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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

I CFCH – CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


INSTITUTO DE PSICOLOGIA
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA PSICOLOGIA E COMPROMISSO SOCIAL I

NOME: Laylan Batista Lopes da Silva


DRE: 115026347

RESENHA: XII Congresso de Extensão da UFRJ


Projeto I
Nome do projeto: Assessoria a movimentos sociais de população em situação de rua
Data de apresentação: 11 de novembro de 2015

Síntese do projeto

O projeto pertence à Escola de Serviço Social da UFRJ e tem como objetivo mediar a comunicação entre
universidade e movimentos sociais, no caso, que dão assistência a população em situação de rua. Os bolsistas
participam do Fórum Permanente de População em Situação de Rua, que acontece uma terça feira de cada mês,
na Câmara Municipal. O projeto tem a atenção voltada pra cobrança ou fiscalização de políticas publicas para
essa população, tentam dialogar com o Estado para a formação adequada da PMERJ ou GM-RJ que retiram essa
população da rua, os bolsistas participam de audiências publicas sobre as olimpíadas , momento em que a cidade
do Rio de Janeiro precisa ficar mais bonita possível aos olhos internacionais.

Projeto II
Nome do projeto: Laços e Nós
Data de apresentação: 11 de novembro de 2015

Síntese do projeto

Projeto pertencente ao Instituto de Psicologia, baseado na psicanálise, consiste em um espaço de escuta e


trabalho dos pacientes psicóticos com a culinária e fabricação de bijuterias. Fica localizado no IPUB, gera renda
aos pacientes. Por se tratar de psicanálise, os bolsistas não podem afirmar se há melhorias na saúde mental dos
pacientes (se são ou não “curados”), mas eles observam que há uma integração dos pacientes, que questionam as
datas das oficinas, o retorno que os bolsistas têm em relação a “evolução’’ dos pacientes é um tanto quanto
abstrato em termos objetivos, mas na individualidade de cada paciente eles observam o interesse na atividade e o
comportamento.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
I CFCH – CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
INSTITUTO DE PSICOLOGIA
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA PSICOLOGIA E COMPROMISSO SOCIAL I
Projeto III
Nome do projeto: Reflexão sobre uma cena de consumo de crack na Maré
Data de apresentação: 11 de novembro de 2015

Síntese do projeto Participam o NIAC, DIUC e Redes da Maré. Os extensionistas entram e


aplicam questionários na cena de consumo de crack na favela Nova Holanda – Complexo da
Maré. A aproximação entre os extensionistas e os consumidores de crack é mediada por
lideranças comunitárias. Os bolsistas levantaram dados que mostram que os consumidores de
crack geralmente trabalham como catadores de recicláveis, não roubar dentro da favela é uma
regra do tráfico. Eles usam também outras drogas ilícitas como maconha, e também, lícitas
como cigarros e álcool, começando a usar drogas enquanto muito novos (maconha e cocaína)
e que escolhem a Nova Holanda geralmente pela qualidade da droga. Os bolsistas
perceberam que o referencial familiar é quase sempre a mãe. O objetivo da extensão é a
aproximação com a população, levantamento das instituições e articulação entre lideranças
comunitárias e instituições locais de apoio aos consumidores de crack.

Reflexão crítica acerca dos projetos O primeiro projeto serve de articulação entre as populações de rua
e movimentos sociais e, também tenta mediar os interesses desses com o Estado, acho interessantíssimo que
estudantes da UFRJ estejam se articulando de uma maneira que tente desnaturalizar certos procedimentos brutos,
como por exemplo, o modo como se dá a remoção da população de rua das ruas. Não só nesse projeto, como no
3º, sobre os consumidores de crack, a extensão atua como articulação entre instituições sociais e os usuários de
crack que carregam um estigma e são excluídos socialmente. A universidade tem cumprido sua função relacional
com a sociedade e nesses casos exclusão social atuam fortemente indo contra o próprio caráter elitista. No caso
do projeto com os acometidos de doença mental do IPUB, que também são excluídos, tanto que precisam ficar
em um espaço que melhor os atenda, a função terapêutica por assim dizer, da própria atenção disponibilizada e a
oportunidade de ser útil ajuda no bem estar, mesmo que minimamente.

Parecer individual Os projetos mencionados têm uma articulação interessante com camadas da população
extremamente estigmatizadas e excluídas, o 1º dialoga com população de rua, o 2º com psicóticos, ou no senso
comum, loucos e o 3º com consumidores de crack. Pessoalmente, como psicóloga, quero usar minha profissão
pra entender esse universo dos que são excluídos por N motivos e entender porque socialmente a população os
exclui, tentando uma integração no contexto social que não seja estereotipada e que não interfira nos direitos
humanos. Acho a ferramenta de extensão universitária incrível para que haja contato entre a academia, que fica a
maior parte do tempo tão alheia a realidade de grande parte da população, e essa população que necessita de uma
atenção maior que o Estado não provê. Eu só comentei 3 projetos aqui, mas há uma infinidade de projetos na
UFRJ que são capazes de oferecer novas perspectivas a quem precisa.

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