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D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para

a continuidade de um texto.
O doutor ganhou uma galinha viva e chegou
NOME:__________________________________ em casa com ela, para alegria de toda a família. O
filho mais moço, inclusive, nunca tinha visto uma
TURMA:______________ DATA_______________ galinha viva de perto. Já tinha até um nome para
ela – Margarete – e planos para adotá-la, quando
PROFESSORA NAYRA ouviu do pai que a galinha seria, obviamente,
comida.
ATIVIDADE DIAGNÓSTICA – Comida?!
LÍNGUA PORTUGUESA – Sim, senhor.
– Mas se come ela?
Leia o texto abaixo e responda. – Ué. Você está cansado de comer galinha.
Por que todo mundo usava peruca na Europa
– Mas a galinha que a gente come é igual a
dos séculos XVII e XVIII?
esta aqui?
Não era todo mundo, apenas os aristocratas.
A moda começou com Luís XIV (1638-1715), rei da – Claro.
França. Durante seu governo, o monarca adotou a Na verdade, o guri gostava muito de peito,
peruca pelo mesmo motivo que muita gente usa o de coxa e de asas, mas nunca tinha ligado as
acessório ainda hoje: esconder a calvície. O resto partes do animal. Ainda mais aquele animal vivo
da nobreza gostou da ideia e o costume pegou. A ali no meio do apartamento.
peruca passou a indicar, então, as diferenças O doutor disse que queria comer uma
sociais entre as classes, tornando-se sinal de status galinha ao molho pardo. A empregada sabia como
e prestígio. Também era comum espalhar talco ou se preparava uma galinha ao molho pardo? A
farinha de trigo sobre as cabeleiras falsas para mulher foi consultar a empregada. Dali a pouco o
imitar o cabelo branco dos idosos. Mas, por mais doutor ouviu um grito de horror vindo da cozinha.
elegante que parecesse ao pessoal da época, a Depois veio a mulher dizer que ele esquecesse a
moda das perucas também era nojenta. galinha ao molho pardo.
“Proliferava todo tipo de bicho, de baratas a – A empregada não sabe fazer?
camundongos, nesses cabelos postiços”, afirma o – Não só não sabe fazer, como quase
estilista João Braga, professor de História da Moda desmaiou quando eu disse que precisava cortar o
das Faculdades SENAC, em São Paulo. Em 1789, pescoço da galinha. Nunca cortou um pescoço de
com a Revolução Francesa, veio a guilhotina, que galinha.
extirpou a maioria das cabeças com perucas. Era o cúmulo! Então a mulher que cortasse
Símbolo de uma nobreza que se desejava o pescoço da galinha.
exterminar, elas logo caíram em desuso. Sua
– Eu?! Não mesmo!
origem, porém, era muito mais velha do que a
O doutor lembrou-se de uma velha
monarquia francesa.
No Egito antigo, homens e mulheres de todas empregada de sua mãe. A Dona Noca.
as classes sociais já exibiam adornos de fibra de – A Dona Noca já morreu – disse a mulher.
papiro – na verdade, disfarce para as cabeças – O quê?!
raspadas por causa de uma epidemia de piolhos. – Há dez anos.
Hoje, as perucas de cachos brancos, típicas da – Não é possível! A última galinha ao molho
nobreza europeia, sobrevivem apenas nos tribunais pardo que eu comi foi feita por ela.
ingleses, onde compõem a indumentária oficial dos – Então faz mais de 10 anos que você não
juízes. come galinha ao molho pardo.
Disponível em: Alguém no edifício se disporia a degolar a
<http://mundoestranho.abril.com.br/historia/pergunta_285920.shtml
>. Acesso em: 27 mar. 2010. * Adaptado: Reforma Ortográfica.
galinha. Fizeram uma rápida enquete entre os
vizinhos. Ninguém se animava a cortar o pescoço
No techo “... elas logo caíram em desuso.” (ℓ. 22- da galinha. Nem o Rogerinho do 701, que fazia
23), o pronome em destaque retoma coisas inomináveis com gatos.
A) diferenças. – Somos uma civilização de frouxos! –
B) cabeleiras. sentenciou o doutor. Foi para o poço do edifício e
C) perucas. repetiu:
D) classes sociais. – Frouxos! Perdemos o contato com o barro
E) cabeças raspadas. da vida!
E a Margarete só olhando.
VERÍSSIMO, Luis Fernando. A decadência do Ocidente. In: A mesa
------------------------------------------------------------ voadora. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p.98.
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
A decadência do Ocidente A repetição da expressão “galinha ao molho
pardo” revela a
1
D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para
a continuidade de um texto.
A) vontade do médico de comer aquele tipo de B) confirmação.
receita de galinha. C) desconhecimento.
B) curiosidade do menino que nunca tinha visto D) desrespeito.
uma galinha viva. E) receio.
C) impaciência da esposa por não conseguir
resolver o problema. ------------------------------------------------------------
D) ignorância da empregada que não sabia (SAEPE). Leia o texto abaixo.
fazer a receita. Resiliência
E) falta de coragem das pessoas para cortar o A arte de dar a volta por cima
pescoço da galinha.
“Aquilo que não me destrói me fortalece”,
------------------------------------------------------------ ensinava o filósofo Friedrich Wilhelm Nietzsche.
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Este poderia ser o mote dos resilientes, aquelas
Dia do professor de anacolutos pessoas que, além de pacientes, são
Levantei-me, corri a pegar o giz, aqui está, determinadas, ousadas flexíveis diante dos
professor. Ele me olhou agradecido, o rosto embates da vida e, sobretudo, capazes de aceitar
cansado. Já naquela época, o rosto cansado. os próprios erros e aprender com
Dava aulas em três escolas e ainda levava para eles.
casa uma maçaroca de provas para corrigir. Sob a tirania implacável do relógio, nosso
O aluno preparava-se para sentar, ele, o dia a dia exige grande desgaste de energia, muita
olhar fino: competência e um número cada vez maior de
– Aproveitando que o moço está de pé, me habilidades. Sobreviver é tarefa difícil e complexa,
diga: sabe o que é um anacoluto? sobretudo nos grandes centros urbanos, onde
É o que dá a gente querer ser legal. vivemos correndo de um lado para outro,
Vai-se apanhar o giz do chão, e o professor sobressaltados e estressados. Vivemos como
vem e pergunta o que é anacoluto. Por que não aqueles malabaristas de circo que, ofegantes,
pergunta àquela turma que ficou rindo do bolso fazem girar vários pratos simultaneamente,
traseiro rasgado das calças dele? correndo de lá para cá, impulsionando-os mais
– Anacoluto... Anacoluto é... Anacoluto. uma vez para que recuperem o movimento e não
– Pode se sentar. Vou explicar o que é caiam ao chão.
anacoluto. Muito obrigado por ter apanhado o giz O capitalismo, por seu lado, modelo
do chão. Estou ficando enferrujado. econômico dominante em nossa cultura, sem
Agora era ele, no bar, tomando café. nenhuma cerimônia empurra o cidadão para o
– Lembra de mim, professor? consumo desnecessário, quer ele queira ou não.
Também estou de cabelos brancos. Menos A propaganda veiculada em todas as mídias é um
que ele, claro. verdadeiro “canto da sereia”; suas melodias
Com o indicador da mão esquerda acerta o repetem continuamente o refrão: “comprar,
gancho dos óculos no alto do nariz fino e cheio comprar, comprar”.
de pintas pretas e veiazinhas azuladas, me Juntam-se a isso o trânsito caótico, a
encara, deve estar folheando o livro de chamada, saraivada cotidiana de más notícias estampadas
verificando um a um o rosto da cambada da nas manchetes e as várias decepções que
segunda fila da classe. aparecem no dia a dia, e pronto: como
– Fui seu aluno, professor! consequência, ficamos frágeis, repetitivos,
DIAFÉRIA, Lourenço. O imitador de gato. 2ª ed. São Paulo: Ática,
2003. Fragmento.
desesperançados e perdemos muita energia vital.
Se de um lado a tecnologia parece estar a
1) A expressão destacada em “Estou ficando nosso favor, pois cada vez mais encurta
enferrujado” (ℓ. 18), tem o mesmo sentido de distâncias e agiliza a informação, de outro ela
A) contrair doenças. acelerou o ritmo da vida e nos tornou reféns de
B) estar preguiçoso. seus inúmeros e reluzentes aparatos que se
C) ser descuidado. renovam continuamente. E assim fi camos
D) ser esquecido. brigando contra o... tempo!
KAWALL, Tereza. Revista Planeta, Fevereiro de 2010, Ano 38,
E) ter limitações. Edição 449, p. 60-61. Fragmento.

2) No trecho “Anacoluto... Anacoluto é... No trecho “Juntam-se a isso...” (ℓ. 16), a palavra
Anacoluto.” (ℓ. 15), a repetição da palavra destacada refere-se
“Anacoluto” sugere A) ao consumismo gerado pelo capitalismo.
A) brincadeira. B) ao trânsito caótico nas grandes cidades.
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D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para
a continuidade de um texto.
C) às notícias ruins veiculadas pela mídia.
D) às necessidades vitais das pessoas. ------------------------------------------------------------
E) às várias decepções do dia a dia. (SPAECE). Leia o texto abaixo.
Atento Rapazote
------------------------------------------------------------ “Eram os primeiros anos do século passado, e
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. aquele agente dos correios, recémchegado de
A melhor amiga do homem Maceió, foi recebido na cidade com admiração que
Diogo Schelp misturava espanto e reverência, pois, de acordo
com os comentários que logo correram, tratava-se
Devemos muito à vaca. Mas há quem a veja de pessoa de vasto conhecimento, homem de
como inimiga. A vaca, aqui referida como a parte muitas letras, um sábio. Por ser tudo isso,
pelo todo bovino, é acusada de contribuir para a certamente, não foi hostilizado por seu jeito
degradação do ambiente e para o aquecimento esquisito de se vestir e pela aparência amalucada
global. Cientistas atribuem ao 1,4 bilhão de que lhe davam os cabelos compridos sempre em
cabeças de gado existentes no mundo quase desalinho. (...)
metade das emissões de metano, um dos gases A figura estranha trazia, também, idéias que
causadores do efeito estufa. Acusam-se as iam muito além dos morros em redor da cidade. As
chifrudas de beber água demais e ocupar um discussões na casa do Pão-sem-miolo despertavam
espaço precioso para a agricultura. interesse cada vez maior entre a rapaziada, a
O truísmo inconveniente é que homem e vaca maioria estudantes de um colégio recém-fundado
são unha e carne. [...] Imaginar o mundo sem vacas em
é como desejar um planeta livre dos homens – uma Viçosa, o Internato Alagoano. Muitos não chegavam
ideia, aliás, vista com simpatia por ambientalistas a compreender as explanações do mestre, mas
menos esperançosos quanto à nossa espécie. insistiam, iam em frente, tomavam conhecimento de
“Alterar radicalmente o papel dos bovinos no nosso Coelho Neto, Aluísio Azevedo, depois Zola, Victor
cotidiano, subtraindo-lhes a importância econômica, Hugo. (...)
pode levá-los à extinção e colocar em jogo um Um dos mais atentos ouvintes de Mario Venâncio
recurso que está na base da construção da era um rapazote de 12 anos chamado Graciliano
humanidade e, por que não, de seu futuro”, diz o Ramos.”
veterinário José Fernando Garcia, da Universidade (Em, Audálio Dantas, O Chão de Graciliano. Tempo d’Imagem, 2007.
Estadual Paulista em Araçatuba. [...] In: Revista: Discutindo Literatura – Ano 3, nº 18. p. 36.
A vaca tem um papel econômico crucial até
onde é considerada animal sagrado. Na Índia, O “Atento Rapazote” de que fala o título desse
metade da energia doméstica vem da queima de texto é
esterco. O líder indiano Mahatma Gandhi (1869- A) Aluísio Azevedo.
1948), que, como todo hindu, não comia carne B) Coelho Neto.
bovina, escreveu: “A mãe vaca, depois de morta, é C) Graciliano Ramos.
tão útil quanto viva”. Nos Estados Unidos, as bases D) Mário Venâncio.
da superpotência foram estabelecidas quando a E) Victor Hugo.
conquista do Oeste foi dada por encerrada, em
1890, fazendo surgir nas Grandes Planícies
americanas o maior rebanho bovino do mundo de
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então. “Esse estoque permitiu que a carne se (SPAECE). Leia o texto abaixo.
tornasse, no século seguinte, uma fonte de proteína POLUIÇÃO DA ÁGUA
para as massas, principalmente na forma de
hambúrguer”, escreveu Florian Werner. [...] Comer O papel de chiclete jogado ali, a garrafa de
um bom bife é uma aspiração natural e cultural. Ou plástico aqui, a lata de refrigerante acolá. No
seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará primeiro temporal, as chuvas levam esse lixo para
de ser onívora. bueiros e depois para algum rio que atravessa a
Revista Veja. p. 90-91, 17 jun. 2009. Fragmento. cidade. Quem não viu um monte dessas coisas
flutuando na água?
Mas essa é a poluição que enxergamos. A que
No trecho “...subtraindo-lhes a importância...” (  . não vemos é causada pelo esgoto das residências,
10), o pronome destacado retoma o termo que lança nos rios, além de dejetos, restos de
A) ambientalistas. comida e um tipo de bactéria que deles se alimenta:
B) bovinos. são as chamadas bactérias aeróbicas, que
C) cientistas. consomem oxigênio e acabam com a vida aquática,
além de causarem problemas de saúde se
D) homens.
ingeridas.
E) rebanhos.

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D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para
a continuidade de um texto.
Outro problema são as indústrias localizadas emplasto Brás Cubas, que morreu comigo, por
nas margens dos rios e lagos. Só recentemente causa da moléstia que apanhei. Divino emplasto,
foram criadas leis para obrigá-las a tratar o esgoto tu me darias o primeiro lugar entre os homens,
industrial, a fim de diminuir a quantidade de acima da ciência e da riqueza, porque eras a
poluentes químicos que elas despejam nas águas e genuína e direta inspiração do céu. O acaso
que foram responsáveis pela “morte de muitos rios determinou o contrário: e aí vos ficais
e lagos de todo o mundo”. eternamente hipocondríacos.
Poluição Ambiental – Revista da Lição de Casa. In: O Estado de S.
Paulo, encarte 5, p. 4-5 – adaptado. Este último capítulo é todo de negativas.
Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui
No trecho “A que não vemos é causada pelo ministro, não fui califa, não conheci o casamento.
esgoto das residências,“, a palavra destacada Verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a
refere-se à boa fortuna de não comprar o pão com o suor do
A) bactéria. meu rosto. Mais; não padeci a morte de D.
B) comida. Plácida, nem a semidemência do Quincas Borba.
C) garrafa. Somadas umas cousas e outras, qualquer pessoa
D) poluição. imaginará que não houve míngua nem sobra, e
E) quantidade. conseguintemente que saí quite com a vida. E
imaginará mal; porque ao chegar a este outro lado
------------------------------------------------------------ de mistério, achei-me com um pequeno saldo,
(SPAECE). Leia o texto abaixo. que é a derradeira negativa deste capítulo de
Vida negativas: — Não tive filhos, não transmiti a
Quando era criança pura, nenhuma criatura o legado de nossa miséria.
Assis, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. 18. ed. São
Moleque, danado e travesso. Paulo: Ática, 1992, p. 176. Fragmento.
Tudo que tocava levava
Ao mundo da fantasia. No trecho “O principal deles foi a invenção do
emplasto Brás Cubas, que morreu comigo ...” (  .
Mas logo me tornei adolescente. 2-3), o pronome destacado substitui
A confusão permeava minha mente. A) D. Plácida.
Por mais que tentasse a magia, B) Quincas Borba.
Estavam fechadas as portas da fantasia. C) o emplasto Brás Cubas.
D) o legado de nossa miséria.
Tempo passou, tornei-me adulto. E) o outro lado do mistério.
Sempre à procura do lado oculto.
Mas as viagens malucas ------------------------------------------------------------
Continuavam presas à magia.
(SPAECE). Leia o texto abaixo.
O rio
Logo chegou a velhice,
Aquela que tudo esclarece.
O homem viu o rio e se entusiasmou pela
Que cochichou bem baixinho:
sua beleza. O rio corria pela planície, contornando
Sabedoria, só para quem a merece.
BELO, João. Disponível em: <www.mundojovem.com.br> árvores e molhando grandes pedras. Refletia o sol
- p.9, nº 384 - Março/2008. e era margeado por grama verde e macia.
O homem pegou o rio e o levou para casa,
No verso “Que cochichou bem baixinho”, a esperando que, lá, ele desse a mesma beleza.
expressão destacada refere-se a Mas o que aconteceu foi sua casa ser inundada e
A) adolescente. suas coisas levadas pela água.
B) adulto. O homem devolveu o rio à planície. Agora
C) criança. quando lhe falam das belezas que antes
D) sabedoria. admirava, ele diz que não se lembra. Não se
E) velhice. lembra das planícies, das grandes pedras, dos
reflexos do sol e da grama verde e macia.
------------------------------------------------------------ Lembra-se apenas de sua
(SPAECE). Leia o texto abaixo. casa alagada e de suas coisas perdidas pela
Das negativas corrente.
FRANÇA JUNIOR, Oswaldo. As laranjas iguais. São Paulo: Nova
Fronteira, 1985, p.13.
Entre a morte de Quincas Borba e a minha,
mediaram os sucessos narrados na primeira
parte do livro. O principal deles foi a invenção do
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D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para
a continuidade de um texto.
No trecho “... e se entusiasmou pela sua No trecho “... que iluminavam os copos...”, o
beleza.”, o termo destacado refere-se à palavra pronome destacado retoma o substantivo
A) árvores. A) homens.
B) pedras. B) luzes do cais.
C) planície. C) Farol das Estrelas.
D) rio. D) lâmpadas pobres.
E) sol. E) saveiros.

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Leia os textos abaixo. (SADEAM). Leia o texto abaixo.
Um pé de quê?
Antes de existir a cidade de Belém, vivia lá
uma tribo que sofria de falta de alimentos. Por isso,
o cacique mandava sacrificar todas as crianças que
nasciam. Por ironia do destino, sua filha, Iaçá, ficou
grávida. Quando a criança nasceu, foi sacrificada.
Durante dias, Iaçá rogou a tupã uma solução para
acabar com o sacrifício das crianças. Foi quando
ouviu um choro de um bebê do lado de fora de sua
tenda. Era sua filha sorridente ao pé de uma
palmeira. Iaçá correu para abraçá-la, mas acabou
dando de cara com a palmeira. Iaçá ficou ali
chorando até morrer. No dia seguinte, o cacique
encontrou Iaçá morta, agarrada à palmeira, olhando
fixamente para as frutinhas pretas. Ele as apanhou,
amassou e fez delas um vinho vermelho
encarnado. Para os índios, aquilo eram as lágrimas
de sangue de Iaçá. Por isso, açaí, em tupi, quer Disponível em: <http://pluralinguagem.autonomia.g12.br/?p=100>.
dizer “fruto que chora”. Acesso em: 21 set. 2011.
O açaí virou o prato principal dos índios da Esse texto é um poema contemporâneo,
região. Depois, foram chegando os portugueses, os rompendo com padrões tradicionais da
nordestinos, os japoneses. E o que se diz é que composição poética. Entretanto, apresenta um
eles só ficaram porque experimentaram açaí. elemento de continuidade que é o uso de
Almanaque Brasil Socioambiental 2008. 2ª ed. São Paulo. outubro,
2007. Fragmento.
A) imagem elucidativa.
B) narratividade.
C) objetividade.
No trecho “Iaçá correu para abraçá-la,...” (  . 6), D) pontuação direta.
no Texto, o pronome em destaque refere-se à E) rimas.
A) criança.
B) tenda. ------------------------------------------------------------
C) filha. (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
D) palmeira. Amor
E) Iaçá. Um pouco cansada, com as compras
deformando o novo saco de tricô, Ana subiu no
------------------------------------------------------------ bonde. Depositou o volume no colo e o bonde
(PROEB). Leia o texto abaixo e responda. começou a andar. Recostou-se então no banco
procurando conforto, num suspiro de meia
Tempestade satisfação.
A noite se antecipou. Os homens ainda não Os filhos de Ana eram bons, uma coisa
a esperavam quando ela desabou sobre a cidade verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam
em nuvens carregadas. Ainda não estavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes
acesas as luzes do cais, no Farol das Estrelas cada vez mais completos. A cozinha era enfim
não brilhavam ainda as lâmpadas pobres que espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O
iluminavam os copos [...], muitos saveiros ainda calor era forte no apartamento que estavam aos
cortavam as águas do mar quando o vento trouxe poucos pagando. Mas o vento batendo nas
a noite de nuvens pretas. cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que
AMADO, Jorge. Mar morto. 79ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.
Fragmento. se quisesse podia parar e enxugar a testa,
olhando o calmo horizonte. Como um lavrador.
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D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para
a continuidade de um texto.
Ela plantara as sementes que tinha na mão, não
outras, mas essas apenas. E cresciam árvores.
Crescia sua rápida conversa com o cobrador de
luz, crescia a água enchendo o tanque, cresciam
seus filhos, crescia a mesa com comidas, o
marido chegando com os jornais e sorrindo de
fome, o canto importuno das empregadas do
edifício. Ana dava a tudo, tranquilamente, sua
mão pequena e forte, sua corrente de vida.
Certa hora da tarde era mais perigosa.
Certa hora da tarde as árvores que plantara riam
dela. Quando nada mais precisava de sua força,
inquietava-se. No entanto sentia-se mais sólida
do que nunca, seu corpo engrossara um pouco e
era de se ver o modo como cortava blusas para
os meninos, a grande tesoura dando estalidos na
fazenda. Todo o seu desejo vagamente artístico
encaminhara-se há muito no sentido de tornar os
dias realizados e belos; com o tempo, seu gosto
pelo decorativo se desenvolvera e suplantara a
íntima desordem. Parecia ter descoberto que
tudo era passível de aperfeiçoamento, a cada
coisa se emprestaria uma aparência harmoniosa;
a vida podia ser feita pela mão do homem.
LISPECTOR, Clarice. Laços de Família. Rio de Janeiro: Rocco,
1998. p. 19. Fragmento.

No trecho “... deformando o novo saco de


tricô,...” (ℓ. 2), a palavra destacada tem o mesmo
sentido do verbo
A) amassar.
B) enfeiar.
C) estragar.
D) sujar.
E) transformar.

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