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Agentes Públicos
Matéria: Direito Administrativo
Professor: Jonatas Albino do Nascimento
Direito Administrativo - Teoria e Questões comentadas
Professor Jonatas Albino do Nascimento

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Olá, Pessoal!
Como estão os estudos? Hoje vamos começar a tratar de um tema
muito cobrado em concursos públicos: agentes públicos.
Bons Estudos!
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AGENTES PÚBLICOS

Sumário
1 – Agentes Públicos............................................................................ 4
1.1 – Noções Introdutórias............................................................................................................. 4
1.2 – Concursos Públicos ................................................................................................................ 4
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1.2.1 – Necessidade de Concursos Públicos............................................................................... 4


1.2.2 – Exceções à regra de Concurso Público ........................................................................... 5
1.2.3 - Acesso a cargos/empregos/funções públicas – .............................................................. 6
Brasileiros x Estrangeiros ........................................................................................................... 6
1.2.4 – Editais x Lei ..................................................................................................................... 7
1.2.5 - Inidoneidade Moral e Segunda Chamada em Testes de Aptidão Física ......................... 7
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1.2.6 - Testes Psicotécnicos........................................................................................................ 8


1.2.7 - Antecedência Mínima entre Edital e Prova..................................................................... 8
1.2.8 - Alterações no edital ao longo do concurso público ........................................................ 9
1.2.9 - Controle dos Concursos Públicos .................................................................................... 9
1.2.10 - Prazo de validade do concurso ................................................................................... 10
1.2.11 - Vagas reservadas para deficientes .............................................................................. 12
1.3 - Cargos em comissão e Funções de confiança ...................................................................... 12
1.4 - Direito a associação sindical................................................................................................. 14
1.5 - Direito de greve dos agentes públicos ................................................................................. 15
1.6 - Remuneração dos Agentes Públicos .................................................................................... 16
1.7 – Acumulação de Cargos, Funções e Empregos Públicos....................................................... 19
1.8 – Estabilidade vs Vitaliciedade ............................................................................................... 20
2 – Questões Comentadas ................................................................. 22
2.1 – CESPE ................................................................................................................................... 22
2.2 - ESAF ...................................................................................................................................... 37
2.3 - FCC........................................................................................................................................ 45
3 – Lista de exercícios ....................................................................... 53
3.1 – CESPE ................................................................................................................................... 53
3.2 - ESAF ...................................................................................................................................... 59
3.3 - FCC........................................................................................................................................ 63
4– Gabarito ........................................................................................ 70
5 – Referencial Bibliográfico .............................................................. 71

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1 – Agentes Públicos

1.1 – Noções Introdutórias

“Agente Público é todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou


sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou
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qualquer forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego


ou função pública.”

Não retira a característica de agente público


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Ausência de Investidura ou
Transitoriedade
remuneração vínculo atípico

1.2 – Concursos Públicos

1.2.1 – Necessidade de Concursos Públicos

Artigo 37 da CF/88:
“ Art. 37 (...)
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação
prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo
com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista
em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em
lei de livre nomeação e exoneração; (...)”
Não é possível a realização de concurso público exclusivamente
de títulos.

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Concurso Público de
Provas
Em regra
depende de
Concurso Público de
Investidura em Provas e Títulos
cargo/emprego
público
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Salvo Para cargos em comissão

Lei nº 8.112/90.
“Art. 10. A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de
provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público
de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e
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o prazo de sua validade.”

1.2.2 – Exceções à regra de Concurso Público

 Cargos em Comissão
O acesso a cargo ou emprego público tem como regra a necessidade
de concurso público. Tal diretriz é excepcionada no caso de cargos em
comissão, que são de livre nomeação e exoneração da autoridade
competente, tendo como fundamento o poder discricionário.

 Agentes Comunitários
Outra exceção é o caso dos agentes comunitários de saúde e de
combate às endemias, que podem ser contratados mediante “processo
seletivo público”, de acordo com a natureza e complexidade de suas
atribuições e requisitos específicos para sua atuação (art. 198, §4º). A lei
11.350/06 estabelece que tal processo seletivo será precedido de provas ou de
provas e títulos.
 Contratação por tempo determinado
“Art. 37 (...)
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;”
Os agentes descritos acima não são servidores estatutários (regidos
pela Lei nº 8.112/90) nem celetistas (empregados públicos). Exercem
temporariamente função pública e o seu regime de previdência é o geral

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(Regime Geral de Previdência Social). Além disso, seus litígios com a


Administração Pública são julgados pela Justiça Comum.
Esse tipo de contratação deve ser interpretada restritivamente,
segundo o STF, devendo ser atendidos os seguintes requisitos para realizar a
contratação temporária:
 Caso excepcional previsto em lei;
 A necessidade de contratação deve ser temporária;
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 Contrato com prazo predeterminado; e


 O interesse público deve ser excepcional.

Exceções à regra de Concurso Público


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Agentes Contratação
Cargos em comissão
comunitários temporária

Funções tipicamente burocráticas e operacionais do dia-a-dia da


Administração Pública não podem ser preenchidas dessa forma.

1.2.3 - Acesso a cargos/empregos/funções públicas –


Brasileiros x Estrangeiros

CF/88:
“Art. 37 (...) I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos
brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como
aos estrangeiros, na forma da lei;”

Notem que a Lei trata de forma diferente os brasileiros e os


estrangeiros. Aos brasileiros é concedido o livre acesso aos
cargos/empregos/funções públicas, atendidos os requisitos estabelecidos
em lei. Por exemplo, se um dado cargo define como único requisito (fora a
aprovação em prova) a idade mínima de 18 anos, basta que o brasileiro tenha
idade igual ou superior a 18 anos.
No caso do estrangeiro, é usada a expressão “na forma da lei”. Isso
significa que tem que existir uma lei prevendo a possibilidade de acesso
aos estrangeiros para que só então, se todos os requisitos forem
atendidos (como os brasileiros), os estrangeiros tenham acesso aos

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cargos/empregos/funções públicas. É uma norma de eficácia limitada, o


que significa que para que essa parte da CF/88 relativa aos estrangeiros seja
aplicável é necessária a edição prévia de uma lei que preveja tal fato.

Tem que atender Norma de eficácia


Brasileiros
requisitos da lei plena

Acesso na forma Norma de eficácia


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Estrangeiros
da lei limitada

1.2.4 – Editais x Lei

Os editais de concurso público não podem servir de base legal


para restringir o acesso por meio de critérios não previstos em Lei.
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Segundo o STF, é razoável a previsão legal de altura mínima para


cargos na área de segurança, mas não é legítimo a restrição de gênero (sexo)
para cargos públicos, salvo em casos excepcionais, como ao restringir a
mulheres determinado concurso que irá selecionar agentes penitenciárias para
realizar revistas íntimas.

Exigência deve
Critério deve ser razoável de
Restrição ao acesso a
estar previsto acordo com a
cargo público
em lei natureza do
cargo

1.2.5 - Inidoneidade Moral e Segunda Chamada em Testes de


Aptidão Física

Segundo jurisprudência da nossa Corte Maior, não pode a


Administração Pública impedir o acesso a cargos/empregos públicos
baseada no conceito de “inidoneidade moral” ou “ausência de bons
antecedentes”, caso se trate de inquérito ou ação penal sem trânsito
em julgado. Tal situação, segundo do STF, seria uma afronta ao princípio da
presunção da inocência.
Com relação à situação em que o candidato falte a teste de aptidão
física que seja parte de concurso público, ainda que por motivo de força
maior, a Administração não é obrigada a marcar novo teste para o
candidato, salvo expressa previsão no edital.

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Inidoneidade
moral

Só podem ser
alegados após
OU
trânsito em
julgado
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Ausência de
bons
antecedentes

1.2.6 - Testes Psicotécnicos

Segundo jurisprudência do STF (Súmula Vinculante 44), os testes


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psicotécnicos em concursos públicos são legítimos, desde que


previstos em lei (e não apenas em edital) e que se baseiem em critérios
objetivos de reconhecido caráter científico, devendo inclusive existir a
possibilidade de reexame.
Segundo a Súmula AGU 35/2008, os testes psicotécnicos devem estar
previstos também em edital.
Consolidando o que foi descrito na jurisprudência e na legislação
federal, temos os seguintes requisitos para a exigência de testes
psicotécnicos:

Previsão em Lei Previsão em edital

Requisitos para testes psicotécnicos

Uso de critérios objetivos Possibilidade de recurso

1.2.7 - Antecedência Mínima entre Edital e Prova

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O Brasil ainda carece de uma legislação nacional de concursos públicos


(salvo o que está decrito na própria CF/88). No Executivo Federal, o Decreto
nº 6.944/09 veio tentar preencher um pouco essa lacuna.
No referido decreto, temos que o edital do concurso precisa ser
publicado no Diário Oficial da União com antecedência mínima de 60
dias em relação às primeiras provas.
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Publicação Edital Primeira Prova

Mínimo 60 dias

1.2.8 - Alterações no edital ao longo do concurso público


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Segundo o STF, é legítima a alteração de condições de concurso


público já em andamento (com edital de abertura publicado), desde que
isso seja necessário para a adequação a eventuais novidades surgidas
na legislação após a publicação do edital. Percebam que a possibilidade é
bastante restrita (alterações na legislação).
Importante saber que tais alterações só podem ocorrer até que o
concurso seja homologado, que corresponde ao ato final que atesta a
validade de todo o concurso público.

1.2.9 - Controle dos Concursos Públicos

Os concursos públicos estão sujeitos aos mesmos controles dos


demais atos administrativos. Com base na autotutela, a Administração
Pública deve anular um concurso que tenha vício insanável ou avaliar a
convalidação de certame que tenha vício sanável.
Com relação aos gabaritos das provas aplicadas, o STF adota hoje
como regra que tal análise está dentro do mérito administrativo, logo
não deve ser avaliada em ação judicial. Apenas os casos de erros
grosseiros podem ser anulados judicialmente.
Questão diversa ocorre quando o que é questionado é se determinado
tópico está ou não previsto no edital do concurso e por isso poderia ser
cobrado em concurso. A regra nessa caso é que não seria análise do mérito
administrativo e sim de legalidade, logo suscetível de anulação pelo
Judiciário.

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• Como regra faz parte do mérito administrativo;


• Apenas erros grosseiros podem ser questionados
Análise da judicialmente.
resposta do
gabarito
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• Controle de legalidade;
Análise se o • Pode ser anulado judicialmente.
tópico está
dentro do
edital
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1.2.10 - Prazo de validade do concurso

CF/88.
“Art. 37. (...)
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos,
prorrogável uma vez, por igual período; (...)”

O prazo de validade descrito acima começa a contar da


homologação do concurso público.
Lei nº 8112/90.
“Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser
prorrogado uma única vez, por igual período.”

Outro ponto importante é que durante o prazo de validade do


concurso o candidato aprovado dentro do número de vagas indicadas
no edital tem direito subjetivo de ser nomeado. O STF ampliou tal
entendimento para o candidatos que não foram aprovados dentro das
vagas, mas que devido à desistência de outros condidato acabam se
enquadrando dentro das vagas.
Em casos excepcionais, provocados por circunstâncias supervenientes
à publicação do edital, é aceitável que a Administração Pública deixe de
nomear os agentes públicos, quando deverá motivar tal decisão que
estará sujeita ao controle do Judiciário.

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Classificado dentro das vagas

Direito de Classificado fora das vagas inicialmente, mas


nomeação que entre por desistência de outros
candidatos
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Pelo menos um candidato de concurso que não


especificou o número de vagas

Ainda, segundo entendimento do STJ, o candidato aprovado fora das


vagas previstas originariamente no edital, mas classificado até o limite das
vagas surgidas durante o prazo de validade do concurso, possui direito
líquido e certo à nomeação, se o edital dispuser que serão providas,
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além das vagas oferecidas, as outras que vierem a existir durante a


validade do certame.
CF/88.
“Art. 37 (...)
IV - Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele
aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será
convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou
emprego, na carreira (...)”

CF/88 Lei nº 8.112/90

Pode abrir concurso na Não podem abrir concurso


vigência de outro concurso enquanto houver concurso
válido, ainda que existam válido com candidatos
candidatos aprovados aprovados não nomeados

Candidatos aprovados no
Se nomear todo mundo, novo
certame vigente serão
concurso pode ser aberto
nomeados com prioridade

Aplicável apenas aos


Aplicável a todas as
servidores efetivos
esferas e poderes
federais

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Se a ordem de classificação não for obedecida, ocorrendo a


nomeação de candidato pior classificado, o candidato preterido adquire
direito a nomeação, de acordo com a Súmula 15 do STF.

1.2.11 - Vagas reservadas para deficientes

A CF/ 88 trata do tema no inciso VIII do artigo 37:


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“Art. 37 (...)
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as
pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;”

A Lei nº 8.112/90 detalha essa questão no âmbito dos servidores


federais:
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“§ 2º Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se


inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições
sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas
serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no
concurso.”

O Poder Executivo federal, regulamentando a Lei nº 7.853/89, que


dispõe sobre as pessoas portadoras de deficiência, definiu no Decreto nº
3.298/99 que a publicação do resultado final do concurso será feita em duas
listas, contendo na

1.3 - Cargos em comissão e Funções de confiança

Temos a seguinte regra constitucional (CF/88) sobre cargos em


comissão e funções de confiança:
“Art. 37 (...)
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores
ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem
preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais
mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção,
chefia e assessoramento;”

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Cargos em Comissão Função de Confiança

• Lei de cada ente definirá • Ocupadas somente por


percentual mínimo para servidores efetivos (de
servidores efetivos; carreira);
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• Podem ser criados apenas para


funções de chefia, • Qualquer atribuição.
assessoramente e direção.

Com intuito de reduzir a criação desmedida de cargos em comissão, o


Poder Constituinte procurou restringir sua atuação às áreas de direção,
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chefia e assessoramento. Na mesma linha, o STF por diversas vezes declarou


inconstitucionais leis que criavam cargos em comissão para realizar atividades
rotineiras e operacionais.
Devemos entender que cargos, sejam eles efetivos ou em comissão,
podem ser definidos dentro da estrutura da Administração Pública e cada
cargo tem atribuições, responsabilidades e remuneração específicas.
Já as funções são conceituadas como a realização de atividades
específicas na Administração Pública. Percebam que não existe cargo sem
função (pois todos os cargos têm atribuições), mas existem funções sem
cargos (atividades que não foram designadas a um cargo específico e por isso
podem ser realizadas por servidores temporários).

Atribuições
Cargo Público Conjunto de:
Responsabilidades

Conforme visto, os cargos em comissão são de livre nomeação e


exoneração e são ocupados transitoriamente. Por isso, a exoneração
não tem caráter punitivo, sendo ato discricionário da autoridade
competente. Caso um servidor ocupante de cargo em comissão seja retirado
do cargo por penalidade, devemos pensar no instituto da destituição. Se o
servidor for efetivo, teremos a demissão.
Os ocupantes em cargos de comissão são também regidos pela Lei nº
8.112/90, pois são cargos públicos federais. Um detalhe importante é que os

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cargos em comissão se submetem ao RGPS (Regime Geral de Previdência


Social).
O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança
submete-se a regime de integral dedicação ao serviço.
É pacífico também na jurisprudência que a prática do nepotismo
(nomeação de parentes para cargos em comissão e funções de confiança) é
vedada independente de previsão legal. O mesmo se aplica ao chamado
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nepotismo cruzado (quando agentes em conluio nomeiam parentes um do


outro).
Pela importância do tema, segue a Súmula Vinculante nº 13 do STF:
“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou
por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de
servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou
assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou,
ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em
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qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos


Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a
Constituição Federal.”

Em regra, o nepotismo não alcança a nomeação dos chamados


agentes políticos. Falamos em regra porque caso seja verificada uma
situação de nomeação de pessoa sem qualquer qualificação mínima para o
cargo é possível o controle do Judiciário e anulação do ato de nomeação.

NEPOTISMO (direto ou cruzado)

Proibição indepente de previsão legal

Em regra, não se aplica aos agentes políticos

1.4 - Direito a associação sindical

Segundo a CF/88 é garantido ao servidor público civil o direito à


livre associação sindical. É uma norma autoaplicável bastante simples.

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Cumpre-se ressaltar que os servidores militares estão proibidos de


se sindicalizar.

Litígios entre servidores


Devem ser julgados na
públicos federais e a
Justiça Federal
Adminitração Pública
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Devemos saber que, segundo o STF, a fixação dos vencimentos dos


servidores públicos não pode ser objeto de convenção coletiva por ser
incompatível com o regime jurídico estatutário.
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1.5 - Direito de greve dos agentes públicos

Primeiramente, devemos entender que dentro do conceito de agentes


públicos temos dois grandes grupos diferentes (não são apenas dois, como
explicaremos oportunamente):
 os empregados públicos, regidos pela CLT (Consolidação das Leis do
Trabalho), e
 os servidores públicos, que depois de cumpridos certos requisitos
adquirem estabilidade e são regidos por lei própria (estatuto, que no
âmbito federal é a Lei nº 8112/90).
Os servidores públicos atuam na Administração Direta e na
Administração Indireta Autárquica e Fundacional, ou seja, em entes e
entidades regidos pelo direito público.
Já os empregados públicos atuam na Administração Indireta, mais
especificamente nas entidades regidas pelo direito privado, ou seja, nas
empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações de
direito privado.
CF/88.
“Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores
decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por
meio dele defender.
§ 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o
atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
§ 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.”

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Vejamos agora o que diz a CF/88 em relação aos servidores públicos:


“Art 37 (...)
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos
em lei específica;”
Essa é uma norma de eficácia limitada quanto aos princípios
institutivos, pois depende de outra lei (específica) para que os servidores
venham efetivamente dispor do direito de greve de forma plena.
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Servidores Empregados
Públicos Públicos

Regidos por lei


própria Regidos pela CLT
(estatuto)
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Atuam na Atuam na
Administração Administração
Pública sujeita a sujeita a direito
direito público privado

Direito de Greve limitado


Direito de Greve
por falta de
garantido
regulamentação

A lei específica acima descrita ainda não foi feita. Em certas situações, o
STF determinou a aplicação temporária ao setor público, no que couber, da lei
de greve do setor privado.
Em determinada oportunidade, o STF determinou que a realização de
greve pelos servidores pode ensejar pela Administração Pública o desconto da
remuneração dos dias não trabalhados, nos mesmos moldes da iniciativa
privada. A diferença é que no setor privado, segundo orientação doutrinária,
ocorre a suspensão do contrato de trabalho, o que é inexistente para o setor
público.

1.6 - Remuneração dos Agentes Públicos

A CF/88 determina o seguinte para os servidores públicos:


“Art. 37 (...)

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X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º


do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica,
observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral
anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;”
 Teto Constitucional
A CF/88 prevê o seguinte:
“Art. 37 (...)
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XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos


públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos
e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos
cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer
outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie,
dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos
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Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o


subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio
dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o
subsidio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa
inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie,
dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário,
aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e
aos Defensores Públicos;”
O inciso define, primeiramente, um teto geral aplicável indistintamente
a todas as esferas e poderes que é o subsídio mensal, em espécie, dos
Ministros do Supremo Tribunal Federal.
É facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito,
mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, como limite
único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de
Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento
(90,25%) do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não
se aplicando tal limite aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos
Vereadores que têm limites próprios discriminados na CF/88. A iniciativa para
tal lei é privativa do Chefe do Executivo de acordo com jurisprudência do STF.

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Teto

Especial (facultativo dos Estados) Geral

Subsídio dos
Pode ser
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desembargadores
instituido
do TJ, limitado a Subsídio dos Ministros STF
pelos
90,25% do subsídio
Estados
dos Ministros do STF

Vamos agora definir o limite de forma segmentada, quebrando o texto


da Constituição
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1. Municípios
O teto é o subsídio do Prefeito
2. Estados e DF
2.1 Executivo
Subsídio do Governador
2.2 Legislativo
Subsídio dos deputados estaduais e distritais
2.3 Judiciário/ Ministério Público/ Procuradores e Defensores
Públicos
Subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado
a 90,25% do subsídio dos Ministros do STF

Executivo do Legislativo Judiciário do


Prefeitura
Estado do Estado Estado

•Prefeito •Governador •Deputados •Desembargador


TJ, limitado a
90,25% do STF

No caso específico dos magistrados, o STF entendeu que não se


aplica o subteto de 90,25% para o subsídio dos nosso juízes. Mas o limite
continua sendo válido para todas as outras carreiras.

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A acumulação de remuneração de cargos e pensões, ainda que


legitimamente percebidos, deve ser considerada na análise do teto, ou seja,
tem que somar tudo e verificar se ultrapassa o teto, salvo as parcelas
indenizatórias.

 Limite aos vencimentos dos Poderes Legislativo e Judiciário.


Com relação aos servidores do Legislativo e Judiciário, deve-se
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observar que os vencimentos dos seus cargos não poderão ser


superiores aos pagos pelo Poder Executivo (CF/88, art. 37, inc. XII).

 Vinculação e equiparação de remuneração


É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies
remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço
público (CF/88, art.37, inc. XIII).
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 Irredutibilidade dos vencimentos


O subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos
públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto na própria Constituição.
A regra é aplicável tanto aos servidores (estatutários) quanto aos
empregados (celetistas) públicos e não representa garantia na forma como
são calculados os vencimentos. O que é garantida é a manutenção apenas do
valor final do vencimentos.
Segundo o STF, essa garantia de irredutibilidade é apenas
nominal, não garantindo o valor real dos vencimentos. Por ser nominal, a
irredutibilidade não protege também a redução real oriundo do aumento de
tributos ou inflação.

1.7 – Acumulação de Cargos, Funções e Empregos Públicos

Com o intuito de afastar a prática ilícita de acumular diversos cargos


públicos sem efetivamente exercê-los, a CF/88 estabeleceu o seguinte.
“Art. 37 (...)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto,
quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o
disposto no inciso XI:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

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c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde,


com profissões regulamentadas;
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e
abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia
mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou
indiretamente, pelo poder público;”
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Dois cargos de professor

Acumulação de Um cargo de professor com outro


Cargos/Empregos técnico ou científico
Públicos

Dois cargos/empregos de profissionais


de saúde
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Exceções à regra de acumulação. São elas:


 Vereador: poderá acumular as vantagens de seu cargo, emprego ou
função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, no caso de
haver compatibilidade de horários;
 Juízes: podem exercer um cargo ou função de magistério; e
 Membros do Ministério Público: podem exercer uma função de
magistério.

1.8 – Estabilidade vs Vitaliciedade

A estabilidade é adquirida ao fim do estágio probatório, podendo o


servidor estável perder o cargo, a partir desse momento, nas seguintes
situações:
 Em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
 Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla
defesa;
 Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na
forma de Lei Complementar, assegurada ampla defesa; e
 Excesso de despesas com pessoal.
Por outro lado, a vitaliciedade se configura em prerrogativa maior
concedida a determinados agentes, tendo em vista o alto grau de
responsabilidade e riscos por eles assumidos. A perda do cargo por parte dos
agentes nessa situação só se dará mediante sentenã transitada em julgado,
não sendo possível a aplicação das demais hipóteses anteriormente listadas
para servidores estáveis.

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O texto constitucional confere a vitaliciedade aos Membros do Ministério


Público, juízes e aos ministros e conselheiros dos Tribunais de Contas.
Ressalte-se que os que são nomeados sem concurso público para a
magistratura, por nomeação direta, de acordo com a CF/88, terão a
estabilidade no momento da posse. Esse é o caso, por exemplo, da nomeação
de deserbargadores de acordo com o quinto constitucional.
CF/88. Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais
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Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios


será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez
anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de
reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade
profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação
das respectivas classes.
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista
tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias
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subseqüentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.

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2 – Questões Comentadas

2.1 – CESPE
1. (CESPE / Conhecimentos Básicos / FUB / 2015)
Com base no que dispõem as Leis n.º 8.112/1990 e n.º 9.784/1999, julgue o
item que se segue.
Considere que Joana, servidora pública da Universidade de Brasília, tenha
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recebido documentação para a instrução do processo administrativo de posse


de um professor estrangeiro em um cargo público da universidade. Nessa
situação, Joana deve desconsiderar a não apresentação, pelo professor, do
documento comprobatório de nacionalidade brasileira, devendo dar
prosseguimento ao referido processo.
Comentários.
Afirmativa correta. O caso de amolda a permissivo específico para contratação
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de estrangeiros constante da Lei nº 8.112/90.


Art. 5º (...)
§ 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica
federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas
estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei.
Gabarito 1. Certo.

2. (CESPE / Analista Técnico / DPU / 2016)


Em relação aos serviços públicos e ao disposto na Lei n.º 8.112/1990, julgue o
item seguinte.
A investidura em cargo público em comissão ocorre com a nomeação e
independe de prévia habilitação em concurso público.
Comentários.
A investidura ocorre com a posse.
Lei nº 8.112/90. Art. 7o A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.
Gabarito 2. Errado.

3. (CESPE / Técnico em Assuntos Educacionais / DPU / 2016)


Em relação ao regime jurídico dos cargos, empregos e funções públicas e às
disposições da Lei n.º 8.112/1990, julgue o item que se segue.
A investidura em cargo público ocorre com a posse.
Comentários.

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É o que nos traz o artigo 7º da Lei nº 8.112/90.


Art. 7o A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.
Gabarito 3. Certo.

4. (CESPE / Analista Técnico / DPU / 2016)


Em relação aos serviços públicos e ao disposto na Lei n.º 8.112/1990, julgue o
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

item seguinte.
Os servidores contratados por tempo determinado para atender à necessidade
temporária de excepcional interesse público e os empregados públicos
classificam-se, em virtude da ausência de estabilidade, como servidores
temporários.
Comentários.
Incorreto. Os empregados públicos não são temporários. Ainda, em que pese
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não adquiram estabilidade, a demissão deve ocorrer mediante processo


administrativo com ampla defesa e contraditório, devendo o ato administrativo
ser motivado.
Gabarito 4. Errado.

5. (CESPE / Cargo 33 / MPU / 2013)


No que se refere ao direito administrativo, julgue o item a seguir.
A Constituição Federal de 1988 (CF) não restringe o acesso aos cargos
públicos a brasileiros que gozam de direitos políticos, admitindo que cargos,
empregos e funções públicas sejam preenchidos por estrangeiros, na forma da
lei.
Comentários.
Afirmativa correta. Para fixar bem o assunto abordado na presente questão,
destaco dois trechos para leitura, um da CF/88 e ou da lei 8.112/90,
respectivamente:
CF/88. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que
preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros,
na forma da lei;
(...)

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Lei 8.112/ 90. Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e


responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser
cometidas a um servidor.
Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são
criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres
públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.
Gabarito 5. Certo.
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6. (CESPE - (Polícia Civil DF/2013)


Acerca do regime jurídico dos servidores públicos, julgue o item subsecutivo.
O conceito de agente público para a aplicação da Lei de Improbidade
Administrativa abrange aqueles que exerçam, sem remuneração, função no
âmbito da PCDF.
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Comentários.
O conceito de agente público é bastante amplo, englobando inclusive aqueles
que não recebam remuneração.
Gabarito 6. Certo.

7. (CESPE - Deleg - PC - BA/2013)


Com relação aos agentes públicos, julgue o item subsequente.
Para que ocorra provimento de vagas em qualquer cargo público, é necessária
a prévia aprovação em concurso público.
Comentários.
Questão errada porque os cargos em comissão (que é espécie de cargo
público) não requer a realização de concurso público.
Gabarito 7. Errado.

8. (CESPE - SUFRAMA - Geral/2014)


A respeito da organização político-administrativa do Estado, da administração
pública e dos servidores públicos, julgue o item subsequente.
É possível que edital de concurso público preveja a participação de
concorrentes de determinado sexo em detrimento do outro.
Comentários.
Notem que a questão não detalha se há ou não base legal para tal exigência.
Assim a resposta é positiva, pois segundo jurisprudência do STF nos casos que

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a natureza do cargo justifique tal exigência, é possível restringir pelo sexo o


acesso a determinados cargos.
Gabarito 8. Certo.

9. (CESPE - ANATEL) - Administrativo/2014)


Julgue o item seguinte, referente a agentes públicos e poder de polícia.
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Em um concurso público que requeira investigação social como uma de suas


fases, a existência de inquérito policial instaurado contra o candidato não tem,
por si só, o poder de eliminá-lo do certame.
Comentários.
Para reduzir a quantidade de coisas que você já tem que decorar é
importante, sempre que possível, usar o raciocínio para se lembrar de algo.
Você acha razoável que a mera abertura de inquérito policial seja suficiente
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para eliminar o candidato? Óbvio que não!


Gabarito 9. Errado.

10. (CESPE - ANATEL - Administrativo/2014)


Julgue o item seguinte, referente a agentes públicos e poder de polícia.
Para que seja admitida a realização de exame psicotécnico em concurso
público, basta que haja previsão no edital, com a definição de critérios
objetivos e a possibilidade de recurso.
Comentários.
Para que ocorram os testes psicotécnicos em determinado concurso, é
necessário que haja previsão em lei e não apenas no edital. Além disso,
devem ser previstos critérios objetivos e a possibilidade de recurso.
Gabarito 10. Errado.

11. (CESPE - AnaTA - MJ/2013)


Acerca dos agentes públicos, julgue o item que se segue.
Segundo entendimento firmado pelo STJ, o candidato aprovado fora das vagas
previstas originariamente no edital, mas classificado até o limite das vagas
surgidas durante o prazo de validade do concurso, possui direito líquido e
certo à nomeação se o edital dispuser que serão providas, além das vagas
oferecidas, as outras que vierem a existir durante a validade do certame.
Comentários.

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Questão de jurisprudência pura. Como falamos na aula esse é o entendimento


do STJ.
Gabarito 11. Certo.

12. (CESPE - APF/2014)


No que se refere a organização administrativa e a agentes públicos, julgue o
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item a seguir.
Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal, se determinado
concurso público destinar-se ao provimento de duas vagas, não será possível
que uma dessas vagas seja destinada exclusivamente a pessoa portadora de
necessidades especiais.
Comentários.
Para que sejam destinadas vagas para os portadores dedeficiência, é
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necessário que o limite máximo (20%) não seja extrapolado. No caso de


concurso com duas vagas, se uma for destinada a candidato com deficiência,
corresponderá a 50% das vagas.
Gabarito 12. Certo.

13. (CESPE - ANATEL - Direito/2014)


Acerca das regras para a realização de concurso público, julgue o item
subsequente.
Como forma de salvaguardar os direitos dos candidatos em concurso público,
a legislação federal exige que provas orais sejam realizadas em sessões
públicas e gravadas.
Comentários.
É exatamente o que diz o decreto 6944.
Gabarito 13. Certo.

14. (CESPE - TJ TRT17 - Administrativa/2013)


Acerca dos agentes e cargos públicos, julgue o item seguinte.
As funções de confiança não se confundem com os cargos em comissão, visto
que estes são ocupados transitoriamente, sem a necessidade de concurso, e
aquelas só podem ser titularizadas por servidores públicos ocupantes de
cargos efetivos.
Comentários.
Perfeita a distinção de cargo em comissão e função de confiança.

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Gabarito 14. Certo .

15. (CESPE - TJ STF/Administrativa/2013)


A respeito do regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das
autarquias e das fundações públicas federais, julgue o item que se segue.
Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na
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estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.


Comentários.
Transcrição literal da Lei nº 8.112/90.
Gabarito 15. Certo.

16. (CESPE - AnaTA MIN/2013)


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Acerca de processo administrativo e de agentes administrativos, julgue o item


que se segue.
Nas empresas públicas e sociedades de economia mista, não existem cargos
públicos, mas somente empregos públicos.
Comentários.
A questão está parcialmente correta, pois a grande maioria dos agentes
públicos que trabalham nas EPs e SEMs são empregados públicos. Entretanto,
os seus dirigentes são tidos pela doutrina como empresários e não meros
empregoss. O gabarito deveria ser falso, mas ficou como verdadeiro.
Gabarito 16. Certo.

17. (CESPE - TEFC - Apoio Técnico e Administrativo - Técnico


Administrativo/2009)
Com base na jurisprudência majoritária atual do STF e na CF, julgue os itens a
seguir, acerca da administração pública direta e indireta.
A regra constitucional do teto remuneratório se aplica às empresas públicas
federais e suas subsidiárias, mesmo na hipótese de não receberem recursos
da União para pagamento de despesas de pessoal.
Comentários.
As EPs e SEMs autônomas (que não recebem nenhum recurso do governo) não
estão sujeitas ao teto constitucional.
Gabarito 17. Errado.

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18. (CESPE/2015/FUB/Conhecimentos Básicos–Nível Intermediário)


À luz do disposto na Constituição Federal de 1988 acerca da administração
pública, julgue o item a seguir.
Os cargos públicos devem ser plenamente acessíveis a brasileiros e a
estrangeiros, podendo o edital do concurso estabelecer, justificadamente,
requisitos apropriados às funções a serem desempenhadas.
Comentários.
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Vimos em nossa aula que os editais de concurso público não podem


servir de base legal para restringir o acesso por meio de critérios não
previstos em Lei.
Gabarito 18. Errado.

19. (CESPE/2015/MPU/Analista dp MPU)


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A respeito dos cargos e funções públicas, julgue o item que se segue.


A função pública compreende o conjunto de atribuições conferidas aos
servidores ocupantes de cargo efetivo, razão por que não é exercida por
servidores temporários.
Comentários.
Segundo a Lei 8112/90:
Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades
previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.
Já as funções são conceituadas como a realização de atividades específicas
na Administração Pública.
Percebam que não existe cargo sem função (pois todos os cargos têm
atribuições), mas existem funções sem cargos (atividades que não foram
designadas a um cargo específico e por isso podem ser realizadas por
servidores temporários).
Gabarito 19. Errado.

20. (CESPE/2015/MPU/Técnico do MPU - Segurança Institucional e


Transporte)
Acerca do regime jurídico dos servidores públicos federais, julgue o item
subsequente.
O servidor ocupante de cargo em comissão pode ser exonerado a qualquer
momento, independentemente de motivação.
Comentários.

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Os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração e


são ocupados transitoriamente. Por isso,
a exoneração não tem caráter punitivo, sendo ato discricionário da
autoridade competente e sem necessidade de motivação. Caso um servidor
ocupante de cargo em comissão seja retirado do cargo por penalidade,
devemos pensar no instituto da destituição. Se o servidor for efetivo, teremos
a demissão.
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Gabarito 20. Certo.

21. (CESPE/2014/ANTAQ/Técnico Administrativo)


A respeito dos agentes públicos, julgue o próximo item.
Um dos requisitos de acessibilidade aos cargos públicos é a nacionalidade
brasileira, não sendo permitida, portanto, aos estrangeiros a ocupação de
cargo na administração pública.
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Comentários.
Com relação a quem pode ocupar cargos e empregos públicos, temos o
seguinte na CF/88:
“Art. 37 (...) I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis
aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim
como aos estrangeiros, na forma da lei;”
O concurso público está diretamente ligado ao conceito de isonomia e de
busca do interesse público. Isonomia porque todos (a princípio) podem
concorrer a uma vaga. Já o interesse público mostra que é importante para
a população a seleção das melhores pessoas para se tornarem agentes
públicos, o que beneficiará a sociedade como um todo com o andamento das
atividades do setor público. Por isso a extensão aos estrangeiros que
cumprirem os requisitos na forma da lei.
Gabarito 21. Errado.

22. (CESPE/2014/ANTAQ/Técnico Administrativo)


A respeito dos agentes públicos, julgue o próximo item.
Os cargos em comissão, criados por lei, destinam-se somente às atribuições
de direção, chefia e assessoramento.
Comentários.
Conforme a Constituição Federal de 1988:
“Art. 37 (...)

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V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores


ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos
por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos
previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e
assessoramento;”
Gabarito 22. Certo.
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23. (CESPE/2014/PGE-PI/Procurador do Estado


Substituto/Adaptada)
A respeito de concurso público, julgue o próximo item.
O prazo de validade de dois anos para um concurso público poderá ser
prorrogado, a critério da administração, sucessivas vezes, inclusive com
prorrogação por período inferior a dois anos.
Comentários.
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Segundo a CF/88 temos:


“Art. 37. (...)
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos,
prorrogável uma vez, por igual período; (...)”
Gabarito 23. Errado.

24. (CESPE/2014/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo)


Acerca da contratação de pessoal por prazo determinado para o atendimento
de necessidade temporária de excepcional interesse público, julgue o item a
seguir.
O recrutamento de pessoal a ser contratado para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público deve ser realizado, em regra,
mediante processo seletivo simplificado, sendo este prescindível para o
atendimento às necessidades decorrentes de atividades especiais nas
organizações das Forças Armadas, tais como encargos temporários de obras e
serviços de engenharia.
Comentários.
A contratação por tempo determinado é tratada na CF/88 como exceção à
regra de concurso público. Vejamos o texto:
“Art. 37 (...)
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado
para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público;”

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Na esfera federal, esses agentes públicos são regidos pela Lei 8745/1993 que
determina que:
Art. 1º Para atender a necessidade temporária de excepcional
interesse público, os órgãos da Administração Federal direta, as autarquias
e as fundações públicas poderão efetuar contratação de pessoal por tempo
determinado, nas condições e prazos previstos nesta Lei.
Art. 2º Considera-se necessidade temporária de excepcional interesse
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público:
VI - atividades:
a) especiais nas organizações das Forças Armadas para atender à área
industrial ou a encargos temporários de obras e serviços de engenharia;
Art. 3º O recrutamento do pessoal a ser contratado, nos termos desta Lei,
será feito mediante processo seletivo simplificado sujeito a ampla
divulgação, inclusive através do Diário Oficial da União, prescindindo de
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concurso público.
§ 1o A contratação para atender às necessidades decorrentes de
calamidade pública, de emergência ambiental e de emergências em saúde
pública prescindirá de processo seletivo.
Veja que, segundo o parágrafo 1º do artigo 3º, o processo seletivo será
dispensável (prescindível) apenas para contratação para atender às
necessidades decorrentes de:
 Calamidade pública
 Emergência Ambiental
 Emergência em Saúde Pública
Gabarito 24. Errado.

25. (CESPE/2014/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo)


Acerca da contratação de pessoal por prazo determinado para o atendimento
de necessidade temporária de excepcional interesse público, julgue o item a
seguir.
Admite-se a contratação de professores para suprir demandas excepcionais
decorrentes de projeto de aperfeiçoamento de médicos na área de atenção
básica em saúde, em região prioritária para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Comentários.
Segundo a Lei 8745/93 (que dispõe sobre a contratação por tempo
determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse
público, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, e dá
outras providências):

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Art. 1º Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse


público, os órgãos da Administração Federal direta, as autarquias e as
fundações públicas poderão efetuar contratação de pessoal por tempo
determinado, nas condições e prazos previstos nesta Lei.
Art. 2º Considera-se necessidade temporária de excepcional interesse
público:
XI - admissão de professor para suprir demandas excepcionais decorrentes de
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programas e projetos de aperfeiçoamento de médicos na área de Atenção


Básica em saúde em regiões prioritárias para o Sistema Único de Saúde
(SUS), mediante integração ensino-serviço, respeitados os limites e as
condições fixados em ato conjunto dos Ministros de Estado do Planejamento,
Orçamento e Gestão, da Saúde e da Educação.
Gabarito 25. Certo.
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26. (CESPE/2014/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo)


A respeito do regime jurídico estatutário dos servidores públicos, julgue o item
a seguir, de acordo com o entendimento dos tribunais superiores.
A alteração do escalonamento hierárquico da carreira a que pertence o
servidor inativo, criando-se novos níveis para a progressão de servidores da
ativa, ainda que não implique redução dos proventos do servidor inativo, é
inconstitucional, por violar o direito adquirido e o princípio da isonomia.
Comentários.
Segundo o STF, não há direito adquirido a regime jurídico. Assim, caso tenha
ocorrido a alteração na carreira de determinado servidor aposentado com a
alteração de 5 para 10 níveis de progressão, desde que não haja redução de
seus proventos, a alteração é constitucional.
Vejamos a posição da nossa Corte Constitucional no agravo regimental de um
recurso extraordinário:
Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM
AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO INATIVO. ALTERAÇÃO DO
ESCALONAMENTO HIERÁRQUICO DA CARREIRA. REENQUADRAMENTO.
REGIME JURÍDICO. DIREITO ADQUIRIDO. INEXISTÊNCIA. “AUMENTO
DISFARÇADO”. EXTENSÃO. SÚMULAS 279 E 280 DO STF. AGRAVO
IMPROVIDO.
I – A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que não
há direito adquirido a regime jurídico. Assim, desde que não implique
redução nos proventos do servidor inativo, é válida a alteração do
escalonamento hierárquico da carreira a que ele pertence, com criação
de novos níveis para progressão dos servidores da ativa. Precedentes.

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II – A verificação de eventual ocorrência de “aumento disfarçado”, concedido


aos servidores da ativa e não estendido aos inativos, demandaria o
revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, bem como o exame da
legislação infraconstitucional estadual aplicável à espécie (Leis 7.424/1980,
13.666/2002 e 15.044/2006, e Decretos 2.333/2003 e 3.960/2004), o que
atrairia a incidência das Súmulas 279 e 280 desta Corte.
III – Agravo regimental improvido.
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Gabarito 26. Errado.

27. (CESPE/2014/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo)


Acerca da organização administrativa e dos agentes públicos, julgue os itens
seguintes.
Considere que alguns moradores de determinada cidade tenham auxiliados os
bombeiros a resgatar vítimas de um grave desabamento causado pelas fortes
Cópia registrada para Felipe Gomes (CPF: 016.535.976-58)

chuvas ocorridas no período do verão. Nessa situação, os referidos moradores


são considerados agentes putativos.
Comentários.
A questão trata dos agentes de fato, que praticam atos em nome da
Administração Pública sem estarem investidos no cargo, emprego ou função
pública. São classificados em:
 Agentes Putativos: desempenham uma atividade pública sem
investidura no cargo, com a presunção de legitimidade de seus atos (é o
exemplo típico do agente de fato). Nesse caso, os atos praticados devem ser
considerados válidos se houver boa-fé do administrado. Isso se deve pela
teoria da aparência, já que seria praticamente impossível o administrado
descobrir que o agente está irregularmente investido. O que ocorreu foi que a
Administração Pública falhou ao permitir que tal situação ocorresse, não
podendo o ônus de tal irregularidade cair sobre o cidadão.
 Agentes Necessários: em situações excepcionais, desempenham
atividade pública como agentes de direito em colaboração com a
Administração Pública. É o exemplo da questão, em que os moradores
auxiliaram os bombeiros no resgate das vítimas.
Gabarito 27. Errado.

28. (CESPE/2014/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo)


Acerca da organização administrativa e dos agentes públicos, julgue os itens
seguintes.
Os agentes particulares colaboradores, como, por exemplo, os concessionários
e permissionários de serviços públicos, embora atuem em funções públicas

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delegadas pelo Estado, não são agentes públicos, ante a ausência de vínculo
estatutário, celetista ou eletivo com a administração.
Comentários.
A Lei nº 8.429/92 determina que: “Agente Público é todo aquele
que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por
eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de
investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função pública.”
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Percebe-se que o legislador nitidamente procurou elaborar


um conceito bastante amplo de agente público, deixando claro que
a transitoriedade, ausência de remuneração, forma de investidura
ou vínculo não tem por condão retirar a característica de agente público.
Assim, incluem-se como agentes públicos em sentido amplo os agentes
delegados, os agentes políticos, os agentes honoríficos, os agentes
credenciados e os agentes administrativos.
Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo (Direito Administrativo
Cópia registrada para Felipe Gomes (CPF: 016.535.976-58)

Descomplicado - 23a Edição - 2015): "Os agentes delegados são particulares


que recebem a incumbência de exercer determinada atividade, obra ou serviço
público e o fazem em nome próprio, por sua conta e risco, sob a permanente
fiscalização do poder delegante. Evidentemente, não são servidores públicos,
não atuam em nome do Estado, mas apenas colaboram com o Poder
Público (descentralização por colaboração). São os concessionários
e permissionários de serviços públicos, os leiloeiros, os tradutores públicos,
entre outros."
Gabarito 28. Errado.

29. (CESPE/2014/MDIC/Analista Técnico - Administrativo)


Com relação aos agentes públicos e aos poderes da administração pública,
julgue os itens subsecutivos.
Os particulares, ao colaborarem com o poder público, ainda que em caráter
episódico, como os jurados do tribunal do júri e os mesários durante as
eleições, são considerados agentes públicos.
Comentários.
A Lei 8429/92 determina que: “Agente Público é todo aquele
que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por
eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de
investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função pública.”
Percebe-se que o legislador nitidamente procurou elaborar
um conceito bastante amplo de agente público, deixando claro que
a transitoriedade, ausência de remuneração, forma de investidura
ou vínculo não tem por condão retirar a característica de agente público.

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Assim, incluem-se como agentes públicos em sentido amplo os agentes


honoríficos s, os agentes políticos, os agentes delegados, os agentes
credenciados e os agentes administrativos.
Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo (Direito Administrativo
Descomplicado - 23a Edição - 2015): “Os agentes honoríficos são cidadãos
requisitados ou designados para, transitoriamente, colaborarem com o Estado
mediante a prestação de serviços específicos, em razão de sua condição cívica,
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

de sua honorabilidade ou de sua notória capacidade profissional. Não possuem


qualquer vínculo profissional com a administração pública (são apenas
considerados "funcionários públicos" para fins penais) e usualmente atuam
sem remuneração. São os jurados, os mesários eleitorais, os membros dos
Conselhos Tutelares criados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e
outros dessa natureza.”
Gabarito 29. Certo.
Cópia registrada para Felipe Gomes (CPF: 016.535.976-58)

30. (CESPE/2014/MTPS/Agente Administrativo)


Acerca da disciplina do funcionalismo público no Brasil, julgue os itens
subsequentes no que tange à disciplina constitucional e à Lei n.º 8.112/1990.
Apenas por meio de prévia aprovação em concurso de provas ou de provas e
títulos, poderá o cidadão brasileiro ter acesso aos cargos e empregos públicos.
Comentários.
Temos duas exceções ao acesso de cargos e empregos públicos por meio de
concurso: cargos em comissão (livre nomeação e exoneração) e contratação
por tempo determinado (mediante processo seletivo simplificado ou não).
Vejamos os artigos:
1 - Cargos em comissão:
Art. 37
(...)
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia
em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a
natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em
lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em
lei de livre nomeação e exoneração;
2 - Contratação por tempo determinado
Art. 37
(...)

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IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo


determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse
público;”
Na esfera federal, esses agentes públicos são regidos pela Lei 8745/93 que
determina:
Art. 1º Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse
público, os órgãos da Administração Federal direta, as autarquias e as
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

fundações públicas poderão efetuar contratação de pessoal por tempo


determinado, nas condições e prazos previstos nesta Lei.
(...)
Art. 3º O recrutamento do pessoal a ser contratado, nos termos desta Lei,
será feito mediante processo seletivo simplificado sujeito a ampla
divulgação, inclusive através do Diário Oficial da União, prescindindo de
concurso público.
Cópia registrada para Felipe Gomes (CPF: 016.535.976-58)

§ 1o A contratação para atender às necessidades decorrentes


de calamidade pública, de emergência ambiental e de emergências em saúde
pública prescindirá de processo seletivo.
Gabarito 30. Errado.

31. (CESPE/2014/MTPS/Agente Administrativo)


Acerca das regras constitucionais aplicáveis à administração pública, julgue os
itens que se seguem.
A investidura em cargo ou emprego público, incluindo-se os cargos em
comissão, depende, de acordo com disposição expressa da CF, da aprovação
prévia em concurso público de provas ou provas e títulos.
Comentários.
Art. 37 (...)
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia
em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a
natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em
lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em
lei de livre nomeação e exoneração;
Assim, a redação correta da questão seria a seguinte: A investidura em cargo
ou emprego público, excluindo-se os cargos em comissão, depende, de acordo
com disposição expressa da CF, da aprovação prévia em concurso público de
provas ou provas e títulos.
Gabarito 31. Errado.

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2.2 - ESAF
32. (ESAF - ATRFB/2002)
Assinale entre os seguintes cargos públicos, aquele que não pode ser provido
em comissão:
a) Secretário da Receita Federal
b) Assistente do Diretor da Imprensa Nacional
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c) Gerente do Departamento Municipal de Saúde Pública


d) Motorista do veículo oficial do Prefeito Municipal
e) Diretor de escola pública estadual
Comentários.
Como vimos, os cargos em comissão são apenas para função de chefia,
direção assessoramento. Obviamente o cargo de motorista não está
enquadrado nessas situações.
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Gabarito 32. D.

33. (ESAF - AFRFB/Política e Administração Tributária/2000)


Em relação ao regime constitucional dos servidores públicos, é correto
afirmar:
a) os cargos de provimento em comissão são privativos dos servidores de
carreira
b) é vedado o direito de greve aos servidores públicos
c) os casos de contratação por tempo determinado são destinados,
exclusivamente, ao atendimento de necessidade temporária de excepcional
interesse público.
d) a admissão de pessoas portadoras de deficiência, para cargos efetivos,
independe de concurso público.
e) é permitida a vinculação para o efeito de remuneração no serviço público
Comentários.
Vamos avaliar cada item.
a) Falso. Os cargos de provimento em comissão as funções de confiança são
privativas dos servidores de carreira
b) Falso. O direito de greve do servidor público será exercido na forma da lei,
não sendo possível dizer que a greve está vedada.
c) Verdadeiro. Esse é o nosso gabarito, pois a contratação temporária tem
escopo bastante restrito exatamente para tratar de necessidade temporária e
excepcional.

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d) Falso. O benefício que os deficientes têm é a reserva de vagas de acordo


com certos parâmetros. Entretanto tem que ser aprovado em concurso público
como os demais candidatos, até porque seria impossível selecionar o
candidato com deficiência mais qualificado sem a realização de concurso
público.
e) Falso. O correto é NÃO é permitida a vinculação para o efeito de
remuneração no serviço público.
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Gabarito 33. C.

34. (ESAF - AFC - CGU - Correição/2006)


O pessoal admitido para emprego público na Administração federal direta,
autárquica e fundacional, na forma regulada pela Lei n. 9.962, de 22 de
fevereiro de 2000:
I. Terá sua relação de trabalho regida pela Consolidação das Leis do Trabalho.
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II. Está dispensado de submeter-se a prévia aprovação em concurso público


de provas ou de provas e títulos.
III. Não pode ter sua remuneração fixada em convenção coletiva de trabalho.
IV. Pode ser demitido, por ato unilateral da Administração, na hipótese de
acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas.
V. está submetido ao regime disciplinar estabelecido na Lei n. 8.112, de 11 de
dezembro de 1990.
Estão corretas
a) as afirmativas I, II, III, IV e V.
b) apenas as afirmativas II, IV e V.
c) apenas as afirmativas I, III e IV.
d) apenas as afirmativas I, IV e V.
e) apenas as afirmativas I, II e IV.
Comentários.
Primeiro um comentário geral. A lei 9962 prever a possibilidade de
contratação de empregados públicos para a APU Direta autárquica e
fundacional. Ocorrer que essa possibilidade foi suspensa pelo STF na ADIN
2135. De qualquer forma o fato que a lei ainda não foi revogada e pode ser
objetos de prova. Vamos avalia cada item
I – Verdadeiro. Como vimos, os empregados públicos são regidos pela CLT.
Podemos citar com exemplo os empregados da Petrobras e do Banco do Brasil.
II – Falso. Tanto os servidores quanto os empregados públicos estão
submetidos à regra do concurso público

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III – Verdadeiro. Casca de banana total esse item. Os empregados públicos


das entidades de direito público, apesar de serem regidos pela CLT não se
submetem a convenções coletivas, pois seus aumentos dependem de previsão
orçamentária.
IV – Verdadeiro. Veremos esse item na próxima aula.
V – Falso. Estão submetidos a CLT
Gabarito 34. C.
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35. (ESAF - AFC - CGU - Correição/2006)


Os ocupantes de cargos em comissão, na Administração Pública Federal, sem
nela deterem outro vínculo funcional efetivo, são:
a) regidos pelo regime da CLT (legislação trabalhista).
b) submetidos ao regime jurídico disciplinar, previstos na Lei n. 8.112/90, que
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estabeleceu o regime jurídico único dos servidores civis federais.


c) filiados obrigatórios do Plano de Seguridade Social do Servidor, estabelecido
na Lei n. 8.112/90.
d) destinatários dos mesmos direitos e das vantagens, que a Lei n. 8.112/90
assegura aos servidores titulares de cargos efetivos, inclusive aposentadoria.
e) destinatários dos direitos e vantagens assegurados na Lei n. 8.112/90, aos
servidores efetivos, inclusive os relativos e licenças.
Comentários.
Analisemos cada item.
a) Falso. São regidos pela Lei 8112/90 como os ocupantes de cargos efetivos
b) Verdadeiro. Acabamos de explicar isso.
c) Falso. São filiados ao RGPS.
d) Falso. Não são servidores estatutários.
e) Falso. Não são destinatários dos mesmos direitos, vantagens e licenças.
Veremos isso em detalhe na próxima aula.
Gabarito 35. B.

36. (ESAF – TFC - CGU/2001)


Quanto às disposições referentes aos servidores públicos não é correto
afirmar:
a) O estrangeiro, na forma da lei, pode ocupar cargo público.
b) Não se admite concurso público exclusivamente de títulos.

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c) O edital do concurso público pode estabelecer sua validade em até cinco


anos.
d) O servidor público tem direito à livre associação sindical.
e) Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não
podem ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.
Comentários.
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Vamos analisar cada item.


a) Verdadeiro. Exatamente o que vimos na aula.
b) Verdadeiro. Os concursos serão de provas ou de provas e títulos, mas
nunca somente de títulos.
c) Falso. Como vimos, o prazo máximo de concurso público é de até dois anos
prorrogável uma vez por igual período.
d) Verdadeiro. Literalidade da CF/88
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e) Verdadeiro. Literalidade da CF/88


Gabarito 36. C.

37. (ESAF - AFRFB - Tributária e Aduaneira/2005)


O sistema de remuneração dos servidores públicos, sob a forma de parcela
única, ou subsídio, permite o pagamento somente da seguinte vantagem:
a) gratificação por hora extra.
b) verba de representação.
c) diária por deslocamento de sua sede.
d) gratificação de função.
e) adicional de periculosidade.
Comentários.
O sistema de subsídio permite o pagamento de parcelas indenizatórias, como
a diária por deslocamento de sua sede.
Gabarito 37. C.

38. (ESAF - AUFC - Controle Externo/2006)


Pela regra do teto remuneratório, ficou estabelecido que, nos Estados-
federados, o limite de remuneração no âmbito do Poder Judiciário é o subsídio
dos desembargadores. Esse mesmo teto, conforme a integridade da norma
constitucional abrange, ademais dos membros do Ministério Público, a (s)
categoria (s) de:

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a) procuradores e defensores públicos.


b) procuradores e auditores fiscais.
c) somente defensores públicos.
d) somente procuradores.
e) procuradores e delegados de polícia.
Comentários.
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Segundo a CF/88 a regra acima é aplicável também aos membros do


Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos.
Gabarito 38. A.

39. (ESAF - ATRFB/2009)


Entre os direitos assegurados aos servidores públicos, inclui-se o de greve,
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nos limites da legislação específica, conforme art. 37/ VII da Constituição, mas
o Supremo Tribunal Federal, recentemente, firmou entendimento, que hoje
predomina, no sentido de que,
a) o servidor público não poderá fazer greve, enquanto não for editada a lei
específica, regulando o seu exercício.
b) os servidores públicos em geral são também regidos pela Lei n. 7.783/89,
que dispõe sobre o exercício do direito de greve, pelos trabalhadores.
c) os servidores pertencentes às carreiras de Estado, inclusive as de exação
tributária, estão incluídos entre os alçados pelo pleno direito de greve,
independente de qualquer regulamentação.
d) as atividades desenvolvidas pela polícia civil são análogas, para esse efeito,
às dos militares, aos quais é expressamente vedada a greve.
e) o direito de greve não se aplica aos servidores públicos, regidos pela Lei n.
8.112/90.
Comentários.
Vamos avaliar cada item.
a) Falso. Segundo o STF se aplica aos servidores públicos no que couber a lei
que rege a iniciativa privada.
b) Falso. Esse “em geral” tornou a questão errada. O serviço público tem suas
especificidades, logo não é possível falar que em geral se aplica o mesmo que
no setor privado.
c) Falso. Segundo jurisprudência do STF os servidores da carreira tributária
estão excluídos do direito de greve devido a sua essencialidade.
d) Verdadeiro. Perfeito. Falamos exatamente isso.

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e) Falso. Apesar dos servidores ainda estarem no aguardo da publicação da lei


específica que irá regulamentar o seu direito de greve não há que se falar que
os servidores não têm direito de greve.
Gabarito 39. D.

40. (ESAF - ATRFB/2009)


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Na Administração Pública Federal, entre outros princípios estabelecidos na


Constituição (Título III, Capítulo VII, art. 37), vigora o de que
a) só por lei específica poderá ser criada autarquia, empresa pública,
sociedade de economia mista, o serviço social autônomo e subsidiárias
daquelas entidades.
b) é vedada a acumulação de todo e quaisquer cargos, empregos e funções
públicas, bem como de subsídios e vencimentos com proventos de inatividade.
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c) a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de sua


área de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores
administrativos, na forma da lei.
d) são nulas as contratações de compras, obras e serviços feitas sem licitação
pública.
e) a investidura em cargos públicos, efetivos ou comissionados, depende de
prévia aprovação em concurso.
Comentários.
Vamos avaliar cada item.
a) Falso. A necessidade de lei específica só se justifica para a criação de
autarquia.
b) Falso. Como vimos, há casos previstos na própria CF88 onde é permitida a
acumulação de cargos e empregos públicos.
c) Verdadeiro. Transcrição literal da CF88
d) Falso. Veremos esse item em aula futura.
e) Falso. A investidura em cargo comissionado é de livre nomeação e
exoneração.
Gabarito 40. C.

41. (ESAF – AFRFB - Tributária e Aduaneira/2005)


A Emenda Constitucional n. 34/2001 alterou uma regra relativa à exceção ao
princípio de não-acumulação remunerada de cargos públicos. Essa alteração
referiu-se à possibilidade da acumulação lícita de

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a) um cargo de juiz e um de professor.


b) um cargo técnico e outro de provimento em comissão.
c) um cargo de professor e outro de provimento em comissão.
d) um cargo de provimento em comissão, de recrutamento amplo, e os
proventos de servidor aposentado.
e) dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
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profissões regulamentadas.
Comentários.
Vamos avaliar cada item.
a) Falso. Realmente é permitido que o juiz acumule um cargo de magistério
com a magistratura, mas não é isso que foi estabelecido pela emenda
constitucional 34.
b) Falso. Não há tal previsão. O que existe é a possibilidade de acumular um
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cargo de professor com outro técnico ou científico.


c) e d) Falso. Mesmo comentário do item acima
e) Verdadeiro. Exatamente o que a emenda constitucional estabeleceu.
Gabarito 41. E.

42. (ESAF - AFC – CGU - Correição/2008)


A respeito da acumulação de cargos, empregos ou funções públicas, pode-se
afirmar que:
I. Detectada a acumulação ilícita de cargos públicos, o órgão deve
providenciar o desligamento imediato do servidor de seu quadro, desde que
ausente compatibilidade de horário para a acumulação.
II. Não caracteriza acumulação ilícita de cargo público o exercício simultâneo
de cargo de médico com a atividade de contador na iniciativa privada,
independentemente da compatibilidade de horário.
III. Acumulação ilícita de cargos, empregos ou funções públicas abrange
autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista,
inclusive suas subsidiárias e sociedades controladas, direta ou indiretamente
pelo poder público.
IV. É ilícita a acumulação de cargo público de professor universitário de
universidade federal com um emprego de vigilante em instituição financeira
privada.
V. não configura acumulação ilícita o exercício simultâneo de dois cargos de
professor com um cargo de médico, desde que presente compatibilidade de
horário.

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Estão corretas as afirmativas:


a) apenas as afirmativas II, III e V.
b) apenas as afirmativas II e III.
c) apenas as afirmativas III e V.
d) apenas as afirmativas II e V.
e) apenas as afirmativas I, II e IV.
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Comentários.
Avaliemos cada alternativa.
I – Falso. Conforme falamos no caso de constatar acumulação ilícita o servidor
deverá ser notificado para no prazo de 10 dias apresentar opção.
II – Verdadeiro. Item capcioso da banca. Não há problema de um médico de
hospital público acumular tal cargo com outro emprego na iniciativa privada,
desde que haja compatibilidade de horários. No meu entendimento a banca
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interpretou que apesar de ser uma situação irregular não há que se falar em
acumulação ilegal de cargos públicos, pois há apenas um cargo.
III – Verdadeiro. Transcrição literal da CF88
IV – Falso. Em termos gerais não há problema em acumular um cargo público
(qualquer que seja) com outro emprego da iniciativa privada.
V – Falso. Dois cargos de professor podem ser acumulados pela mesma
pessoa, mas não dois cargos de professor com mais um de médico.
Gabarito 42. B.

43. (ESAF - AFC - CGU - Desenvolvimento Institucional/2008)


João da Silva, servidor público ocupante de um cargo técnico no Distrito
Federal - GDF, presta concurso público federal para o cargo de Técnico de
Finanças e Controle - TFC, no qual é aprovado. Tendo sido o concurso
homologado, João foi logo em seguida nomeado para o cargo ao qual se
candidatou tendo, na sequência, tomado posse e entrado em exercício.
Considerando o texto acima, bem como as disposições da Lei n. 8.112/90,
marque a opção que contenha a afirmativa verdadeira.
a) A nomeação de João para o cargo de TFC sem a vacância do cargo que
ocupa no GDF constitui acumulação de cargos públicos.
b) A posse de João no cargo de TFC não constituirá acumulação de cargos
caso ele esteja gozando de licença sem remuneração no GDF.
c) A acumulação de cargos dar-se-á apenas caso João entre em exercício sem
a vacância de seu cargo no GDF.

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d) A acumulação de cargos dar-se-á com a posse de João no cargo de TFC


sem a vacância do cargo ocupado no GDF.
e) Não há que se falar em acumulação de cargos, haja vista tratar-se de
regimes jurídicos distintos, sendo um federal e outro distrital.
Comentários.
O vínculo com a APU só se aperfeiçoa com a posse e não com a simples
nomeação do servidor. Item a errado. Como vimos, a licença de servidor não
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o exime de acumulação irregular de cargos públicos. Letra b fora. A


acumulação irregular se configura na posse, não sendo necessário que o
servidor entre em exercício. Letra c incorreta. Letra d correta. Com relação à
letra e, o fato de um regime ser federal e outro distrital, municipal ou estadual
não faz diferença.
Gabarito 43. D.
Cópia registrada para Felipe Gomes (CPF: 016.535.976-58)

2.3 - FCC
44. (FCC – CVM - Planejamento e Execução Financeira/2003)
Segundo os estudos de Celso Antônio Bandeira de Mello, os agentes públicos
podem ser definidos como todos aqueles que,
a) exclusivamente vinculados ao Estado, prestam serviço a este, seja
permanentemente seja de forma ocasional.
b) vinculados ou não ao Estado, prestam serviço a este, de forma ocasional.
c) vinculados ou não ao Estado, prestam serviço a este, seja
permanentemente seja de forma ocasional.
d) exclusivamente vinculados ao Estado, prestam serviço a este,
permanentemente.
e) exclusivamente ou não vinculados ao Estado, prestam serviço a este,
permanentemente.
Comentários.
Ao se deparar com uma questão que faça referência a determinado autor
tente manter a calma. No geral os conceitos são bastante semelhantes e basta
você lembrar-se do conceito que você aprendeu.
Ao estudar o conceito de agente público falamos que este conceito é bastante
amplo, englobando inclusive aqueles que não recebem remuneração e que
trabalham apenas esporadicamente prestando serviços públicos, como os
mesários das eleições. Com isso fica fácil perceber que a resposta correta é a
letra C.
Gabarito 44. C.

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45. (FCC - TJ TRT/Administrativa/2014)


Luísa, candidata a uma vaga de concurso público, em seu exame oral, foi
questionada pelos examinadores acerca da classificação dos órgãos públicos,
especificamente quanto à posição estatal, devendo exemplificar os órgãos
públicos superiores. Luísa forneceu cinco exemplos de órgãos públicos
superiores, equivocando-se acerca de um deles, qual seja,
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a) Divisões.
b) Departamentos.
c) Ministérios.
d) Coordenadorias.
e) Gabinetes.
Comentários:
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Como vimos, os Ministérios são exemplos de órgão autônomos.


Gabarito 45. C.

46. (FCC - TJ TRT2 - Administrativa/Segurança/2014)


Os servidores públicos podem ocupar cargo público, emprego público ou
função pública. Distinguem-se essas categorias, de forma não exaustiva,
porque
a) os servidores ocupantes de funções de livre provimento, de confiança, tais
como chefia, direção ou assessoramento, não se submetem a concurso
público, este que também não se aplica aos servidores temporários, podendo,
contudo, haver normas que não se aplicam indistintamente aos dois tipos de
função.
b) a contratação de servidores para ocupar função pública dispensa a
realização de prévio concurso público, mas permite ocupar, ainda que
temporariamente, os cargos vagos no quadro da Administração pública
contratante.
c) a contratação de servidores para ocupar função pública dispensa a
realização de prévio concurso público, mas permite ocupar, ainda que
temporariamente, os empregos públicos vagos no quadro da Administração
pública contratante, somente não ensejando aquisição de estabilidade.
d) os servidores ocupantes de função pública não se submetem a prévio
concurso público, restrita essa possibilidade, contudo, à contratação
temporária.
e) a contratação de servidores para ocupar cargo demanda prévia realização
de concurso público, enquanto a contratação de empregados públicos

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prescinde do certame, na medida em que os servidores se submetem


integralmente ao regime da CLT.
Comentários.
Vamos avaliar cada item.
a) Verdadeiro. Perfeito o item. Concurso público é exigido para o
preenchimento de cargos efetivos e empregos públicos. Não há que se falar
em concurso público para funções de confiança, apesar de essas serem
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preenchidas exclusivamente por servidores efetivos. Também está correto o


fato dos servidores temporário não estarem sujeitos a concurso público e sim
a processo seletivo simplificado.
b) Falso. Ocupar cargo vago sem concurso público? Só se for em comissão, o
que a questão não especifica.
c) Falso. Não tem nada a ver função pública com concurso público. Além disso,
aqueles que ocupam empregos públicos não adquirem estabilidade.
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d) Falso. Redação confusa exatamente para enganar o candidato. As funções


públicas (notem que não estão nem falando em funções de confiança) não se
restringem a contratação temporária.
e) Falso. Os empregados públicos também devem realizar concurso público.
Gabarito 46. A.

47. (FCC - AJ TRT9 - Apoio Especializado Medicina/2013)


A Constituição Federal brasileira determina, no inciso IX, do artigo 37, que “a
lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender
a necessidade temporária de excepcional interesse público. ” Sobre esses
servidores
Temporários contratados sem a realização de concurso público, é correto
afirmar que
a) podem ocupar emprego público quando exercerem suas atividades em
empresas públicas.
b) podem ocupar função pública ou emprego público, desde que nesse caso
seja prescindível a realização de concurso público.
c) ocupam função pública, para a qual não se exige concurso, inclusive em
razão da urgência da contratação.
d) ocupam emprego público, com as normas aplicáveis aos celetistas vigendo
pelo tempo que durar o contrato de trabalho, com exceção daqueles
referentes a extinção do vínculo.
e) podem ocupar cargo público transitório, não se estendendo a eles, no
entanto, as vantagens do regime estatutário.

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Comentários.
Pessoas, os agentes contratados prazo determinado (temporários) não
ocupam nem cargo nem emprego público, mas apenas função pública.
Gabarito 47. C.

48. (FCC - Ana - MPE SE - Direito/2013)


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Quanto aos cargos declarados em lei de provimento em comissão, é correto


afirmar que
a) a nomeação para ocupá-los, dispensa a prévia aprovação em concurso
público e a exoneração de seu titular fica a exclusivo critério da autoridade
nomeante.
b) a nomeação, para ocupá-los, não dispensa a aprovação prévia em concurso
público, mas a exoneração é livre, despida de qualquer formalidade especial.
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c) são considerados de livre nomeação e exoneração, o que não dispensa a


prévia aprovação em concurso público.
d) o exercício se dá em razão de relação de confiança entre a autoridade
nomeante e o seu titular, mas a exoneração não é livre, sendo necessário,
para tanto, processo administrativo de defesa.
e) são instituídos em caráter transitório, mas seu desempenho é permanente,
e, por essa razão é que são considerados de livre nomeação e exoneração.
Comentários.
Como vimos, a nomeação de cargos em comissão dispensa a realização de
concurso público. São cargos de livre nomeação e exoneração. Não é correto
dizer que se trata de cargos transitórios, pois quem é transitório são os seus
ocupantes.
Gabarito 48. A.

49. (FCC - AJ - TRT14 - Judiciária/Execução de Mandados/2011)


Ricardo foi designado para o exercício de determinada função de confiança no
âmbito da Administração Pública Federal. A respeito do fato narrado, é correto
afirmar:
a) para assumir a mencionada função, Ricardo deve ser ocupante de cargo em
comissão.
b) A função de confiança destina-se a atender necessidade temporária de
excepcional interesse público, ou seja, destina-se a situação emergencial e
provisória.

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c) exige-se concurso público para a investidura na mencionada função de


confiança.
d) Ricardo não poderá exercer atribuição de chefia, uma vez que as funções
de confiança se destinam somente às atribuições de direção e
assessoramento.
e) para assumir a mencionada função, Ricardo deve ser servidor público
ocupante de cargo efetivo.
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Comentários.
Vamos comentar todos os itens.
a) Falso. Para exercer função de confiança é necessário que seja ocupante de
cargo efetivo.
b) Falso. Os agentes temporários é que têm essa característica e não as
funções de confiança.
c) Falso. Não é correto dizer que se exige concurso público para exercer
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função de confiança, mesmo que essa somente possa ser ocupada por
servidores ocupantes de cargo efetivo (para os quais é exercido concurso
público). Nenhum servidor tem que realizar concurso público para ter acesso à
função de confiança.
d) Falso. As funções de confiança assim como os cargos em comissão são
destinadas às atividades de assessoramento, chefia e direção.
e) Verdadeiro. Perfeita a assertiva.
Gabarito 49. E.

50. (FCC - Proc - BACEN/2006)


Considere um concurso público, em cujo edital conste a regra constitucional
que leve à possibilidade máxima de prazo de validade. Suponha ainda que
esse concurso tenha sido aberto para o provimento de 20 vagas e que 30
candidatos tenham sido aprovados, os 20 primeiros dos quais preenchendo as
vagas. Caso, no 3o ano a contar do termo inicial da validade do concurso,
tenham sido abertas mais 10 vagas,
a) os 10 candidatos aprovados e remanescentes podem ser chamados a
assumi-las, posto que a validade máxima de um concurso é de 4 anos.
b) deverá ser convocado novo concurso para seu provimento, posto que a
validade de um concurso se encerra com o preenchimento das vagas originais.
c) deverá ser convocado novo concurso para seu provimento, posto que a
validade máxima de um concurso é de 3 anos.
d) deverá ser convocado novo concurso para seu provimento, posto que a
validade máxima de um concurso é de 2 anos.

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e) os 10 candidatos aprovados e remanescentes podem ser chamados a


assumi-las, posto que não se encerra a validade de um concurso enquanto
houver candidatos aprovados e não aproveitados.
Comentários.
O prazo máximo total do concurso público, se prorrogado uma vez como
previsto na CF88, será de quatro anos. Como os cargos se tornam vagos após
três anos os candidatos aprovados remanescentes poderão ser nomeados.
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Gabarito 50. A.

51. (FCC - AJ TRT4 - Apoio Especializado - Comunicação


Social/2009)
Atenção: Para responder à questão, considere o disposto na Lei no 8.112/90.
Um concurso público é realizado para o provimento de 30 vagas. São
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aprovados 40 candidatos e imediatamente 20 são nomeados. A validade


original do concurso é de 2 anos. Passados esses 2 anos, a validade do
concurso é prorrogada por mais 2 anos, conforme previsto no edital. Todavia,
antes de encerrados esses outros 2 anos, novo concurso é aberto para o
preenchimento das vagas remanescentes, argumentando a Administração que
o prazo de validade original do concurso já se expirara e que já está defasada
a comprovação de capacitação dos candidatos anteriormente aprovados.
Nessa situação, é ilegal a
a) convocação de um concurso com validade original de 2 anos.
b) nomeação de aprovados em número menor que o de vagas.
c) abertura do novo concurso.
d) aprovação de candidatos em número maior que o de vagas.
e) convocação de um concurso com validade prorrogável.
Comentários.
Segundo a Lei 8112/90, não será aberto novo certame enquanto houver
candidato aprovado em concurso ainda no prazo de validade do concurso
anterior.
Gabarito 51. C.

52. (FCC - AJ TRT5 - Judiciária/2013)


Determinado município precisa contratar assessores e contadores para a área
trabalhista, a fim de dar suporte às atividades desenvolvidas pela Procuradoria
no patrocínio das ações judiciais da Comuna. Em razão da especialidade e da
complexidade, o Prefeito e o Procurador-Geral do Município pretendem

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escolher, por meio de análise de currículos e entrevistas, os candidatos aos


cargos públicos efetivos, a fim de garantir que o preenchimento do quadro se
dê com os profissionais mais capacitados. A conduta pretendida
a) encontra respaldo constitucional, em razão do princípio da eficiência, cuja
introdução no texto constitucional permitiu a derrogação do princípio da
legalidade, desde que para atendimento de interesse público comprovado.
b) não encontra respaldo constitucional, tendo em vista que a derrogação da
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norma que exige a realização de concurso público de provas ou de provas e


títulos é passível somente para o preenchimento de emprego público.
c) não encontra respaldo constitucional, na medida em que seria necessária a
edição de lei autorizativa da contratação direta, com fundamento no princípio
da eficiência.
d) encontra respaldo constitucional, uma vez que a contratação de servidores
se encontra dentro das atribuições do Chefe do Poder Executivo, como
exteriorização de seu poder regulamentar autônomo.
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e) não encontra respaldo constitucional, tendo em vista que o princípio da


eficiência não derroga a norma constitucional que exige a realização de
concurso público de provas ou de provas e títulos para o preenchimento de
cargos efetivos.
Comentários.
Para contratação de agente para realizar atividades operacionais do dia a dia
da APU é necessário a realização de concursos públicos, sendo vedada a
contratação por mera análise de currículos para cargos efetivos.
Gabarito 52. E.

53. (FCC - TJ TRT5 - Administrativa/2013)


Prefeitura municipal pretende preencher cargo efetivo de Assistente Social,
que foi recentemente criado, por lei, junto aos quadros de sua Secretaria de
Relações do Trabalho e Emprego. Para tanto, o município
a) deverá abrir concurso público de provas ou de provas e títulos a todos os
candidatos que preencherem os requisitos previstos em lei.
b) deverá abrir concurso público de provas ou de provas e títulos que, no
entanto, poderá, havendo justificativa para tanto, ficar restrito aos servidores
que já pertençam ao quadro de pessoal da Administração municipal.
c) poderá abrir concurso público a todos os candidatos que preencherem os
requisitos exigidos por lei ou poderá nomear livremente servidor público
comissionado, desde que o faça justificadamente.

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d) poderá contratar, desde que por prazo determinado, sem concurso público,
servidor público temporário, faculdade que independe da existência de lei
municipal disciplinando esse tipo de contratação.
e) poderá recrutar, em caráter precário e experimental, empregados de
empresa pública municipal para desempenhar a função afeta ao cargo.
Comentários.
Preenchimento de cargo público efetivo deve ocorrer através da realização de
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concursos públicos de provas ou de provas e títulos.


Gabarito 53. A.

54. (FCC - AJ TRT5 - Judiciária - Oficial de Justiça Avaliador


Federal/2013)
Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da
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União − Lei no 8.112/90


Processo Administrativo − Lei no 9.784/99
Regimento Interno do Tribunal Regional do Trabalho da 5a Região
O Tribunal Regional do Trabalho da 5a Região − TRT/BA teve concurso público
para provimento de cargos efetivos questionado judicialmente pelos seguintes
motivos: previu validade de até dois anos; previu a possibilidade de
prorrogação por uma vez, por igual período; publicou o edital somente no
Diário Oficia da União e em jornal de grande circulação; havia concurso
anterior com lista remanescente de candidatos aprovados ainda dentro do
prazo de validade; o concurso previu provas e títulos. Quem processou poderá
ter seu pleito atendido, uma vez que
a) o prazo máximo de validade do concurso deveria ser de um ano.
b) não é permitida a prorrogação da validade do concurso.
c) o edital não foi publicado em jornal de circulação local.
d) não é permitida a abertura de novo concurso se ainda houver candidatos
aprovados em concurso anterior com prazo de validade não expirado.
e) não é permitida a prova de títulos em razão do seu caráter subjetivo.
Comentários.
Segundo a Lei 8112/90, para que seja aberto um novo concurso é necessário
que o não haja concurso vigente com candidatos aprovados.
Gabarito 54. D.

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3 – Lista de exercícios

3.1 – CESPE
1. (CESPE / Conhecimentos Básicos / FUB / 2015)
Com base no que dispõem as Leis n.º 8.112/1990 e n.º 9.784/1999, julgue o
item que se segue.
Considere que Joana, servidora pública da Universidade de Brasília, tenha
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

recebido documentação para a instrução do processo administrativo de posse


de um professor estrangeiro em um cargo público da universidade. Nessa
situação, Joana deve desconsiderar a não apresentação, pelo professor, do
documento comprobatório de nacionalidade brasileira, devendo dar
prosseguimento ao referido processo.

2. (CESPE / Analista Técnico / DPU / 2016)


Cópia registrada para Felipe Gomes (CPF: 016.535.976-58)

Em relação aos serviços públicos e ao disposto na Lei n.º 8.112/1990, julgue o


item seguinte.
A investidura em cargo público em comissão ocorre com a nomeação e
independe de prévia habilitação em concurso público.

3. (CESPE / Técnico em Assuntos Educacionais / DPU / 2016)


Em relação ao regime jurídico dos cargos, empregos e funções públicas e às
disposições da Lei n.º 8.112/1990, julgue o item que se segue.
A investidura em cargo público ocorre com a posse.

4. (CESPE / Analista Técnico / DPU / 2016)


Em relação aos serviços públicos e ao disposto na Lei n.º 8.112/1990, julgue o
item seguinte.
Os servidores contratados por tempo determinado para atender à necessidade
temporária de excepcional interesse público e os empregados públicos
classificam-se, em virtude da ausência de estabilidade, como servidores
temporários.

5. (CESPE / Cargo 33 / MPU / 2013)


No que se refere ao direito administrativo, julgue o item a seguir.
A Constituição Federal de 1988 (CF) não restringe o acesso aos cargos
públicos a brasileiros que gozam de direitos políticos, admitindo que cargos,

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empregos e funções públicas sejam preenchidos por estrangeiros, na forma da


lei.

6. (CESPE - (Polícia Civil DF/2013)


Acerca do regime jurídico dos servidores públicos, julgue o item subsecutivo.
O conceito de agente público para a aplicação da Lei de Improbidade
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Administrativa abrange aqueles que exerçam, sem remuneração, função no


âmbito da PCDF.

7. (CESPE - Deleg - PC - BA/2013)


Com relação aos agentes públicos, julgue o item subsequente.
Para que ocorra provimento de vagas em qualquer cargo público, é necessária
a prévia aprovação em concurso público.
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8. (CESPE - SUFRAMA - Geral/2014)


A respeito da organização político-administrativa do Estado, da administração
pública e dos servidores públicos, julgue o item subsequente.
É possível que edital de concurso público preveja a participação de
concorrentes de determinado sexo em detrimento do outro.

9. (CESPE - ANATEL) - Administrativo/2014)


Julgue o item seguinte, referente a agentes públicos e poder de polícia.
Em um concurso público que requeira investigação social como uma de suas
fases, a existência de inquérito policial instaurado contra o candidato não tem,
por si só, o poder de eliminá-lo do certame.

10. (CESPE - ANATEL - Administrativo/2014)


Julgue o item seguinte, referente a agentes públicos e poder de polícia.
Para que seja admitida a realização de exame psicotécnico em concurso
público, basta que haja previsão no edital, com a definição de critérios
objetivos e a possibilidade de recurso.

11. (CESPE - AnaTA - MJ/2013)


Acerca dos agentes públicos, julgue o item que se segue.

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Segundo entendimento firmado pelo STJ, o candidato aprovado fora das vagas
previstas originariamente no edital, mas classificado até o limite das vagas
surgidas durante o prazo de validade do concurso, possui direito líquido e
certo à nomeação se o edital dispuser que serão providas, além das vagas
oferecidas, as outras que vierem a existir durante a validade do certame.

12. (CESPE - APF/2014)


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

No que se refere a organização administrativa e a agentes públicos, julgue o


item a seguir.
Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal, se determinado
concurso público destinar-se ao provimento de duas vagas, não será possível
que uma dessas vagas seja destinada exclusivamente a pessoa portadora de
necessidades especiais.
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13. (CESPE - ANATEL - Direito/2014)


Acerca das regras para a realização de concurso público, julgue o item
subsequente.
Como forma de salvaguardar os direitos dos candidatos em concurso público,
a legislação federal exige que provas orais sejam realizadas em sessões
públicas e gravadas.

14. (CESPE - TJ TRT17 - Administrativa/2013)


Acerca dos agentes e cargos públicos, julgue o item seguinte.
As funções de confiança não se confundem com os cargos em comissão, visto
que estes são ocupados transitoriamente, sem a necessidade de concurso, e
aquelas só podem ser titularizadas por servidores públicos ocupantes de
cargos efetivos.

15. (CESPE - TJ STF/Administrativa/2013)


A respeito do regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das
autarquias e das fundações públicas federais, julgue o item que se segue.
Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na
estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

16. (CESPE - AnaTA MIN/2013)


Acerca de processo administrativo e de agentes administrativos, julgue o item
que se segue.

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Nas empresas públicas e sociedades de economia mista, não existem cargos


públicos, mas somente empregos públicos.

17. (CESPE - TEFC - Apoio Técnico e Administrativo - Técnico


Administrativo/2009)
Com base na jurisprudência majoritária atual do STF e na CF, julgue os itens a
seguir, acerca da administração pública direta e indireta.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

A regra constitucional do teto remuneratório se aplica às empresas públicas


federais e suas subsidiárias, mesmo na hipótese de não receberem recursos
da União para pagamento de despesas de pessoal.

18. (CESPE/2015/FUB/Conhecimentos Básicos–Nível Intermediário)


À luz do disposto na Constituição Federal de 1988 acerca da administração
pública, julgue o item a seguir.
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Os cargos públicos devem ser plenamente acessíveis a brasileiros e a


estrangeiros, podendo o edital do concurso estabelecer, justificadamente,
requisitos apropriados às funções a serem desempenhadas.

19. (CESPE/2015/MPU/Analista dp MPU)


A respeito dos cargos e funções públicas, julgue o item que se segue.
A função pública compreende o conjunto de atribuições conferidas aos
servidores ocupantes de cargo efetivo, razão por que não é exercida por
servidores temporários.

20. (CESPE/2015/MPU/Técnico do MPU - Segurança Institucional e


Transporte)
Acerca do regime jurídico dos servidores públicos federais, julgue o item
subsequente.
O servidor ocupante de cargo em comissão pode ser exonerado a qualquer
momento, independentemente de motivação.

21. (CESPE/2014/ANTAQ/Técnico Administrativo)


A respeito dos agentes públicos, julgue o próximo item.
Um dos requisitos de acessibilidade aos cargos públicos é a nacionalidade
brasileira, não sendo permitida, portanto, aos estrangeiros a ocupação de
cargo na administração pública.

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22. (CESPE/2014/ANTAQ/Técnico Administrativo)


A respeito dos agentes públicos, julgue o próximo item.
Os cargos em comissão, criados por lei, destinam-se somente às atribuições
de direção, chefia e assessoramento.

23. (CESPE/2014/PGE-PI/Procurador do Estado


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Substituto/Adaptada)
A respeito de concurso público, julgue o próximo item.
O prazo de validade de dois anos para um concurso público poderá ser
prorrogado, a critério da administração, sucessivas vezes, inclusive com
prorrogação por período inferior a dois anos.

24. (CESPE/2014/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo)


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Acerca da contratação de pessoal por prazo determinado para o atendimento


de necessidade temporária de excepcional interesse público, julgue o item a
seguir.
O recrutamento de pessoal a ser contratado para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público deve ser realizado, em regra,
mediante processo seletivo simplificado, sendo este prescindível para o
atendimento às necessidades decorrentes de atividades especiais nas
organizações das Forças Armadas, tais como encargos temporários de obras e
serviços de engenharia.

25. (CESPE/2014/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo)


Acerca da contratação de pessoal por prazo determinado para o atendimento
de necessidade temporária de excepcional interesse público, julgue o item a
seguir.
Admite-se a contratação de professores para suprir demandas excepcionais
decorrentes de projeto de aperfeiçoamento de médicos na área de atenção
básica em saúde, em região prioritária para o Sistema Único de Saúde (SUS).

26. (CESPE/2014/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo)


A respeito do regime jurídico estatutário dos servidores públicos, julgue o item
a seguir, de acordo com o entendimento dos tribunais superiores.
A alteração do escalonamento hierárquico da carreira a que pertence o
servidor inativo, criando-se novos níveis para a progressão de servidores da
ativa, ainda que não implique redução dos proventos do servidor inativo, é
inconstitucional, por violar o direito adquirido e o princípio da isonomia.

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27. (CESPE/2014/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo)


Acerca da organização administrativa e dos agentes públicos, julgue os itens
seguintes.
Considere que alguns moradores de determinada cidade tenham auxiliados os
bombeiros a resgatar vítimas de um grave desabamento causado pelas fortes
chuvas ocorridas no período do verão. Nessa situação, os referidos moradores
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são considerados agentes putativos.

28. (CESPE/2014/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo)


Acerca da organização administrativa e dos agentes públicos, julgue os itens
seguintes.
Os agentes particulares colaboradores, como, por exemplo, os concessionários
e permissionários de serviços públicos, embora atuem em funções públicas
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delegadas pelo Estado, não são agentes públicos, ante a ausência de vínculo
estatutário, celetista ou eletivo com a administração.

29. (CESPE/2014/MDIC/Analista Técnico - Administrativo)


Com relação aos agentes públicos e aos poderes da administração pública,
julgue os itens subsecutivos.
Os particulares, ao colaborarem com o poder público, ainda que em caráter
episódico, como os jurados do tribunal do júri e os mesários durante as
eleições, são considerados agentes públicos.

30. (CESPE/2014/MTPS/Agente Administrativo)


Acerca da disciplina do funcionalismo público no Brasil, julgue os itens
subsequentes no que tange à disciplina constitucional e à Lei n.º 8.112/1990.
Apenas por meio de prévia aprovação em concurso de provas ou de provas e
títulos, poderá o cidadão brasileiro ter acesso aos cargos e empregos públicos.

31. (CESPE/2014/MTPS/Agente Administrativo)


Acerca das regras constitucionais aplicáveis à administração pública, julgue os
itens que se seguem.
A investidura em cargo ou emprego público, incluindo-se os cargos em
comissão, depende, de acordo com disposição expressa da CF, da aprovação
prévia em concurso público de provas ou provas e títulos.

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3.2 - ESAF
32. (ESAF - ATRFB/2002)
Assinale entre os seguintes cargos públicos, aquele que não pode ser provido
em comissão:
a) Secretário da Receita Federal
b) Assistente do Diretor da Imprensa Nacional
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c) Gerente do Departamento Municipal de Saúde Pública


d) Motorista do veículo oficial do Prefeito Municipal
e) Diretor de escola pública estadual

33. (ESAF - AFRFB/Política e Administração Tributária/2000)


Em relação ao regime constitucional dos servidores públicos, é correto
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afirmar:
a) os cargos de provimento em comissão são privativos dos servidores de
carreira
b) é vedado o direito de greve aos servidores públicos
c) os casos de contratação por tempo determinado são destinados,
exclusivamente, ao atendimento de necessidade temporária de excepcional
interesse público.
d) a admissão de pessoas portadoras de deficiência, para cargos efetivos,
independe de concurso público.
e) é permitida a vinculação para o efeito de remuneração no serviço público

34. (ESAF - AFC - CGU - Correição/2006)


O pessoal admitido para emprego público na Administração federal direta,
autárquica e fundacional, na forma regulada pela Lei n. 9.962, de 22 de
fevereiro de 2000:
I. Terá sua relação de trabalho regida pela Consolidação das Leis do Trabalho.
II. Está dispensado de submeter-se a prévia aprovação em concurso público
de provas ou de provas e títulos.
III. Não pode ter sua remuneração fixada em convenção coletiva de trabalho.
IV. Pode ser demitido, por ato unilateral da Administração, na hipótese de
acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas.
V. está submetido ao regime disciplinar estabelecido na Lei n. 8.112, de 11 de
dezembro de 1990.
Estão corretas

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a) as afirmativas I, II, III, IV e V.


b) apenas as afirmativas II, IV e V.
c) apenas as afirmativas I, III e IV.
d) apenas as afirmativas I, IV e V.
e) apenas as afirmativas I, II e IV.
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35. (ESAF - AFC - CGU - Correição/2006)


Os ocupantes de cargos em comissão, na Administração Pública Federal, sem
nela deterem outro vínculo funcional efetivo, são:
a) regidos pelo regime da CLT (legislação trabalhista).
b) submetidos ao regime jurídico disciplinar, previstos na Lei n. 8.112/90, que
estabeleceu o regime jurídico único dos servidores civis federais.
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c) filiados obrigatórios do Plano de Seguridade Social do Servidor, estabelecido


na Lei n. 8.112/90.
d) destinatários dos mesmos direitos e das vantagens, que a Lei n. 8.112/90
assegura aos servidores titulares de cargos efetivos, inclusive aposentadoria.
e) destinatários dos direitos e vantagens assegurados na Lei n. 8.112/90, aos
servidores efetivos, inclusive os relativos e licenças.

36. (ESAF – TFC - CGU/2001)


Quanto às disposições referentes aos servidores públicos não é correto
afirmar:
a) O estrangeiro, na forma da lei, pode ocupar cargo público.
b) Não se admite concurso público exclusivamente de títulos.
c) O edital do concurso público pode estabelecer sua validade em até cinco
anos.
d) O servidor público tem direito à livre associação sindical.
e) Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não
podem ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

37. (ESAF - AFRFB - Tributária e Aduaneira/2005)


O sistema de remuneração dos servidores públicos, sob a forma de parcela
única, ou subsídio, permite o pagamento somente da seguinte vantagem:
a) gratificação por hora extra.
b) verba de representação.

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c) diária por deslocamento de sua sede.


d) gratificação de função.
e) adicional de periculosidade.

38. (ESAF - AUFC - Controle Externo/2006)


Pela regra do teto remuneratório, ficou estabelecido que, nos Estados-
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federados, o limite de remuneração no âmbito do Poder Judiciário é o subsídio


dos desembargadores. Esse mesmo teto, conforme a integridade da norma
constitucional abrange, ademais dos membros do Ministério Público, a (s)
categoria (s) de:
a) procuradores e defensores públicos.
b) procuradores e auditores fiscais.
c) somente defensores públicos.
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d) somente procuradores.
e) procuradores e delegados de polícia.

39. (ESAF - ATRFB/2009)


Entre os direitos assegurados aos servidores públicos, inclui-se o de greve,
nos limites da legislação específica, conforme art. 37/ VII da Constituição, mas
o Supremo Tribunal Federal, recentemente, firmou entendimento, que hoje
predomina, no sentido de que,
a) o servidor público não poderá fazer greve, enquanto não for editada a lei
específica, regulando o seu exercício.
b) os servidores públicos em geral são também regidos pela Lei n. 7.783/89,
que dispõe sobre o exercício do direito de greve, pelos trabalhadores.
c) os servidores pertencentes às carreiras de Estado, inclusive as de exação
tributária, estão incluídos entre os alçados pelo pleno direito de greve,
independente de qualquer regulamentação.
d) as atividades desenvolvidas pela polícia civil são análogas, para esse efeito,
às dos militares, aos quais é expressamente vedada a greve.
e) o direito de greve não se aplica aos servidores públicos, regidos pela Lei n.
8.112/90.

40. (ESAF - ATRFB/2009)


Na Administração Pública Federal, entre outros princípios estabelecidos na
Constituição (Título III, Capítulo VII, art. 37), vigora o de que

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a) só por lei específica poderá ser criada autarquia, empresa pública,


sociedade de economia mista, o serviço social autônomo e subsidiárias
daquelas entidades.
b) é vedada a acumulação de todo e quaisquer cargos, empregos e funções
públicas, bem como de subsídios e vencimentos com proventos de inatividade.
c) a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de sua
área de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores
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administrativos, na forma da lei.


d) são nulas as contratações de compras, obras e serviços feitas sem licitação
pública.
e) a investidura em cargos públicos, efetivos ou comissionados, depende de
prévia aprovação em concurso.

41. (ESAF – AFRFB - Tributária e Aduaneira/2005)


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A Emenda Constitucional n. 34/2001 alterou uma regra relativa à exceção ao


princípio de não-acumulação remunerada de cargos públicos. Essa alteração
referiu-se à possibilidade da acumulação lícita de
a) um cargo de juiz e um de professor.
b) um cargo técnico e outro de provimento em comissão.
c) um cargo de professor e outro de provimento em comissão.
d) um cargo de provimento em comissão, de recrutamento amplo, e os
proventos de servidor aposentado.
e) dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas.

42. (ESAF - AFC – CGU - Correição/2008)


A respeito da acumulação de cargos, empregos ou funções públicas, pode-se
afirmar que:
I. Detectada a acumulação ilícita de cargos públicos, o órgão deve
providenciar o desligamento imediato do servidor de seu quadro, desde que
ausente compatibilidade de horário para a acumulação.
II. Não caracteriza acumulação ilícita de cargo público o exercício simultâneo
de cargo de médico com a atividade de contador na iniciativa privada,
independentemente da compatibilidade de horário.
III. Acumulação ilícita de cargos, empregos ou funções públicas abrange
autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista,
inclusive suas subsidiárias e sociedades controladas, direta ou indiretamente
pelo poder público.

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IV. É ilícita a acumulação de cargo público de professor universitário de


universidade federal com um emprego de vigilante em instituição financeira
privada.
V. não configura acumulação ilícita o exercício simultâneo de dois cargos de
professor com um cargo de médico, desde que presente compatibilidade de
horário.
Estão corretas as afirmativas:
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a) apenas as afirmativas II, III e V.


b) apenas as afirmativas II e III.
c) apenas as afirmativas III e V.
d) apenas as afirmativas II e V.
e) apenas as afirmativas I, II e IV.
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43. (ESAF - AFC - CGU - Desenvolvimento Institucional/2008)


João da Silva, servidor público ocupante de um cargo técnico no Distrito
Federal - GDF, presta concurso público federal para o cargo de Técnico de
Finanças e Controle - TFC, no qual é aprovado. Tendo sido o concurso
homologado, João foi logo em seguida nomeado para o cargo ao qual se
candidatou tendo, na sequência, tomado posse e entrado em exercício.
Considerando o texto acima, bem como as disposições da Lei n. 8.112/90,
marque a opção que contenha a afirmativa verdadeira.
a) A nomeação de João para o cargo de TFC sem a vacância do cargo que
ocupa no GDF constitui acumulação de cargos públicos.
b) A posse de João no cargo de TFC não constituirá acumulação de cargos
caso ele esteja gozando de licença sem remuneração no GDF.
c) A acumulação de cargos dar-se-á apenas caso João entre em exercício sem
a vacância de seu cargo no GDF.
d) A acumulação de cargos dar-se-á com a posse de João no cargo de TFC
sem a vacância do cargo ocupado no GDF.
e) Não há que se falar em acumulação de cargos, haja vista tratar-se de
regimes jurídicos distintos, sendo um federal e outro distrital.

3.3 - FCC
44. (FCC – CVM - Planejamento e Execução Financeira/2003)
Segundo os estudos de Celso Antônio Bandeira de Mello, os agentes públicos
podem ser definidos como todos aqueles que,

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a) exclusivamente vinculados ao Estado, prestam serviço a este, seja


permanentemente seja de forma ocasional.
b) vinculados ou não ao Estado, prestam serviço a este, de forma ocasional.
c) vinculados ou não ao Estado, prestam serviço a este, seja
permanentemente seja de forma ocasional.
d) exclusivamente vinculados ao Estado, prestam serviço a este,
permanentemente.
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e) exclusivamente ou não vinculados ao Estado, prestam serviço a este,


permanentemente.

45. (FCC - TJ TRT/Administrativa/2014)


Luísa, candidata a uma vaga de concurso público, em seu exame oral, foi
questionada pelos examinadores acerca da classificação dos órgãos públicos,
especificamente quanto à posição estatal, devendo exemplificar os órgãos
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públicos superiores. Luísa forneceu cinco exemplos de órgãos públicos


superiores, equivocando-se acerca de um deles, qual seja,
a) Divisões.
b) Departamentos.
c) Ministérios.
d) Coordenadorias.
e) Gabinetes.

46. (FCC - TJ TRT2 - Administrativa/Segurança/2014)


Os servidores públicos podem ocupar cargo público, emprego público ou
função pública. Distinguem-se essas categorias, de forma não exaustiva,
porque
a) os servidores ocupantes de funções de livre provimento, de confiança, tais
como chefia, direção ou assessoramento, não se submetem a concurso
público, este que também não se aplica aos servidores temporários, podendo,
contudo, haver normas que não se aplicam indistintamente aos dois tipos de
função.
b) a contratação de servidores para ocupar função pública dispensa a
realização de prévio concurso público, mas permite ocupar, ainda que
temporariamente, os cargos vagos no quadro da Administração pública
contratante.
c) a contratação de servidores para ocupar função pública dispensa a
realização de prévio concurso público, mas permite ocupar, ainda que

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temporariamente, os empregos públicos vagos no quadro da Administração


pública contratante, somente não ensejando aquisição de estabilidade.
d) os servidores ocupantes de função pública não se submetem a prévio
concurso público, restrita essa possibilidade, contudo, à contratação
temporária.
e) a contratação de servidores para ocupar cargo demanda prévia realização
de concurso público, enquanto a contratação de empregados públicos
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prescinde do certame, na medida em que os servidores se submetem


integralmente ao regime da CLT.

47. (FCC - AJ TRT9 - Apoio Especializado Medicina/2013)


A Constituição Federal brasileira determina, no inciso IX, do artigo 37, que “a
lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender
a necessidade temporária de excepcional interesse público. ” Sobre esses
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servidores
Temporários contratados sem a realização de concurso público, é correto
afirmar que
a) podem ocupar emprego público quando exercerem suas atividades em
empresas públicas.
b) podem ocupar função pública ou emprego público, desde que nesse caso
seja prescindível a realização de concurso público.
c) ocupam função pública, para a qual não se exige concurso, inclusive em
razão da urgência da contratação.
d) ocupam emprego público, com as normas aplicáveis aos celetistas vigendo
pelo tempo que durar o contrato de trabalho, com exceção daqueles
referentes a extinção do vínculo.
e) podem ocupar cargo público transitório, não se estendendo a eles, no
entanto, as vantagens do regime estatutário.

48. (FCC - Ana - MPE SE - Direito/2013)


Quanto aos cargos declarados em lei de provimento em comissão, é correto
afirmar que
a) a nomeação para ocupá-los, dispensa a prévia aprovação em concurso
público e a exoneração de seu titular fica a exclusivo critério da autoridade
nomeante.
b) a nomeação, para ocupá-los, não dispensa a aprovação prévia em concurso
público, mas a exoneração é livre, despida de qualquer formalidade especial.

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c) são considerados de livre nomeação e exoneração, o que não dispensa a


prévia aprovação em concurso público.
d) o exercício se dá em razão de relação de confiança entre a autoridade
nomeante e o seu titular, mas a exoneração não é livre, sendo necessário,
para tanto, processo administrativo de defesa.
e) são instituídos em caráter transitório, mas seu desempenho é permanente,
e, por essa razão é que são considerados de livre nomeação e exoneração.
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49. (FCC - AJ - TRT14 - Judiciária/Execução de Mandados/2011)


Ricardo foi designado para o exercício de determinada função de confiança no
âmbito da Administração Pública Federal. A respeito do fato narrado, é correto
afirmar:
a) para assumir a mencionada função, Ricardo deve ser ocupante de cargo em
comissão.
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b) A função de confiança destina-se a atender necessidade temporária de


excepcional interesse público, ou seja, destina-se a situação emergencial e
provisória.
c) exige-se concurso público para a investidura na mencionada função de
confiança.
d) Ricardo não poderá exercer atribuição de chefia, uma vez que as funções
de confiança se destinam somente às atribuições de direção e
assessoramento.
e) para assumir a mencionada função, Ricardo deve ser servidor público
ocupante de cargo efetivo.

50. (FCC - Proc - BACEN/2006)


Considere um concurso público, em cujo edital conste a regra constitucional
que leve à possibilidade máxima de prazo de validade. Suponha ainda que
esse concurso tenha sido aberto para o provimento de 20 vagas e que 30
candidatos tenham sido aprovados, os 20 primeiros dos quais preenchendo as
vagas. Caso, no 3o ano a contar do termo inicial da validade do concurso,
tenham sido abertas mais 10 vagas,
a) os 10 candidatos aprovados e remanescentes podem ser chamados a
assumi-las, posto que a validade máxima de um concurso é de 4 anos.
b) deverá ser convocado novo concurso para seu provimento, posto que a
validade de um concurso se encerra com o preenchimento das vagas originais.
c) deverá ser convocado novo concurso para seu provimento, posto que a
validade máxima de um concurso é de 3 anos.

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d) deverá ser convocado novo concurso para seu provimento, posto que a
validade máxima de um concurso é de 2 anos.
e) os 10 candidatos aprovados e remanescentes podem ser chamados a
assumi-las, posto que não se encerra a validade de um concurso enquanto
houver candidatos aprovados e não aproveitados.

51. (FCC - AJ TRT4 - Apoio Especializado - Comunicação


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Social/2009)
Atenção: Para responder à questão, considere o disposto na Lei no 8.112/90.
Um concurso público é realizado para o provimento de 30 vagas. São
aprovados 40 candidatos e imediatamente 20 são nomeados. A validade
original do concurso é de 2 anos. Passados esses 2 anos, a validade do
concurso é prorrogada por mais 2 anos, conforme previsto no edital. Todavia,
antes de encerrados esses outros 2 anos, novo concurso é aberto para o
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preenchimento das vagas remanescentes, argumentando a Administração que


o prazo de validade original do concurso já se expirara e que já está defasada
a comprovação de capacitação dos candidatos anteriormente aprovados.
Nessa situação, é ilegal a
a) convocação de um concurso com validade original de 2 anos.
b) nomeação de aprovados em número menor que o de vagas.
c) abertura do novo concurso.
d) aprovação de candidatos em número maior que o de vagas.
e) convocação de um concurso com validade prorrogável.

52. (FCC - AJ TRT5 - Judiciária/2013)


Determinado município precisa contratar assessores e contadores para a área
trabalhista, a fim de dar suporte às atividades desenvolvidas pela Procuradoria
no patrocínio das ações judiciais da Comuna. Em razão da especialidade e da
complexidade, o Prefeito e o Procurador-Geral do Município pretendem
escolher, por meio de análise de currículos e entrevistas, os candidatos aos
cargos públicos efetivos, a fim de garantir que o preenchimento do quadro se
dê com os profissionais mais capacitados. A conduta pretendida
a) encontra respaldo constitucional, em razão do princípio da eficiência, cuja
introdução no texto constitucional permitiu a derrogação do princípio da
legalidade, desde que para atendimento de interesse público comprovado.
b) não encontra respaldo constitucional, tendo em vista que a derrogação da
norma que exige a realização de concurso público de provas ou de provas e
títulos é passível somente para o preenchimento de emprego público.

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c) não encontra respaldo constitucional, na medida em que seria necessária a


edição de lei autorizativa da contratação direta, com fundamento no princípio
da eficiência.
d) encontra respaldo constitucional, uma vez que a contratação de servidores
se encontra dentro das atribuições do Chefe do Poder Executivo, como
exteriorização de seu poder regulamentar autônomo.
e) não encontra respaldo constitucional, tendo em vista que o princípio da
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eficiência não derroga a norma constitucional que exige a realização de


concurso público de provas ou de provas e títulos para o preenchimento de
cargos efetivos.

53. (FCC - TJ TRT5 - Administrativa/2013)


Prefeitura municipal pretende preencher cargo efetivo de Assistente Social,
que foi recentemente criado, por lei, junto aos quadros de sua Secretaria de
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Relações do Trabalho e Emprego. Para tanto, o município


a) deverá abrir concurso público de provas ou de provas e títulos a todos os
candidatos que preencherem os requisitos previstos em lei.
b) deverá abrir concurso público de provas ou de provas e títulos que, no
entanto, poderá, havendo justificativa para tanto, ficar restrito aos servidores
que já pertençam ao quadro de pessoal da Administração municipal.
c) poderá abrir concurso público a todos os candidatos que preencherem os
requisitos exigidos por lei ou poderá nomear livremente servidor público
comissionado, desde que o faça justificadamente.
d) poderá contratar, desde que por prazo determinado, sem concurso público,
servidor público temporário, faculdade que independe da existência de lei
municipal disciplinando esse tipo de contratação.
e) poderá recrutar, em caráter precário e experimental, empregados de
empresa pública municipal para desempenhar a função afeta ao cargo.

54. (FCC - AJ TRT5 - Judiciária - Oficial de Justiça Avaliador


Federal/2013)
Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da
União − Lei no 8.112/90
Processo Administrativo − Lei no 9.784/99
Regimento Interno do Tribunal Regional do Trabalho da 5a Região
O Tribunal Regional do Trabalho da 5a Região − TRT/BA teve concurso público
para provimento de cargos efetivos questionado judicialmente pelos seguintes
motivos: previu validade de até dois anos; previu a possibilidade de
prorrogação por uma vez, por igual período; publicou o edital somente no

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Diário Oficia da União e em jornal de grande circulação; havia concurso


anterior com lista remanescente de candidatos aprovados ainda dentro do
prazo de validade; o concurso previu provas e títulos. Quem processou poderá
ter seu pleito atendido, uma vez que
a) o prazo máximo de validade do concurso deveria ser de um ano.
b) não é permitida a prorrogação da validade do concurso.
c) o edital não foi publicado em jornal de circulação local.
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d) não é permitida a abertura de novo concurso se ainda houver candidatos


aprovados em concurso anterior com prazo de validade não expirado.
e) não é permitida a prova de títulos em razão do seu caráter subjetivo.
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4– Gabarito

Gabarito 1. Certo. .......................................................................... 22


Gabarito 2. Errado. ........................................................................ 22
Gabarito 3. Certo. .......................................................................... 23
Gabarito 4. Errado. ........................................................................ 23
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Gabarito 5. Certo. .......................................................................... 24


Gabarito 6. Certo. .......................................................................... 24
Gabarito 7. Errado. ........................................................................ 24
Gabarito 8. Certo. .......................................................................... 25
Gabarito 9. Errado. ........................................................................ 25
Gabarito 10. Errado. ........................................................................ 25
Gabarito 11. Certo. .......................................................................... 26
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Gabarito 12. Certo. .......................................................................... 26


Gabarito 13. Certo. .......................................................................... 26
Gabarito 14. Certo . ......................................................................... 27
Gabarito 15. Certo. .......................................................................... 27
Gabarito 16. Certo. .......................................................................... 27
Gabarito 17. Errado. ........................................................................ 27
Gabarito 18. Errado. ........................................................................ 28
Gabarito 19. Errado. ........................................................................ 28
Gabarito 20. Certo. .......................................................................... 29
Gabarito 21. Errado. ........................................................................ 29
Gabarito 22. Certo. .......................................................................... 30
Gabarito 23. Errado. ........................................................................ 30
Gabarito 24. Errado. ........................................................................ 31
Gabarito 25. Certo. .......................................................................... 32
Gabarito 26. Errado. ........................................................................ 33
Gabarito 27. Errado. ........................................................................ 33
Gabarito 28. Errado. ........................................................................ 34
Gabarito 29. Certo. .......................................................................... 35
Gabarito 30. Errado. ........................................................................ 36
Gabarito 31. Errado. ........................................................................ 36
Gabarito 32. D.................................................................................. 37

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Direito Administrativo - Teoria e Questões comentadas
Professor Jonatas Albino do Nascimento

Gabarito 33. C. ................................................................................. 38


Gabarito 34. C. ................................................................................. 39
Gabarito 35. B. ................................................................................. 39
Gabarito 36. C. ................................................................................. 40
Gabarito 37. C. ................................................................................. 40
Gabarito 38. A. ................................................................................. 41
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Gabarito 39. D.................................................................................. 42


Gabarito 40. C. ................................................................................. 42
Gabarito 41. E. ................................................................................. 43
Gabarito 42. B. ................................................................................. 44
Gabarito 43. D.................................................................................. 45
Gabarito 44. C. ................................................................................. 45
Cópia registrada para Felipe Gomes (CPF: 016.535.976-58)

Gabarito 45. C. ................................................................................. 46


Gabarito 46. A. ................................................................................. 47
Gabarito 47. C. ................................................................................. 48
Gabarito 48. A. ................................................................................. 48
Gabarito 49. E. ................................................................................. 49
Gabarito 50. A. ................................................................................. 50
Gabarito 51. C. ................................................................................. 50
Gabarito 52. E. ................................................................................. 51
Gabarito 53. A. ................................................................................. 52
Gabarito 54. D.................................................................................. 52

5 – Referencial Bibliográfico

Alexandrino, M. Paulo, V. Direito Administrativo Descomplicado. 23ª ed. São


Paulo: Editora Método, 2015.
Bandeira de Melo, C. A. Curso de Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo:
Malheiros, 2010.
Di Pietro, M. S. Z. Direito Administrativo. 22ª ed. São Paulo: Editora Atlas,
2009.
Alexandre, Ricardo. Deus, João de. Direito Administrativo Esquematizado. São
Paulo: Editora Método, 2014.
Meirelles, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 22.ed. São Paulo, RT,
1997
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF, Senado, 1998.

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