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Neste presente trabalho de Noções de Direito Civil, que nos é referente, e com o tema
aplicações da lei no espaço. Neste presente trabalho irei abordar a respeito de onde essa lei
pode ser aplicada porque é aplicada dentro de uma sociedade. Irei aqui me referir dessa
sociedade quanto ao limite da área de aplicação dessa lei, neste contexto abordarei do
principio de territorialidade como um pilar para a percepção eficaz desse tema, enunciarei
aqui de qual é o território designado para a aplicação da lei, já que cada Estado tem uma
limitaçãon geográfica precisa, esclarecerei este assunto com exemplos claros e especificos,
tendo em conta que o Direito cada caso é um caso e como irei aplicar a lei.
Ainda irei abordar sobre quando é uma lei especificade um dado território pode ser aplicada
num outro Estado seja ele esse Estado soberano ou não, falarei aqui dos critérios a serem
usados para a percepção e aplicação de uma lei em outro Estado, e como a lei antes de ser
aplicada em outro Estado é recebida para sua dada execução, não só como é sabido que quem
faz a sociedade e o individuo e onde ele existe há Direitos. Irei abordar da lei quanto a
nacionalidade para aplicação da lei, e como este trabalho não para por aqui, falarei dos
conflitos que resultam da aplicação espacial da lei em outros Estados e direi aqui solução
significativa para a resolução desses conflitos de acordo com os grandes pensadores e juristas,
venha comigo e descubra o verdadeiro sentido da lei.
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1. 2 OBJECTIVOS
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2. Aplicação da Lei no Espaço
Outra problemática é saber se a lei de um pais pode ter eficácia ou seja, surtir efeito fora do
seu território. A aplicação da lei nos diz ao território em que uma lei pode ser aplicada
independemente de qual ela se trata.
O Estado politicamente organizado tem sobre o seu território e sobre os seus habitantes, um
poder que não se conhece outro maior, chamada soberania. Vale aqui lembrar a definição
tradicional de estado: reunião dos elementos que são nação, governo e território..
A soberania traduz-se, dentre os vários aspectos, pela não eficácia de norma de outros estados
em seu território e pela obrigatoriedade de suas normas no seu território. A simples limitação
fisica do territorio é suficiente para abranger todas as relações jurídicas possiveis em um
mundo em constante interacção.
Esta transigência não diminui ou ofende a soberania desses estados, por se tratar de
transigência reciproca e por se efectuar com base em critérios estabelecidos pelos próprios
estados envolvidos, com aplicação de princípios e de convenções internacionais.
3. CONCEITO DE TERRITORIALIDADE
Constata-se no mundo moderno um relacionamento cada vez mais intenso entre os homens. É
comum o facto de inúmeros cidadãos, mesmo sem locomover-se para outros países, manterem
nexos jurídicos co-súbitos destes, em toda sorte das actividades que seja o vasto processo de
integração económico-cultural entre os povos. Ora, este fenómeno propício, inevitelmente, o
conflito de normas jurídicas no espaço, que Hans Kelsen, o grande jurista vienense, sintetizou
em poucas palavras de grande clareza: As fronteiras significam uma limitação regular, mas
não absoluta, do âmbito da validez da norma jurídica.
Da mesma forma que aplicação da lei no tempo seja as vezes um conflito de normas de
temporal, âmbito de validade espacial das normas jurídicas pode acarretar um conflito de leis
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no espaço disciplinado pelo chamado direito internacional.
Da mesma forma que uma lei tem um âmbito de validez temporal (vigência), possui, também
um âmbito de validez espacial.
Um território do Estado
O território do Estado, elemento material deste, pode ser definido com âmbito geográfico da
jurisdição do estado ou base física que delimita a jurisdição do estado ou ainda a área física
ideal em que o Estado exerce jurisdição sobre pessoas e coisas.
O conceito de território não se confunde com o conceito de paz. A palavra território envolve
um conceito jurídico, ao passo que a expressão paz envolve um conceito meramente
geográfico.
O vocábulo território, portanto, não se refere apenas a proporção do solo, da terra, da base
estritamente fisica na qual se assenta no Estado. Já o conceito de País relaciona-se com a
geografia: podemos dizer, em qual sentido, que os países chilenos ou bolivianos são
montanhosos, em razão de serem atravessados pela cordilheira dos Andes.
A palavra território envolve, portanto, uma conotação simplesmente jurídica, pós ela inclui,
em seu âmbito, não apenas uma área, material, porém, também ideal.
A lei nacional aplica-se a todo o território nacional: ocorrem, porém, casos de interferências
em virtualidade dos nacionais possuirem bens ou negócios jurídicos em territórios de outros
Estados. Em tais casos, surge o fenómeno de determinado Estado no âmbito da jurisdição de
outro Estado.
A chamada aplicação da lei no espaço procura responder as várias questões que se podem
suscitar própositos das formas de compatibilidade entre vários ordenamentos jurídicos, pois se
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não existir uma compatibilidade entre vários ordenamentos jurídicos dará enfase para o
nascimento dos chamados conflitos de lei.
A dificuldade inicial é o facto de que as leis não serem idênticas quanto ao seu método de
revolução, essa questão se coloca a todos os direitos enumerados no nosso país.
resposta: Pode ser regras na medida e nos termos definidos pelo direito estrangeiro. A
recepção material e recepção formal.
Este principio fundamenta que o interessado pode invocar a lei do seu país onde quer que se
encontre.
Afirma que se deve aplicar a todas as pessoas e coisas situadas no território de um país, o
direito deste país (lex non valet extra territorium)
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territorialidade absoluta e a da extraterritorialidade ilimitada.
Esta doutria defende que uma determinada lei, aplicar-se-ia a todo e qualquer indivíduo ou
coisa situados, num dado momento, em certo Estado, a lei deste Estado, sem limitações de
espécie alguma, com total repúdio à lei estrangeira.
6.Criticas as doutrinas
Esta doutrina criaria um isolamento absoluto, total, ensejando o próprio isolamento entre os
povos.
O moderno direito internacional privado tem adoptado essa doutrina, que exclui do principio
da lei territorial o estado e a capacidade das pessoas, o direito da família e das sucessões, que
ficam, assim, regido pela lei pessoal.
Por exemplo:
Pessoas que resideme em um país e que vem a falecer nesse país e que deixaram bens em
outro país.
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O critério nacional para solução em caso de sucessão por morte é a aplicação da lei onde
estava domiciliada a pessoa que faleceu, ou de cujos. Assim, se um moçambicano morre
quando domiciliado na França, a lei moçambicana manda aplicar a lei francesa.
o mesmo ocorre para verificar-se se o herdeiro pode herdar directamente. Para essa
verificação aplica-se a lei do país onde o herdeiro tem domicilio.
a) Estatutos pessoais: diz respeito em pessoa em si. São legislações subordinadas ao princípio
da personalidade da lei.
Nesse contexto iremos encontrar várias teorias que defendem a resolução dos conflitos da
aplicação espacial da lei:
Foi o Jurista alemão Frederick VonSavigny (1779-1861), que concebeu uma nova orientação
que definitivamente marcou o chamado Direito dos conflitos e ele designou de validade
temporal e espacial das leis propondo-se para criar uma teoria susceptível de resolver de
forma generalizada e uniforme, as questões suscitas pela aplicação no espaço das várias leis.
Savigny sustenta que o paralelismo e a identidade dos sistemas jurídicos devem ser do
interesse das próprias nações a regulamentação uniforme dos conflitos que possa sugerir entre
as suas leis dada existência em todas elas de um "fundo comum de civilização".
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Savigny sustenta que em determinados princípios de aplicação genérica da lei sede das
relações jurídicas pode sofrer excepções, sempre que se verifiquem fundamentalmente duas
seguintes hipóteses:
Ex. Lei que proíbam a poligamia, mesmo quando esta seja consentida pela lei da sede da
relação jurídica.
B. Quando a lei da sede da relação jurídica consagra soluções desconhecidas ou não aceites
no estado local pode considerar desobrigatórias.
segundo Savigny espaço da explicação da relação jurídica pode ser definida por qualquer
elemento considerado principais interesse como por nós observamos a cima, os vários
critérios de resolução de conflitos, independentemente do tipo de direito a se tratar.
Esse mesmo cientista formulou um princípio da sede da relação jurídica qual determina que a
ocorrência de um conflito entre a lei nacional e a lei estrangeira e necessário verificar o lugar
em que a relação jurídica foi criada ou produzida os seus efeitos, ou, ainda lugar em que as
pessoas encontram-se vinculdadas entre si (Teoria de domicilio).
Nestas doutrinas que nos é referente a aplicação da lei no espaço ou a tese da doutrina defende
duas teorias, segundo as quais o conflito das leis deve ser resolvido, fundamentalmente a
partir da regra de que no território de um estado a lei aplicável e a lei do seu próprio estado,
ou defende o princípio de territorialidade. Na qual não se abstêm em nenhum momento da
aplicação dela para um cidadão estrangeiro, todos devem cumprir com a lei dentro daquele
estado, vejamos as duas teorias.
A Escola Italiana, para Nicolau e seus continuadores fundamentam da aplicabilidade das leis
que residem no princípio de nacionalidade, na qual diz que a nacionalidade ou origem
nacional de um indivíduo deve estar acompanhado em qualquer espaço geográfico ou
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território e acompanhado sempre da sua lei, só cedendo perante outras razões poderosas que o
justifique. Influenciou muito o legislador de 1865.
A Segunda Tese:
Escola Francesa para o jurista francês AntonioPilite, as escolas Italianas lembravam que o
supérfluo ou desnecessário sustentar ou alimentar que a nacionalidade e em si mesmo
fundamendo da aplicação da lei, que no próprio estado ou no exterior a lei que irá vigorar é a
lei da qual o indivíduo é originário, contradizendo assim a tese da escola Italiana porque as
leis são o modo característicos de expressão de autoridade de cada estado. AntonioPillet
afirma a afirmação espacial da lei atendendo a finalidade do conflito que é instalado,
distanciando as duas teses.
O legislador devera perceber ou resolver o conflito de aplicação espacial da lei de acordo com
o princípio de cada estado onde ele irá residir. O Direito Internacional, deve ser interpretado
dentro do sistema que pertence e de acordo com as regras interpretativas nele dadas para
aplicação dessa lei no espaço.
10. Critérios para Solução de Conflitos sobre Lei no espaço em Relação aos Direitos
Privados.
O lugar onde o acto for realizado ou em que o facto ocorreu, determinadas as leis que
os rege (princípios Locus Regem Actum).
Um lugar em que as coisas se encontrem determina a lei a ela aplicada (principio Lex
Rei Sitae)
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buscasse resolver os conflitos com aplicação da norma dos pais onde a pessoa fixou-se
onde esta vivendo e tem como referencia.
É possível que surja um conflito envolvendo um bem e pessoas que estejam em diferentes
estados. Todos os conflitos que tenham como centro um bem ou um património serão
resolvidos com a aplicação da lei do país onde está localizado o bem.
Ex: Uma pessoa, estando no país "A" vende uma propriedade que esta localizada no país "B".
Posteriormente, surge o conflito em relação a este contrato de compra e venda, para solução
deste conflito será aplicada a norma em vigor no país "B".
A mobilidade das pessoas permite que as mesmas travem relações, não somente no plano
pessoal, mas naturalmente também no plano obrigacional. Contractos podem ser firmados
para cumprimento de obrigação em mais de um território. Nestas situações, para administrar
essas obrigações e solucionar conflitos que possam advir, deverá ser aplicada a lei do país
onde foi constituído a obrigação. Vale dizer que, em relação as obrigações que foram
celebradas no estrangeiro, não será aplicada a lei Moçambicana e sim a do país onde foi
celebrado o contracto.
Deve-se ainda observar que será considerado local de celebração para aplicação deste crtitério
o local em que reside o proponente, aquele que figura como fornecedor da prosposta.
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12. Conclusão
A aplicação da lei no espaço, que foi elaborado com todo galardão e esgotamento do nosso
conhecimentom que nos fez aprender mais sobre o direito no seu verdadeiro sentido, ao
abordar neste magno tema aprendemos muito e podemos pelo qual concluir que na aplicação
espacial da lei, que diz onde essa lei deve ser aplicada, existem várias teses, vimos aqui o
princípio de territorialidade que tocamos de a a lei é somente aplicada no espaço onde cada
estado lhe pertence com uma limitação geográfica e que a mesma lei somente vigora naquele
mesmo território e olhamos aqui também do quanto a origem ou nacionalidade do individuo
afecta para a aplicação da lei independentemente do espaço geográfico por ele ocupado e que
nele alguns pensadores como Nicolau que defende a valorização da nacionalidade do
indivíduo e a lei tem que ser a qual o indivíduo é de origem independente do estado por ele
ocupado e outros pensadores estiveram contra essa tese alegando que a lei não poderá assim
ser observada, vi também quando é que uma lei pode ser aplicada num outro território.
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13.Bibliografia
GAGLIANO, Pablo Stolze, Novo curso de direito civil-parte geral, São Paulo, Editora
Saraiva, 2002.
GOMES, Orlando, Introdução ao direito civil, rio de Janeiro, Editora Forense, 2002.
RODRIGUES, Silvio, Direito civil, parte geral, São Paulo, Editora Saraiva, 2003.
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