Vous êtes sur la page 1sur 6

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO II
ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Proposta de Intervenção apresentada à Disciplina Estágio


Supervisionado III em Ciências Biológicas, Faculdade de Educação,
Universidade Federal da Bahia, como requisito para a obtenção do grau
de Licenciado em C. Biológicas

LIDIANE MONTEIRO CUNHA

Salvador

2018
1
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO......................................................................................................03

PROJETO DE INTERVENÇÃO............................................................................04

ORIENTAÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DO MAPA CONCEITUAL....................05

REFERÊNCIAS.....................................................................................................06

2
1. INTRODUÇÃO

As observações e intervenções nos estágios supervisionados permitem uma vivência


no ambiente escolar e uma aproximação com os estudantes, uma vez que propõem além da
observação a possibilidade de intervenções em atividades na sala de aula. Esta vivência
favorece o crescimento profissional, melhorando assim a atuação do futuro docente.

Esse crescimento baseia-se principalmente no caráter investigativo desse processo


formativo em que todo conhecimento adquirido e práticas aplicadas podem sempre ser
aperfeiçoados. Sendo assim o período do Estágio mesmo que transitório, pode tornar-se um
exercício de participação, de conquista sobre as aprendizagens profissionais que a escola
pode proporcionar (Lima, 2008).

Para Borssoi, 2008, a formação docente deve ser continuada e pensada sobre a
prática, onde se adquire conhecimentos diversificados, sejam conhecimentos teóricos ou
práticos, que se modificam e confrontam-se com as experiências dos profissionais e é por
meio desses confrontos que a troca de experiências acontece permitindo ao estagiário uma
formação crítica sobre sua atuação como educador.

Nunes, 2001, configura esses conhecimentos adquiridos pelo professor como


saberes docentes, que vão sendo constituídos a partir de uma reflexão de sua própria
prática e que vão sendo construídos durante o processo formativo, formando a identidade
do professor.

Dessa forma, uma das experiências vivenciadas bastante significante no campo de


estágio, são as relações dos estagiários com os alunos. De acordo com Vasconcelos, et al
2005, é na sala de aula onde os aspectos atitudinais são percebidos e o professor para
tanto deve se atentar a cada particularidade buscando conduzir melhor suas propostas
avaliativas e a própria reformulação da metodologia utilizada.

Nesse sentido pretende-se com essa aproximação e intervenção em sala de aula


adquirir autonomia e experiências na aplicabilidade dos conteúdos proposto bem como na
melhor forma de conduzi-los, buscando e adequando-os a metodologias necessárias para a
compreensão por parte dos estudantes.

Essa percepção do contexto do seu alunado e mudança na forma de condução das


atividades propostas devem ter como base a pesquisa, que deve ser contínua e esse
direcionamento parte da convicção da necessidade de superar a aula caracterizada pela
simples cópia e transmissão de conteúdo, e sendo assim o novo perfil de formação de
professores se constituirá em uso da pesquisa como atitude cotidiana na sala de aula
Galiazzi & Morais, 2002.

3
2. PROJETO DE INTERVENÇÃO

Sendo assim, o projeto de intervenção de Estágio Supervisionado III tem como


finalidade descrever a intervenção que será realizada no Colégio Estadual Odorico Tavares,
localizado no Corredor da Vitória, cidade de Salvador, Bahia, a fim de efetivar um processo
mais participativo nesta unidade escolar, que possuem muito lixo na unidade escolar e tem
as paredes da escola sujas de restos de alimentos (restos da merenda) jogados por alguns
destes mesmos alunos desta escola, alem de muito lixo espalhado pelo jardim e
proximidades da escola.

Baseado na metodologia de observação, antes e depois da intervenção, esta


intervenção tem a intenção de refletir sobre educação ambiental e sustentabilidade,
realizando um mapa conceitual, após assistir os documentários, The Story of Stuff (A
historia das coisas dublado em português completo) e A Plastic Ocean (Um oceano de
plástico legendado).

Nesse Um dos grandes desafios no ensino de Biologia é auxiliar os estudantes na


aquisição de conceitos e termos que muitas vezes são abstratos e longe da de sua
realidade. A aprendizagem desses termos exige, portanto que aluno saiba selecionar,
organizar e integrar informações para que se torne significativo o que se aprende
(APARECIDA et al, 2013). O professor como mediador do ensino, pode utilizar metodologias
que favoreçam o processo de ensino e aprendizagem dos termos e conceitos em Biologia.
No âmbito formativo, buscando através das experiências vivenciadas em sala de aula, a
possibilidade de uma intervenção, em ações oportunizadas pelo estágio supervisionado, tais
como a intervenção prática, saber se metodologias diferenciadas como a construção de
Mapas Conceituais favorece a aprendizagem de alguns conteúdos.

O proposto buscará favorecer uma maior atuação e aproximação com os estudantes


e juntamente com o professor supervisor, solucionando dúvidas e dificuldades que surgiram
durante a construção dos mapas conceituais. Para tanto o diálogo e os questionamentos se
tornarão presentes na sala de aula sendo componentes relevantes para uma aprendizagem
significativa. O ato de instigar a participação do aluno permitirá conhecer seu entendimento
sobre o assunto e a atividades proposta. Essa fase será realizada nas seguintes etapas:

 Apresentação aos estudantes do que consiste um mapa conceitual

 Elaboração dos conceitos a partir dos termos selecionados;

 Construção do mapa conceitual interligando os termos e conceitos;

 Apresentação, por parte dos estudantes, dos mapas conceituais construídos;

A construção do mapa será feita em grupo e é adaptada a metodologia proposta por


Mateus & Costa, 2009, na qual propõem ao docente que forme grupos com 3 a 5 alunos,
forneça o tema, com as palavras-chave, o tempo para confecção do Mapa Conceitual, além
do tempo para a apresentação aos demais grupos. A avaliação dos mapas conceituais
segue o proposto por Moreira, 1983, e caracteriza-se como uma técnica não tradicional de
avaliação que busca informações sobre os significados e relações significativas entre
conceitos-chave da matéria de ensino segundo o ponto de vista do aluno. Sendo, portanto,
uma avaliação qualitativa, formativa, da aprendizagem.

3. ORIENTAÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DO MAPA CONCEITUAL


4
(Adaptado, Moreira,1988) 1. Identifique os conceitos-chave do conteúdo que vai
mapear e ponha-os em uma lista. Limite entre 6 e 10 o número de conceitos.

2. Ordene os conceitos, colocando o(s) mais geral(is), mais inclusivo(s), no topo do


mapa e, gradualmente, vá agregando os demais até completar o diagrama de acordo com o
princípio da diferenciação progressiva.

3. Se o mapa se refere, por exemplo, a um parágrafo de um texto, o número de


conceitos fica limitado pelo próprio parágrafo. Se o mapa incorpora também o seu
conhecimento sobre o assunto, além do contido no texto, conceitos mais específicos podem
ser incluídos no mapa.

4. Conecte os conceitos com linhas e rotule essas linhas com uma ou mais palavras-
chave que explicitem a relação entre os conceitos. Os conceitos e as palavras-chave devem
sugerir uma proposição que expresse o significado da relação.

5. Setas podem ser usadas quando se quer dar um sentido a uma relação. No
entanto, o uso de muitas setas acaba por transformar o mapa conceitual em um diagrama
de fluxo.

6. Evite palavras que apenas indiquem relações triviais entre os conceitos. Busque
relações horizontais e cruzadas.

7. Exemplos podem ser agregados ao mapa, embaixo dos conceitos


correspondentes. Em geral, os exemplos ficam na parte inferior do mapa.

8. Geralmente, o primeiro intento de mapa tem simetria pobre e alguns conceitos ou


grupos de conceitos acabam mal situados em relação a outros que estão mais relacionados.
Nesse caso, é útil reconstruir o mapa.

9. Lembre-se que não há um único modo de traçar um mapa conceitual. À medida


que muda sua compreensão sobre as relações entre os conceitos, ou à medida que você
aprende seu mapa também muda. Um mapa conceitual é um instrumento dinâmico,
refletindo a compreensão de quem o faz no momento em que o faz.

10. Não se preocupe com “começo, meio e fim”, o mapa conceitual é estrutural, não
seqüencial. O mapa deve refletir a estrutura conceitual hierárquica do que está mapeado.

11. Compartilhe seu mapa com colegas e examine os mapas deles. Pergunte o que
significam as relações, questione a localização de certos conceitos, a inclusão de alguns
que não lhe parecem importantes, a omissão de outros que você julga fundamentais.

12. Após a construção do projeto de intervenção, observar e avaliar se houve


mudanças no comportamento dos alunos.

4. REFERÊNCIAS

5
APARECIDA, C. M. S., Antonio, M. M., & Pacífico, F. S. A. D. R. O uso do de mapas
conceituais progressivos como recurso facilitador da aprendizagem significativa em ciências
naturais e Biologia. Enseñanza de las ciencias: revista de investigación y experiencias
didácticas, 2013.

BORSSOI, Berenice Lurdes. O Estágio na Formação Docente: da teoria a prática, ação-


reflexão. Artigo publicado no I simpósio Nacional de Educação e XX Semana de Pedagogia.
Cascavel-PR, 2008.

CACHAPUZ, A.; Praia, J. & Jorge, M. (2004). Da Educação em Ciência às Orientações para
o Ensino das Ciências: um repensar epistemológico. Ciência e Educação. v.10, n.3, p.363-
381.

GALIAZZI, M. C. & MORAES, R. Educação pela pesquisa como modo, tempo e espaço de
qualificação da formação de professores de ciências. Ciência e Educação, v. 8, n. 2, p. 237-
252, 2002.

LABURÚ, C.E.; Arruda, S.M.; Nardi, R. Pluralismo metodológico no ensino de Ciências. En


R.Gadelha (Ed.), Ciência & Educação. Programa de Pós Graduação em Educação para a
Ciência (pp. 247-260). Bauru: UNESP, 2003.

LIMA, M. Reflexões sobre o estágio/prática de ensino na formação de Professores. Revista


Diálogo Educacional, 8(23), 195-205, 2008.

MATEUS, W. D., & Costa, L.M. A utilização de mapas conceituais como recurso didático no
ensino de ciências naturais. Revista eletrônica de ciências da educação, 2009.

MOREIRA, M. A. Aprendizagem significativa em mapas conceituais. Textos de apoio ao


professor de física, v.24, n.6, p.1-49, 2013.

NASCIMENTO, F.; FERNANDES, H.L. e MENDONÇA, V.M. O ensino de ciências no Brasil:


história, formação de professores e desafios atuais. Revista História, Sociedade e Educação
no Brasil, 39, p. 225-249, 2010.

NUNES, C. Saberes docentes e formação de professores (as): panorama da pesquisa


brasileira. Educação e Sociedade, Campinas, n.74, 2001.

VASCONCELOS, A.A.; SILVA, A.C.G.; MARTINS, J.S.; SOARES, L.J. A presença do diálogo
na relação professor-aluno. In: V Colóquio Internacional Paulo Freire, Recife, 19-22 set.
2005. Anais. Recife, 2005.

The Story of Stuf disponível em 02.06.2018 https://www.youtube.com/watch?


v=xaglF9jhZLs

A Plastic Ocean disponível em 02.06.2018 https://www.youtube.com/watch?v=-


K6dGgSBhnU&t=631s

Vous aimerez peut-être aussi