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Texto Complementar 4 – Divergências sobre teses

Prof. Leonardo Godoi Sai

Paulo de Barros Carvalho (2005, pp. 484-485) destaca algumas divergências sobre as teses
defendidas por importantes juristas elencadas a seguir.

Para a Teoria Clássica, defendida por Rubens Gomes de Sousa apud Paulo de Barros
Carvalho (2005, pp. 484-485), a isenção é um favor legal consubstanciado na dispensa do
pagamento do tributo devido.

De forma contrária, temos a tese defendida por Alfredo Augusto Becker de que o referido
Instituto tem por finalidade negar a existência da relação jurídica tributária, e sua regra incorre
para que o tributo não possa incidir. Afirma, também, que a Teoria Clássica estaria correta
apenas no plano pré-jurídico da política fiscal, quando o legislador raciocina para criar a regra
da isenção.

José Souto Maior Borges (ano?) apud Paulo de Barros Carvalho (2005, pp. 484-485) entende
que a isenção tributária é uma hipótese de não incidência legalmente qualificada, pois a norma
isentiva incide justamente para que a norma tributária não possa incidir.

Outra tese, liderada por Alberto Xavier e João Augusto Filho apud (Paulo de Barros Carvalho,
2005, pp. 484-485), é de que a isenção é um fato impeditivo, ou seja, impedir que certas
situações fossem atingidas pelo impacto da norma que institui o tributo. João Augusto Filho
complementa dizendo que a norma jurídica de isenção tem estrutura mais complexa que a
hipótese da norma jurídica tributária, pois além de abranger todos os aspectos desta, encerra
um fato impeditivo que elide a eficácia da norma do tributo.

Referência:

CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário, linguagem e método. 3. ed. São Paulo:
Noeses, 2009.

Curso Gestão Tributária Municipal – GTM


Módulo 3 – Crédito Tributário e Lançamento

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