Vous êtes sur la page 1sur 20

0

Genito Geraldo Campuanha

Uso das Redes Sociais no Ensino de Geografia: Caso do Facebook em Sala de Aula

(Licenciatura Em Ensino de Geografia com Habilitações em Turismo)

Universidade Pedagógica

Lichinga

2018
1

Genito Geraldo Campuanha

Uso das Redes Sociais no Ensino de Geografia: Caso do Facebook em Sala de Aula

(Licenciatura Em Ensino de Geografia com Habilitações em Turismo)

Projecto de Pesquisa da Cadeira de


Didáctica de Geografia IV a ser
apresentado no Departamento de
Ciências da Terra e Ambiente, Curso de
Licenciatura em Geografia com
habilitações em Turismo, leccionada pela

Profa Dra. Alice Castigo Binda Freia

Universidade Pedagógica

Lichinga

2018
2

Índice

Introdução ................................................................................................................................... 4

1. Tema ....................................................................................................................................... 5

1.1. Objecto de Estudo ................................................................................................................ 5

1.2. Delimitação do Tema........................................................................................................... 5

1.3. Justificativa .......................................................................................................................... 5

1.4. Problematização................................................................................................................... 6

1.5. Objectivos ............................................................................................................................ 7

1.5.1. Objectivo Geral................................................................................................................. 7

1.5.2. Objectivos Específicos ..................................................................................................... 7

1.6. Hipóteses ............................................................................................................................. 7

1.7. Relevância ........................................................................................................................... 8

2. Revisão da Literatura .............................................................................................................. 9

2.1. Conceito de Geografia ......................................................................................................... 9

2.2. Uso das Redes Sociais “Facebook” no Processo de Ensino e Aprendizagem de ................ 9

2.3. História do Facebook ......................................................................................................... 11

3. Metodologia de Pesquisa ...................................................................................................... 12

3.1. Tipo de Pesquisa ................................................................................................................ 12

3.1.1. Quanto aos Objectivos .................................................................................................... 12

3.1.2. Quanto a Abordagem ...................................................................................................... 13

3.1.3. Quanto aos Procedimentos ............................................................................................. 13

3.2. Método de Recolha de Dados ............................................................................................ 14

3.3. Técnicas de Colecta de Dados ........................................................................................... 14

3.3.1. Observação ..................................................................................................................... 14

3.3.2. Questionário ................................................................................................................... 15

3.3.3. Entrevista ........................................................................................................................ 15

3.4. Universo e Amostra ........................................................................................................... 16


3

3.4.1. Amostra .......................................................................................................................... 16

3.5. Orçamento ......................................................................................................................... 16

3.6. Cronograma ....................................................................................................................... 17

Bibliografia ............................................................................................................................... 18
4

Introdução

O presente projecto de pesquisa apresenta o seguinte tema: Uso das Redes Sociais no Ensino
de Geografia: Caso do Facebook em Sala de Aula. Portanto, o “facebook” como ferramenta
pedagógica no ensino de Geografia, busca romper paradigmas da educação tradicional e
desmascarar o uso de redes sociais apenas como forma de entretenimento.

Nesse sentido, objectivo do projecto é fazer uma reflexão acerca do paradigma de que, o uso
do facebook ocorre apenas como fonte exclusiva de diversão e sem qualquer relação com o
ambiente escolar. Portanto, este projecto irá ressaltar que as redes sociais podem ser uma
ferramenta pedagógica riquíssima, pois pode possibilitar que o educando fique conectado a
uma rede social, como o Facebook, por exemplo, dentro de um ambiente virtual de
aprendizagem.

Cabe destacar que, actualmente, no campo educacional, muito se discute a evolução da


educação e o desenvolvimento do processo ensino e de aprendizagem na sociedade moderna
estabelecida a partir de novos ideais e novos valores, dos quais proporcionam grandes
mudanças culturais e sociais. Para tanto, criou-se uma nova forma de se ensinar-aprender para
aproximar essa aos novos desafios sociais e culturais. O modo mais difundido é a partir do
uso das novas tecnologias.

Assim, diante do crescente uso das redes sociais na modernidade, principalmente o Facebook,
será ressaltado nesse projecto o uso dessa ferramenta como fonte de ensino e de aprendizagem
em Geografia, desmascarando assim o seu uso apenas como fonte de entretenimento ou uma
“rede de fofocas”.

Contudo, este trabalho apresenta uma estrutura hierarquizada como: introdução, justificativa,
problematização, objectivos, hipóteses, relevância, marco teórico, metodologia e bibliografia.
5

1. Tema

A presente pesquisa apresenta o seguinte tema: Uso das Redes Sociais no Ensino de
Geografia: Caso do Facebook em Sala de Aula.

1.1. Objecto de Estudo

A pesquisa em alusão tem como objecto: Facebook como ferramenta no processo de ensino
de Geografia em sala de aulas.

1.2. Delimitação do Tema

A pesquisa será realizada na cidade de Lichinga, particularmente nas Escolas Secundárias


Paulo Samuel Khamkomba, Chiulugo e Aeroporto no período compreendido entre 2017-2019
visto que foram os anos em que o proponente deu um olhar dessa tecnologia no seu contributo
para o ensino da Geografia em sala de aulas.

1.3. Justificativa

O uso das redes sociais é o objecto de estudo deste projecto, com o intuito de construir novas
práticas escolares já que se acredita na potencialidade das tecnologias de informações como
objecto motivador e fonte de estímulo no ambiente escolar, onde fará que o aluno traga seus
conhecimentos empíricos para dentro do meio educacional e assim transformar esse
conhecimento em algo materializado e significativo.

O que motivou o pesquisador na escolha desse tema surge na medida em que nas redes sociais
os temas são diversificados e amplos, sendo de utilidades de entretenimento e comunicação,
porém este pode se transformar em um excelente instrumento cultural que nos leva a reflectir
sobre uma nova forma de aprender e agir dos indivíduos da modernidade. As redes sociais
podem ser importantes recursos de aprendizagem em que os alunos podem pesquisar e
argumentar sobre determinados assuntos. O professor tem o papel de orientador das pesquisas
e mediador dos debates, proporcionando ao aluno uma autonomia em relação á sua forma de
pesquisa.

Assim, com o uso das redes sociais se rompem as paredes da sala de aula, pois o
conhecimento é construído junto com os alunos em locais e momentos distintos, chegando até
atingir alunos de níveis de escolaridades diferentes, rompendo o paradigma tradicional de que
alunos de diferentes faixas etárias não podem trabalhar em conjunto o mesmo conteúdo,
6

criando assim um novo conceito de aprendizagem, que vai além das estruturas físicas e
humanas da escola,

Quando se trata do ensino de Geografia a situação não é diferente, posto que trabalhar certos
conteúdos geográficos sem possuir uma imagem que represente o real, pode se transformar
em uma árdua tarefa, pois, continuar utilizando a leitura dinâmica, exposição do conteúdo e
realizando exercícios no final da unidade não são suficientes para envolver os alunos. No
entanto, quando às redes sociais são utilizadas como fonte de ensino, elas podem proporcionar
um entendimento maior e mais amplo das questões geográficas, já que nesse ambiente são
disponibilizadas imagens, vídeos e muitas vezes relatos de pessoas em tempo real.

Para tal, o educador pode direccionar e gerenciar seus alunos com o objectivo de lhes
incentivar o uso das redes sociais como fonte de troca de informação acerca de estudo
proposto em sala. Haja vista que as redes sociais, como por exemplo, o Facebook, é um
espaço virtual muito utilizado e difundido entre os alunos, chegando até mesmo ser algo quase
que nativo, é de suma importância oportunizar o uso desse poderoso recurso com a educação,
tendo em vista que o uso do Facebook pode proporcionar aos alunos mais oportunidades de
indicar Links de pesquisas, vídeos e relevantes reportagens, que contribuirá para
aprendizagem mais significativa.

1.4. Problematização

Nos últimos 20 anos a sociedade vivencia uma nova era: a tecnológica, onde as informações
estão presentes de forma instantânea na sociedade e os acontecimentos globais chegam a
vários locais do mundo ao mesmo tempo, tendo a internet como o caminho preferencial para
esta complexa rede de informações. Desse modo, faz-se necessário o desenvolvimento de uma
reflexão acerca desse tema dentro do ambiente escolar, posto que, esse ambiente e
especialmente a Geografia, oferta possibilidades para desenvolver e aperfeiçoar a criticidade e
a autonomia do educando.

Assim, dentre muitas novas tecnologia que podem ser utilizadas em sala de aula inclui-se o
uso da internet, visto que é algo que rompe barreiras territoriais e geográficas e quando
associada ao processo de ensino/aprendizagem, de forma coerente e inteligente, tornando
assim as aulas mais atractivas ao olhar do educando. Nos tempos atuais, a tecnologia é algo
que faz “parte do quotidiano de muitos alunos, assim, muitos professores procuram utilizar e
7

estabelecer uma relação pedagógica com as ferramentas da Web, como é o caso das redes
sociais, mais especificamente o Facebook.

No contexto do ensino da geografia existem dificuldades de se ensinar e aprender sobre a


dinâmica da natureza e sociedade, visto que, falar e explicitar para educando fenómenos da
natureza que não é de seu convívio social torna-se uma tarefa árdua. Como por exemplo, o
professor debater em uma aula sobre erupções vulcânicas e seus impactos na vida das pessoas,
com alunos que jamais presenciaram ou imaginaram um fenómeno deste, é demasiadamente
complexo para o aluno.

Diante dessa problemática surge a segunda pergunta de partida: Qual é o contributo do uso
das redes sociais “facebook” no processo de ensino de Geografia?

1.5. Objectivos

1.5.1. Objectivo Geral

Compreender o contributo do uso das redes sociais “facebook” no processo de ensino


de Geografia em sala de aulas.

1.5.2. Objectivos Específicos

Identificar o desempenho dos alunos com uso das redes sociais nas aulas de Geografia;

Explicar a pertinência das redes sociais no processo de ensino de Geografia e o


desenvolvimento de habilidades, costumes e atitudes no aluno;

Propor o uso das redes sociais no processo de ensino de Geografia nas escolas como
meio metodológico-didáctico minimizando a exposição e a abstracção.

1.6. Hipóteses

H1: O contributo do uso das redes sociais “facebook” no PEA de Geografia é tirar o aluno da
mera abstracção e receptor, uma vez que o professor vai criar uma página no facebook
oferecendo material de Geografia onde os alunos possam compartilhar e vivenciar a realidade
em qualquer lugar do espaço geográfico.
8

H2: O Facebook é uma rede social que possui diversas ferramentas de interacção, seu
contributo no PEA é promover contacto, interagir, trocar experiências, sanar dúvidas, a
qualquer hora e em qualquer local.

1.7. Relevância

Cabe ressaltar que o este projecto é de grande relevância para o âmbito escolar e para
sociedade em geral, visto que o mesmo levará tanto o professor, quanto o aluno a reflectir
como a sociedade se desenvolve no ritmo das novas tecnologias e como eles podem andar
lado a lado com este desenvolvimento, já que com o uso da internet o professor irá construir
junto do aluno um conhecimento geográfico mais claro e eficaz, num processo de
transformação concreto e visível.

Desta forma, o uso do Facebook é de suma relevância e inspiração para o ensino de


Geografia, possibilitando romper barreiras culturais, sociais e territoriais, já que permite ao
educando uma visualização mais real e esclarecedoras de certos fenómenos que ocorrem na
natureza e na sociedade. Para o educador, s as redes sociais podem se tornar uma ferramenta
de apoio e de excelência, oferendo comunicação rápida, com diferentes escalas, qualquer
esfera social e económica, posto que é algo de grande aceitação para qualquer público,
principalmente os estudantes e, principalmente, com disponibilidade fácil e de rápido acesso.
9

2. Revisão da Literatura

Nesse trecho vai-se trazer algumas considerações referentes aos conceitos básicos sobre as
redes sociais, sua finalidade e contributo no processo de ensino e aprendizagem do aluno na
nos conteúdos geográficos em sala de aulas.

2.1. Conceito de Geografia

Considerando o que foi redigido até o momento sobre a importância do uso das redes sociais
no ambiente escolar, vale ressaltar a relevância do ensino de Geografia nesse ambiente, uma
vez que, o objecto de estudo da geografia é o espaço geográfico e suas relações.

De acordo com BARROS (2012:6):

“Seguimos o princípio das categorias de análise de tal ciência: paisagem, lugar, região,
território e espaço. Nesta última categoria, partimos para a complexidade do termo, onde na
sociedade actual pode ser compreendida por um novo viés, o ciberespaço, ou espaço virtual.
Portanto, a Geografia está presente em todas as esferas da terra, e não ficaria de fora nesta era
digital”.

Entende-se que a geografia é uma área do conhecimento que oferece instrumentos eficazes
para compreensão e intervenção da realidade social, sendo que a partir dela o indivíduo pode
compreender o espaço em que está inserido e entender como se interagir com a natureza, para
que assim possa se estabelecer (BRASIL, 1998).

Não podemos mais negar a realidade ao aluno. A geografia, necessariamente, deve


proporcionar a construção de conceitos que possibilitem ao aluno compreender o seu presente
e pensar o futuro com responsabilidade, ou ainda, preocupar-se com o futuro através do
inconformismo com o presente. Mas esse presente não pode ser visto como algo parado,
estático, mas sim em constante movimento.

2.2. Uso das Redes Sociais “Facebook” no Processo de Ensino e Aprendizagem de


Geografia

Para facilitar entendimento de algo que não é do espaço vivido do educando, o ensino de
geografia pode buscar nas redes sociais um forte aliado para este processo. Essas ferramentas
possuem um grande aparato metodológico que facilitam compreensão do espaço, visto que
por meio dessas ferramentas o aluno poderá construir seu conhecimento de forma visual,
auditiva e em alguns casos até participativa.
10

De acordo com FERREIRA; CORRÊA & TORRES (2012:6):

“Se percebe o “ganho” na aprendizagem do aluno onde haja possibilidades de interacções


online vão ao encontro dos aspectos das potencialidades relacionais dos sujeitos, prática
requerente para se conviver na actualidade mediante aos desafios da diversidade, da
multiculturalidade, entre outros”.

Segundo os mesmos autores, o conhecimento “torna-se amplo e com requinte social agregado
aos saberes meramente técnicos, o indivíduo egresso desse cenário formador à prática social
terá muito mais repertório cultural de actuação”.

Deste modo, uma das ferramentas que as tecnologias de informação disponibilizam para fazer
a ponte entre o ensinado e o compreendido são as redes sociais, pois estas possibilitam que os
alunos se interajam on-line e off-line, por meio de conversas (chats), trocas de imagens
(fotos), vídeos (relatos e documentários), grupos de estudos, jogos educativos e por fim criam
uma relação sociocultural virtual.

Nesse contexto, quanto se trata de conceito geográfico, as redes sociais são eficazes na
construção deste conhecimento, porque a Geografia é algo que deve ser vivida e
experimentada pelo educando, para que os mesmo a compreenda.

Segundo o Programa de Ensino de Geografia 10ª Classe do SNE (2010:6) sustenta que:

Perspectiva-se que o jovem seja capaz de lidar com economias em mudança, isto é, adaptar-se
a uma economia baseada no conhecimento, em altas tecnologias e que exigem cada vez mais
novas habilidades relacionadas com adaptabilidade, adopção de perspectivas múltiplas na
resolução de problemas, competitividade, motivação, empreendedorismo e a flexibilidade de
modo a ter várias ocupações ao longo da vida.

Nesse sentido, entende-se que o aluno deve ser instigado a utilizar várias formas de
arquitectar o saber, e a geografia é uma disciplina que consegue auxiliá-lo no momento dessa
conquista.

Desse modo, uma rede social que possui um grande atractivo para o jovem e que está
constantemente presente em suas vidas, é o Facebook, porém, na maior parte das situações de
relações sociais, não é utilizada como material de cunho pedagógico. Portanto, nesse
momento torna-se fundamental a intervenção do professor, para que esta possa agir de forma
positiva em sua disciplina. Uma vez que, este irá fazer com que seu aluno compreenda que o
Facebook também pode ser utilizada como uma ferramenta que auxilia o seu processo de
aprendizagem, indo além do entretenimento.
11

2.3. História do Facebook

Para tanto, para o melhor entendimento acerca da inserção do facebook na sociedade actual,
faz se necessário uma busca para compreender sua origem e finalidade. Assim, o Facebook
foi lançado em Fevereiro de 2004 por Mark Zuckerberg juntamente com os seus colegas
Dustin Moskovitz, Chris Hughes e Eduardo Saverin, com o objectivo inicialmente de
organizar seus colegas de acordo com listas, exemplo colega de trabalho e grupos de estudo
aproximando assim pessoas com interesses comuns e afins. Sendo está ferramenta
desenvolvida dentro da universidade de Havard nos Estados Unidos.

Actualmente o Facebook é um fenómeno mundial, da qual contagia e atinge todas as classes


sociais e as diversas faixas etárias de idade. Na actualidade o Facebook é utilizado para
diversas funções, tanto de uso pedagógico, como de cunho cultural, comercial,
entretenimento, entre outros.

Segundo RECUERO (2009:171), afirma que:

O Facebook funciona através de perfis e comunidades. Em cada perfil, é possível acrescentar


módulos de aplicativos (jogos, ferramentas, etc.). O sistema é muitas vezes percebido como
mais privado que outros sites de redes sociais, pois apenas usuários que fazem parte da mesma
rede podem ver o perfil uns dos outros.

Assim, a utilização do Facebook possibilita estabelecer a comunicação, tanto de forma on-line


ou off-line, uma vez que disponibiliza um espaço onde todos podem contribuir para
construção de um conhecimento em forma colaborativa, oportunizando socialização e
interacção em rede, rompendo limites geográficos e estabelecendo tempo de conclusão, porém
sendo enquadrado em momentos oportunos a cada indivíduo.
12

3. Metodologia de Pesquisa

Na visão de BELLO (2004:19), “metodologia é a explicação minuciosa, rigorosa e exacta de


toda a situação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa”.

Na perspectiva de HONORATO (1998) apud IVALA (2007:26):

A metodologia de estudo num planeamento deve ser entendida como o conjunto


detalhado e sequencial de métodos e técnicas científicas a serem executados ao longo
da pesquisa, de tal modo que se consiga alcançar os objectivos inicialmente
propostos, e ao mesmo tempo atender os critérios de menor custo, maior rapidez e
mais confiabilidade de informação.

Para tais efeitos, na obtenção de dados necessários e que darão vida a pesquisa, optar-se-ão
pelos métodos de observação directa, pois permitirão a facilitação rápida ao acesso a dados
sobre situações habituais em que a conjuntura populacional das escolas a serem efectuadas as
pesquisas.

3.1. Tipo de Pesquisa

3.1.1. Quanto aos Objectivos

Relativamente ao tipo de pesquisa quanto aos objectivos, usar-se a pesquisa explicativa visto
que esta procura saber como ocorrem os factos os fenómenos, neste caso concreto “o
contributo do facebook no ensino de Geografia”.

Criar uma teoria aceitável a respeito de um facto ou fenómeno constitui a pesquisa


explicativa. Esta se ocupa dos porquês de factos/fenómenos que preenchem a realidade, isto é,
com a identificação dos factores que contribuem ou determinam a ocorrência, ou a maneira de
ocorrer dos fatos e fenómenos.

Não é demais afirmar que as informações mais importantes, componentes de várias ciências,
são originárias deste tipo de pesquisa, já que visa aprofundar o conhecimento da realidade
para além das aparências dos seus fenómenos. E, por natureza, envolve o pesquisador num
nível também mais elevado de responsabilidade para com os resultados obtidos (SANTOS,
2007:27).
13

É com este ideal, em que o autor desta pesquisa irá mergulhar-se melhor nas situações reais
do problema levantado nesta pesquisa de modo a decifrar em que circunstância as redes
sociais contribuem no ensino da Geografia

3.1.2. Quanto a Abordagem

No concernente a tipologia desta pesquisa quanto a sua abordagem, é de referir que tratar-se-á
de natureza qualitativa visto que ela vai permitir analisar, compilar e interpretar dados no
campo de estudo baseando-se nos modelos estatísticos.

Segundo RICHARDSON (1994:144), afirma que a abordagem qualitativa pela sua ênfase as
especificidades do fenómeno em termos de suas origens e a razão de ser. Tem como
pressuposto principal, o facto de que não há modelos formais ou conclusões definitivas,
sendo a incerteza, parte da sua epistemologia.

Todavia, os dados serão confrontados com a realidade vivida em relação às ideias de vários
autores para posterior resposta do problema pressuposto.

3.1.3. Quanto aos Procedimentos

Quanto aos procedimentos técnicos, a pesquisa é considerada de campo a ser realizada na


província de Niassa, cidade de Lichinga, concretamente nas escolas Secundárias Paulo
Samuel Khankomba, Aeroporto e Chiulugo através das técnicas de observação, questionários,
entrevistas e consultas bibliográficas.

Segundo FONSECA (2002:24:25), “a pesquisa de campo caracteriza-se pelas investigações


em que, além da pesquisa bibliográfica e/ou documental, se realiza colecta de dados junto a
pessoas, com o recurso de diferentes tipos de pesquisa”.

Nesta perspectiva de GIL (2002:53) afirma que:

A pesquisa de campo é desenvolvida por meio da observação directa das actividades do grupo
de estudo e de entrevistas com informantes para captar suas explicações e interpretações do que
ocorre no grupo. No estudo de campo o pesquisador realiza a maior parte do trabalho
pessoalmente, pois é enfatizada a importância de que o pesquisador ter tido ele mesmo uma
experiencia directa com a situação de estudo. Também se exige do pesquisador que permaneça
o maior tempo possível na comunidade, pois somente com essa imersão na realidade é que
pode entender as regras, os costumes e as convenções que regem o grupo de estudo.

É neste âmbito que o autor empregará as técnicas de colecta de dados a um grupo de pessoas
de modo a colectar informações primárias e confrontar com a literatura bibliografia apurando
a veracidade da ocorrência dos fenómenos vivenciados no local em estudo.
14

3.2. Método de Recolha de Dados

Para o projecto em questão priorizar-se-á o método dedutivo. De acordo LAKATOS e


MARCONI (2002:28), “o método dedutivo é aquele que parte do geral para o particular, ou
seja, de situações gerais para elementares”.

Portanto, durante o trabalho de pesquisa, serão analisados factos ou fenómenos a partir de


situações universais suficientemente constatados, para fazer inferências ou relações à
situações elementares ou particulares.

3.3. Técnicas de Colecta de Dados

As técnicas de investigação são conjuntos de procedimentos bem definidos e transmissíveis,


destinados a produzir certos resultados na recolha e tratamento da informação requerida pela
actividade de pesquisa, (LAKATOS & MARCONI, 2001:85).

Durante o trabalho de campo, serão prismatizadas as seguintes ferramentas, cujas servirão de


técnicas a saber: observação, entrevistas e questionários.

3.3.1. Observação

De acordo com LUDKE & ANDRÉ (1986), apud ARTUR (2010:90),

A observação é um dos instrumentos da pesquisa qualitativa e ela permite que o


pesquisador chegue mais perto da perspectiva dos sujeitos e acompanhar as
experiências diárias dos sujeitos, pode aprender a sua visão do mundo, isto é, o
significado que eles atribuem à realidade que os cerca e as próprias acções.

Assim, nesta pesquisa, o pesquisador basear-se-á na observação participante visto que esta
possibilitará na participação real do conhecimento na vida do universo, do grupo ou de uma
situação determinada.

A técnica de observação consiste na utilização de órgãos dos sentidos na obtenção de


determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver ou ouvir, mas, examinar
determinados fenómenos que se pretendem analisar. É com esta técnica, que o autor basear-
se-á durante o trabalho de campo visto que sua pertinência é a interacção directa entre o
sujeito e o objecto com vista a apurar a veracidade dos factos.

Nesta observação participante o pesquisador terá algumas vantagens como: acesso rápido
dados que serão colhidos durante o trabalho de campo; captar as palavras de esclarecimento
que acompanham o comportamento dos observados.
15

3.3.2. Questionário

A outra técnica de colecta de dados que o pesquisador usará é o questionário dito como de
acordo com GIL (2008:121) “a técnica de investigação composta por um conjunto de
questões que são submetidas a pessoas com o propósito de obter informações sobre
conhecimentos, crenças, sentimentos, valores, interesses, expectativas, aspirações, temores,
comportamento presente ou passado”.

A técnica de questionário incluirá um roteiro de questões que serão respondidas na ausência


ou presença do pesquisador. A técnica de questionário permitirá atingir um grande número de
indivíduos, gasto zero com pessoal qualificado para aplicar o questionário porque não é
necessário o treinamento dos pesquisadores, permitirem que as pessoas respondam ao
questionário na hora que determinarem oportuna, garantir o anonimato das respostas, são
algumas das vantagens de se fazer um questionário para a obtenção de dados.

Este questionário será dirigido aos professores da Escola Secundária Paulo Samuel
Khankomba, Aerporto e Chiulugo.

3.3.3. Entrevista

Segundo GRESSLER (2003), “a entrevista consiste em uma conversação com o propósito de


obter informações para uma investigação, envolvendo duas ou mais pessoas. Contudo, não é
somente uma simples conversa, mas sim uma conversa orientada para um objectivo
definido”.

Para LAKATOS & MARCONI (1999:197), definem entrevista como um “encontro entre
duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado
assunto, mediante a uma conversação profissional”.

A entrevista será de grande importância visto que permitirá uma conversa face a face entre o
pesquisador e o entrevistado constituindo um interrogatório directo, não só por meio de
palavras mas também na análise comportamental do entrevistado. Todavia, será dirigida uma
entrevista aos alunos da Escola Secundária Paulo Samuel Khankomba, Aeroporto e Chiulugo.
16

3.4. Universo e Amostra

De acordo com SILVA & MENEZES (2001:87), “o universo é uma totalidade de indivíduos
que tem as mesmas características conduzidas para um determinado tipo de estudo, isto é, o
universo faz menção do grupo maior, que no entanto, comunica as mesmas ideias e vive num
espaço determinado com o mesmo tipo de cultura”.

Para a pesquisa em alusão e com base no ideal dos autores acima referenciados, o universo
será constituído por toda comunidade das escolas mencionadas acima.

3.4.1. Amostra

Segundo GIL (1999:99), “amostra é subconjunto do universo ou população por meio do qual
se estimam as características desse universo”.

Percebe-se que a amostra é uma parcela convenientemente seleccionada do universo


(população) ou seja, é um subconjunto do universo. Nesta pesquisa serão abrangidos 25
elementos, cuja escolha será aleatória, visto que todos terão a oportunidade de ser inqueridos.

Portanto, a amostra será composta dos seguintes elementos:

10 (Dez) Professores;
10 (Dez) Alunos;
5 (Cinco) Directores Adjuntos Pedagógicos

Esta amostra é probabilística aleatória ou simples, visto que todos os elementos da população
têm a mesma probabilidade de ser escolhido como elemento da amostra. Cada subconjunto
possível de indivíduos tem a mesma probabilidade de ser escolhido que qualquer outro
subconjunto de indivíduos.

3.5. Orçamento

Segundo LAKATOS & MARCONI (1999:54), “o custo de um projecto ou orçamento


consiste numa resposta a questão quanto? O orçamento distribui os gastos por vários itens,
que devem necessariamente ser separados”.

A concretização das actividades de pesquisa constantes neste projecto compreenderá um valor


de 4.540 meticais de despesas descritas na tabela a seguir.
17

No Designação Qtd P. Unitário Preço Total


01 Resma A4 1 350.00 350.00
02 Esferográficas 2 20.00 40.00
03 Lápis de Carvão 1 10.00 10.00
04 Pasta de Arquivos 1 150.00 150.00
05 Digitação e Impressão 2.000.00 2.000.00
06 Scanner 500.00 500.00
07 Flash 1 1.000.00 1.000.00
08 Transporte 500.00 500.00
Total 4.540.00
Fonte: o autor (2018).

3.6. Cronograma

A elaboração do cronograma responde à pergunta “quando”? A pesquisa deve ser dividida em


partes, fazendo-se a previsão do tempo necessário para passar de uma fase a outra
(GIL,1999:112).

Este cronograma apresenta a previsão do tempo em que as actividades vão decorrer. As


actividades efectuar-se-ão no período compreendido estabelecido na tabela abaixo:

Actividades Período (2018)


Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Escolha do Tema X
Análise do Tema X X
Elaboração do Projecto X X
Recolha de Dados X X
Redacção do Trabalho X X
Entrega do Trabalho X X
Fonte: o autor (2018).
18

Bibliografia

ARTUR, Sérgio Daniel. Metodologia de Investigação Científica II. Manual de Tronco


Comum, 2º Ano, UCM-CED. Beira, 2010.

BARROS, Josias. S de. Mídia e Educação: o Facebook como ferramenta complementar no


ensino de geografia. São Paulo, 2012.

BELLO, José de Paiva. Metodologia Científica. Atlas Editora, 3ª Ed. Rio de Janeiro, 2004.

BRASIL. Secretária de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais.


Geografia. Brasília, 1998.

FERREIRA, Jacques. L et al. O Uso Pedagógico da Rede Social Facebook. Revista Redes
sociais e educação. Desafio contemporâneo. 2012.

FONSECA, J. J. S. Metodologia da Pesquisa Científica. Fortaleza: UEC, 2002.

GIL, António Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. Atlas, São Paulo, 2008.

IVALA, A. Zacarias et all. Orientações para Elaboração de Projecto e Monografias


Científicas. Universidade Pedagógica, Nampula, 2007.

LAKATOS, Eva Maria e Marconi, Maria de Andrade. Metodologia Científica: Procedimentos


Paulo, 1999.

_______________________________________________. Metodologia de Trabalho


Científico: Procedimentos Básicos, Pesquisa Bibliográfica, Projecto e Relatório. Atlas
Editora. São Paulo, 2002.

________________________________________________. Metodologia de Trabalho


Científico. Atlas Editora São Paulo, 2001.

RECUERO, Raquel. Redes Sociais na internet. Minas Gerais, 2009.

RICHARDSON, Roberto Jarry et all. Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. 3aed. Atlas
Editora. São Paulo, 1994.

SANTOS, R. A. dos. Metodologia Científica: a construção do conhecimento. (7. Ed). Rio de


Janeiro, DP&A, 2007.
19

SILVA, Edna Lúcia & MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia de Pesquisa e Elaboração
de Dissertação. Revista e Actualizada, 2001.

Vous aimerez peut-être aussi