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CURSO DE ODONTOLOGIA
MANAUS
2016
1
JULISA MIA OLORTEGUI ZARATE
MILAYDE SERRA BRAGA
RAIMUNDA BRASIL GUIMARÃES
STEFHANE YASMIM GUEDES DE SOUZA
RENATO DO NASCIMENTO TENAZOR FILHO
THAYSE XAVIER GIL
MANAUS
2016
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Sumário
Introdução____________________________________________________04
Sistema genital masculino________________________________________05
Estruturas do sistema genital masculino_____________________________05
Escroto______________________________________________________05
Testículo_____________________________________________________07
Epidídimo_____________________________________________________09
Ducto deferente________________________________________________11
Ducto ejaculatório_______________________________________________12
Uretra________________________________________________________13
Vesículas seminais______________________________________________14
Próstata______________________________________________________16
Glândulas bulbouretrais__________________________________________17
Sêmen_______________________________________________________18
Pênis___________________________________________ _____________20
Patologias_____________________________________________________22
Câncer de próstata______________________________________________22
Fimose_______________________________________________________24
Sistema genital feminino__________________________________________27
Estruturas do sistema genital feminino______________________________28
Ovário_______________________________________________________28
Ovogênese___________________________________________________31
Tubas uterinas_________________________________________________32
Útero________________________________________________________33
Vagina_______________________________________________________36
Vulva________________________________________________________37
Períneo______________________________________________________39
Glândulas mamárias____________________________________________40
Patologias____________________________________________________42
Sífilis________________________________________________________42
Herpes genital_________________________________________________45
Conclusão____________________________________________________47
Referências bibliográficas________________________________________48
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Introdução
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epidídimo e primeira porção dos ductos deferentes. Este é dividido por um
septo, cada uma contendo um testículo.
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Dentre as funções do escroto estão: a proteção dos testículos; propiciar
uma temperatura favorável à espermatogênese; o músculo dartos se contrai
em resposta ao frio e relaxa, em resposta ao calor.
Testículo
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Suas faces são lateral e medial, as bordas anterior e posterior e a
extremidades superior e inferior. O testículo apresenta uma camada externa
chamada túnica albugínea. Esta túnica envia septos fibrosos verticais em
direção posterior, formando lóbulos. Cada lóbulo contém um túbulo enovelado,
chamado de túbulo seminífero contorcido. A principal função do testículo é
produzir hormônios sexuais e produzir e armazenar gametas.
Epidídimo
É uma estrutura em forma de “C”, que é constituída por um ducto
enovelado que abraça o testículo na sua margem posterior. Este apresenta
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uma dilatação superior que ultrapassa o polo superior do testículo, que é
denominada “cabeça”, um seguimento intermediário que é o corpo e
inferiormente, uma porção mais estreitada, que é a cauda do epidídimo. Sua
principal função é armazenar espermatozoides até o momento da ejaculação.
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Ducto deferente
O ducto deferente é a continuação da cauda do epidídimo e possui cerca de 30
centímetros. Dentre suas funções, destacam-se: Levar espermatozoide até
ducto ejaculatório e reabsorver aqueles espermatozoides que não foram
expelidos. Este ducto é um longo e fino tubo par, de paredes espessas, o
que permite identifica-lo facilmente por palpação, pelo fato de se apresentar
como um cordão uniforme, liso e duro. Próximo à sua terminação o ducto
deferente apresenta uma dilatação que recebe o nome de ampola do ducto
deferente.
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Ressalta-se a presença do funículo espermático, que estende-se da
extremidade superior da borda do testículo ao ânulo inguinal profundo, local em
que seus elementos tomam rumos diferentes. O funículo espermático esquerdo
é mais longo, o que significa que o testículo esquerdo permanece em nível
mais baixo que o direito.
Ducto ejaculatório
É um fino tubo que penetra pela face posterior da próstata
atravessando seu parênquima para ir se abrir, por um pequeno orifício, no
colículo seminal da uretra prostática, ao lado do forame do utrículo prostático.
Sua principal função é conduzir espermatozoides até a uretra. Assim como a
vesícula seminal, o ducto ejaculatório tem a mesma constituição do ducto
deferente, apresentando três túnicas concêntricas: adventícia, muscular e
mucosa.
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Uretra
É o canal para a micção e ejaculação, possui cerca de 16 centímetros.
Esta vai desde a bexiga até o final do pênis. Quando está em estado de
ereção, sua longitude é ampliada. Sua função é conduzir e expelir o esperma
durante a ejaculação, além de expelir a urina desde a bexiga urinária até o
meio externo.
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A uretra masculina é formada por três porções, que são:
- Prostática: situa-se próximo à bexiga e no interior da próstata (3 cm);
- Membranosa: possui apenas 1 cm de extensão;
- Esponjosa: encontra-se localizada no corpo cavernoso do pênis (15 cm).
Vesículas seminais
As vesículas seminais localizam-se entre o fundo da bexiga e o reto,
obliquamente acima da próstata. Estas são duas bolsas membranosas
lobuladas, colocadas entre o fundo da bexiga e o reto, obliquamente acima da
próstata, que elaboram um líquido para ser adicionado na secreção dos
testículos. Tem cerca de 7,5 cm de comprimento. A face ventral está em
contato com o fundo da bexiga, estendendo-se do ureter à base da próstata. As
vesículas seminais secretam um líquido que contém frutose (açúcar
monossacarídeo), prostaglandinas e proteínas de coagulação (vitamina C). A
natureza alcalina do líquido ajuda a neutralizar o ambiente ácido da uretra
masculina e trato genital feminino, que, de outra maneira, tornaria inativos e
mataria os espermatozoides.
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Assim, duas glândulas produzem e secretam um líquido viscoso alcalino
que contém proteínas, vitamina C e frutose. É do líquido seminal, somado a
secreção prostática e espermatozoides que se origina o sêmen. Também
aponta-se que o ducto da vesícula seminal com o ducto deferente dão origem
ao ducto ejaculatório.
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Próstata
São 2 glândulas localizadas abaixo da bexiga, na frente do reto. A
próstata possui um tamanho de uma ameixa, pesando cerca de 20 gramas.
Dentre suas funções, encontram-se: nutrição dos espermatozoides pelo fluido
seminal e lubrificação da uretra, auxiliando na saída dos espermatozoides.
Além disso, a sua secreção é acrescentada ao líquido seminal.
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Glândulas bulbouretrais
Conhecida também como “glândula de cowper”, as glândulas
bulbouretrais são localizadas logo abaixo da próstata e drenam suas secreções
(mucosa) para a parte esponjosa da uretra. Estas possuem duas formações
pequenas e arredondadas, de coloração amarela, possuem basicamente o
tamanho de uma ervilha e estão próximas do bulbo e envolvidas por fibras
transversas do esfíncter uretral.
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Durante a excitação sexual, as glândulas bulbouretrais secretam uma
substância que protege os espermatozoides e também secretam muco (5% do
sêmen), que lubrifica a extremidade do pênis e o revestimento da uretra,
diminuindo a quantidade de espermatozoides danificados durante a ejaculação.
Além disso, estas glândulas neutralizam a acidez para a passagem do
espermatozoide.
Sêmen
É um fluido orgânico produzido pelo homem para transportar os
espermatozoides e fecundar a mulher. Este fluído transporta entre 60 e 300
milhões de espermatozoides. Para fertilizar o óvulo, é necessário que o
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esperma contenha mais de 20 milhões de espermas por ml. Aponta-se que,
depois de 10 a 30 minutos fora do organismo humano, o líquido espesso torna-
se extremamente fluido. Um ponto importante é que o sêmen pode ser infértil
por conter espermatozoides em quantidade insuficiente para fertilização do
óvulo e por mobilidade abaixo do normal. Em geral, o sêmen possui três tipos
de textura e cor: cremoso, espumoso e esbranquiçado, exceto em períodos de
abstinência sexual, onde o mesmo torna-se o amarelado.
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Pênis
É um órgão erétil e copulador masculino que atua em duas funções: na
reprodução e na excreção. Este é representado por uma formação “cilindroide”
que se prende à região mais anterior do períneo, onde a extremidade livre é
arredondada. O pênis possui tecidos que têm a capacidade de se encher e se
esvaziar de sangue, formando três cilindros, onde dois deles são pares (direito
e esquerdo), por cima (pênis em posição horizontal ou semiereto) e ímpar e
mediano.
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O pênis possui dois tipos de tecidos: corpos cavernosos (cilindros
superiores) e corpos esponjosos (cilindros inferiores). Cada ramo do corpo
cavernoso é envolto pelas fibras do músculo isquiocavernoso do mesmo lado,
que o fixa ao ramo inferior da pube, constituindo a raiz do pênis, que está fixa
aos ossos e através do bulbo ao diafragma pélvico.
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GLANDE
PREPÚCIO
CORPO CAVERNOSO
CORPO ESPONJOSO
Patologias
1. Câncer de próstata
É um tipo de câncer que ocorre, como diz no nome, na próstata, uma
glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a
bexiga ao orifício externo do pênis. Existem vários tipos de células na próstata,
mas quase todos os cânceres se desenvolvem a partir das células da glândula.
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Estas células produzem o líquido prostático que é adicionado ao sêmen. O
câncer que começa nas células da glândula é o adenocarcinoma. É importante
apontar que alguns tipos de câncer de próstata podem crescer e se espalhar
rapidamente, mas a maioria se desenvolve lentamente. Estudos de autópsia
constatam que muitos homens mais velhos, e até mesmo alguns homens mais
jovens, que morreram de outras doenças, também tiveram câncer de próstata
sem que nenhum sinal ou sintoma fosse apresentado.
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2. Fimose
A fimose é caracterizada pela impossibilidade ou dificuldade de expor a
glande (cabeça do pênis), que fica recoberta pelo prepúcio (pele que recobre a
glande), tendo um anel muito estreito para essa exposição. A fimose não fica
colada à glande, sendo um fato normal nos primeiros anos de vida da criança.
Com seis meses, apenas 20% dos meninos não têm fimose e, aos três anos,
pelo menos 90% já consegue expor totalmente a cabeça do pênis. De forma
congênita, a pele descola mais rapidamente. Quando adquirida, há a
impossibilidade de exposição da glande. Neste último caso, pode ocorrer por
má higiene, acúmulo de esmegma, inflamações, infecção, entre outras.
- Sangramento.
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Sistema genital feminino
- Ovários;
- Útero;
- Vagina.
- Monte do Púbis;
- Lábios Maiores
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- Menores do pudendo;
- Clitóris;
- Bulbo do Vestíbulo;
Ovário
Este órgão possui uma região cortical e uma região medular. No ovário
cortical - medular há uma região hilar, que possuem vasos que saem e entram
no órgão. No caso da região hilar do ovário, existem células que
produzem androgênios (hormônios masculinos) em pequena quantidade.
- Zona medular: mais interna, composta por um tecido com numerosos vasos
sanguíneos e nervos;
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O ciclo reprodutivo é composto por duas fases: a proliferativa, que tem
seu início no primeiro dia da menstruação e vai até a ovulação. Sob a ação do
FSH (hormônio folículo estimulante) o ovário irá aumentar a produção de
estrogênio que por sua vez aumenta a vascularização e proliferação do
endométrio, preparando o útero para a gravidez.
O LH (hormônio luteinizante) aumenta a secreção das células foliculares
provocando rompimento dos folículos de Graaf e consequentemente irá ocorrer
a ovulação. Depois desta fase irá ocorrer a fase que se chama fase secretora,
que vai da ovulação até a próxima menstruação.
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Ovogênese
Chama-se ovogênese o processo de formação dos óvulos, liberados,
como citado acima, a cada ciclo menstrual feminino. Com origem ainda no
embrião, mas tornando-se completo somente na puberdade, a formação se dá
a partir das ovogônias.
O processo de formação do gameta feminino passa por três períodos:
- Período germinativo: também conhecido como multiplicação ou proliferação.
As ovogônias (2n) são células diploides que sofrem mitoses consecutivas e
ficam maiores, formando várias células. Esse período se dá durante o período
embrionário, terminando logo depois do nascimento da fêmea.
- Período de crescimento: chamado de crescimento, as ovogônias aumentam
de tamanho. Com isso, acabam sofrendo a primeira divisão da meiose, dando
origem às células que, a partir dessa fase, passam a ser chamadas de
ovócitos.
- Período de maturação: tem início na puberdade da mulher, quando esta
alcança a maturidade sexual, em uma idade entre 11 e 15 anos. Nessa fase,
há a meiose I dos ovócitos primários e posteriormente, a meiose II.
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Tubas uterinas
- Parte Uterina;
- Istmo;
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- Ampola;
- Infundíbulo.
Útero
O útero é um órgão muscular onde ocorre a gestação e é onde o feto
passa até término do período de gestação. É um órgão oco, ímpar e mediano,
em forma de uma pêra invertida, achatada na sentido antero-posterior, que
emerge do centro do períneo para o interior da cavidade pelvina. O útero está
situado entre a bexiga urinária, que está para frente, e o reto, que está atrás.
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Na parte média, o útero apresenta o Istmo do Útero. A parte superior ao
istmo recebe o nome de Corpo do Útero e a inferior constitui a Cérvix (colo).
As paredes do útero são constituídas por algumas camadas, que vão até
a sua profundidade. São as túnicas serosas ou perimétrio, tela subserosa,
túnica muscular ou miométrio e túnica mucosa ou endométrio.
- Miométrio: formado por uma espessa camada de fibras musculares lisas que
se distribuem até a profundidade, em três planos: longitudinal, plexiforme e
circular;
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Vagina
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A vagina é constituída como via para menstruação e para acasalamento,
além de possuir cerca de 6,8 cm a 14 cm de comprimento e 4 cm a 6,3 cm de
largura.
Vulva
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Os lábios maiores unem-se nas proximidades da sínfise da pube,
formando um ângulo que se denomina Comissura Anterior. O mesmo acontece
posteriormente, no centro do períneo, constituindo a Comissura Posterior.
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O corpo cavernoso do clitóris origina-se por dois ramos (direito e
esquerdo) bastante longos, que se alocam medial e depois inferiormente aos
ramos (direito e esquerdo) inferiores da pube, indo se unir ao nível do centro da
sínfise da pube, constituindo o corpo do clitóris, o qual se dirige obliquamente
para frente e para baixo, terminando numa dilatação que é a glande do clitóris.
Períneo
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Uma outra função do períneo é sustentar os órgãos genitais. Este contém
extremidades nervosas sensoriais e é sensível ao toque.
Glândulas Mamárias
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Aponta-se que a estrutura histológica das glândulas mamárias varia de acordo
com o sexo, idade e estado fisiológico.
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Patologias
1.1 Sífilis
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela
bactéria Treponema pallidum. Esta doença pode apresentar várias
manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente
e terciária). Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de
transmissão é maior. A sífilis é um mal silencioso e requer cuidados. Após a
infecção inicial, a bactéria pode permanecer no corpo da pessoa por décadas
para depois manifestar-se novamente. A transmissão ocorre por meio de
contato sexual, quando uma das pessoas já é portadora da doença. Isto se dá
pela penetração da bactéria através de feridas na mucosa da vagina.
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Em caso de sífilis em primeiro estágio, os primeiros sintomas começam
a aparecer cerca de vinte e um dias depois do ato sexual. Neste caso, surge
uma única ou várias feridas indolores. As feridas desaparecem em cerca de
quatro a seis semanas depois, mesmo sem tratamento. A bactéria torna-se
inativa no organismo nesse estágio.
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Geralmente, o diagnóstico se dá por exame de sangue, exame clínico e
exames sorológicos. O tratamento mais indicado é feito à base de penicilina,
um antibiótico comprovadamente eficaz contra a bactéria causadora da
doença. Uma única injeção de penicilina já é o bastante para impedir a
progressão da doença, principalmente se ela for aplicada no primeiro ano após
a infecção. Caso contrário, o paciente poderá precisar de mais de uma injeção.
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Esta doença é mais comumente transmitida pelo contato com a pele de
uma pessoa infectada que tem lesões visíveis, bolhas ou erupções (uma crise
ativa). Como o vírus pode ser transmitido mesmo quando não há sintomas ou
lesões presentes, um parceiro sexual que tenha sido infectado com herpes no
passado, mas que não tem lesões ativas da doença, pode transmitir a infecção
a outras pessoas. Além disso, na vagina, atinge sua entrada e a vulva. Se o
exame de sangue for positivo, o médico pode solicitar a coleta de material
quando surgirem novas lesões para a confirmação do diagnóstico.
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Conclusão
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Referências bibliográficas
MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
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