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Síntese do projeto
O projeto pertence à Escola de Serviço Social da UFRJ e tem como objetivo mediar a comunicação entre
universidade e movimentos sociais, no caso, que dão assistência a população em situação de rua. Os bolsistas
participam do Fórum Permanente de População em Situação de Rua, que acontece uma terça feira de cada mês,
na Câmara Municipal. O projeto tem a atenção voltada pra cobrança ou fiscalização de políticas publicas para
essa população, tentam dialogar com o Estado para a formação adequada da PMERJ ou GM-RJ que retiram essa
população da rua, os bolsistas participam de audiências publicas sobre as olimpíadas , momento em que a cidade
do Rio de Janeiro precisa ficar mais bonita possível aos olhos internacionais.
Projeto II
Nome do projeto: Laços e Nós
Data de apresentação: 11 de novembro de 2015
Síntese do projeto
Reflexão crítica acerca dos projetos O primeiro projeto serve de articulação entre as populações de rua
e movimentos sociais e, também tenta mediar os interesses desses com o Estado, acho interessantíssimo que
estudantes da UFRJ estejam se articulando de uma maneira que tente desnaturalizar certos procedimentos brutos,
como por exemplo, o modo como se dá a remoção da população de rua das ruas. Não só nesse projeto, como no
3º, sobre os consumidores de crack, a extensão atua como articulação entre instituições sociais e os usuários de
crack que carregam um estigma e são excluídos socialmente. A universidade tem cumprido sua função relacional
com a sociedade e nesses casos exclusão social atuam fortemente indo contra o próprio caráter elitista. No caso
do projeto com os acometidos de doença mental do IPUB, que também são excluídos, tanto que precisam ficar
em um espaço que melhor os atenda, a função terapêutica por assim dizer, da própria atenção disponibilizada e a
oportunidade de ser útil ajuda no bem estar, mesmo que minimamente.
Parecer individual Os projetos mencionados têm uma articulação interessante com camadas da população
extremamente estigmatizadas e excluídas, o 1º dialoga com população de rua, o 2º com psicóticos, ou no senso
comum, loucos e o 3º com consumidores de crack. Pessoalmente, como psicóloga, quero usar minha profissão
pra entender esse universo dos que são excluídos por N motivos e entender porque socialmente a população os
exclui, tentando uma integração no contexto social que não seja estereotipada e que não interfira nos direitos
humanos. Acho a ferramenta de extensão universitária incrível para que haja contato entre a academia, que fica a
maior parte do tempo tão alheia a realidade de grande parte da população, e essa população que necessita de uma
atenção maior que o Estado não provê. Eu só comentei 3 projetos aqui, mas há uma infinidade de projetos na
UFRJ que são capazes de oferecer novas perspectivas a quem precisa.