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Síndrome de

Down
Introdução

A Síndrome de Down ou trissomia


do cromossomo 21 é o distúrbio
cromossômico mais comum.
- 1866 - John Langdon Haydon Down
Epidemiologia
Prevalência de acordo com a idade
materna:

• A taxa de nascimentos com Síndrome de


Down é de 1:700.
• 20-24 anos - 1:1400
• acima de 35 anos - 1:350
• acima de 45 anos - 1:25
Síndrome de Down - Etiologia
1. Introdução:
- Causa exata ainda não descoberta.

- Possível causa relacionada à idade


materna avançada.

- Três formas de alterações cromossômicas:


trissomia livre do 21, translocação
cromossômica e mosaicismo (trissomia livre
parcial).
Síndrome de Down - Etiologia

2. Trissomia do cromossomo 21:


- 95% dos portadores de síndrome de Down
(47,XX,+21; 47,XY,+21).
- Frequentes em progênies de mães com idade
avançada: erros na divisão meiótica - mecanismos
de não-disjunção cromossômica
- Erros na primeira divisão meiótica: 90% por não-
disjunção na meiose I materna - gameta com 24
cromossomos.
- Fatores ambientais ou externos relacionados, mas
não confirmados
Síndrome de Down - Etiologia

- 5% cromossomo de origem paterna: eventos não-


disjuncionais na meiose II mais frequentes .

- Outro mecanismo citogenético relacionando idade


materna avançada e redução do comprimento 21q
Síndrome de Down – Trissomia 21
Síndrome de Down - Etiologia

3. Síndrome de Down por translocação:


- Corresponde a cerca de 3-4% dos casos de
síndrome de Down.
- Cromossomo 21 fusionado a um cromossomo
acrocêntrico.
- Número de cromossomos normal, porém há
triplicação do material do cromossomo 21.
- Cariótipo com 46 cromossomos e a translocação é
representada como t(14;21) ou t(14q21q).
- Translocações balanceadas: não há excesso ou
perda de material genético (carreador balanceado).
Síndrome de Down - Translocação
Translocação robertsoniana balanceada
Síndrome de Down - Etiologia
4. Mosaicismo do cromossomo 21:
- Presença de duas ou mais populações de células
que diferem no seu conteúdo cromossômico.
- Decorrem da não-disjunção ou do atraso anafásico
durante as primeiras divisões mitóticas embrionárias.
- Obtenção de linhagens com cariótipo 47,+21 e
outras com cariótipo normal.
- Mosaicismo celular: mistura de linhagens de um
mesmo tipo celular.
- Mosaicismo tecidual: um tipo celular normal e outro
grupo celular com trissomia do 21.
Síndrome de Down - Etiologia

- Número de células trissômicas X


envolvimento fenotípico.
- Linhagens celulares com cariótipo
47,+21 sobrevivem; linhagens com
cariótipo 45,-21 morrem  embrião
com linhagens celulares normais e
trissômicas.
QUAIS GENES ESTÃO ENVOLVIDOS ?

- Só uma pequena porção do cromossomo 21 precisa


triplicada para causar as alterações vistas na síndrome
de Down ; esta é chamada REGIÃO CRÍTICA
- Contudo ela não é uma porção isolada, mas
possivelmente várias áreas que não estão
necessariamente lado a lado .
- Estima-se que 20 a 50 genes dos 200 a 250 presentes
no cromossomo façam parte da região crítica (não se
sabe ao certo quais) .
Aspectos Clínicos
IMPLICAÇÕES MÉDICAS
• Neoplasias
• Desordens monogênicas: uma forma de Doença
de Alzheimer, esclerose lateral amiotrófica,
doença autoimune, epilepsia mioclonal
progressiva, leucemia.
• Doenças complexas: distúrbio bipolar afetivo e
uma hiperlipidemia familiar
Alterações mais comuns na
clínica do paciente com Down
• Doença Cardíaca Congênita
– prevalência de malformações entre 16 e 62%
– defeitos mais comuns: alterações atrioventriculares
com disfunção septal, Tetralogia de Fallot
– Se não tratados têm mortalidade em torno de 50%.
– As morbidades do paciente adulto se correlacionam
basicamente à hipertensão pulmonar e falência do
coração direito.
Outras Alterações
• Oftalmológicas:
– catarata congênita, estrabismo, glaucoma e erros
refracionários maiores
– Pobre acuidade visual
– Prevalência em torno de 60%
• Auditivas:
– malformação das estruturas do ouvido médio.
– Prevalência entre 40 e 75%
– Infecções comuns por malformação anatômica dos
dutos
NEOPLASIAS
– Neoplasias estão relacionadas com a perda da
heterozigoticidade observadas em regiões específicas do
cromossomo 21.

– baixa incidência de alguns tumores sólidos incluindo cânceres


de cabeça e pescoço, mama, pâncreas, boca, estômago,
esôfago e pulmão.

– De outro modo, pacientes com Síndrome de Down têm um


aumento marcado na incidência de leucemias na infância.
Aspectos Fetais

• Características mais prevalentes

– defeitos cardíacos septais


– feto de menor tamanho
– espessamento nucal
– fácies patognomônica
Aspectos da Infância
• Características mais prevalentes:
– fácies mongol (Gestalt face)
– encéfalo ovalado
– relativa hipotonia
– olhos “chorosos”
– pescoço encurtado
– linha palmar solitária
– glossoprotrusão
Índice Diagnóstico em Neonatos
SINAL NEONATAL FREQUÊNCIA EM AFETADOS NEONATOS (%)
REFLEXO DE MORO REDUZIDO 85
HIPOTONIA 80
PERFIL FACIAL CLÁSSICO 90
FISSURAS PALPEBRAIS ANORMAIS 80
ORELHAS PEQUENAS E MORFOLOGICAMENTE SIMPLES 60
LINHA PALMAR ÚNICA 45
GRANDES JUNTAS HIPEREXTENSÍVEIS 80
HIPOPLASIA DO QUINTO DEDO E FALANGE MÉDIA 60
Aspectos Clínicos no Adulto
• Semelhantes aos da infância, mas com
alterações associadas ao crescimento e
puberdade.
• Aspectos mais prevalentes:
– expressão dos defeitos cardíacos
– distúrbios gastrointestinais
– alterações de ordem cognitiva e comportamental não
coerentes com idade cronológica
Crescimento e Desenvolvimento
– Ao nascer apresenta discreto retardo no crescimento,
peso, altura e diâmetro cefálico na média.
– Velocidade de crescimento normal até o 1 ano de vida
aonde reduz-se .
– Puberdade ocorre normalmente apesar de alguns
indivíduos hipogonádicos.
– O pico puberal é restrito e altura final acaba em 140 a
160 cm. (IGF1 insuficiente)
Down e Obesidade
• Tendência ao sobrepeso já na primeira
infância.
• Freqüente no indivíduo adulto
• Prevalência aproximada de 96% homens e
71% mulheres
• Prevenção requer regimes drásticos
(características metabólicas próprias de
economia energética).
Desenvolvimento sexual
Masculino
• Fertilidade discutida
• Poucos chegam ao auge das características
sexuais secundárias
• Controvérsia em relação ao desenvolvimento
genital e testicular.
• Apresentam alterações hormonais nos níveis de
FSH/LH o que supõe uma disfunção primária das
glândulas sexuais
• Observação não rara de oligospermia e
azoospermia na síndrome de Down. Dados
porém inconclusivos.
Desenvolvimento Sexual
Feminino
• Raramente se observam alterações em genitais
externos
• Menarca entre 11 e 13 anos em média
• É subfértil (algumas não avulam e outras
apresentam alterações na ovulação)
• Dos casos de reprodução observados, têm-se
em torno de 30% de conceptos com Down
(apesar do risco teórico de 50%), sendo que
destes, aproximadamente 10% resultam em
aborto e quase 60% vêm a termo sem a
síndrome.
Sexualidade
• Vida sexual ativa é incomum
• Vida social tende a ser restrita e quando há
relacionamento com o sexo oposto é mais de
amizade que de namoro propriamente dito
• Não há provas quanto a uma suposta
hipersexualidade. Manifestações exageradas
tendem a ser fruto do déficit mental mais do
que de um impulso sexual extremo.
Desenvolvimento Intelectual e
da Personalidade
• Alterações cerebrais na síndrome Down:
– maturação deficiente dos dendritos
– atrofia e deposição precoce de material amilóide no
tecido nervoso central
• Desenvolvimento associado ao grau de
estimulação
• Personalidade multivariada.
• Maior susceptibilidade a desordens de conduta
e psicose
Desenvolvimento cognitivo,
linguístico e motor
• Alterações emocionais e de relação são
praticamente imperceptíveis no 1 ano de
vida.
• Alterações motoras e de linguagem já se
tornam aparentes em torno do segundo
ano de vida.
• Hipotonia, retardo mental e déficit motor
variáveis
• Hipotonia
• Déficit Equilíbrio
• Marcha: base alargada , flexão,
> oscilação
• Atraso DNPM
Instabilidade e Subluxação
Atlanto-Axial
• A instabilidade atlanto-axial é assintomática e
definida como um espaço maior que 4mm entre
essas vértebras. Se devem provavelmente à
elasticidade exagerada dos ligamentos. Tende a
melhorar com a idade.
• A subluxação é uma importante complicação da
síndrome que se caracteriza por fragilidade e
alterações de ordem neurológica por
compressão espinhal.

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