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4 Matéria de Capa
imprensa@sieeesp.com.br Ensino Superior – Expansão e carências
DIRETORIA
Presidente
Benjamin Ribeiro da Silva
Colégio Albert Einstein 12 Financeiro
32 Bett Brasil Educar
1º Vice-presidente Atenção: Operações Melhor escola,
José Augusto de Mattos Lourenço
Colégio São João Gualberto financeiras são melhor sociedade
2º Vice-presidente
Waldman Biolcati
monitoradas pela
Receita Federal
36
Curso Cidade de Araçatuba
Formação
1º Tesoureiro
José Antônio Figueiredo Antiório
A subjetividade
14
Colégio Padre Anchieta
Informática
2º Tesoureiro
Antônio Batista Grosso
na formação de
Colégio Átomo
Como saber se a educadores: sentidos
1º Secretário
Itamar Heráclio Góes Silva criança tem problema do aprender e
Educ Empreendimentos Educacionais
2º Secretário
fonoaudiológico? do ensinar
Antônio Francisco dos Santos
Colégio Novo Acadêmico
28
Gisele Carmona
Bullying
50
Ygor Jegorow
Assessoria de Imprensa e
Gestão Educacional
Produção Editorial Combate ao “Bullying”
Editor-chefe: Adhemar Oricchio
Editor gráfico: Balduino Ferreira Leite agora é lei! GEduc 2016 –
Site: Gisele Carmona
Redes Sociais: Ygor Jegorow
Superando desafios
Impressão: Companygraf
Colaboradores
• Ana Paula Saab • Antonio Higa
• Carlos Alberto Nonino
30 Ensino
52
• Clemente de Sousa Lemes
• Ivaci de Oliveira • Jocelin de Oliveira
O medo da Obrigações
• José Maria Tomazela • José Rodrigues
• Ulisses de Souza
reprovação escolar
54
www.sieeesp.org.br
Av. das Carinás, 525 - São Paulo - SP
CEP 04086-011 - (11) 5583-5500
Cursos
Benjamin
Ribeiro da Silva
Presidente do Sieeesp
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escolar e, o seu nível mais
eminente, sem dúvidas,
é o ensino superior
dio. São muitos os problemas debatidos perde o seu direito ao ensino gratuito. tentar o ingresso; b) o fato de estarem
constantemente entre especialistas e O que se vê, então, são as IES privadas informados sobre os vestibulares de dife-
apontados pelos docentes. Os profes- fazendo a inclusão no ensino superior, rentes universidades; c) o fato da estrutura
sores demostram a vulnerabilidade do ao possibilitar à população mais carente educacional pública básica não incentivar
seu trabalho, bem como reconhecem a o acesso e a permanência. seus alunos a tentar o ingresso nas uni-
precarização das condições de ensino. Para alguns autores, como Ortega versidades; d) as vantagens econômicas
Sentem-se abandonados pelo poder (2001), o acesso ao ensino superior e sociais, consequentes da desigualdade
púbico que elabora as políticas de uni- brasileiro está mais relacionado à pre- social, que estes alunos dispõem.
versalização e democratização, mas não paração dos alunos por parte de suas Por outro lado, muitos são os fatores
fornecem as condições elementares para escolas do que ao processo seletivo em que contribuem para a precarização
que elas se efetivem em sala de aula. si. Assim, as escolas particulares estariam da educação nas escolas públicas, tais
Assim, os estudantes de escolas públi- mais interessadas em preparar seus alu- como: infraestrutura, material de apoio
cas, que representam a maioria dos estu- nos para as boas universidades públicas, didático, segurança nas escolas, motiva-
dantes do ensino médio, passam a repre- enquanto as escolas públicas não dis- ção discente e docente, remuneração
sentar uma minoria no ensino superior. Já ponibilizam condições necessárias para e atualização de profissionais da área.
os egressos das escolas privadas contam o ingresso dos seus estudantes. A autora Essas situações aumentam a distância
com maior preparação da rede de ensino, destaca que os principais benefícios dos para as condições dos alunos da rede
que permite o acesso às universidades alunos de escola particular são: a) o fato privada, diminuindo sensivelmente as
públicas com maior facilidade. Dessa de estarem previamente decididos a se possibilidades de os estudantes das
forma, o alunado da educação pública inscreverem nos vestibulares a fim de escolas públicas ingressarem no ensino
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É preciso mudar
a concepção de
universidade, bem
como é preciso
mudar o modelo
de acessibilidade
oferecido pelas
universidades
superior público. Tais situações servem relação aos que entram é de apenas 36%. Universidade Federal da Bahia (UFBA). No
ainda como desestímulo para o aluno, A pesquisa mostra que cada vez menos século XX, foram criadas a Universidade
provocando a evasão escolar. Pesquisa alunos se formam em relação aos estu- de Manaus, em 1909, a Universidade de
recente da Fundação Getúlio Vargas dantes que ingressam no ensino superior. São Paulo, em 1911 e a Universidade do
(FGV) mostra que o maior motivador para É facilmente presumível que essa Paraná, em 1912, como instituições livres
o abandono do aluno no ensino médio proporção pode aumentar, em razão (FÁVERO, 2006).
é a falta intrínseca de interesse (40,3%), da crise econômica que atravessamos Em 1920, surge a Universidade do Rio
seguido por trabalho e geração de renda e depois que estudantes enfrentaram de Janeiro, hoje Universidade Federal
(27,1%), dificuldade de acesso (10,9%) e problemas com as novas regras do Fundo do Rio de Janeiro, que reunia os cursos
outros motivos (21,7%). de Financiamento Estudantil (Fies), obri- superiores da cidade. A partir de 1930,
Vê-se, então, que apesar de todas as gando algumas instituições privadas a temos o processo industrialização no
transformações ocorridas nos últimos investirem em alternativas para atender Brasil, que fomentou uma concentração
anos, que possibilitaram mudanças os alunos. cada vez maior da população nos centros
quanto ao acesso a informações, com o urbanos, o que contribuiu para um nível
advento das novas tecnologias digitais e Expansão e exclusão no ensino supe- maior de exigência quanto à formação
da revolução tecnológica promovida por rior do Brasil educacional dos brasileiros. Na região
novas formas de comunicação, poucas O ensino superior no Brasil organi- sudeste, ocorreu uma demanda maior
foram as mudanças estruturais nas uni- zou-se de forma isolada e profissiona- para o ensino superior.
versidades. É preciso mudar a concepção lizante. No século XIX, era elitista e só No governo de Getúlio Vargas, foi
de universidade, bem como é preciso atendia aos filhos de família abastadas, criado o Ministério da Educação e Saúde
mudar o modelo de acessibilidade ofe- que não podiam estudar na Europa. Com Pública, cujo primeiro ministro, Francisco
recido pelas universidades, para suprir a vinda da Família Real para o Brasil, Campos, elaborou uma reforma educa-
as demandas existentes na sociedade foi criado em 18 de fevereiro de 1808, cional, por meio de ações inspiradas na
contemporânea e permitir que o ensino o Curso Médico de Cirurgia na Bahia e, Revolução de 1930. Dentre essas ações,
superior esteja acessível à população em 5 de novembro do mesmo ano, foi o Decreto número 19.851, de 11 de abril
mais carente. instituída, no Hospital Militar do Rio de de 1931 – Estatutos das universidades
As dificuldades para a aquisição de um Janeiro, uma Escola Anatômica, Cirúrgica brasileiras – dispunha acerca da orga-
diploma no ensino superior ficam ainda e Médica. Outros atos foram sancionados nização do ensino superior, instituindo
mais claras diante de alguns dados do e contribuíram para a instalação, no Rio o regime universitário. Em 25 de janeiro
Instituto Nacional de Estudos e Pesqui- de Janeiro e na Bahia, de dois centros de 1934, foi instituída a Universidade de
sas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), médico-cirúrgicos, matrizes das atuais São Paulo, mais como produto de um
mostrando que a proporção de alunos Faculdades de Medicina da Universidade projeto político e ideológico e menos
que conseguem terminar a faculdade em Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da como resultado de iniciativas educa-
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vez mais a competição se acirra por uma
vaga nas universidades públicas, ainda
mais em tempos de crise na economia e
desemprego. Se olharmos as pesquisas
que mostram as razões para a evasão
escolar, que apontam como principal
causa a falta de interesse discente,
verificaremos que não é oferecida uma
educação atraente e conectada com o
mundo contemporâneo.
Os alunos que não conseguem vagas
nas universidades públicas ingressam nas
particulares que, assim, culminam por
dar-lhes condições de formação acadêmi-
ca e inserção no mercado de trabalho.
Porém, é visível que eles chegam ao
ensino superior despreparados. De certa
forma, é na IES privada que muitos deles
conseguem ter acesso a conhecimentos
comuns ao ensino médio. O que ocorre,
então, é que esses alunos precisam ser
preparados intensamente para poderem
competir no meio acadêmico e no mer-
cado de trabalho com os egressos das
universidades públicas. Não é por acaso,
que grande parte deles ingressa poste-
riormente num curso de especialização.
Os governos têm tentado minimizar
essa situação por meio do sistema de
cotas. Entretanto, vemos que os motivos
para a existência das cotas originam-se
nas dificuldades do ensino oferecido
pelas escolas públicas. O sistema de cotas
não resolve essas carências. Não podem,
portanto, ser a solução para dar maior
qualidade ao ensino.
As instituições privadas têm absor-
As instituições privadas têm
vido a maior parte dos alunos que chegam
ao ensino superior com defasagens na
absorvido a maior parte dos alunos
sua formação. Ao mesmo tempo, elas que chegam ao ensino superior com
têm procurado adequação à avaliação do
MEC que, dentre outras coisas, avalia a defasagens na sua formação
própria formação do aluno. No entanto, a
pouca oferta de alguns cursos, como o de desempenho do aluno é a sua condição turação do ambiente físico das redes
matemática, por exemplo, tem feito com acadêmica, que está estreitamente re- públicas. Muitas dessas ações constam
que o MEC, em alguns casos, se preocupe lacionada ao seu nível socioeconômico. do novo Plano Nacional de Educação, mas
muito mais com a manutenção do curso Vemos, então, que todo e qualquer precisam ser efetivadas no cotidiano das
e bem menos com o descredenciamento. esforço para a solução dos problemas escolas. Talvez seja o primeiro passo para
Muitos cursos estão desaparecendo das de acesso ao ensino superior, bem como a melhoria da nossa educação. •
universidades, públicas e privadas, pois para dar maior qualidade à formação do
há pouco interesse do estudante, como estudante, será de pouco êxito se não
é o caso de algumas licenciaturas. Em houver ações ligadas diretamente à rede
algumas universidades a oferta ocorre pública de educação básica, tais como: Eugênio Cunha
Psicopedagogo, doutorando e
apenas na educação a distância. remuneração e formação do professor, mestre em educação.Autor dos
livros “Afeto e aprendizagem”,
O Exame Nacional do Ensino Médio plano de carreira, investimento em novas “Práticas pedagógicas para
(Enem) é um dos principais instrumen- metodologias de ensino, melhor articula- inclusão e diversidade” e
“Autismo na escola: um jeito
tos para os estudantes ingressarem no ção entre a escola e a universidade no que diferente de aprender, um jeito diferente de ensinar”,
publicados pela Wak Editora.
ensino superior. Entretanto, o exame é tange às pesquisas acadêmicas, reestru-
criticado por diferentes pesquisadores da
área, pois dentre outras incongruências,
Referências:
culmina pela criação de rankings das
FÁVERO, Maria de Lourdes de Albuquerque. A Universidade no Brasil: das origens à Reforma
melhores e piores escolas, no qual, mais Universitária de 1968. Educar, Curitiba, n. 28, p. 17-36, 2006. Editora UFPR.
uma vez, as escolas públicas ficam preju- ORTEGA, Eliane Maria V. O ensino médio público e o acesso ao ensino superior. Estudos em Ava-
dicadas. Mais do que o conteúdo exigido liação Educacional. São Paulo, Fundação Carlos Chagas, n. 23, p. 153-176, jan./jun. 2001.
nas provas do Enem, o que influencia o
ATENÇÃO:
Operações financeiras são monitoradas pela Receita Federal
A Receita Federal do Brasil instituiu mais
uma declaração que lhe possibilitará
conhecer detalhamente toda a movimen-
I - Saldo no último dia útil do ano de
qualquer conta de depósito, inclusive
de poupança, considerando quaisquer Trata-se da
tação financeira de cada contribuinte movimentações, tais como pagamentos
brasileiro, tanto pessoas físicas quanto efetuados em moeda corrente ou em e-Financeira, criada
jurídicas. cheques, emissão de ordens de crédito ou
Trata-se da e-Financeira, criada pela documentos assemelhados ou resgates à pela Instrução
Instrução Normativa 1.571, de 02 de julho
de 2015, que obriga os bancos, planos de
vista e a prazo, discriminando o total do
rendimento mensal bruto pago ou credi- Normativa 1.571, de
saúde, distribuidoras de títulos e valores
mobiliários e demais instituições finan-
tado à conta, acumulados anualmente,
mês a mês; 02 de julho de 2015
ceiras a adimplir com a nova obrigação
acessória em relação aos fatos ocorridos a II - Saldo no último dia útil do ano de
partir de 1º de dezembro de 2015. cada aplicação financeira, bem como os os valores oriundos da venda ou resgate de
As instituições estarão obrigadas à correspondentes somatórios mensais a ativos sob custódia e do resgate de fundos
apresentação das informações, quando o crédito e a débito, considerando quais- de investimento;
montante global movimentado ou o saldo, quer movimentos, tais como os relativos
em cada mês, por tipo de operação finan- a investimentos, resgates, alienações, IV - Saldo, no último dia útil do ano
ceira, for superior a R$ 2.000,00, no caso de cessões ou liquidações das referidas ou no dia de encerramento, de provisões
pessoas físicas e de R$ 6.000,00 no caso de aplicações havidas, mês a mês, no decor- matemáticas de benefícios a conceder
pessoas jurídicas. rer do ano; referente a cada plano de benefício de
As pessoas jurídicas obrigadas a en- previdência complementar ou a cada plano
trega desta obrigação acessória, deverão III - Rendimentos brutos, acumulados de seguros de pessoas, discriminando, mês
prestar as seguintes informações referen- anualmente, mês a mês, por aplicações a mês, o total das respectivas movimen-
tes a operações financeiras dos usuários financeiras no decorrer do ano, individua- tações, a crédito e a débito, ocorridas no
de seus serviços: lizados por tipo de rendimento, incluídos decorrer do ano;
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A fonoaudiologia é responsável pela
promoção da saúde, prevenção,
diagnóstico, orientação, terapia (habili-
respiratórios, uso prolongado de chupeta
e/ou mamadeira).
Quanto à fala, espera-se que por volta
as pessoas mais próximas sempre derem
mais importância ao que está sendo dito do
que à forma como a criança está falando,
tação e reabilitação) e aperfeiçoamento dos cinco anos de idade a criança já produza a gagueira fisiológica desaparece com o
dos aspectos fonoaudiológicos da função corretamente todos os sons do português. crescimento e o desenvolvimento.
auditiva periférica e central da função Geralmente, o atraso de linguagem é Algumas dúvidas sobre o desenvolvi-
vestibular, da linguagem oral e escrita, da identificado por um vocabulário aquém do mento normal da comunicação podem
voz, da fluência, da articulação da fala e dos esperado para a idade. ser esclarecidas no acompanhamento
sistemas miofuncional, orofacial, cervical e No desenvolvimento normal, até os pediátrico.
de deglutição. 12 meses o bebê já deve produzir palavras A escola também contribui de forma
Através da triagem auditiva neonatal isoladas, depois começa a juntar duas muito significativa. Mas o ideal é que,
(“teste da orelhinha”), alterações auditivas palavras e formar frases simples. Entre o ao menor sinal de dificuldade, um fono-
congênitas já podem ser descartadas ou 1º e o 2º ano há um aumento significativo audiólogo seja procurado. Pode ser só
precocemente acompanhadas. no vocabulário: de 50 para 300 palavras, uma questão de orientação, em alguns
Mais recente, o “teste na linguinha” tem aproximadamente. E quanto à compreen- casos uma avaliação complementar auxilia
o objetivo de diagnosticar precocemente são, excede em muito a expressão. bastante e, quando o acompanhamento é
alterações do frênulo lingual, que podem Outra manifestação que preocupa indicado (após uma avaliação formal dos
interferir no sugar, mastigar, engoli e falar. muito os pais é a gagueira. Por volta dos aspectos que foram citados inicialmente), a
As alterações fonoaudiológicas podem quatro anos, é comum a criança apresentar intervenção precoce é um fator importante
aparecer isoladas, associadas entre si, ou hesitações, pausas e repetição de sílabas e/ para o bom andamento do tratamento, as-
fazer parte de quadros maiores (deficiên- ou palavras ao falar. Se não houver casos de sim como a participação e o envolvimento
cia intelectual ou transtorno do espectro gagueira na família e, principalmente, se dos pais. •
autista, entre outros).
Crianças que têm em sua história al-
guma intercorrência pré, peri ou pós natal
também têm mais chances de desenvolver
Regiane A. Crippa
um problema fonoaudiológico. Fonoaudióloga da Clia Psicologia, saúde & Educação, graduada pela Universidade Federal de São
Paulo (Unifesp/EPM) no ano de 1999, com Aprimoramento Profissional pelo Hospital do Servidor
As alterações mais encontradas são as Público Estadual e Especialização em Aprendizagem pela Faculdade de Medicina do ABC.
alterações de fala (comumente conhecidas Atuação em ações de promoção da saúde, prevenção, avaliação, diagnóstico, tratamento e
orientação de aspectos envolvidos na função auditiva periférica e central, na linguagem oral e
como trocas), linguagem (criança que de- escrita, na articulação da fala, na voz, na fluência e no sistema miofuncional orofacial.
www.cliapisicologia.com.br - (11)4424-1284 / (11)2598-0732
mora a falar) e miofuncionais (problemas
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A frase, acima, foi dita por eminente
procuradora do Ministério Público O alcance da inclusão escolar não se
Estadual do Estado de São Paulo, mãe de
menino autista, a propósito da inclusão
confunde com atuação assistencial
de alunos com deficiência nas escolas co- da demagogia assistencialista. É preciso incumbe uma função social, mas não de
muns, em recente debate, promovido pelo estar atento. assistência social. Por mais que o indivíduo
SIEEESP, acerca das mudanças trazidas pela Qual o fundamento jurídico para esta mereça tal assistência, não será no con-
Lei nº 13.146/2015 – o chamado ‘Estatuto da delimitação? Reside na distinção entre trato que se encontrará remédio para tal
Pessoa com Deficiência’. A frase não pode- socialidade e solidariedade. E na percepção carência. O instituto é econômico e tem fins
ria ser mais acertada. E oportuna. de que o contrato e as relações contratuais econômicos a realizar, que não podem ser
Há quem veja nesta Lei nº 13.146/2015 dizem respeito, antes do mais, à ordem postos de lado pela lei e muito menos pelo
um passaporte para uma espécie de “aten- econômica e à distribuição dos riscos do seu aplicador. A função social não se apre-
dimento integral”, que desborde para a que à solidariedade social. senta como objetivo do contrato, mas sim
assistência psicológica, ambulatorial e até Com efeito, o tema da solidariedade como limite da liberdade dos contratantes
mesmo médico-psiquiátrica. A escola, a fica a cargo da regulação da ordem social, em promover a circulação de riquezas”
bem dizer, teria de conveniar-se com o SUS. dentro da qual (regulação) se incluem as (STJ, REsp nº 803.481-GO, 3ª Turma, j. em
E como o atendimento do SUS, no mais das políticas públicas de assistência social (lato 28.06.2007).
vezes, não é o desejado, há quem vislumbre sensu). Já a “função social do contrato” É preciso, pois, ter cuidado com as
na opção pela escola privada um verdadeiro mencionada no art. 421 do Código Civil de divagações pedagógicas (muitas delas,
“passe livre” para que esse atendimento 2002 tem outro escopo, qual seja, ajustar pretensamente “progressistas”) em torno
se faça mais amplo e melhor, substitutivo, a dinâmica eminentemente econômica das funções de “cuidado” e “acolhida”
inclusive, dos ônus e responsabilidades fa- dos contratos aos valores constitucionais, hoje carreadas para o universo escolar. A
miliares. E, verdade se diga, os defeitos da sem, contudo, desnaturar essa dinâmica acolhida, no caso, não pode transformar
Lei são tantos e o seu viés populista é tão ao ponto de comprometer a sua funciona- escola em clínica, como muito bem aler-
exacerbado que não faltarão argumentos, lidade. Mesmo nos chamados contratos tou a referida procuradora de Justiça do
pinçados lá e cá, para sugerir isso. Daí a colaborativos, o que neles se apruma é a Ministério Público do Estado de São Paulo.
importância do comentário posto no título, convergência das partes para a implemen- A acolhida pode inserir-se na dimensão da
porque ele revela, de um lado, acurada tação de finalidades comuns, sem que isso socialidade do contrato, mas não serve de
percepção acerca da potencialidade de signifique rejeição ou restrição à exequibili- fundamento para exigências de natureza
abusos, e, de outro, anuncia a disposição dade das contraposições contratuais. assistencialista. •
de zelar para que eventuais abusos não se Há uma decisão verdadeiramente para-
consolidem. digmática, proferida no Superior Tribunal
Tudo isto para reiterar que o alcance de Justiça/STJ, em acórdão relatado pela
da inclusão escolar não se confunde com Ministra Nancy Andrighi, da qual se colhe Jorge Lutz Müller
atuação assistencial. Há todo um discurso o seguinte: Advogado do SINEPE-RS, onde
coordena a equipe jurídica.
pedagógico voltado para a ideia de aco- “A função social inflingida ao contrato Experiências jurídicas que se
estenderam para a área do direito
lhida/acolhimento que, se não for adequa- não pode desconsiderar seu papel primário público, em especial na seara
damente compreendido e delimitado, e natural, que é o econômico. Este não administrativa, com ênfase nos
setores da filantropia e dos transportes públicos,
pode conduzir o trato da matéria para o pode ser ignorado, a pretexto de cumprir- sem prejuízo do foco maior na área educacional.
OAB-RS 7.563
terreno assistencial, quando não, mesmo, se uma atividade beneficente. Ao contrato
Educação Inclusiva:
Os desafios na hora de pensar em flexibilização curricular
Sabemos que a ideia da Educação
Inclusiva se fundamenta em uma filosofia A inclusão não humana com ajuda de recursos materiais,
humanos e financeiros. Podemos até dizer
que reconhece e valoriza a diversidade,
partindo do principio dos Direitos Huma-
é apenas inserir que o desafio é conseguir romper barreiras,
quebrar o esquema de homogeneidade.
nos. Que garante o acesso e a participação
de todos, a todas as oportunidades, inde-
o aluno na classe A inclusão não é apenas inserir o aluno
na classe e esperar que ele aprenda ou que
pendentemente das peculiaridades de cada
individuo e de suas dificuldades.
e esperar que professor trabalhe de forma diferente. É
necessário que todos acreditem no poten-
Todos podem se beneficiar dos pro-
gramas educacionais, desde que sejam
ele aprenda cial de cada aluno e cada um no seu poten-
cial de aprender, de aceitar novos desafios,
dadas as oportunidades necessárias para o de criar novas expectativas, para isso todo
desenvolvimento de suas potencialidades. os alunos estarem juntos, aprendendo e o sistema escolar, deve estar disposto e
Portanto, quando falamos em Educa- participando, sem nenhum tipo de discrimi- aberto a aceitar e incluir todos os alunos.
ção inclusiva, primeiro precisamos repen- nação, que conjuga igualdade e diferença Dentro do cotidiano escolar a cria-
sar o sentido que se está atribuindo à edu- como valores indissociáveis, que avança tividade e o bom senso dos professores
cação, além de atualizar nossas concepções em relação à ideia de equidade dentro e são os principais aliados para o ensino-
e ressignificar o processo de construção de fora da escola, ou seja, o adjetivo Inclusiva aprendizagem de todos alunos. Para isso,
que todo o indivíduo aprende, cada um do é usado quando se busca qualidade para algumas ações pedagógicas diferenciadas
seu modo e ao seu tempo. É preciso com- todos e cada aluno, com ou sem deficiência. são necessárias, bem como a flexibilização
preender a complexidade e amplitude que Sendo assim, a inclusão implica em curricular. Afinal, todos os alunos precisam
envolve essa temática. uma transformação considerável no es- da valorização e do incentivo de suas poten-
A educação inclusiva é um movimento paço escolar. Implica em quebrar e vencer cialidades para que possam desenvolver
mundial em defesa do direito de todos paradigmas, buscar atender à diversidade cada vez mais e melhor suas capacidades.
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e do incentivo de suas potencialidades
Para que os educadores façam a flexibi- palavras, este especial qualifica as escolas
lização curricular, não são os alunos quem que são capazes de incluir os alunos ex-
devem prestar atenção ao professor e sim cluídos, indistintamente, descentrando os
o professor é que deve estar mais atento problemas relativos à inserção total dos
aos seus alunos. alunos com deficiência e focando o que
O aluno não deve ser só ouvinte, o realmente produz essa situação lamentável
aluno deve ter a oportunidade de ques- de nossas escolas”.
tionar e demonstrar suas habilidades e (Mantoan: http://www.lerparaver.
dificuldades, o aluno deve ter o direito de com/bancodeescola.) Na verdade quando
realizar suas atividades de acordo com suas pensamos em aprendizagem, também
possibilidades tendo sempre suas capaci- devemos lembrar que é fundamental
dades e limitações respeitadas. considerar que cada indivíduo aprende no
“O que define o especial da educação seu ritmo e de uma maneira. Sendo assim,
não é a dicotomização e a fragmentação podemos afirmar que a questão da Apren-
dos sistemas escolares em modalidades dizagem é bastante complexa, afinal o ato
diferentes, mas a capacidade de a escola de aprender é extremamente singular, e a
atender às diferenças nas salas de aula, escola deve sempre considerar esse fato,
sem discriminar, sem trabalhar à parte com principalmente quando estamos falando
alguns, sem estabelecer regras específi- e pensando em Flexibilização curricular.
cas para se planejar, para aprender, para Vale ressaltar, que uma das principais
avaliar (currículos, atividades, avaliação funções da Flexibilização curricular é fa-
da aprendizagem especiais) (...) Em outras cilitar e também favorecer a compreensão
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A flexibilização
curricular só pode
ser feita quando
o educador
conhece bem seus
alunos e as suas
necessidades
de todos os alunos diante do conteúdo res, com apoio de atendimento educacional laridades de cada um, levando em conta
apresentado. É pensar em pequenas mu- especializado, quando necessário. como se dá esse processo individualmente.
danças nas atividades e nas estratégias pe- A LDB, dispõe que os sistemas de en- Além disso, é importante que o edu-
dagógicas, para promover a aprendizagem sino devem assegurar: adequada organiza- cador aceite e faça mudanças nas práticas
de todos e cada aluno. Pois, muitas vezes, ção do trabalho pedagógico para atender pedagógicas e nos processos de avaliação,
uma simples adequação na atividade e/ou as necessidades específicas. Na verdade, a considerando assim as necessidades de
no material favorece significativamente inclusão depende de professores, os quais acordo com as peculiaridades individuais.
a aprendizagem do aluno, diminuindo tenham sensibilidade para entender e res- A Flexibilização curricular visa promo-
assim as barreiras encontradas por ele peitar que o processo de conhecimento é ver o conhecimento do conteúdo traba-
no dia a dia. Além de deixar para trás a tão ou mais importante quanto o produto lhado em sala de aula para todos os alunos,
sensação desconfortável da impotência final, pois já se sabe que cada aluno tem tendo como referência os parâmetros cur-
em aprender. seu ritmo e a sua aprendizagem vai ocor- riculares e projeto pedagógico da unidade
Sabemos que a diversificação, bem rendo a partir de seus conhecimentos escolar, ou seja, a essência e o objetivo
como a ampliação das possibilidades, por anteriores e de sistemas de significação dos conteúdos devem ser considerados
meio da alternância de trabalho em grupos e ressignificação. Portanto não deve ha- sempre, o que deve ser adequado é o nível
homogêneos e heterogêneos, faz com que ver qualquer forma de discriminação ou de complexidade da atividade...
os conhecimentos sejam construídos de segregação. O grande desafio é reunir alunos
forma mais consistente e ainda circulem pelo A flexibilização curricular só pode ser de diferentes níveis, diante de uma
ambiente educacional de forma mais ampla, feita quando o educador conhece bem seus situação de ensino, em grupos desiguais,
justa e abrangente, onde a aprendizagem alunos e as suas necessidades. O educador afinal em nossas vidas, no dia a dia e é
acontece de maneira legítima, trazendo precisa ficar atento nas potencialidades e assim... Aprendemos com as diferentes
avanços verdadeiros para todos e para cada nas dificuldades de cada aluno, observando vivências, as diferenças de opiniões, de
um. A atual política educacional brasileira in- as características predominantes na rela- culturas, de enfoques, de humores, de
clui, em suas metas, a integração de crianças ção com o processo de aprendizagem, para sentimentos... •
e jovens com deficiências nas escolas regula- com isso compreender melhor as particu-
Arquivo Sieeesp
por um jogador de
futebol, que não
entende nada de
educação. Incluir por
incluir não adianta”
o devedor paga primeiro quem o cobra
mais. Então nós orientamos: liga pro
pai, liga pra mãe, liga e continua ligando.
Quanto mais você ligar, mais cedo ele vai
te pagar”, ensina.
Inadimplência – A inadimplência es-
tadual registrou altas e baixas durante
o ano de 2015, com ligeira tendência de
elevação. Em janeiro, ela era de 6,06%, dades que as famílias estão passando e os de ensino “não poderá cobrar qualquer
chegando a 8,84% em julho, a maior do ano professores vão acabar entendendo isso”, valor adicional de qualquer natureza nas
até agora. Caiu um pouco em agosto, para afirma Benjamin. mensalidades, anuidades ou matrículas,
8,21%, e subiu novamente em setembro Inclusão – A polêmica lei da inclusão em razão de qualquer deficiência dos seus
para 8,82%. (13.146/15) foi um dos assuntos mais alunos, constituindo crime punível com
Anuidades – Como a inflação deverá debatidos nos encontros. Ela já está san- reclusão de 2 a 5 anos e multa”, ou seja, se
passar dos 10%, a instituição que não cionada, mas precisa ser regulamentada o aluno precisar de acompanhante a escola
aumentou em torno de 10% ou 12% vai ter até janeiro e, por isso, o Sieeesp está é obrigada a pagar e não poderá repassar
muita dificuldade em 2016, acredita o trabalhando junto com o Conselho Es- esse custo ao pai do aluno.
presidente. Ele lembra que cada escola tem tadual de Educação de São Paulo (CEE-SP), “Nós não somos contra a inclusão, mas
suas próprias características e necessita, órgão consultivo, que estabelece regras queremos discutir isso com a sociedade e
portanto, de uma planilha feita com base para todas as escolas das redes públicas com o Conselho porque acreditamos que
nos custos particulares de cada uma. e privadas, desde a educação infantil até quem entende de educação é que tem
“Há escolas em que o aluguel é o que o ensino médio e o profissional. que regulamentar essa lei”, finalizou o
impacta mais, em outras é a conta de ener- “Esta lei foi feita por um jogador de presidente. •
gia, caso das escolas no interior, onde o futebol, que não entende nada de edu-
clima é muito quente e não se pode ficar cação. Incluir por incluir não adianta”,
sem ar condicionado”, afirmou o presi- criticou o presidente, lembrando que há
dente, lembrando que a energia subiu 80% crianças passíveis de serem incluídas e
durante o ano e ninguém colocou isso na outras não. Ana Paula Saab
Jornalista e professora
planilha do ano passado. Muitas escolas não estão preparadas universitária. Possui graduação
em Comunicação Social -
O reajuste nos salário dos professores, para receber alunos especiais porque o Jornalismo (Unesp/Bauru) e
mestrado em Comunicação Social
concedido em 1º de março, também será professor não tem formação específica (Universidade Paulista - Unip).
acima de 10%, com base na inflação. “Nesse para isso. Tem experiência em jornal diário (reportagem,
edição, chefia de reportagem); webjornalismo; e
momento, é impossível algum aumento Há também a questão financeira. O assessoria de comunicação e imprensa em entidades
públicas e privadas.
real. Nós temos que considerar as dificul- artigo 28 da lei diz que o estabelecimento Arquivo Sieeesp
BullyingBullyingBullyingBullyingBullyingBullyingBullyingBullying
Combate ao ‘Bullying’
agora é Lei!
A tualmente muito se tem falado
sobre a Lei nº 13.185 de 06/11/2015,
a qual institui o Programa de Combate à
No âmbito escolar, o bullying pode se
dar de diversas maneiras. São exemplos
os apelidos pejorativos, a “zoeira”, as
desenvolver atividades específicas,
sejam voltadas para os alunos, sejam
para os pais ou agentes escolares, como
Intimidação Sistemática (‘Bullying’). Mas, agressões físicas, a destruição de obje- palestras, cartilhas, debates, dentre
afinal, quando uma ação pode ser considera tos pessoais, a chantagem, a exclusão, outros. Poderão ainda vincular tal tema
bullying? dentre outros. às disciplinas normalmente ministradas.
Em linhas gerais, podemos conceituar A propagação e a gravidade das É o que chamamos de transversalidade e
o bullying como a conduta ilícita e/ou abu- consequências desse tipo de agressão, interdisciplinaridade.
siva, reiterada e duradoura, que expõe a já muito discutidas e demonstradas pela Os mantenedores e gestores escolares
vítima a situações ultrajantes capazes de mídia, motivou a propositura da referida podem então se perguntar: a instituição
ofender sua dignidade, personalidade e lei. À partir de agora, as instituições de de um Programa de Combate ao Bullying
integridade física e/ou psíquica. Podemos ensino, públicas e privadas, deverão resguardará a escola de futuros problemas?
afirmar assim que os mais fortes utilizam de criar campanhas anti-bullying, com a A resposta infelizmente é não.
seu poder, conquistado por meio da força finalidade de conscientizar a comunidade Apesar do programa anti-bullying
ou do carisma, para maltratar, humilhar e escolar sobre os aspectos legais, soci- representar a partir de agora uma nova
amedrontar os que possuem dificuldades ais, psicológicos e éticos que envolvem obrigação escolar, ele não será suficiente
de reação, as vítimas. tal prática. Assim, as escolas poderão para proteger a instituição de ensino de
BullyingBullyingBullyingBullyingBullyingBullyingBullyingBullying
BullyingBullyingBullyingBullyingBullyingBullyingBullyingBullying
O MEDO DA
REPROVAÇÃO ESCOLAR
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O medo é uma reação natural do orga-
nismo a uma determinada ameaça, é
grupo, fracassado, desvalorizado em seu
potencial e inclusive pode tornar-se vítima É preciso que a
a força motivadora dos comportamentos
defensivos. A sua função é proteger o
de bullying.
É importante destacar que embora a
escola acompanhe
organismo de situações que o coloquem
em risco.
reprovação seja considerada “bem inten-
cionada”, ainda assim não deixa de ser um
a evolução
Reprovação é uma derivação do verbo
reprovar que vem do latim “reprobare” e
fator gerador de insegurança porque tem
o poder de estigmatizar, desvalorizar,
dos tempos
significa condenar, rejeitar, desaprovar. desmotivar e, em muitos casos, condenar respondem pelos campos da Avaliação da
Também foram encontrados sinônimos, o indivíduo ao fracasso para toda a vida. Aprendizagem e da Reprovação Escolar e
tais como: crítica, censura severa, despre- Portanto, do ponto de vista emocional podem corroborar os argumentos supra-
zo, repulsão, fracasso. reprovar não é saudável, além de afastar o citados. São eles, respectivamente: Prof.
A reprovação, como prática relacio- aluno do conhecimento. Dr. Cipriano Luckesi – Professor Titular da
nada ao processo de escolarização, tem Em uma estrutura educacional seriada Faculdade de Educação da Universidade
como princípio impedir que o aluno avance não é possível contemplar a diversidade hu- Federal da Bahia – e Prof. Dr. Vitor Henrique
de nível em uma estrutura escolar seriada, mana, não é possível respeitar a individua- Paro – Professor Titular da Faculdade de
com base na concepção hegemônica de lidade, as preferências e o ritmo de apren- Educação da Universidade de São Paulo.
ensino, com a justificativa de que, suposta- dizagem que cada indivíduo traz consigo. Ambos publicaram duas obras-primas que
mente, ele não estaria pronto para prosse- Nesse sistema, a nota e a memorização vêm contribuindo de forma expressiva
guir para o ano subsequente. Contudo, “o são mais valorizados do que a apropriação com a conscientização de profissionais da
não estar pronto” não é compreendido do conhecimento de fato. Souza (2001) Educação sobre as implicações relaciona-
de forma legítima, mas traz uma condição aponta que “os alunos não discutem o que das às formas de avaliar o desempenho
de fracasso subjacente, construído social- estão aprendendo, se estão aprendendo, o de um aluno e o impacto da reprovação
mente e deslocado do processo de desen- sentido do que estão aprendendo, mas que escolar no processo de escolarização de
volvimento. nota tiraram, em que disciplina estão com crianças e jovens. São elas: “Avaliação da
O medo da reprovação é uma conse- ou sem ‘média’ (p.35). Aprendizagem Escolar, componente do
quência gerada pela aproximação do su- É preciso que a escola acompanhe a ato pedagógico” e “Reprovação Escolar:
jeito a uma situação na qual esteja implícita evolução dos tempos, que acompanhe o renúncia à educação”. •
uma vivência de desprezo, desvalorização avanço social e tecnológico, não apenas
e rejeição. A reprovação carrega consigo o introduzindo equipamentos de última
poder de disseminar o medo, logo o medo geração nas salas de aula, mas revendo a
surgirá no momento em que a criança ou toda a sua estrutura e o impacto do sistema
Lucy Duró
o jovem estiver em contato com a possibi- educacional hegemônico sobre a vida de Pedagoga, Psicopedagoga
e membro do Laboratório
lidade de reprovação. crianças. Interinstitucional de Pesquisa em
A reprovação pode ter consequências Convido os leitores a conhecer duas das Psicologia Escolar do Instituto
de Psicologia da Universidade de
no desenvolvimento emocional do indi- mais respeitadas autoridades no campo São Paulo.
evoluireducacional.com.br
víduo. Ele pode sentir-se excluído do seu da Educação no Brasil, que, entre outros,
2) Práticas Escolares: Focado nas distintos ritmos, processos e criando opor- sas nascentes, inovadoras, que mostrarão
práticas do dia a dia escolar, apoia-se em tunidades para todos. suas contribuições para a melhoria da edu-
estudos, pesquisas e na experiência de 5) Gestão e Qualidade Social: aliar cação; o espaço Aula Interativa – soluções e
escolas e projetos inovadores, que avan- conhecimentos científicos e habilidades práticas inovadoras, que utilizam recursos
çam e reposicionam a educação em nossa de gestão, domínio técnico e formação de tecnologia e mudam a conformação
sociedade. cultural e humana para lidar com pessoas, tradicional das aulas, com ganhos de apren-
3) Políticas Educacionais e Inovações processos de produção e organização de dizagem, serão apresentados por quem
Curriculares: Neste eixo, discute-se o re- modernas estruturas de serviços, de con- os implementa: professores e/ou alunos;
cente marco legal da educação brasileira - o vivências pluralistas e de eficácia adminis- e o Auditório do Saber, que trará sessões
Plano Nacional de Educação, as Diretrizes trativa. Como gerir uma escola nesse con- específicas sobre inovações educacionais,
Curriculares da Educação Básica e a Base texto de transformação em que vivemos e da educação básica ao ensino superior.
Nacional Curricular Comum, e suas im- como incorporar essas questões na prática A área de exposições, de acesso gra-
plicações sobre a prática e a melhoria da cotidiana da gestão escolar. tuito a todos os visitantes, propiciará
qualidade da educação nas escolas e no Os temas de inovação e de uso de re- oportunidades de conhecimento e experi-
país. Traz o debate sobre o currículo como cursos de tecnologia na educação permea- mentação de soluções educacionais, desde
centro das definições urgentes que nor- rão todos os 5 eixos, ao contrário do que as mais tradicionais às mais inovadoras.
teiam a educação e a sociedade: o que se acontecia nas edições anteriores, quando Nosso propósito é contribuir significa-
espera como resultado da educação básica? correspondiam a um eixo norteador espe- tivamente para a melhoria da qualidade da
Quais são os constituintes curriculares da cífico. Essa mudança decorre do entendi- educação no Brasil, pela via da articulação
escola da diversidade, da escola que hu- mento de que vivemos uma nova etapa, de todos os atores relevantes do segmento,
maniza, que valoriza as culturas, a ética; da em que não faz mais sentido discutir uso com a apresentação daquilo que de melhor
escola que prepara os nossos jovens para de tecnologias isoladamente. Elas perme- têm a oferecer. •
a inserção produtiva no mundo de hoje e iam, alteram e enriquecem os processos
do futuro? de ensino e de aprendizagem. São, hoje,
4) Aprendizagem: “Ciclos da Vida e e cada vez mais, recursos essenciais para
Ciclos da Escola”. A proposta deste eixo chegarmos à educação de qualidade que
é revisitar teorias e, principalmente, as almejamos. Vera Cabral Costa
Consultora independente na
práticas de ensino e processos de apren- Na Bett Brasil Educar 2016, a área de área educacional, com foco em
inovação. Consultora Educacional
dizagem, a partir de novos conhecimentos, exposições também se caracterizará por da Bett Brasil Educar. Foi
responsável pela implantação
novas soluções e recursos: as contribuições proporcionar importantes conteúdos, da Escola de Formação de
da ciência, em especial da neurociência e de caráter informativo e de atualização, Professores da Secretaria da Educação do Estado
de São Paulos e líder do Projeto de Parceira Público
das novas tecnologias, como viabilizadores gratuitos a todos os visitantes. Alguns Privada “Aula Interativa”, também da rede estadual
paulista. veracabralcosta@gmail.com
da aprendizagem, respeitando diferenças, exemplos são: a Área de Startups – empre-
A SUBJETIVIDADE NA
FORMAÇÃO DE EDUCADORES:
SENTIDOS DO APRENDER
E DO ENSINAR
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calados. Deixam de buscar uma solução em saltou em um ano, de 21% para 60% do total difamações, mentiras, falsos perfis na Inter-
conjunto com a direção escolar ou mesmo de 1500 profissionais entrevistados. net, falsas acusações, racismos, ameaças
de procederem com medidas legais. Isso Os efeitos do bullying cibernético são no mundo virtual seja pelas redes sociais ou
ocorre porque, espantosamente, a maioria devastadores para qualquer vítima, princi- por aplicativos de Internet, não deve ficar
das escolas são omissas, esquecem de zelar palmente quando os atos praticados ferem inerte, é preciso procurar orientação jurídi-
pela incolumidade física e psíquica de seus a honra, a reputação da pessoa, pois é fácil ca. Para isso, precisa salvar as mensagens
docentes, não se previnem, e isso os desen- e rápido compartilhar qualquer informação de texto, printar e/ou imprimir as páginas e
corajam de tomar qualquer providência na Internet. Por isso é importante que guardar de forma segura as provas dos atos
administrativa ou judicial. as escolas se atentem com cyberbullying ilícitos praticados pelos agressores, pois,
Poucos reagem e muito menos denun- cometidos por alunos e pais contra pro- em eventual ação judicial, será necessário
ciam os agressores. Diante desse quadro fessores, de alunos contra alunos, além provar suas alegações de humilhações no
adquirem doenças psicossomáticas, que de combater esta prática na escola e fora universo virtual. Se o agressor excluir as
podem evoluir para um transtorno men- dela, afinal, atualmente a vida pessoal e provas, torna-se mais difícil recuperá-las,
tal. Perdem a saúde, a disposição e a profissional possui uma extensão virtual mas não impossível. Há maneiras de recu-
vontade de trabalhar por se sentirem bastante relevante. perar as provas e a justiça tem concedido
constantemente agredidos, rejeitados e Cyberbullying se mostra um problema liminares nesse sentido.
desamparados. realmente urgente, tanto que o Plenário No caso do professor, além de guardar
Uma pesquisa realizada por um sin- da Câmara dos Deputados aprovou o as provas das ofensas de qualquer natureza
dicato de professores no Reino Unido, regime de urgência para o projeto de lei praticadas por pais e alunos no mundo
NASUWT, noticiada no jornal O Globo, em - PL 5369/09, que obrigará as escolas e os virtual, precisam registrar também as
02/04/2015, revelou um aumento conside- clubes de recreação a adotarem medidas tratativas sobre o assunto junto aos diri-
rável do número de educadores vítimas de conscientização, prevenção, diagnose gentes escolares, pois, a responsabilidade
de cyberbullying praticados por pais de e combate ao bullying. é também da instituição de ensino. A escola
alunos. Segundo a pesquisa comentários Enquanto isso, a vítima de cyberbul- não pode ser omissa com ofensa moral ou
agressivos na Internet contra docentes lying ao tomar conhecimento de ofensas, criminal, perseguição, assédio, conteúdo
ilegal, postagens de imagens não autoriza-
das, postagens de imagens e vídeos com
No mundo globalizado e cibernético que conteúdo sexual, montagens para denegrir
a imagem da vítima, ameaças de natureza
vivemos a prevenção é ainda a melhor física ou moral em que os alvos sejam (alu-
nos x alunos, alunos x professores, pais x
forma de combater o cyberbullying professores, funcionários etc.), pois sua
responsabilidade é objetiva nos termos
do artigo 927 do Código Civil, logo, precisa
tomar as decisões certas para limitar sua
responsabilidade.
No mundo globalizado e cibernético
que vivemos a prevenção é ainda a melhor
forma de combater o cyberbullying.
Líderes escolares devem saber como
tratar essas questões de forma adequada,
devem saber como agir para proteger-se
do cyberbullying, precisam estar munidos
de informações, procedimentos legais e
de políticas educacionais preventivas e
eficazes. Portanto, é imprescindível pro-
mover políticas antibullying nas escolas que
abarcam alunos, professores, pais e demais
funcionários, disseminando informações
específicas, treinamentos tecnológicos e
alertas comportamentais, além de esta-
belecer sanções disciplinares claras para o
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cyberbullying. •
BRASILEIRO NÃO É
H á muitos anos, aconteceu eu estar
com minha filha de 10 anos, em uma
maternidade, em São Paulo, para visitar sua
em um ato racista, ora como causa ora
como consequência.
Todavia, as palavras da filha, levanta-
de covardes, que lhe postaram violentos
comentários; por fim, a apresentadora
Xuxa se sente ofendida por ser chamada
tia. De mãos dadas, íamos pelos corredores ram-me dúvidas inumanas: Por que havia de “menino americano”, por conta do corte
à procura do quarto. surgido aquele pensamento, se não racista, de cabelo.
Sem quê, nem porquê, apertou minha pelo menos discriminatório, em um cérebro Fatos lamentáveis, sintomas de uma
mão, puxando meu rosto até os seus lábios de 10 anos? Como assim se, lá em casa, sociedade adoecida, ações de pessoas
e segredou, como quando ninguém pode sempre vivemos um clima de respeito para poltronas. Todavia, tal pusilanimidade
saber: com qualquer diversidade? não pode apressar o fim de um debate
— Pai, eu já sei ver quem é médico e tão delicado ou sugerir que, nesta Pátria
quem é enfermeiro. — Eu já não lhe disse que não há Varonil, os casos de racismo sejam raros e
— Como assim, minha filha? De onde diferença entre pessoas e que todos nós rarefeitos. Episódios isolados como estes,
você tirou isso? somos iguais? Um é tão importante quanto embora causem constrangimento geral,
Ao notar que em nossa direção vinham o outro. ficam somente por horas como “notí-
dois homens vestidos de branco, apertou- — Eu não vejo nada disto e não con- cias importantes”. Todavia, por serem
me a mão e me puxou até ela: cordo, mas se você acha... atos isolados e midiáticos, têm “data de
— Olhe estes dois, o de lá é o médico, Para a minha paz entramos no quarto validade” e por isso mesmo tornam-se
e o de cá é o enfermeiro. e o assunto foi adiado, pelo menos até o estéreis. Levantam uma cortina de fu-
— Depois conversamos. Agora, fique final deste texto. maça e escondem os graves problemas
quieta. de racismo com os quais convivemos,
Os dois passaram por nós e, para mim, o No Brasil, e no mundo, “racismo” é uma disfarçadamente, dando-nos a enganosa
pior já havia acontecido: ela havia acertado. questão sempre em debate e a mídia se impressão de que, no Brasil, não existe o
aproveita dela para “deitar e rolar”. Notícias racismo ou ele é homeopático.
Discriminação, preconceito, prejuízo, sobre atos de racismo dão visibilidade a Que o brasileiro não seja racista, tenho
bullying, arrogância, crime, delito, sabo- quem delas participa ou a quem as noticia. lá dúvidas e suspeitas. Convenhamos,
tagem, dano, falta de educação, lesão Ora, alguém atira uma banana ao convivemos com a selvageria própria de
moral, delinquência, deturpação, xin- campo, em direção a um jogador negro e perseguição aos negros (e aos índios)
gamento, zombaria, escárnio, chacota, este a come; ora, uma “inocente” jovem é durante 388 anos, tempo suficiente para
selvageria. Tais palavras poderiam ser filmada xingando um jogador de “macaco”; internalizar nas vísceras desta Pátria Varonil
quase sinônimas ou estarem envolvidas por sua vez, a artista Taís Araújo é vítima dimensões que contaminam o inconsciente
BALANÇO E RECOMEÇO
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Férias é aquele
período em que
F érias, segundo a definição do Di-
cionário Aurélio da Língua Portuguesa,
é “... certo número de dias consecutivos
que o ambiente de uma escola é diferente
de uma montadora de veículos que traba-
lha com linha de produção.
quase todos param,
destinados ao descanso de funcionários, Outra situação é aquela em que duran- para descansar
empregados, estudantes etc., após um te anos os cartões de ponto do empregado
período anual ou semestral de trabalho são marcados sempre no mesmo horário,
ou atividades.” sem qualquer alteração de minuto. O Como se não bastassem essas situa-
Então, é isso, férias é aquele período chamado “horário britânico” que a Justiça ções, o assunto do momento é a “inclusão”.
em que quase todos param, para descansar, do Trabalho abomina. Ora, como pode Como lidar com o Estatuto do Deficiente
repor as energias, fazer um balanço do que o empregado entrar e sair do trabalho, que entrará em vigor em janeiro próximo?
passou e começar tudo de novo. observando sempre os mesmos minutos E as questões relacionadas a bullying, cy-
Como dizia Guimarães Rosa, “O cor- de todos os dias? berbullying, uso indevido de redes sociais,
rer da vida embrulha tudo. A vida é assim: E até em relação às férias, se pode con- que trazem tantos malefícios aos próprios
esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, ceder férias para o empregado que exerce alunos envolvidos, além de indenizações
sossega e depois desinquieta. O que ela sua atividade docente num período e esse vultosas para as escolas no trato de
quer da gente é coragem.” mesmo empregado trabalhar no período questões tão delicadas, polêmicas e difíceis
O mesmo deve acontecer com o nosso em que exerce atividade administrativa. de serem controladas?
segmento. Nesse período as escolas fazem Nesse caso, ele descansaria somente num Enfim, hora de fazer um balanço das
reformas, pintam seus prédios, inovam seu dos períodos, descaracterizando por situações, das atitudes e posturas adota-
material e por aí vai. completo a natureza jurídica do instituto das, tanto de empregados quanto de em-
É hora de, também, rever as posturas das férias, que é o descanso merecido do pregadores, pois, no trabalho realizado em
adotadas, seu pessoal e avaliar como anda empregado depois de 1 ano de trabalho. conjunto, deve haver troca, responsabili-
a gestão empresarial e, principalmente, mu- Enfim, são situações que aos olhos de dade e comprometimento. •
dar conceitos, parâmetros e paradigmas. um operador do direito mais experiente
Sempre me deparo com perguntas vai ficar surpreso, mas são situações que
que me levam a algumas reflexões. Esta acontecem, corriqueiramente, e não de
semana mesmo, me perguntaram se po- maneira tão rara. Josiane Siqueira Mendes
Advogada do Sieeesp
dia dispensar um empregado do trabalho E por que num mundo tão globalizado
por telegrama. Fiquei pensando: ninguém ainda nos deparamos com situações assim?
contrata ninguém por telegrama, além do Será problema de gestão, ou outro?
A escola frente as
várias configurações
de família
jovem. Essa atividade também pode ser lares. Nesse caso, é só buscar uma forma
Superando Desafios
Gestão para resultados
e oportunidades de
crescimento
A crise econômica que o Brasil está
enfrentando é um fato em todos os
setores e, diante dela, a estratégia mais efi-
acreditam que ter uma visão geral e ampla
do negócio é fundamental para se gerir
uma instituição de ensino. Os gestores
Um dos pontos altos do segundo dia
do congresso será o IX Fórum de Gestão
de Pessoas, presidido por Fábio Lacerda,
caz é nos reinventar, buscar novas soluções podem participar do evento como um todo diretor de Recursos Humanos da Kroton
para enfrentar as atribulações. Neste ou escolher qual conteúdo se adequa mais e que contará com um interessante painel
sentido, muitos especialistas têm afirmado à sua necessidade, dentre eles o XIV Con- intitulado “O sonho e a realidade de um
continuamente que as capacitações são o gresso Brasileiro de Gestão Educacional, o novo paradigma na gestão de pessoas
melhor meio de se destacar no mercado. II Fórum de Empregabilidade e Empreende- – rompendo com os padrões mentais”,
Os gestores educacionais sabem que dorismo do Aluno, o Executive Exchange, o conduzido por Diego Torres Martins, Fun-
é necessário sair da zona de conforto e se I Fórum de Líderes Educacionais, o I Fórum dador e Presidente da Acesso, empresa
adaptar ao momento, repensando todos os de Criação de Valor & Risk Management, o de tecnologia de gestão de processos
processos administrativos e pedagógicos, IX Fórum de Gestão de Pessoas, o V Fórum e documentos, que atualmente é con-
com criatividade e inovação. de Inovação Acadêmica e a XII Jornada de siderada a melhor empresa da América
Diante disso, o GEduc 2016 é um ótima Marketing Educacional. Latina para se trabalhar, de acordo com
oportunidade para que os executivos de O XIV Congresso Brasileiro de Gestão o GPTW, e está há quatro anos no ranking
todos os segmentos da educação possam Educacional dará inicio às atividades no dia das que mais crescem no país, de acordo
aperfeiçoar seus conhecimentos, explorar 30/03 e contará com a ilustre presença do com o Deloitte.
novas visões de mercado e criar conexões filósofo, escritor e educador Mario Sérgio No último dia de evento, 1º de abril, os
com outros gestores de diversas institui- Cortella, com a palestra “Da oportunidade eixos apresentados serão o V Fórum de
ções de ensino de todo o Brasil, ampliando ao êxito”, que abordará a necessidade de Inovação Acadêmica, que apresentará as
seus horizontes e expandindo suas redes não se ficar acomodado em um momento cinco grandes tendências em tecnologia
de contatos. de mudanças necessárias. que vão transformar a educação, e a XII
Por meio de uma rica programação, o No dia seguinte, 31 de março, serão Jornada de Marketing Educacional, que
evento, que será realizado de 30 de março realizados diversos blocos temáticos. Pre- terá como um dos destaques a palestra
a 1º de abril de 2016, no Hotel Maksoud sente pela segunda vez na programação “Como a transformação digital pode mudar
Plaza, São Paulo – SP, leva aos participantes do evento, o II Fórum de Empregabilidade o relacionamento entre as Instituições de
modernas práticas gerenciais e tendências e Empreendedorismo do Aluno contará, Ensino e seus alunos”.
de mercado, com uma abordagem inova- dentre outros tópicos, com o Painel: Os participantes terão também a
dora de temas de extrema relevância, não “Como as escolas e as universidades po- oportunidade de visitar a XIV Exposição de
só para a melhoria do ensino, mas para a dem atender as expectativas dos jovens e Produtos e Serviços Educacionais do GEduc
eficácia da gestão das instituições. a nova demanda do mercado com relação e conhecer diversas empresas especializa-
Todas as edições anteriores superaram ao empreendedorismo?”. Neste mesmo das em oferecer as melhores soluções para
as expectativas dos participantes e o even- dia, serão apresentados os eixos Executive instituições de ensino.
to de 2016 não será diferente. A programa- Exchange, que abordará as cinco melhores O SIEEESP apoia este congresso, e
ção da 14ª edição do principal Congresso práticas e recomendações internacionais contará com um local exclusivo no evento,
de Gestão Educacional do país leva o mote para a implantação bem sucedida de pro- o Atelier do Saber em Gestão, para receber
“Superando Desafios – Gestão para resul- gramas em EAD, o I Fórum de Líderes os gestores das escolas, oferecendo um
tados e oportunidades de crescimento” Educacionais, uma oportunidade impar espaço interativo para troca de conhe-
e promete contribuir para minimizar os para interagir com os grandes líderes da cimentos e networking. Além disso, seus
impactos da crise econômica nas organiza- educação conhecendo os seus maiores associados possuem 10% de desconto na
ções educacionais, tendo como premissa desafios e superações na gestão de suas inscrição! Para isso, basta inserir o código
a qualidade teórica e a aplicabilidade para atividades, e o I Fórum de Criação de Valor “SIEEESP-ESP” na ficha de inscrição.
a realidade da educação brasileira atual. & Risk Management, com o Painel: Como Não fique de fora desse evento de
O congresso é conhecido por con- profissionalizar a gestão com estruturas suma importância para alcançar melhores
templar diversas atividades simultâneas, que comprovadamente trazem resulta- resultados para a sua instituição! Conheça
direcionadas a assuntos específicos, indis- dos e reduzem os custos operacionais e a programação completa e inscreva-se no
pensáveis aos gestores educacionais que os riscos? site www.humus.com.br/geduc. •