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Introdução à Micro 

 
Link com metodologia ­ "Formalizar significa algo distinto. Suponhamos, por
exemplo, que se vai visitar Paris. Para tanto é bom ter um guia de Paris. É
claro que um guia de Paris não é Paris; mas um guia de Paris ajuda a
conhecer Paris. Ou quando, por exemplo, se recebe uma fotografia de uma
pessoa que se vai encontrar no aeroporto. A fotografia não é a pessoa, e
não se pode confundir a pessoa com a fotografia. Mas ela contribui
extraordinariamente para que se reconheça a pessoa. Com a formalização
se passa algo semelhante aos casos do guia de Paris e da fotografia: a
formalização, o formalismo por si mesmo, não resolve problema nenhum,
em ciência nenhuma. E nem esgota toda a ciência. Mas ele é
extremamente importante para servir como mapa, guia ou foto; existem
mapas que cada vez se aproximam mais da realidade. Você pode ter uma
fotografia de Paris lá do alto da Torre Eiffel, pode ter um mapa do Quartier
Latin. Isso ajuda você, e mais do que isso: uma pessoa que tenha bons
mapas e fotos de Paris de certo modo aprimora seu conhecimento de Paris.
Ou que possua, por exemplo, um manual com a descrição do que há no
Louvre. Aqui não se quer substituir o Louvre pelo manual, nem ele
consegue captar tudo que está dentro do Louvre, mas auxilia". Newton da 
Costa 
 
1) Em termos de escolas da ciência econômica 
 
Dopo Economia Política e sua radicalizacão (Smith, Ricardo, e Marx) 
 
Jevons argumenta que a utilidade dos bens para os consumidores determinam os seus 
preços relativos,  
Walras constrói um modelo de equilíbrio geral para provar a existência de um  conjunto 
de preços que equilibra, simultaneamente, todos os mercados.  
Marshall constrói as curvas de oferta e demanda, para analisar o equilíbrio parcial.  
 
Das críticas a este (por ex, Sraffa) 
 
Hicks e Samuelson reforçam os fundamentos da análise marshalliana das curvas  
de oferta e demanda em concorrência perfeita.  
Arrow e Debreu a estendem a análise de para o equilíbrio geral.  
Chamberlin e Bain questionam as hipóteses do modelo de concorrência perfeita, o que 
termina resultando nos modelos de Estrutura­Conduta­Desempenho.  
A teoria dos jogos recupera os modelos clássicos de oligopólio para criticar os modelos 
de Estrutura­Conduta­Desempenho 
 
In 
http://www.castelobranco.br/sistema/novoenfoque/files/13/artigos/4_Prof_Pablo_Marcos_
Art2_VF.pdf 
 
2) Em termos de objeto 
 
O comportamento dos agentes individuais em termos de decisões racionais ­ as firmas e 
os consumidores. A problemática da troca e do equilíbrio substitui a da produção e da 
acumulação e a teoria do valor­tr é substituida pelo valor­utilidade.  
 
Teoria do consumidor ­ o indivíduo (homo economicus) procura maximizar sua utilidade 
realizando trocas até que para todos os consumidores: UMg1/UMg2 = P1/P2 
 
Pré­supostos do modelo ­ que ninguém interfira no mercado, que haja concorrência 
perfeita: 
­ existência de um grande número de firmas pequenas,  
­ conhecimento perfeito,  
­ livre entrada  
­ produto homogêneo.  
 
Além disso: ceteris paribus, quantidades dependem de preços se tudo o mais constante ­ 
gostos e técnicas, por ex. Assim, diz­se que a análise é de curto prazo ­ quando ao 
menos um fator de produção é fixo (impossível quando há mudança técnica) 
O preço e a quantidade de equilíbrio do mercado, no curto prazo, são dados pelo ponto 
onde as curvas de oferta e de demanda se cruzam. Se o preço é > do que o de equilíbrio, 
o excesso de oferta resulta em queda de preços. Se é < o inverso ocorre. 
 
Se a curva de demanda obedece a utilidade mg dada pelos consumidores, a de oferta 
obedece uma análise mais complexa ­ curvas de CMg, CMe, … cuja essência é a ideia 
de rendimentos marginais em forma de U ­ primeiro crescentes (CMe↡qdo se produz +), 
depois decrescentes (CMe↟com + custos gerenciais). 
 
Não existe rigorosamente lucro no C.P., pois se houver, este atrai novos entrantes que 
reduzem os preços até que o preço de mercado seja igual ao custo médio mínimo (um 
lucro normal é embutido neste, como um custo de oportunidade de se aplicar o K na 
produção). No L.P. a curva de oferta é uma reta horizontal ao nível do custo médio mínimo 
das firmas, e o preço de eq acaba por ser dado pela demanda (onde ela corta a oferta). 
Esse é então o "limiar de rentabilidade", onde a receita total (RT=PxQ) é exactamente 
igual ao custo total (CT=CMexQ), pelo que o lucro é zero (LT=0). Ou, o que se chama, 
condição de eq, que: 
P = CMe = CMg; RT = CT; LT = 0 
 
Nos manuais de micro de hj, pra que O e D sejam ↗ e ↘, os teóricos tiveram de 
radicalizar hipóteses.  
­ Para a D ser ↘ as preferências do consumidor tem de ser: "completas, transitivas, 
contínuas e monotônicas fortes" (na prática, significa que temos combinações que nos 
colocam numa única curva de indiferença, daí é só juntar com a restrição orçamentária e 
tenho a minha demanda, somando a de todos os ind temos a curva de D agregada).  
­ Para a S ser ↗ deve­se satisfazer as condições de 1a e 2a ordens ­ P=CMg e no ponto 
min do CMe. 
 
­ Depois da década de 20 (críticas Sraffa, micro) e de 30 (críticas Keynes, macro) nos 
anos 50, Arrow e Debreu colocaram em bases matemáticas mais sofisticadas o eq geral 
de modo a se manterem os teoremas 
1º  um equilíbrio competitivo é eficiente de Pareto, portanto, o mercado privado resulta em 
uma alocação eficiente; 
2º  se as preferências são convexas, existe sempre um conjunto de preços para o qual 
uma alocação eficiente de Pareto é um equilíbrio, para uma distribuição apropriada de 
dotações. Portanto, é possível atingir uma alocação escolhida através do mecanismo de 
mercado por meio de uma redistribuição adequada de dotações seguida de trocas (sem 
planejamento). 
 
Tudo isso "valida" o ensino da micro tradicional/ortodoxa/neoclássica dos modelos de S 
e D. 
 
Funag ­ cap 4 (cont) 
 
Teoria do comportamento do consumidor ­ UMg guia trocas até equilibrio (max UTotal).  
Isso importa um vez que leva ao raciocínio de que uma ↓ no Px faz ↑Qx e vice­versa.  
(com a ↓ no P de um x qq o cons. só voltaria a uma posição de equilíbrio se a UMg do 
bem também caísse. E como a UMg é função simples e inversa (eu ­???) da quantidade 
adquirida, o novo equilíbrio é conquistado através da ampliação desta).  
 
Não se trata de relações universais!  
1­ Bens de saciedade, sal, a D é pouco sensível aos P (mas ainda assim, é a ↓ mas não 
a ↑) 
2­ Bens superiores (luxo) produzidos pelo pp produtor (↑ os P e ↑ D, pq a renda do 
produtor ↑ e ele pode se dar ao luxo de ficar com seu pp produto) 
3­ Bens de Giffen, ↑P faz ↑D, isso pq se há ↓ de renda o cons vai cortar + de outros bens, 
tendo de ↑D destes. 
­ Fundamental é a relação, consumo, preço e renda ­ resumo gráfico 4, pg 97. 
 
Outra relação D e P é a que relaciona os bens entre si, dando nos bens substitutos e 
complementares. Há alterações na qde D de um bem x pq o P do bem y se alterou. Se vai 
junto são compl. se em sentido oposto são sub. 
 
No geral ­ gráfico 5!, onde P equilibram D e O. (Isso só ocorre se as decisões não 
levarem em consideração expectativas e os agentes se pautarem por "análise acurada 
do mercado, onde os equívocos recentes são devidamente descontados". Além disso, 
memso supondo conc perf entradas e saídas teriam de ser precisas p levar o sitema ao 
eq real..) 
 
Ok, mas se no geral acreditarmos que D e O são funções ↘ e ↗ dos preços, então em 
que medida elas reagem a estes? Elasticidade é medida de sensibilidade ­ ou seja em 
que medida varia a qde qdo há variacão no preço ou na renda, por ex, para variaçoes no 
P, temos de fazer:  QDx/Qx /  Px/Px .Na curva de D ela será a inclinação (que 
tangencia 
 
Importante: 
Demanda é ineslástica (em relação a P, mas tbém pode ser renda) se a  Q/Q é <  P/P 
Demanda é elástica, se o oposto,  Q/Q é >  P/P 
Demanda com elasticidade unitária, ambas são = 
Demanda com elasticidade nula, tanto faz variações (P ou Renda) que a D não reage 
(reta vertcial, pq qq P), infinita ou perfeitamente elástica, o oposto (reta horizontal a um 
dado P). 
(Se pegarmos o Gráfico 5 dá pra fazer retas tangentes as variacões da D (conforme varia 
a renda) dos vários tipos de bens. Ex, nos bens normais elas é bem alta no início e vai 
caindo conforme sobre a renda). 
 
Funag Cap 5 ­ Oferta 
 
Não há como fugir que os Ofertantes não são tão inócuos (incapaz de afetar Ps) ao 
mercado qto os Demandantes... Mas os senões (aqui secao 5.1 veremos no cap 8 da 
USP) Agora vamos ao que diz a micro neocl. que faz suas teorias como se estes o 
fossem! 
 
Pré­requisito ­ concorrencia perfeita e seus 4 pressupostos básicos! Sendo que: produto 
homogeneo + infinitos ofertantes = D infinitamente elástica, ou seja a firma só decide Qde 
produzida, não haverá problema para vender! 
 
Trabalha­se tbém com limitação de ao menos um fator ­ o que significa que os custos 
devem subir em algum momento. Isso é a “lei dos rendimentos decrescentes”. 
 
Para entender essa lei, pensemos, um único fator que pode ser elevado à vontade (a 
mdo). E se computa os rendimentos do K, ou do I, como se fossem "custos de 
oportunidade". 
"Porque a única forma de se avaliar se está incorrendo em lucro ou prejuízo é 
computar,junto com os dispêndios monetários efetivos (salários e obrigações 
trabalhistas), os ingressos que se deixa de obter ­ a renda/aluguel de propriedade, o 
salário a que se faria jus como empregado em uma empresa e os juros sobre o capital 
próprio". 
 
Analisar Tabela 1, tendo em vista: 
 
1) MdeO = Mão de Obra, que é o único insumo variável do sistema, e que é incorporado  
e computado por unidade/ano (Atenção, o príncipio é universal, todo e qq insumo 
obedece a mesma regra de incorporação conforme o acrescimo que o fator dá se iguale 
so seu P). 
 
2) CFT = Custo Fixo Total, que é a parcela do custo de produção que não varia com a  
variação desta, pois se deriva da utilização de insumos fixos (inclui­se aqui o pró­labore);  
 
3) PT = Produto Total, que é a quantidade de produto (ex, fumo) colhido por alguma 
unidade de medida qualquer (no ex, “fardo”).  
 
4) Prod MDO = Produtividade da Mão de Obra (nosso único insumo variável), avaliada  
por PT / MDO.  
 
5) PMg MDO = Produtividade Marginal da Mão de Obra, que é igual ao acréscimo de  
produto derivado da incorporação de mais um trabalhador ao sistema;  
 
6) CFM = Custo Fixo Médio, que é o CFT dividido pelo número de unidades produzidas;  
 
7) VPMg = Valor do Produto Marginal, que é o PMg multiplicado pelo preço unitário do 
produto. Vale observar que se trata, aqui, do preço esperado do produto, e não o seu 
preço efetivo, pois o agricultor está tentando definir quanto vai plantar e os preços efetivos 
só serão conhecidos após a colheita;  
 
8) RT = Receita Total, que é a quantidade produzida e vendida multiplicada pelo preço do  
produto. Vale observar que, tal como a anterior, esta categoria é expectacional pois 
depende do preço esperado do produto.  
 
9) RMg = Receita Marginal, que é o valor recebido por cada unidade a mais de produto 
vendido. Em concorrência perfeita, a RMg é igual ao preço do produto, pois as 
quantidades que cada produtor individualmente pode ofertar são incapazes de afetar o 
preço de mercado. Vale ressaltar, mais uma vez, que, aqui, trata­se do preço esperado 
de venda;  
 
10) CVT = Custo Variável Total, que é igual ao custo total de incorporação dos insumos  
variáveis. Como no nosso caso o único insumo variável é a mão­de­obra, o custo  
variável total será o número de trabalhadores contratados multiplicado pela taxa de  
salário, inclusive despesas trabalhistas e juros sobre o capital de giro (MdeO x W) 
 
11) CVM = Custo Variável Médio, que é igual ao CVT dividido pelo número de unidades 
produzidas (CVT / q);  
 
12) CT = Custo Total, que é igual ao CFT mais o CVT (CFT + CVT);  
 
13) CTM =  Custo Total Médio, que é igual ao CT dividido pelo número de unidades 
produzidas (CT / q);  
 
14) LT = Lucro Total, que é igual à Receita Total menos o Custo Total  (RT – CT);  
 
15) CMg = Custo Marginal, que é igual ao custo de produzir mais um fardo de fumo (∆CT  
/∆q). Esta é a categoria analítica central na determinação do equilíbrio da firma, como  
veremos logo adiante.  
 
Condição de quilibrio: que o o custo de produção de mais uma unidade de produto final 
(ex, um fardo de fumo) seja igual a receita esperada pela venda deste (P do fardo).  
Ou P = CMg = RMg 
 
Pois: "uma firma vai ampliar a produção até o ponto em que o dispêndio com a 
contratação de mais uma unidade de trabalho (ou de outro insumo qualquer) iguale o valor 
do produto marginal do trabalho (ou dos demais insumos). E isto exatamente porque seu 
objetivo é maximizar lucro (ou, minimizar prejuízos, se estes se mostrarem inevitáveis). O 
que é conquistado, em concorrência perfeita, quando o crescimento dos custos torna­se 
maior do que o crescimento da receita quando se produz e vende mais uma unidade de 
um bem qualquer". 
 
Derivações importantes: 
1) A primeira e mais importante derivação da teoria do equilíbrio da firma em 
concorrência  
perfeita é que, no curto prazo, a função custo marginal corresponde à função oferta da 
firma. 
 
2) A segunda é que, dadas todas as demais condições, os insumos variáveis serão tão 
mais demandados e incorporados pelos produtores quanto menor o seu preço. 
(Atenção ­ esta conclusão está assentada na pressuposição de que a variação das 
taxas de salário não tenham qualquer influência sobre a função demanda ­ e, por 
conseqüência, sobre os preços e a RMg. Isso teria de ser checado. Ou seja, é 
altamente discutível se o emprego cresce quando caem os salários. Mas o modleo é 
coerente, ou seja, se se supuser que se a demanda por bens produzidos em condições 
de concorrência perfeita for externa (a massa salarial não importa), não se deixando 
afetar por uma eventual queda da taxa de salário nacional ou regional, um tal 
movimento deve induzir a uma elevação do nível de emprego, mesmo que não induza 
necessariamente a uma melhoria das condições de vida da população trabalhadora em 
geral ou a qualquer melhora na distribuição da renda) 
 
3) A pretensão de que o trabalhador receberia o equivalente à sua produção, uma vez 
que a própria condição de equilíbrio é que o valor do produto do último trabalhador 
contratado  é igual ao seu salário. 
 
   
Cap 7 ­ Precificação de ativos 
 
1) Estoques são objetos de riqueza que não são passíveis de serem produzidos no curto 
prazo, portanto tem oferta inelástica, ou sua oferta não é função simples e linear do 
tempo, não ↑ qdo ↑ seus preços. (São formas de se colocar a riqueza ­ daí falar­se de 
portfólio ­ carteira de ativos). 
 
Ex: terras, imóveis, commodities (pois produtos agropecuários não variam no curto 
prazo!) e, mais importante, títulos e ações! Importante pq: i) financiamento de LP, ii) 
ativo reserva de valor (↑P, ↑D) e iii) dinâmica interdeprendente. (Na prática funciona como 
termômetro da eco como um todo. Mas que termômetro é esse que, ao refletir transações 
de estoque (peq var na D podem causar gdes var), fora especulações, pode variar 
demais e sem ter a ver com parâmetros reais?) 
  
2) Títulos são representações (certificados, dá pois um crédito) de outros ativos ($, 
estoques de mcd, imóveis, partes de empresas, até dívidas) 
 
Obrigações e ações são #s, no primeiro, valor e prazo de resgate são fixados. Ação é 
menos "direito de propriedade" e mais uam "conseção de crédito" visando a valorização 
­ cuja rentabilidade não é sem risco... 
 
Mercado de crédito "puro" é só primário, mas em assim sendo, comporta a contradição 
de que os emprestadores querem liquidez e os devedores querem prazo. Os primeiros 
só aceitam prazos >s com >s tx de juros. (Liquidez = recomposição em $ sem perda de 
valor) 
 
Nos países desenv. essa contradição se resolveu há tempos via mercado secundário de 
títulos + subsistema previdenciário­securitário.  
P. tchan: até que ponto o segundo ajuda a equilibrar (dar liquidez) ao primeiro? 
R: a) neocl. = condição necessária e suficiente (ou seja, sempre ou quase sempre) 
     b) key = condição necessária mas insuficiente (ou seja, nunca ou quase nunca) 
     c) inst hist = condição de equilibração tem a ver com padrão de regulação inst. 
 
3) Meio que corresponde ao a)  
Havendo mercado secundário, papéis que não tem um valor de resgate determinado, vão 
ter este mudado quando se varia os juros sistêmicos (e se o juro do ocntrato, juro 
espeífico, não for pré fixado). Tese geral ­ P↑ se tx i ↓ ­  
 
Com valor final pré­det., títulos deveriam custar + pra compensar ↓ de i, e vice versa. 
Consuls, dão rendimentos pré­det, em período indet. sem ter valor det., logo ocorre =. 
Títulos s/ imóveis que geram rendas, aluguéis, etc. idem! Mas esses n são perpétuos ou 
estáveis! Logo, os preços desses ativos variariam demais no modelo neoc. ­ o que dá 
certa justificativa para a ação especulativa. 
 
Ex ­ Se se espera um ↑ nos i os espec. querem se livrar das ações (cujo P deve ↓ qdo i ↑) 
e ficar líquidos pra comprar estas ações na baixa. Com o valor das ações vendidas se 
compra + ações. Qdo o i ↓, mais a frente, pois não pode se manter em alta sem 
prejudicar muito a eco, o P das acões ↑ e vc fica + rico do que se tivesse ficado com suas 
ações. 
 
Há ainda arbitragem, vinda da informação privilegiada. Qtos + antecipam estas var., + o 
movimento não será se i↑, P↓ e vice­versa. O modelo neoc. só se salva se trocar i de CP 
pro i de eq de LP. 
 
Conclusão ­ i e P são inv proporcionais mas não como no cálculo simplório dos neoc. 
 
b) Crítica key. ­ não é que não se possa fazer projeções, mas que estas tenham por base 
o conhecimento dos rendimentos futuros é falso! Bases são as pp expectativas 
(autoconfirmáveis) 
 
Logo P é função das expectativas qto ao P futuro!  (o que significa que ele n tem uma 
"teoria pra os Ps) 
Há no início, ou p/ os investidores médios, uma base real, fundamentos, mas se perdem 
facilmente e dá lugar a + expectativas autoc. + alarmantes. 
O principal é então que ­ exp baixistas levam a decisões de venda que levam a baixas 
ainda + acentudas. Pior, exp baixistas que mesmo no principio não afetando as 
empresas drasticamente (ou seja com continuidade de ↓no P de suas ações) ao tornar o 
financiamento em bolsa + caro, pressiona realmente i (bancário) e leva ao adiamento de I 
que fazem ↓a D, e, por tabela, vendas, e preços das ações. 
 
"O que importa entender aqui é que um movimento de caráter meramente precaucional – 
a decisão de venda de ações por parte de um grupo minoritário de investidores que não 
é acompanhada por decisões de compra compensatória por parte da maioria –, mesmo 
quando não estimula um movimento de “manada” (vale dizer: mesmo quando a queda 
inicial não dá origem a novas ordens de venda por temor), deve alimentar novos 
movimentos precaucionais – a postergação de decisões de investimento, a resistência a 
concessão de novos créditos à taxa de juros pregressa – que redundam em queda da 
rentabilidade das empresas, depressão dos dividendos, e a um novo movimento de 
queda dos preços das ações. Ou, para ir no ponto: no mercado acionário, as 
expectativas não são apenas auto­confirmantes. Esta é uma dimensão crucial do 
problema: expectativas baixistas levam a decisões de venda, que conduzem a 
baixas relativamente acentuadas dos preços (em função da inelasticidade da 
oferta dos mercados de estoque). Mas esta dimensão não é a mais problemática. 
O mais importante é que a baixa afeta os fundamentos definidores dos “preços de 
equilíbrio”, inviabilizando a correção de expectativas “mal formuladas”. 
 
Ver as interessantes reflexões de Soros sobre o que ocorre quando homens tem funções 
participantes, e quando os eventos não são ... Não dá equilíbrio!!!  
 
"O que faz a mudança histórica é que ela afeta, tanto o curso dos eventos, como as  
percepções dos participantes, de modo que o próximo evento não pode ser uma mera 
repetição daquele que o precedeu". 
 
Toda essa bagunça não inviabiliza o sistema? Não, pq todos os mercados de estoques 
são um único mercado! E os grandes atuam sabendo disso. 
 
"O que o investidor médio usualmente não alcança perceber é que os seus movimentos 
especulativos determinam a elevação imediata da taxa de juros. Pois se os títulos caem 
de preço agora (pressionados pela expectativa geral), a rentabilidade dos mesmos sobe 
e os custos de captação das empresas se eleva. O que acaba levando – insistamos no 
ponto pela sua importância – a movimentos compensatórios por parte das mesmas, seja 
adiando investimentos (determinando a queda da taxa de crescimento da economia e 
a elevação da inadimplência), seja se desfazendo de títulos de outras empresas ou 
ativos de reserva (o que aprofunda a depressão de preços na bolsa e no mercado de 
imóveis), seja tomando crédito no mercado primário e/ou lançando novas 
obrigações (o que consolida a elevação da taxa de juros). Ou seja: pensar – e atuar – 
em todos os mercados simultaneamente não é uma questão de opção, nem um 
movimento que imponha uma complexidade maior. Ele é a condição necessária para a 
adequada compreensão de cada um deles e para a efetiva antecipação das suas 
dinâmicas." 
 
c) Críticos  
Key, Soros, neocl compartilham hipóteses:   
­ agentes buscam maximização dos rendimentos totais (puros e patrimoniais) se 
antecipando aos mercados, vendendo ativos cuja rentabilidade tende a ↓cair e 
comprando aqueles cuja rentabilidade tende a ↑. 
­ os investidores de melhor desempenho são aqueles que tomam suas decisões a partir 
da análise detalhada e circunstanciada dos “fundamentos” e projetam a evolução da 
rentabilidade a partir da “boa” teoria econômica. 
­ inexistência (seja porque são desnecessários, seja porque são contraditórios com os 
interesses dos grandes investidores) de sistemas institucionais regulatórios capazes de 
circunscrever a instabilidade da precificação de ativos em mercados de estoques. 
Schumpeter vai pensar na coisa toda de um ponto de vista mais largo (agentes de outros 
tipos e tempo mais longo). (Diz muito s/ a coisa metodológica a nota 181) 
 
Na prática deriva de que há aplicadores que não primam pela rentabilidade mas pela 
segurança, o que faz de suas aplicações, estabilizadoras dos mercados secundários. 
  
Sch/Hil ­ Instabilidade do sistema é deprimida pq oferta de títulos não é perfeitamente 
ineslástica, tendo a ver com as fases do Kismo (no LP, no CP a especulação é tão 
funcional como no LP a estabilidade) 
 
Conclusão ­ "A instabilidade destes mercados será tanto maior quanto menor for a 
presença de instituições que não extraem sua rentabilidade das operações de 
compra­venda­recompra, mas da exploração do diferencial de rendimentos exigidos 
pelo investidor­previdenciário e os rendimentos proporcionados pelas ações de 
empresas de capital aberto e demais ativos que proporcionam um redito positivo 
sobre seus preços de aquisição no longo prazo. O que é o mesmo que dizer que os 
mercados de estoque em geral ­ e o mercado de ações em particular – serão tão mais 
instáveis quanto menor for a expressão da poupança financeira dos trabalhadores na 
poupança geral." 
 
 
Glossário 
Obrigação é um titulo de crédito, que confere ao seu titular o direito de receber 
periodicamente juros, e numa determinada data, o reembolso do capital mutuado (as 
obrig. que não tem resgate nunca, as perpetuidades, são as que mais vão variar com as 
fuluações dos juros). 
[O mercado de obrigações abrange uma variedade de títulos, desde obrigações comuns 
(com juros, a taxa fixa ou variável, prazo determinado e reembolso), passando pelas 
obrigações perpétuas (sem prazo), de cupão zero (sem juros periódicos), convertíveis em 
acções, com warrants (direitos de compra de acções), participantes, etc] 
Ações representam a menor fração do K social da empresa, ou seja, é o resultado da 
divisão do K em partes iguais, sendo este o investimento dos donos/fundadores da 
empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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