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RECIFE
2019
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VEÍCULO ELÉTRICO HÍBRIDO
MATRICULA: 0124482
RECIFE
2019
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Resumo
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Palavras chave: Mobilidade individual motorizada, Bases tecnológicas tradicionais,
Veículo Elétrico, Híbrido, Plug-in
Introdução
Veículos elétricos (VE) são aqueles acionados por pelo menos um motor elétrico. A
difusão do emprego da energia elétrica no acionamento de veículos automotivos por serem
muito mais eficientes que os convencionais acionados exclusivamente por motores de
combustão interna, vem se tornando uma realidade premente.
Como há dezenas de milhões de veículos convencionais circulando no país, o VE pode
reduzir consideravelmente desperdícios evitáveis de combustíveis sobretudo de origem fóssil.
No início do século XX, circulavam muitos VEs a bateria, mas o aperfeiçoamento dos
motores a combustão interna (MCI), tornaram este o acionador padrão. A pequena capacidade
de armazenamento das baterias, seu peso e o tempo elevado para carga limitaram o uso dos
VEs ao atendimento de necessidades específicas como o transporte em áreas restritas.
No final do século, porém, observou-se um renascimento dos VEs estimulado
inicialmente por incentivos governamentais e normas que restringem emissões poluentes.
Embora o número de VEs ainda seja pequeno (300 mil a 400 mil de quatro rodas e um
número importante de biciclos), o estágio de experiências já se encontra ultrapassado e as
vendas crescem rapidamente pelas vantagens apresentadas: alta eficiência energética que
proporciona custos operacionais inferiores aos convencionais e elevado conforto, isto é, baixo
ruído e ausência de vibrações.
Os VEs podem ser classificados em cinco famílias de acordo com a forma como a
energia elétrica é disponibilizada a bordo:
VE a bateria – VEB: A energia é fornecida por um conjunto de baterias que são
recarregadas na rede elétrica. Muitos modelos de VEB, competitivos para
determinados nichos de mercado, estão disponíveis em diversos países e são
fabricados tanto por indústrias tradicionais como novas;
VE híbrido – VEH: A energia é fornecida por um gerador a bordo que é acionado por
um MCI. Estes veículos também usam sistemas de bateria e capacitores para acumular
energia elétrica, permitindo que o MCI. só opere nas condições ótimas ou fique
desligado. Destacam-se dois tipos básicos de VEH: O VEH "serial" onde as rodas são
acionadas apenas pelo (s) motor (es) elétrico (s) e o VEH "paralelo" onde as rodas
podem ser acionadas pelo MCI, em paralelo com o motor elétrico. Recentemente
surgiu o conceito de veículos "plug in", isto é, veículos que podem ser ligados à rede
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elétrica para carga de baterias e dispõem de motor/gerador a bordo para carga das
baterias, extensão da autonomia e/ou adição de potência em ladeiras e arrancadas mais
fortes;
VE de célula a combustível – VECC: Células a combustível, equipamento
eletroquímico que transforma a energia do hidrogênio diretamente em eletricidade.
Esta tecnologia é objeto de muita pesquisa na atualidade e diversos fabricantes
apostam nela como o futuro dos veículos. O hidrogênio será distribuído diretamente
ou produzido a partir do metano (Gás Natural), metanol ou etanol. O VECC também
usa a bordo importantes sistemas de acumulação de energia, sejam baterias ou
capacitores;
VE ligado à rede ou trólebus: A energia é fornecida pela rede elétrica. Trata-se do tipo
mais presente no Brasil (estado de São Paulo). Entretanto, devido ao alto custo da rede
e dificuldades de trânsito, não há previsão de expansão;
VE Solar – VES: A energia é fornecida por placas fotovoltaicas (FV). Restrito ao
ambiente das universidades que trabalham com as FV, é pouco provável que o VES
venha a se transformar em um veículo de uso prático pelas restrições de tamanho dos
veículos que limitam a dimensão dos painéis e consequentemente sua potência.
Pontos de recarga rápida e/ou troca de baterias também poderão ser previstos e
implantados.
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Os procedimentos de conexão dos veículos à rede elétrica, de medição e cobrança do
fornecimento, bem como a padronização de seus conectores deverão se estabelecidos
de modo a permitir que um carro possa ser abastecido em qualquer localidade do país.
Eficiência energética
Veículo Elétrico é um tema muito atrativo para todas as pessoas. Desde que o
problema com a poluição se tornou mais visível, o veículo movido a combustível fóssil se
tornou um vilão e o veículo elétrico retornou como uma alternativa atraente. Lembramos que
o veículo elétrico já dominou a cena nos EUA no início do século XX, contudo, foram
suplantados pelos automóveis a gasolina produzidos pela Industria automobilística, devido ao
menor custo e desempenho aceitável para aquela época. Não se pode deixar de comentar que
os interesses e o lobby das empresas produtoras de petróleo sobre a indústria automobilística.
As principais vantagens do veículo elétrico são:
Diminuição drástica dos resíduos poluentes: Caso a energia elétrica seja de
fonte renovável (como hidroelétrica ou eólica), a vantagem é muito grande
para o carro elétrico, contudo se a energia utilizada para carregar a bateria for
originada de uma usina termelétrica, mesmo que nesta sejam gerados menos
resíduos poluentes do que se fosse queimado o combustível fóssil para
movimentar o carro, esta vantagem é muito questionável, pois por muitos não
é considerada uma alternativa 100% renovável e ambientalmente sustentável
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Melhor eficiência energética: a eficiência dos motores a combustão não passa
de 40%. Com a necessidade do câmbio, a energia entregue as rodas é menor
ainda. Os motores elétricos têm mais de 90% de eficiência. Em conjunto com
um bom inversor (também 90% de eficiência), a eficiência total do conjunto
pode ser de 81%;
Condução mais agradável: por ser bastante silencioso, a condução do carro
elétrico é bastante agradável. Caso todos os carros de uma cidade fossem
elétricos, a poluição sonora seria bem menor;
Menor custo de manutenção e operação: o custo atual da eletricidade
comparado com o preço do combustível torna o custo do km rodado muito
mais barato com um veículo elétrico. A quantidade menor de peças móveis e de
filtragem faz com que haja menos desgaste mecânico, tornando a manutenção
simplificada.;
No Brasil, teríamos também o benefício de não existir “energia adulterada”. A
bateria é, com certeza, o ponto fraco deste quesito. Porém, caso a mesma fosse
alugada, por exemplo, ao invés de ser comprada, o custo de operação
aumentaria significativamente, porém ainda ficaria vantajoso;
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forte. É claro que os fabricantes têm trabalhado nesta questão para trazer a
confiabilidade e segurança para um nível aceitável. Mas, qualquer que seja a
solução adotada, ela inevitavelmente vai trazer mais complexidade para o
sistema e mais peso para o veículo;
Tempo de recarga: As tecnologias atuais de baterias, invariavelmente, pedem
que a recarga seja lenta para otimizar a vida útil. Desta forma, a única forma de
“reabastecer” rapidamente o automóvel, seria trocar a bateria inteira. Esta é
uma técnica utilizada em alguns países da Europa. No entanto, mais peso será
adicionado ao veículo para comportar o mecanismo de travamento da bateria e
além disso, esse mecanismo nunca seria tão bom quanto a própria bateria ser
integrada ao veículo. Além do mais, no caso da bateria integrada, poder-se-ia
usá-la como elemento estrutural ou de fechamento do veículo, diminuindo
assim o peso final do mesmo.
Conclusão
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consumiu 523 kWh, mas aí o administrador usou créditos obtidos com a produção excedente
em meses anteriores e continuou pagando a tarifa mínima. O administrador estima que o gasto
com as placas solares seja compensado em cinco anos ou menos.
A análise da fatura indica ainda que seu gasto com o carro elétrico em si é de R$ 12 a
cada recarga completa para rodar pelo menos 110 km, chegando ao custo de R$ 0,11 por
quilômetro. Vale destacar que Coelho roda cerca de 40 km por dia, a maior parte em percurso
urbano.
Referências bibliográficas
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