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Encontra precedência histórica em: antigas teorias rabínicas da inspiração, alguns antigos Padres da
Igreja, abordagens medievais silogísticas à teologia, crítica textual humanista, batalhas
conservadoras com o liberalismo.
Defensores protestantes: Gordon Clark, J. I. Packer, John Warwick Montgomery, Carl Henry, e são
articulados na Declaração de 1978 sobre a inerrância.
Méritos: fiel à história dogmática Cristã, se encaixa com a linguagem bíblica das Escrituras como
"palavra de Deus", incentiva a lealdade à confissão e tradição, e preserva a singularidade e
superioridade da revelação Cristã.
Críticas: reducionista demais - ignora como o gênero literário informa o significado dos versículos
da Bíblia e exagera o papel das proposições na transmissão da verdade (cf. teoria do Discurso-Ato),
inadequado para nossa experiência da verdade e da realidade.
Méritos: Considera as ações de Deus na história como concretas, dá maior atenção aos livros e
gêneros bíblicos negligenciados (históricos, proféticos e apocalípticos), mais flexíveis do que o
modelo proposicional de revelação.
Crítica: reducionista demais - é revelação apenas em ato e não em palavra? Esse modelo encontra
pouco apoio na história da Igreja antes do surgimento da “consciência histórica”, ecumenicamente
inadequado, a ideia de um ‘ato de Deus’ não é bem definida.
Defensores católicos romanos: George Tyrell, Baron Friedrich von Hügel, Karl Rahner.
Méritos: oportuna (surgiu como uma resposta à crítica do racionalismo à revelação clássica),
devocional.
Críticas: Contradiz a maior parte da Bíblia, “a revelação é para o gênio espiritual” (aqueles
disciplinados, espirituais o suficiente para perceber o divino), uma visão muito estreita da
experiência e uma visão presunçosa de “experiências religiosas”.
A Palavra de Deus é (mesmo na Igreja pós-apostólica) uma decisão livre e dom de Deus. A Bíblia, a
Igreja, pregando, testemunham a revelação, mas não são revelação; estas podem se tornar a Palavra
de Deus se aprouver a Cristo falar através delas. A Bíblia não é inerrante, porque foi escrita por
homens falíveis, mas Cristo ainda pode se agradar de falar sua Palavra através de suas palavras
falíveis. A verdade dada não é “isso-verdade” (ou seja, proposicional), mas a verdade de Deus
afirmando-se em Cristo como julgado e salvo conosco.
A revelação está acima e além da história e do homem. Por isso, não pode ser autenticada ou
provada pelo homem à parte da fé. Isso também significa que o Jesus histórico não constitui
revelação; contudo, a Palavra divina está presente na história sem ser idêntica a ela.
Méritos: certas afinidades com a paradoxal “palavra da cruz” da qual Paulo (e Lutero) falou, um
baluarte contra as críticas positivistas e liberais do cristianismo, cristocêntricas e trinitárias,
ajudaram a reavivar o interesse pela teologia sistemática protestante, preservam a ideia de um
encontro com Deus sem cair em erros de modelo experiencial.
Críticas: Não muito bíblico ou de acordo com a tradição da Igreja, ele tende a ser bastante
incoerente, construído sobre fundamentos modernistas.
A razão está envolvida, não discursivamente, mas como uma tentativa de pensar em novas
possibilidades e novos significados; a verdade que a revelação dá não é proposicional, mas
pragmática. A história (e a Bíblia) é útil, pois dá testemunho de experiências de descoberta
anteriores e dá paradigmas significativos da autotranscendência humana que ainda são úteis no
presente. Toda a história humana está sob a influência da graça de Deus; esta revelação graciosa é
universal no escopo e na intenção.
Defensores Protestantes: Gregory Baum, Gabriel Moram, Paul Tillich e Ray L. Hart.
Defensores católicos romanos: Maurice Blondel, Teilhard de Chardin, Julian Huxley e Leslie
Dewart.
Críticas: Não é fiel à história da Bíblia ou da Igreja, sua rejeição de um “Deus de fora” é muito
problemática. O hegelianismo (que é em essência o que esta visão propõe) foi profundamente
rejeitado pela teologia cristã. E aqueles que experimentam Deus entronizado acima da história?
Como não tem mensagem, não pode dar respostas.