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Técnicas de execução de cortinas ancoradas ou atirantadas

Cortinas atirantadas são estruturas de contenção que possuem paredes de concreto


armado, são verticais e possuem tirantes, que são ancorados no terreno numa profundidade
em que ele promova a estabilidade e contenha movimentações indesejadas do solo.

Tirantes: São estruturas lineares capazes de transmitir esforços de tração entre as suas
extremidades através de cordoalhas de aço e quando colocadas promovem a ancoragem
ativa, ou seja, mesmo sem haver movimentação do solo os mesmos produzem estabilidade.

Processo executivo de uma cortina ancorada:

1 - A perfuração prévia do tirante é executada com o auxílio de uma perfuratriz,


com capacidade suficiente para perfurar e atingir a profundidade especificada
anteriormente em projeto. As perfuratrizes podem ser rotativas, com injeção de água
como fluído, afim de tornar o solo mais mole durante a perfuração, e, perfuratrizes
pneumáticas, estas, através de ar comprimido como torque. A profundidade dos furos e
ângulos de execução são feitas de acordo com o locado em projeto.

2 - Após a realização dos furos, são inseridas as cordoalhas, que são montadas in
loco na obra, conforme especificação de projeto.
3 – O processo de injeção para prender a cordoalha é realizado usualmente em
duas etapas, a primeira consiste em injetar uma calda de cimento e em alguns casos
aceleradores de resistência, também é injetado concreto com pressão elevada, afim de
formar uma “cabeça” no fundo do tirante, para prender a cordoalha. Estes processos
devem respeitar o tempo mínimo de cura especificado em projeto.

4 – Após o período de cura, a protensão do tirante é liberada e de acordo com a


norma brasileira NBR 5629, todos os tirantes da obra devem ser submetidos a ensaios de
protensão. Os mesmos são tracionados com auxílio de bombas e macacos hidráulicos,
com capacidade suficiente de atingir a tração especificada em projeto. As pontas
sobressalentes das cordoalhas são cortadas. Estas pontas sobressalentes podem ser
dobradas ou presas numa arruela com parafuso comprimindo preso a uma placa de aço.
Por fim, é feita uma cabeça de proteção junto a essas parte final, afim de proteger das
interpéries.

5 – A execução da parede de contensão é o último estágio do conjunto “cortina


ancorada”. Esta é executada através de projeção de concreto ou mesmo, placas em
concreto pré-modado, afim de formar o conjunto cortina atirandada.

VANTAGENS:

- Segurança do sistema de reforço;


- Não interferem em outras estruturas;
- Método seguro e com vida útil elevada;

DESVANTAGENS:

- Custo elevado;
- Demora na execução;
- Dificuldade na realização;

Dificuldade na realização

A dificuldade de execução poderia ser considerada como entrave na realização de


uma obra com esse processo executivo. Geralmente os terrenos onde tais obras são
realizadas são altos, portanto, há dificuldade suspender uma perfuratriz em altura, pra
realizar os furos. Outro aspecto, depois de realizada as partes primárias de execução de
tirantes, também há dificuldade em suspender macacos hidráulicos e bombas afim de
realizar os testes de tração ou mesmo conclusão da cabeça dos tirantes. Por fim, o
levantamento do muro também pode ser entrave, na medida que todos esses processos
são executados de baixo pra cima. Todas as dificuldades devem ser somadas ao custo,
pois para cada elevação de equipamentos e pessoas pra trabalhos em alturas, deverão ser
feitos também cortes no solo afim de se criar uma base de trabalho. Estas são as
dificuldades de se executar cortinas atirantadas.
Fontes:
http://sinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_13427aula_15_-
_pdf_Aula_15_-.pdf

https://www.youtube.com/watch?v=WIkWghLHOUY

http://techne17.pini.com.br/engenharia-civil/123/artigo286420-5.aspx

http://www.solotrat.com.br/execucao-de-tirantes-para-contencao

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