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BULLYING
SÃO LUIS
2019
INTRODUÇÃO
CYBERBULLYING
O fenômeno consiste em uma relação que presume, pelo menos, dois papéis:
vítima e agressor. Entretanto, quando um adolescente exerce tanto um papel de
agressor como de vítima, pode ser delineado um perfil que o caracteriza como vítima-
agressor. Do mesmo modo como ocorre nas situações de bullying, os indivíduos que
acompanham - ou assistem - aos episódios de agressão podem ser caracterizados
como espectadores e, além disso, aqueles que por ventura se divertem ou mesmo
compartilham os episódios podem ser compreendidos como apoiadores ou
incentivadores do processo. Muitos pesquisadores têm apontado aspectos que
distinguem a vitimização entre pares que ocorre no contexto "real" (face a face) e
o cyberbullying. Nas agressões que ocorrem intramuros da escola, a vítima pode ser
capaz de prever em quais situações se encontra em risco potencial (recreio, na
ausência de figuras de autoridade, como professores e tutores, entre outros). Porém,
quando a agressão ocorre por meios eletrônicos, escapar/evitar torna-se uma tarefa
praticamente impossível. Isso ocorre uma vez que o agressor pode enviar mensagens
para o aparelho celular ou para o e-mail da vítima, bem como lhe é possível, a
qualquer hora ou momento do dia, postar vídeos e imagens constrangedoras
em blogs, sites de relacionamento social, entre outros. Além disso, muitas vezes, as
pessoas percebem o ciberespaço como impessoal, ou seja, como sendo um espaço
no qual as ideias podem ser livremente expostas, ditas e compartilhadas
PERFIL DO AGRESSOR
PERFIL DA VÍTIMA
Os estudiosos citam uma característica comum aos alvos de bullying: em
geral são extremamente passivos, tendem a ser inseguros e não se defendem, o
primeiro grande estudioso do comportamento bullying, afirma que as vítimas são mais
ansiosas, e inseguras, solitárias e abandonadas na escola, tem baixa autoestima e
geralmente reagem aos ataques chorando ou se retraindo.
Os possíveis perfil das vítimas embora, é claro, não exista um perfil início:
normalmente são caladas, cautelosas, sensíveis e podem chorar facilmente; podem
ser inseguras, ter pouca confiança e sofrer de baixa autoestima; geralmente tem
poucos amigos e são socialmente isoladas.
CONSEQUÊNCIAS DO BULLYING
SENTIMENTO DO ADOLESCENTE
Todo ambiente escolar pode apresentar esse problema. "A escola que afirma
não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o pediatra
Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção
à Infância e Adolescência (Abrapia). O primeiro passo é admitir que a escola é um
local passível de bullying. É necessário também informar professores e alunos sobre
o que é o problema e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática.
"A escola não deve ser apenas um local de ensino formal, mas também de
formação cidadã, de direitos e deveres, amizade, cooperação e solidariedade. Agir
contra o bullying é uma forma barata e eficiente de diminuir a violência entre
estudantes e na sociedade", afirma o pediatra.
REFERÊNCIAS