalmente na criação de novos modelos de negócios, muitas vezes ,
criados durante reuniões de “brainstorm”, processos de quebras de paradígmas com as tecnologias
disrruptivas (Exemplo. E-learning) e principalmente na retenção , disseminação e a aplicação das
melhores práticas aprendidas em todo macroambiente relacionado a área de atuação do negócio.

Referencias:
Harvard Business Review articles on Knowledge Management (HBS)
The Fifth Discipline: The Art and Practice of the Learning Organization (Senge 1990)
Primal Leadership: Realizing the Power of Emotional Intelligence -

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