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Link com metodologia "Formalizar significa algo distinto. Suponhamos, por
exemplo, que se vai visitar Paris. Para tanto é bom ter um guia de Paris. É
claro que um guia de Paris não é Paris; mas um guia de Paris ajuda a
conhecer Paris. Ou quando, por exemplo, se recebe uma fotografia de uma
pessoa que se vai encontrar no aeroporto. A fotografia não é a pessoa, e
não se pode confundir a pessoa com a fotografia. Mas ela contribui
extraordinariamente para que se reconheça a pessoa. Com a formalização
se passa algo semelhante aos casos do guia de Paris e da fotografia: a
formalização, o formalismo por si mesmo, não resolve problema nenhum,
em ciência nenhuma. E nem esgota toda a ciência. Mas ele é
extremamente importante para servir como mapa, guia ou foto; existem
mapas que cada vez se aproximam mais da realidade. Você pode ter uma
fotografia de Paris lá do alto da Torre Eiffel, pode ter um mapa do Quartier
Latin. Isso ajuda você, e mais do que isso: uma pessoa que tenha bons
mapas e fotos de Paris de certo modo aprimora seu conhecimento de Paris.
Ou que possua, por exemplo, um manual com a descrição do que há no
Louvre. Aqui não se quer substituir o Louvre pelo manual, nem ele
consegue captar tudo que está dentro do Louvre, mas auxilia". Newton da
Costa
1) Em termos de escolas da ciência econômica
Dopo Economia Política e sua radicalizacão (Smith, Ricardo, e Marx)
Jevons argumenta que a utilidade dos bens para os consumidores determinam os seus
preços relativos,
Walras constrói um modelo de equilíbrio geral para provar a existência de um conjunto
de preços que equilibra, simultaneamente, todos os mercados.
Marshall constrói as curvas de oferta e demanda, para analisar o equilíbrio parcial.
Das críticas a este (por ex, Sraffa)
Hicks e Samuelson reforçam os fundamentos da análise marshalliana das curvas
de oferta e demanda em concorrência perfeita.
Arrow e Debreu a estendem a análise de para o equilíbrio geral.
Chamberlin e Bain questionam as hipóteses do modelo de concorrência perfeita, o que
termina resultando nos modelos de EstruturaCondutaDesempenho.
A teoria dos jogos recupera os modelos clássicos de oligopólio para criticar os modelos
de EstruturaCondutaDesempenho
In
http://www.castelobranco.br/sistema/novoenfoque/files/13/artigos/4_Prof_Pablo_Marcos_
Art2_VF.pdf
2) Em termos de objeto
O comportamento dos agentes individuais em termos de decisões racionais as firmas e
os consumidores. A problemática da troca e do equilíbrio substitui a da produção e da
acumulação e a teoria do valortr é substituida pelo valorutilidade.
Teoria do consumidor o indivíduo (homo economicus) procura maximizar sua utilidade
realizando trocas até que para todos os consumidores: UMg1/UMg2 = P1/P2
Présupostos do modelo que ninguém interfira no mercado, que haja concorrência
perfeita:
existência de um grande número de firmas pequenas,
conhecimento perfeito,
livre entrada
produto homogêneo.
Além disso: ceteris paribus, quantidades dependem de preços se tudo o mais constante
gostos e técnicas, por ex. Assim, dizse que a análise é de curto prazo quando ao
menos um fator de produção é fixo (impossível quando há mudança técnica)
O preço e a quantidade de equilíbrio do mercado, no curto prazo, são dados pelo ponto
onde as curvas de oferta e de demanda se cruzam. Se o preço é > do que o de equilíbrio,
o excesso de oferta resulta em queda de preços. Se é < o inverso ocorre.
Se a curva de demanda obedece a utilidade mg dada pelos consumidores, a de oferta
obedece uma análise mais complexa curvas de CMg, CMe, … cuja essência é a ideia
de rendimentos marginais em forma de U primeiro crescentes (CMe↡qdo se produz +),
depois decrescentes (CMe↟com + custos gerenciais).
Não existe rigorosamente lucro no C.P., pois se houver, este atrai novos entrantes que
reduzem os preços até que o preço de mercado seja igual ao custo médio mínimo (um
lucro normal é embutido neste, como um custo de oportunidade de se aplicar o K na
produção). No L.P. a curva de oferta é uma reta horizontal ao nível do custo médio mínimo
das firmas, e o preço de eq acaba por ser dado pela demanda (onde ela corta a oferta).
Esse é então o "limiar de rentabilidade", onde a receita total (RT=PxQ) é exactamente
igual ao custo total (CT=CMexQ), pelo que o lucro é zero (LT=0). Ou, o que se chama,
condição de eq, que:
P = CMe = CMg; RT = CT; LT = 0
Nos manuais de micro de hj, pra que O e D sejam ↗ e ↘, os teóricos tiveram de
radicalizar hipóteses.
Para a D ser ↘ as preferências do consumidor tem de ser: "completas, transitivas,
contínuas e monotônicas fortes" (na prática, significa que temos combinações que nos
colocam numa única curva de indiferença, daí é só juntar com a restrição orçamentária e
tenho a minha demanda, somando a de todos os ind temos a curva de D agregada).
Para a S ser ↗ devese satisfazer as condições de 1a e 2a ordens P=CMg e no ponto
min do CMe.
Depois da década de 20 (críticas Sraffa, micro) e de 30 (críticas Keynes, macro) nos
anos 50, Arrow e Debreu colocaram em bases matemáticas mais sofisticadas o eq geral
de modo a se manterem os teoremas
1º um equilíbrio competitivo é eficiente de Pareto, portanto, o mercado privado resulta em
uma alocação eficiente;
2º se as preferências são convexas, existe sempre um conjunto de preços para o qual
uma alocação eficiente de Pareto é um equilíbrio, para uma distribuição apropriada de
dotações. Portanto, é possível atingir uma alocação escolhida através do mecanismo de
mercado por meio de uma redistribuição adequada de dotações seguida de trocas (sem
planejamento).
Tudo isso "valida" o ensino da micro tradicional/ortodoxa/neoclássica dos modelos de S
e D.
Funag cap 4 (cont)
Teoria do comportamento do consumidor UMg guia trocas até equilibrio (max UTotal).
Isso importa um vez que leva ao raciocínio de que uma ↓ no Px faz ↑Qx e viceversa.
(com a ↓ no P de um x qq o cons. só voltaria a uma posição de equilíbrio se a UMg do
bem também caísse. E como a UMg é função simples e inversa (eu ???) da quantidade
adquirida, o novo equilíbrio é conquistado através da ampliação desta).
Não se trata de relações universais!
1 Bens de saciedade, sal, a D é pouco sensível aos P (mas ainda assim, é a ↓ mas não
a ↑)
2 Bens superiores (luxo) produzidos pelo pp produtor (↑ os P e ↑ D, pq a renda do
produtor ↑ e ele pode se dar ao luxo de ficar com seu pp produto)
3 Bens de Giffen, ↑P faz ↑D, isso pq se há ↓ de renda o cons vai cortar + de outros bens,
tendo de ↑D destes.
Fundamental é a relação, consumo, preço e renda resumo gráfico 4, pg 97.
Outra relação D e P é a que relaciona os bens entre si, dando nos bens substitutos e
complementares. Há alterações na qde D de um bem x pq o P do bem y se alterou. Se vai
junto são compl. se em sentido oposto são sub.
No geral gráfico 5!, onde P equilibram D e O. (Isso só ocorre se as decisões não
levarem em consideração expectativas e os agentes se pautarem por "análise acurada
do mercado, onde os equívocos recentes são devidamente descontados". Além disso,
memso supondo conc perf entradas e saídas teriam de ser precisas p levar o sitema ao
eq real..)
Ok, mas se no geral acreditarmos que D e O são funções ↘ e ↗ dos preços, então em
que medida elas reagem a estes? Elasticidade é medida de sensibilidade ou seja em
que medida varia a qde qdo há variacão no preço ou na renda, por ex, para variaçoes no
P, temos de fazer: QDx/Qx / Px/Px .Na curva de D ela será a inclinação (que
tangencia
Importante:
Demanda é ineslástica (em relação a P, mas tbém pode ser renda) se a Q/Q é < P/P
Demanda é elástica, se o oposto, Q/Q é > P/P
Demanda com elasticidade unitária, ambas são =
Demanda com elasticidade nula, tanto faz variações (P ou Renda) que a D não reage
(reta vertcial, pq qq P), infinita ou perfeitamente elástica, o oposto (reta horizontal a um
dado P).
(Se pegarmos o Gráfico 5 dá pra fazer retas tangentes as variacões da D (conforme varia
a renda) dos vários tipos de bens. Ex, nos bens normais elas é bem alta no início e vai
caindo conforme sobre a renda).
Funag Cap 5 Oferta
Não há como fugir que os Ofertantes não são tão inócuos (incapaz de afetar Ps) ao
mercado qto os Demandantes... Mas os senões (aqui secao 5.1 veremos no cap 8 da
USP) Agora vamos ao que diz a micro neocl. que faz suas teorias como se estes o
fossem!
Prérequisito concorrencia perfeita e seus 4 pressupostos básicos! Sendo que: produto
homogeneo + infinitos ofertantes = D infinitamente elástica, ou seja a firma só decide Qde
produzida, não haverá problema para vender!
Trabalhase tbém com limitação de ao menos um fator o que significa que os custos
devem subir em algum momento. Isso é a “lei dos rendimentos decrescentes”.
Para entender essa lei, pensemos, um único fator que pode ser elevado à vontade (a
mdo). E se computa os rendimentos do K, ou do I, como se fossem "custos de
oportunidade".
"Porque a única forma de se avaliar se está incorrendo em lucro ou prejuízo é
computar,junto com os dispêndios monetários efetivos (salários e obrigações
trabalhistas), os ingressos que se deixa de obter a renda/aluguel de propriedade, o
salário a que se faria jus como empregado em uma empresa e os juros sobre o capital
próprio".
Analisar Tabela 1, tendo em vista:
1) MdeO = Mão de Obra, que é o único insumo variável do sistema, e que é incorporado
e computado por unidade/ano (Atenção, o príncipio é universal, todo e qq insumo
obedece a mesma regra de incorporação conforme o acrescimo que o fator dá se iguale
so seu P).
2) CFT = Custo Fixo Total, que é a parcela do custo de produção que não varia com a
variação desta, pois se deriva da utilização de insumos fixos (incluise aqui o prólabore);
3) PT = Produto Total, que é a quantidade de produto (ex, fumo) colhido por alguma
unidade de medida qualquer (no ex, “fardo”).
4) Prod MDO = Produtividade da Mão de Obra (nosso único insumo variável), avaliada
por PT / MDO.
5) PMg MDO = Produtividade Marginal da Mão de Obra, que é igual ao acréscimo de
produto derivado da incorporação de mais um trabalhador ao sistema;
6) CFM = Custo Fixo Médio, que é o CFT dividido pelo número de unidades produzidas;
7) VPMg = Valor do Produto Marginal, que é o PMg multiplicado pelo preço unitário do
produto. Vale observar que se trata, aqui, do preço esperado do produto, e não o seu
preço efetivo, pois o agricultor está tentando definir quanto vai plantar e os preços efetivos
só serão conhecidos após a colheita;
8) RT = Receita Total, que é a quantidade produzida e vendida multiplicada pelo preço do
produto. Vale observar que, tal como a anterior, esta categoria é expectacional pois
depende do preço esperado do produto.
9) RMg = Receita Marginal, que é o valor recebido por cada unidade a mais de produto
vendido. Em concorrência perfeita, a RMg é igual ao preço do produto, pois as
quantidades que cada produtor individualmente pode ofertar são incapazes de afetar o
preço de mercado. Vale ressaltar, mais uma vez, que, aqui, tratase do preço esperado
de venda;
10) CVT = Custo Variável Total, que é igual ao custo total de incorporação dos insumos
variáveis. Como no nosso caso o único insumo variável é a mãodeobra, o custo
variável total será o número de trabalhadores contratados multiplicado pela taxa de
salário, inclusive despesas trabalhistas e juros sobre o capital de giro (MdeO x W)
11) CVM = Custo Variável Médio, que é igual ao CVT dividido pelo número de unidades
produzidas (CVT / q);
12) CT = Custo Total, que é igual ao CFT mais o CVT (CFT + CVT);
13) CTM = Custo Total Médio, que é igual ao CT dividido pelo número de unidades
produzidas (CT / q);
14) LT = Lucro Total, que é igual à Receita Total menos o Custo Total (RT – CT);
15) CMg = Custo Marginal, que é igual ao custo de produzir mais um fardo de fumo (∆CT
/∆q). Esta é a categoria analítica central na determinação do equilíbrio da firma, como
veremos logo adiante.
Condição de quilibrio: que o o custo de produção de mais uma unidade de produto final
(ex, um fardo de fumo) seja igual a receita esperada pela venda deste (P do fardo).
Ou P = CMg = RMg
Pois: "uma firma vai ampliar a produção até o ponto em que o dispêndio com a
contratação de mais uma unidade de trabalho (ou de outro insumo qualquer) iguale o valor
do produto marginal do trabalho (ou dos demais insumos). E isto exatamente porque seu
objetivo é maximizar lucro (ou, minimizar prejuízos, se estes se mostrarem inevitáveis). O
que é conquistado, em concorrência perfeita, quando o crescimento dos custos tornase
maior do que o crescimento da receita quando se produz e vende mais uma unidade de
um bem qualquer".
Derivações importantes:
1) A primeira e mais importante derivação da teoria do equilíbrio da firma em
concorrência
perfeita é que, no curto prazo, a função custo marginal corresponde à função oferta da
firma.
2) A segunda é que, dadas todas as demais condições, os insumos variáveis serão tão
mais demandados e incorporados pelos produtores quanto menor o seu preço.
(Atenção esta conclusão está assentada na pressuposição de que a variação das
taxas de salário não tenham qualquer influência sobre a função demanda e, por
conseqüência, sobre os preços e a RMg. Isso teria de ser checado. Ou seja, é
altamente discutível se o emprego cresce quando caem os salários. Mas o modleo é
coerente, ou seja, se se supuser que se a demanda por bens produzidos em condições
de concorrência perfeita for externa (a massa salarial não importa), não se deixando
afetar por uma eventual queda da taxa de salário nacional ou regional, um tal
movimento deve induzir a uma elevação do nível de emprego, mesmo que não induza
necessariamente a uma melhoria das condições de vida da população trabalhadora em
geral ou a qualquer melhora na distribuição da renda)
3) A pretensão de que o trabalhador receberia o equivalente à sua produção, uma vez
que a própria condição de equilíbrio é que o valor do produto do último trabalhador
contratado é igual ao seu salário.
Cap 7 Precificação de ativos
1) Estoques são objetos de riqueza que não são passíveis de serem produzidos no curto
prazo, portanto tem oferta inelástica, ou sua oferta não é função simples e linear do
tempo, não ↑ qdo ↑ seus preços. (São formas de se colocar a riqueza daí falarse de
portfólio carteira de ativos).
Ex: terras, imóveis, commodities (pois produtos agropecuários não variam no curto
prazo!) e, mais importante, títulos e ações! Importante pq: i) financiamento de LP, ii)
ativo reserva de valor (↑P, ↑D) e iii) dinâmica interdeprendente. (Na prática funciona como
termômetro da eco como um todo. Mas que termômetro é esse que, ao refletir transações
de estoque (peq var na D podem causar gdes var), fora especulações, pode variar
demais e sem ter a ver com parâmetros reais?)
2) Títulos são representações (certificados, dá pois um crédito) de outros ativos ($,
estoques de mcd, imóveis, partes de empresas, até dívidas)
Obrigações e ações são #s, no primeiro, valor e prazo de resgate são fixados. Ação é
menos "direito de propriedade" e mais uam "conseção de crédito" visando a valorização
cuja rentabilidade não é sem risco...
Mercado de crédito "puro" é só primário, mas em assim sendo, comporta a contradição
de que os emprestadores querem liquidez e os devedores querem prazo. Os primeiros
só aceitam prazos >s com >s tx de juros. (Liquidez = recomposição em $ sem perda de
valor)
Nos países desenv. essa contradição se resolveu há tempos via mercado secundário de
títulos + subsistema previdenciáriosecuritário.
P. tchan: até que ponto o segundo ajuda a equilibrar (dar liquidez) ao primeiro?
R: a) neocl. = condição necessária e suficiente (ou seja, sempre ou quase sempre)
b) key = condição necessária mas insuficiente (ou seja, nunca ou quase nunca)
c) inst hist = condição de equilibração tem a ver com padrão de regulação inst.
3) Meio que corresponde ao a)
Havendo mercado secundário, papéis que não tem um valor de resgate determinado, vão
ter este mudado quando se varia os juros sistêmicos (e se o juro do ocntrato, juro
espeífico, não for pré fixado). Tese geral P↑ se tx i ↓
Com valor final prédet., títulos deveriam custar + pra compensar ↓ de i, e vice versa.
Consuls, dão rendimentos prédet, em período indet. sem ter valor det., logo ocorre =.
Títulos s/ imóveis que geram rendas, aluguéis, etc. idem! Mas esses n são perpétuos ou
estáveis! Logo, os preços desses ativos variariam demais no modelo neoc. o que dá
certa justificativa para a ação especulativa.
Ex Se se espera um ↑ nos i os espec. querem se livrar das ações (cujo P deve ↓ qdo i ↑)
e ficar líquidos pra comprar estas ações na baixa. Com o valor das ações vendidas se
compra + ações. Qdo o i ↓, mais a frente, pois não pode se manter em alta sem
prejudicar muito a eco, o P das acões ↑ e vc fica + rico do que se tivesse ficado com suas
ações.
Há ainda arbitragem, vinda da informação privilegiada. Qtos + antecipam estas var., + o
movimento não será se i↑, P↓ e viceversa. O modelo neoc. só se salva se trocar i de CP
pro i de eq de LP.
Conclusão i e P são inv proporcionais mas não como no cálculo simplório dos neoc.
b) Crítica key. não é que não se possa fazer projeções, mas que estas tenham por base
o conhecimento dos rendimentos futuros é falso! Bases são as pp expectativas
(autoconfirmáveis)
Logo P é função das expectativas qto ao P futuro! (o que significa que ele n tem uma
"teoria pra os Ps)
Há no início, ou p/ os investidores médios, uma base real, fundamentos, mas se perdem
facilmente e dá lugar a + expectativas autoc. + alarmantes.
O principal é então que exp baixistas levam a decisões de venda que levam a baixas
ainda + acentudas. Pior, exp baixistas que mesmo no principio não afetando as
empresas drasticamente (ou seja com continuidade de ↓no P de suas ações) ao tornar o
financiamento em bolsa + caro, pressiona realmente i (bancário) e leva ao adiamento de I
que fazem ↓a D, e, por tabela, vendas, e preços das ações.
"O que importa entender aqui é que um movimento de caráter meramente precaucional –
a decisão de venda de ações por parte de um grupo minoritário de investidores que não
é acompanhada por decisões de compra compensatória por parte da maioria –, mesmo
quando não estimula um movimento de “manada” (vale dizer: mesmo quando a queda
inicial não dá origem a novas ordens de venda por temor), deve alimentar novos
movimentos precaucionais – a postergação de decisões de investimento, a resistência a
concessão de novos créditos à taxa de juros pregressa – que redundam em queda da
rentabilidade das empresas, depressão dos dividendos, e a um novo movimento de
queda dos preços das ações. Ou, para ir no ponto: no mercado acionário, as
expectativas não são apenas autoconfirmantes. Esta é uma dimensão crucial do
problema: expectativas baixistas levam a decisões de venda, que conduzem a
baixas relativamente acentuadas dos preços (em função da inelasticidade da
oferta dos mercados de estoque). Mas esta dimensão não é a mais problemática.
O mais importante é que a baixa afeta os fundamentos definidores dos “preços de
equilíbrio”, inviabilizando a correção de expectativas “mal formuladas”.
Ver as interessantes reflexões de Soros sobre o que ocorre quando homens tem funções
participantes, e quando os eventos não são ... Não dá equilíbrio!!!
"O que faz a mudança histórica é que ela afeta, tanto o curso dos eventos, como as
percepções dos participantes, de modo que o próximo evento não pode ser uma mera
repetição daquele que o precedeu".
Toda essa bagunça não inviabiliza o sistema? Não, pq todos os mercados de estoques
são um único mercado! E os grandes atuam sabendo disso.
"O que o investidor médio usualmente não alcança perceber é que os seus movimentos
especulativos determinam a elevação imediata da taxa de juros. Pois se os títulos caem
de preço agora (pressionados pela expectativa geral), a rentabilidade dos mesmos sobe
e os custos de captação das empresas se eleva. O que acaba levando – insistamos no
ponto pela sua importância – a movimentos compensatórios por parte das mesmas, seja
adiando investimentos (determinando a queda da taxa de crescimento da economia e
a elevação da inadimplência), seja se desfazendo de títulos de outras empresas ou
ativos de reserva (o que aprofunda a depressão de preços na bolsa e no mercado de
imóveis), seja tomando crédito no mercado primário e/ou lançando novas
obrigações (o que consolida a elevação da taxa de juros). Ou seja: pensar – e atuar –
em todos os mercados simultaneamente não é uma questão de opção, nem um
movimento que imponha uma complexidade maior. Ele é a condição necessária para a
adequada compreensão de cada um deles e para a efetiva antecipação das suas
dinâmicas."
c) Críticos
Key, Soros, neocl compartilham hipóteses:
agentes buscam maximização dos rendimentos totais (puros e patrimoniais) se
antecipando aos mercados, vendendo ativos cuja rentabilidade tende a ↓cair e
comprando aqueles cuja rentabilidade tende a ↑.
os investidores de melhor desempenho são aqueles que tomam suas decisões a partir
da análise detalhada e circunstanciada dos “fundamentos” e projetam a evolução da
rentabilidade a partir da “boa” teoria econômica.
inexistência (seja porque são desnecessários, seja porque são contraditórios com os
interesses dos grandes investidores) de sistemas institucionais regulatórios capazes de
circunscrever a instabilidade da precificação de ativos em mercados de estoques.
Schumpeter vai pensar na coisa toda de um ponto de vista mais largo (agentes de outros
tipos e tempo mais longo). (Diz muito s/ a coisa metodológica a nota 181)
Na prática deriva de que há aplicadores que não primam pela rentabilidade mas pela
segurança, o que faz de suas aplicações, estabilizadoras dos mercados secundários.
Sch/Hil Instabilidade do sistema é deprimida pq oferta de títulos não é perfeitamente
ineslástica, tendo a ver com as fases do Kismo (no LP, no CP a especulação é tão
funcional como no LP a estabilidade)
Conclusão "A instabilidade destes mercados será tanto maior quanto menor for a
presença de instituições que não extraem sua rentabilidade das operações de
compravendarecompra, mas da exploração do diferencial de rendimentos exigidos
pelo investidorprevidenciário e os rendimentos proporcionados pelas ações de
empresas de capital aberto e demais ativos que proporcionam um redito positivo
sobre seus preços de aquisição no longo prazo. O que é o mesmo que dizer que os
mercados de estoque em geral e o mercado de ações em particular – serão tão mais
instáveis quanto menor for a expressão da poupança financeira dos trabalhadores na
poupança geral."
Glossário
Obrigação é um titulo de crédito, que confere ao seu titular o direito de receber
periodicamente juros, e numa determinada data, o reembolso do capital mutuado (as
obrig. que não tem resgate nunca, as perpetuidades, são as que mais vão variar com as
fuluações dos juros).
[O mercado de obrigações abrange uma variedade de títulos, desde obrigações comuns
(com juros, a taxa fixa ou variável, prazo determinado e reembolso), passando pelas
obrigações perpétuas (sem prazo), de cupão zero (sem juros periódicos), convertíveis em
acções, com warrants (direitos de compra de acções), participantes, etc]
Ações representam a menor fração do K social da empresa, ou seja, é o resultado da
divisão do K em partes iguais, sendo este o investimento dos donos/fundadores da
empresa.