Vous êtes sur la page 1sur 10

A DIVERSIDADE CULTURAL DA EJA: O PAPEL DA ESCOLA NA

PROMOÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO VOLTADA AO TRATAMENTO DAS


IDENTIDADES PESSOAIS, SOCIAIS E CULTURAIS1

Tomaz Caetano Dutra2, EEM AFAD


tomaz.caetano@bol.com.br

Maria Adriana Leite Alves3, EEM AFAD


adriana_lavras@outlook.com

RESUMO
Buscamos evidenciar, através deste artigo, as particularidades que envolvem a Educação de
Jovens e Adultos (EJA), tendo como objetivo geral, realizar uma reflexão sobre a prática do
ensino desempenhado em turmas de EJAs, na possibilidade de adaptar um modelo educativo
que inclua o aluno como norte das propostas de ensino que se consumarão no decorrer do ano
letivo. A inclusão deverá basear-se nas identidades em que alunos são percebidos, seja na
questão social, econômica, etária, de gênero, cultural e etc. O professor juntamente com a
instituição escolar, deverá garantir um espaço acolhedor e flexível no que se refere ao
desempenho das obrigações domésticas, ou de trabalho, que os alunos por ventura poderão
dispor, respeitando as regras de cada instituição.

PALAVRAS-CHAVE: EJA; DIVERSIDADE; CULTURA.

ABSTRACT

Through this article, we seek to highlight the particularities that involve the Education of
Young and Adults (EJA), with the general objective of reflecting on the practice of teaching
in EJA classes, on the possibility of adapting an educational model that includes the Student
as the north of the teaching proposals that will be consummated during the school year.
Inclusion should be based on the identities in which students are perceived, whether in the
social, economic, age, gender, cultural, and so on. The teacher together with the school
institution should guarantee a welcoming and flexible space regarding the performance of the

1
O presente trabalho (não) contou com apoio financeiro de nenhuma natureza para sua realização
2
Professor efetivo da rede estadual do Ceará, na cidade de Lavras da Mangabeira. Especialista em
História do Brasil (2013) – FIP –(Faculdades Integradas de Patos)
3
Professora efetiva da rede estadual do Ceará, na cidade de Lavras da Mangabeira. Mestre em Letras
pelo Programa de Pós-Graduação em Letras (PROFLETRAS) – UFCG – Universidade Federal de
Campina Grande – Campus Cajazeiras-PB (2016)

Revista de Pesquisa Interdisciplinar, Cajazeiras, n. 2, suplementar, p. 406-415, set. de 2017.


406
domestic or work obligations that students may have available, respecting the rules of each
institution.

KEYWORDS: EJA; DIVERSITY; CULTURE.

RESUMEN

Se buscan evidenciar, a través de este artículo, las particularidades que envuelven la


Educación de Jóvenes y Adultos (EJA), teniendo como objetivo general, realizar una
reflexión sobre la práctica de la enseñanza desempeñada en las clases de EJAs, en la
posibilidad de adaptar un modelo educativo que incluya Al alumno como norte de las
propuestas de enseñanza que se consumarán a lo largo del año escolar. La inclusión deberá
basarse en las identidades en que los alumnos son percibidos, ya sea en la cuestión social,
económica, de edad, de género, cultural, etc. El profesor junto con la institución escolar,
deberá garantizar un espacio acogedor y flexible en lo que se refiere al desempeño de las
obligaciones domésticas, o de trabajo, que los alumnos por ventura podrán disponer,
respetando las reglas de cada institución.

PALABRAS CLAVE: EJA; DIVERSIDAD; CULTURA.

1 INTRODUÇÃO

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é vista no panorama educacional atual por dois
vieses, o primeiro como educação “especial” para aqueles que estão fora de faixa idade/série,
e dessa forma há um olhar de exclusão; o segundo é o do recomeço, da segunda chance, de
oportunizar jovens e adultos a concluírem a Educação Básica. Assim, para que não haja este e
outros tipos de estereótipos, devemos compreender a qualificação educacional nas escolas
onde funciona esta modalidade de ensino a partir de um panorama desfavorável do
entendimento básico de seu funcionamento.

Educar jovens e adultos para a vida é um desafio. Repensar quais são os


objetivos, as metas, os enfoques, as epistemologias, as teorias que
fundamentam a docência não é uma tarefa fácil, mas necessária. Precisa-se
transformar a educação para transformar a realidade recursivamente,
tornando a recíproca verdadeira. (TEIXEIRA, 2006, p. 192)

No tocante a colocação textual de Teixeira (2006), o nível de ensino onde se encontra


a EJA, difere das salas em que estão inscritos os alunos regulares e tradicionais da instituição,

Revista de Pesquisa Interdisciplinar, Cajazeiras, n. 2, suplementar, p. 406-415, set. de 2017.


407
a própria proposta pedagógica e curricular da EJA possibilita uma determinada
desvalorização educacional se percebida frente às outras modalidades de ensino.
Por vezes visualiza-se a EJA a partir de um padrão inferior, onde não se procura
resultados esplêndidos ou favoráveis ao processo de ensino-aprendizagem, procura-se apenas
qualificar determinados alunos com faixas etárias divergentes, padrões culturais distintos e
camadas sociais desiguais em um nível mínimo de saber, transparecendo um objetivo
educacional que não possui um fim no aluno, mas, sim no modelo educacional onde o mesmo
se encontra inserido.
Define-se, portanto, um estudo que englobe um saber-fazer por parte dos docentes e
discentes, e que os mesmos consigam se adequar a uma estratégia de ensino que reforce uma
maior aquisição do conhecimento. Analisando uma maior aproximação do professor,
juntamente a uma proposta mais democrática do saber, possui-se um terreno fértil e propício
para que o processo de ensino-aprendizagem ocorra com naturalidade e equidade, respeitando
a individualidade de todos que se educam em sala de aula, pois de acordo com Paulo Freire:

O fundamental é que professor e alunos saibam que a postura deles, do


professor e dos alunos, é dialógica, aberta, curiosa, indagadora e não
apassivada, enquanto fala ou enquanto ouve. O que importa é que professor
e alunos se assumam epistemologicamente curiosos. Neste sentido, o bom
professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do
movimento de seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma
“cantiga de ninar”. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque
acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas,
suas dúvidas, suas incertezas. (FREIRE, 1996, p. 96)

Deve-se repensar todo esse conceito ou preconceito em que a EJA está envolta e
encarar uma nova forma de se trabalhar nesta modalidade de ensino, por meio de uma
valorização de seus atributos culturais. Destacando-se os significados que cada aluno carrega
consigo e orquestrando suas pessoalidades e individualidades a um plano de ensino inovador,
que procure um fim no aluno, e que o mesmo consiga se enxergar como um agente histórico,
pertencente ao meio em que vive, e atuante nas esferas públicas como um cidadão educado e
capaz.

2 DIALOGANDO SOBRE A PROBLEMÁTICA DE EXCLUSÃO DA EJA

Revista de Pesquisa Interdisciplinar, Cajazeiras, n. 2, suplementar, p. 406-415, set. de 2017.


408
A proposta de se produzir uma pesquisa com enfoque na diversidade cultural da
Educação de Jovens e Adultos, reafirma uma preocupação inerente a pesquisadores,
historiadores e pedagogos que compreendem a realidade de uma educação que está
caminhando (mesmo que a passos lentos) em seu aperfeiçoamento desejável em termos
governamentais. Contudo, para compreender o problema em questão, procura-se investigar
assim as raízes desses problemas, que podem ser destacados na globalização de uma
economia capitalista, que capacita uma massificação cultural homogeneizante, buscando
reforçar um tecnicismo para aqueles que se encontram deslocados em seus níveis
educacionais.
Assim, menosprezados por uma elite intelectual e econômica, essa camada da
sociedade que não compartilha das mesmas benesses educacionais, está marginalizada no que
se refere às decisões políticas, ou nas participações em lutas sociais por não compreenderem
suas possibilidades como cidadãos sabedores de seus direitos e deveres.
A EJA se encontra assim, num padrão de ensino que possui uma missão de abrigar
esses jovens e adultos marginalizados na sociedade, com todos os problemas que cada ser
humano, com um mínimo de responsabilidade carrega consigo. Enfatizando todo um histórico
de evasão escolar, dificuldades na aprendizagem, exclusão social e no desempenho escolar
rudimentar durante todo o período de estudo desenvolvido por esses estudantes.

As questões da diversidade cultural se colocam especificamente no país,


pelo número crescente e cada vez mais diversificado de alunos de diferentes
condições sociais, diversas etnias, visível especificamente, a partir da
obrigatoriedade e universalização da escola. (SOUZA, 2001, p. 119)
.
A partir do paradigma apresentado, sobrepõe-se que a humanização do saber, consiga
assim direcionar um caminho mais confiável ante os obstáculos que se apresentam, na
trajetória escolar de um aluno da EJA. Pois se o Estado tem o dever de garantir uma educação
gratuita a todos, deve também, procurar garantir a permanência do aluno, mesmo que este se
mostre desmotivado ou incrédulo frente ao cotidiano escolar. A partir de estratégias que
ambicionem assim “resignificar” o aluno e a sua participação no processo de ensino-
aprendizagem.

Revista de Pesquisa Interdisciplinar, Cajazeiras, n. 2, suplementar, p. 406-415, set. de 2017.


409
Sendo assim, deve-se estudar a diversidade cultural da EJA, assim como definir o
papel da escola e do professor nos tratamentos pessoais, coletivos e culturais dos alunos,
sendo relevante para a compreensão do nosso processo educacional contemporâneo.
Dessa forma, pesquisadores/professores e devem passar a ter uma visão e mostra-la
para a sociedade de que a EJA tem o seu papel revolucionário, pois possibilita uma maior
integração àqueles que se encontravam, deslocados do sistema educacional, além de reforçar
o conceito de educação para todos, destaca-se assim o papel do estado na integração e
permanência dos alunos da EJA previstos em lei:

Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não
tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio
na idade própria.
§ 1º. Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos
adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades
educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus
interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.
§ 2º. O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do
trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.
(LDB, 2015, p. 27)

No tocante a diversidade cultural dos alunos da EJA, compõe-se um quadro que


dificilmente fora explorado como uma alternativa estratégica de permanência do aluno, aos
níveis de composição no quadro discente, objetivados pelo governo. Já que os níveis de
reprovação e evasão que se encontram a modalidade de ensino da EJA são os maiores do que
em qualquer outra modalidade educacional da educação básica. No total, 3,4 milhões de
adultos frequentavam a escola em 2015, número 4,5% menor que em 2014. A queda já vinha
ocorrendo desde 2007, segundo os dados divulgados pelo MEC (TOKARNIA, 2016).
Reafirma-se assim uma necessidade de visualizar por uma ótica flexível, um modelo
de ensino na EJA, e que procure assim, adequar um sentido educacional ao aluno no tocante
as suas funções na escola. Encara-se assim o aluno como um dos protagonistas do saber,
valorizá-lo nas suas mais distintas características e utilizar as individualidades de cada um
como uma estratégia da permanência do aluno na escola. Como é percebido por Luckesi
(2001) apud Patrícia Mendes et al (2009) quando o mesmo enfatiza que “Estar interessado
que o aluno aprenda e se desenvolva individual e coletivamente”, pois, a valorização do

Revista de Pesquisa Interdisciplinar, Cajazeiras, n. 2, suplementar, p. 406-415, set. de 2017.


410
discente por parte do docente, determina um significado especial na aquisição de saber e no
processo de ensino-aprendizagem aos alunos pertencentes a modalidade da EJA.
O papel da escola consiste a partir deste modelo inovador, viabilizar condições
propícias para o aprendizado, fornecer incentivo e adequações para a atuação de professores e
alunos, e assim, que o professor consiga utilizar esse ambiente para poder assim, desenvolver
aulas atrativas com base na diversidade cultural, e nas identidades particulares que cada um
carrega consigo. Como avalia a pedagoga Patrícia Mendes et al (2009, p. 6)

Em EJA, destacadamente, deve-se dar valor à “aprendizagem histórica”,


uma vez que os alunos que ela acorre, em destaque aos adultos analfabetos,
sem desconsiderar os jovens, trazem a sua história de vida que se configura
como o resultado das experiências que acumularam em suas vidas. E é
dessas aprendizagens históricas que o professor, ao contextualizá-las, deve
partir para um ensino no qual o conteúdo deve estar impregnado de
significância, em possibilidade de aplicação desses conhecimentos no
cotidiano, num processo de interesses entre o conhecimento empírico e
escolar (científico).

A contribuição da pesquisa ofertada permite-nos tecer uma formulação educacional,


no sentido de proporcionar uma melhor forma de educar, avaliar e ensinar aos alunos da EJA.
Destacando assim, um contexto positivo de encarar as dificuldades prescritas nesta
modalidade de ensino, por uma alternativa dialógica e pluriculturalista, em acordo com os
PCN’s e seguindo a LDB como um guia de atuação docente.

3 A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO DIRECIONADO À EJA

A relevância da pesquisa em questão, consiste em uma melhor visualização das


estratégias que podem ser desempenhadas, em escolas que adotem a EJA como modalidade
de ensino. Resguardando um compromisso com a melhoria dos resultados individuais e
coletivos dos alunos. Vincula-se concomitantemente a um objetivo na melhoria educacional
de nossa nação, baseado na premissa freireana, de uma “educação libertadora”, que consiga
metamorfosear o ser humano a um patamar mais evoluído, que consiga assim transparecer
uma maior humanização nas plenitudes funcionais de um cidadão mais democrático e
consciente dos direitos e deveres presentes em suas aptidões.

Revista de Pesquisa Interdisciplinar, Cajazeiras, n. 2, suplementar, p. 406-415, set. de 2017.


411
Respeitar a diversidade cultural da EJA significa assim, remontá-la a outro nível de
atuação. É romper com o tradicionalismo da adaptação mais lenta do modelo que se encontra
presente em outros níveis de ensino, e na existência da “ditadura do saber” que tem com alvo
o professor, embutido num papel de “ditador do conhecimento”.
A diversidade cultural se mostra mais favorável na condição de uma maior
permanência em sala de aula, já que proporcionará um maior vínculo com as aulas
ministradas pelo professor, garantindo assim um melhor indicador positivo nos índices
aprovativos e de permanência na escola.
A pesquisa em questão, intitulada “A diversidade cultural da EJA: O papel da escola
na promoção de uma educação voltada ao tratamento das identidades pessoais, sociais e
culturais”. Insere-se na linha de pesquisa: Práticas educativas, culturas e diversidades. Tendo
como objetivo geral, realizar uma reflexão sobre a prática do ensino desempenhado em
turmas de EJAs, na possibilidade de adaptar um modelo educativo que inclua o aluno como
norte das propostas de ensino que se consumarão no decorrer do ano letivo. A inclusão deverá
basear-se nas identidades em que alunos são percebidos, seja na questão social, econômica,
etária, de gênero, cultural e etc.
O professor juntamente com a instituição escolar, deverá garantir um espaço acolhedor
e flexível no que se refere a desempenho das obrigações domésticas, ou de trabalho, que os
alunos por ventura poderão dispor, respeitando as regras de cada instituição.
A função de uma educação de teor cultural e dialógica, fornece uma ação
interdisciplinar que deve ser executada em todas as disciplinas que ministrarão aulas na EJA,
a promoção cultural assim respeitará o indivíduo em sua individualidade e procurará por meio
da realidade em que o mesmo se insere (em suas características mais diversas), elaborar um
plano de aula que se adapte a natureza social, política e cultural do aluno, favorecendo uma
maior comunicação no trabalho docente e em sua atuação no interior da sala de aula.
Além de ajustar o saber científico aos saberes prévios dos alunos, o professor se torna
mais apto ao oferecer uma condição avaliativa mais coerente com a situação educacional, que
está vigente aos alunos de EJAs (deslocados, excluídos e marginalizados), onde os mesmos
não dispõem dos mesmos recursos de aprendizagem fornecidos em outras modalidades de
ensino. Destacando o combate ao preconceito e revalidando um maior compromisso perante a
aprendizagem do aluno, já que o mesmo pode ser diagnosticado como um elemento humano

Revista de Pesquisa Interdisciplinar, Cajazeiras, n. 2, suplementar, p. 406-415, set. de 2017.


412
essencial na efetuação de qualquer trabalho na escola, e onde todos os esforços devem ser
direcionados.

4 METODOLOGIA

A metodologia enfatizada no trabalho proposto possui um caráter predominantemente


qualitativo, de teor crítico e de aspecto inovador. Desenvolvendo assim uma pesquisa por
meio da observação teórica, levando em consideração as características do objeto a ser
investigado (no caso a EJA, na compreensão de suas múltiplas possibilidades, mas, também
nos inúmeros problemas que se encontram presentes neste modelo de ensino).
Busca-se analisar relatos orais por meio de entrevistas (alunos, pais, professores,
coordenadores, gestores, comunidade escolar e etc.) que possam influir na agregação de
conhecimento, e no aumento dos inúmeros questionamentos que possam ser indagados aqui,
na possibilidade de problematizar de uma maneira significativa o tema em questão.
Procuram-se utilizar estratégias de observação na pesquisa de campo (na instituição
escolar), que possibilitem um estudo das atitudes e pensamentos do educando, acrescentando,
aportes teóricos que adicionem experiências significativas no conhecimento exigido pela
proposta pedagógica da pesquisa.
Os materiais de apoio apresentados fornecerão um maior recurso teórico para uma
discussão que englobe pensamentos determinantes ao tema pesquisado, para poder
determinar, uma avaliação com maior precisão ao sistema educacional, uma maior
compreensão a relação docente-discente, no processo de ensino-aprendizagem e no papel da
escola na educação dos alunos.
Investigam-se na pesquisa em questão, livros, documentários, notícias de artigos de
jornais e revistas, fotos de época, gráficos, biografias e etc. Dentre as bibliografias utilizadas,
alguns autores se mostram essenciais para uma compreensão mais nítida e de uma maior
completude, assim como de um caráter relativamente minucioso ao tema estudado como:
Paulo Freire, Augusto Niche, Cipriano Luckesi, Álvaro Vieira entre outros.
Remontando assim maior aporte teórico, e uma discussão mais intelectualizada em
relação às perspectivas educacionais em jogo. Envolvendo a ética, avaliação e relação

Revista de Pesquisa Interdisciplinar, Cajazeiras, n. 2, suplementar, p. 406-415, set. de 2017.


413
professor-aluno. Determinando uma maior sensibilização ao tema, nos ajudando a sentir um
pouco mais responsáveis, por uma educação que tem como sua mais favorável característica o
sentimento de solidariedade e coletividade que devem ser partilhadas por todos brasileiros,
pois com dizia Paulo Freire (1987, p. 39): “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si
mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”, sem medir seu gênero,
classe econômica, status social, cultura ou religião.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Dessa forma estamos propondo um maior estudo de caso sobre a EJA, que esta
modalidade de ensino receba um olhar diferenciado, não o olhar preconceituoso que
marginaliza e desdenha, mas o olhar otimista, o da verdadeira inclusão social, que faça jus a
verdadeira Educação de Jovens e Adultos.
Aqui se propõe, a execução e a adaptação partem de cada necessidade, de cada grupo.

6 - REFERÊNCIAS

BRASIL. LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 11. ed. Brasilia: Centro
de Documentação e Informação: edições Câmara, 2015.
Disponível em <http://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/proen/ldb_11ed.pdf> Acesso
em: 22 mar. 2017.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 23. ed.
São Paulo: Paz e Terra, 1996.

______. Pedagogia do Oprimido. 17.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

LUCKESI, Cipriano. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 2001.

TEIXEIRA, Augusto Niche. Educação frente à complexidade educando jovens e adultos


para a vida. In: SHEIBEL, Maria Fani e LEHENBAUER, Silvana (orgs.). Reflexões sobre a
Educação de Jovens e Adultos. Porto Alegre: PALLOTI, 2006.

RODRIGUES, Patrícia Mendes et al. Práticas cotidianas na docência dos professores do


Ensino Médio na EJA: reflexões sobre o processo de legitimação dos saberes. X Salão de
Iniciação Científica: PUCRS, 2009

Revista de Pesquisa Interdisciplinar, Cajazeiras, n. 2, suplementar, p. 406-415, set. de 2017.


414
SOUZA, Maria Antônia. Educação de Jovens e Adultos. Curitiba: Ibepx, 2007

TOKARNIA, Mariana. Disponível em:


<http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2016-03/censo-escolar-3-milhoes-de
alunos-entre-4-e-17-anos-estao-fora-da-escola> Acesso em: 22 mar. 2017.

Revista de Pesquisa Interdisciplinar, Cajazeiras, n. 2, suplementar, p. 406-415, set. de 2017.


415

Vous aimerez peut-être aussi