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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Curso de Engenharia Civil

Ana Cristina Ferreira Santos


Raphael Soares de Freitas
Raul Eugênio Brigolini de Oliveira
Tobias Gabriel Abreu Faria

TRABALHO PRÁTICO:

DIMENSIONAMENTO DE TERÇAS E TESOURAS EM MADEIRA

Belo Horizonte

1º/2019
Ana Cristina Ferreira Santos
Raphael Soares de Freitas
Raul Eugênio Brigolini de Oliveira
Tobias Gabriel Abreu Faria

TRABALHO PRÁTICO:

DIMENSIONAMENTO DE TERÇAS E TESOURA EM MADEIRA

Trabalho de conclusão de curso


apresentado ao Curso de Engenharia Civil
da Pontifícia Universidade Católica de
Minas gerais, como requisito parcial para
aprovação na disciplina de Estruturas de
Madeira.

Professora: Rita Aparecida David

Belo Horizonte

1º/2019
GRUPO:

 Ana Cristina Ferreira Santos – 470752


 Raphael Soares de Freitas - 462367
 Raul Eugênio Brigolini de Oliveira - 524723
 Tobias Gabriel Abreu Faria – 427612

PROJETO:

Tem-se como demanda o projeto de uma estrutura de cobertura para a


área, conforme indicada em planta, situada na cidade de Belo Horizonte – MG.
A cobertura será composta de telhas, terças, treliça e elementos de
contra-ventamento. Deverão ser realizados os dimensionamentos das terças e
dos elementos estruturais da treliça. Deverão ser considerados para o projeto:

Dados Gerais:

 Planta da edificação: 12 X 29 metros (largura X comprimento);

 Altura da edificação: 5 metros;

 Telhado: duas águas;

 Telhas: fibrocimento (espessura de 6 mm);

 Estrutura de apoio do telhado: treliça tipo Howe;

 Inclinação do banzo superior da treliça: 15 graus;

 Madeira: Classe C40 (umidade 12%); Madeira Serrada de 2ª categoria


Adotar a espécie de madeira a ser utilizada e indicar na Memória de Cálculo

 Dimensões da seção transversal das terças: 6 cm x 12 cm;


Posteriormente adotada 8 cm x 20 cm por não passar na verificação.

 Espaçamento máximo entre terças: 1,69 m;

Situação De Projeto:

 Situação duradora de carregamento;

 Combinações Últimas Normais;

 Ações Permanentes de Grande Variabilidade;

 Local sem predominância de pesos de equipamentos fixos e de elevada


concentração de pessoas;
 A estrutura do telhado deverá ser composta por barras simplesmente
apoiadas nas extremidades;

 Carga Devido ao Vento:

 Vento que carrega:


52 + 67 + 23 + 12
𝑞=
4
154
𝑞=
4
𝑞 = 38,5

139
𝑞=
100
𝑞 = 1,39 kN/m²

 Carga do vento que alivia:


52 + 67 + 23 + 12
𝑞=
4
154
𝑞=
4

𝑞 = 38,5

39
𝑞=
100

𝑞 = 0,39 kN/m²

PLANTA:
CORTE:

DIMENSIONAMENTO:

O dimensionamento da terça será feito considerando-se a ocorrência de


flexão oblíqua em uma viga biapoiada, cujo comprimento da viga corresponde
à distância entre treliças. As grandezas geométricas necessárias para o
dimensionamento da terça a flexão obliqua simples são momento de inércia e
área da seção transversal.

1. Dimensionamento das terças:

o Dimensões da seção transversal das terças: 8 cm x 30 cm;


o Espaçamento máximo entre terças: 1,69 m;
o Distância entre treliças de 3,22m
o Angelim Pedra (6,81 kN/m³)

1.1 Momento de inercia e área da seção transversal:

𝟖𝒙𝟐𝟎𝟑
𝑰𝒙 = = 𝟓𝟑𝟑𝟑, 𝟑𝟑 𝒄𝒎𝟒
𝟏𝟐

𝟐𝟎𝒙𝟖𝟑
𝑰𝒚 = = 𝟖𝟓𝟑, 𝟑𝟑 𝒄𝒎𝟒
𝟏𝟐
Momento estático

Sx = 8x10x5 = 400 cm³

Sy = 4x20x2 = 160 cm³

Área da seção da terça

𝑨 = 𝟖𝒙𝟐𝟎 = 𝟏𝟔𝟎 𝒄𝒎𝟐


1.2 Ações atuantes na terça:

Dentre as ações com maiores probabilidades de ocorrência durante as


fases construtiva e de utilização, destacam-se:
 ações permanentes (peso próprio);
 ações variáveis acidentais (vento e pessoas).

1.3 Estados limites últimos e de utilização

Para o dimensionamento da terça foram adotadas as indicações


propostas do texto da ABNT NBR 7190:1997:

o Coeficientes de Ponderação das Ações:


a) Ações permanentes de Grande variabilidade
 Efeito desfavorável: 𝛾𝐺 = 1,4 (vento que carrega)
 Efeito favorável: 𝛾𝐺 = 0,9 (vento que alivia)
b) Ações variáveis:
 Efeito de ações em geral: 𝛾𝑄 = 1,4

Estados limites utilização – Combinação de longa duração:

a) Fator de utilização para carga acidental: Ψ0 = 0,4


b) Fator de utilização para carga de vento: Ψ0 = 0,5

 Ação permanente:
Segundo a ABNT 7190:1997, e de acordo com os catálogos dos
fabricantes de telhas, obtém-se os seguintes valores para as
ações na terça:
o Peso próprio da terça: g = 0,11 kN/m;
o Peso próprio da telha: gt = 0,30 kN/m (adotou-se 0,18
kN/m² e espaçamento máximo entre terças de 1,69 m);
o Ação permanente total: P = g + gt = 0,41 kN/m.

 Ação variável (pessoas):

Deve-se considerar, como a ação variável (pessoas), uma


carga concentrada "Q" acidental igual a 1 kN, aplicada na posição
mais desfavorável da terça (meio do vão).
 Ação variável (Ventos)

Vento que carrega = 1,39kN/m² x 1,69m = 2,35 kN/m


Vento que alivia = 0,39kN/m² x 1,69m = 0,66 kN/m

 Reações na terça

Figura 1 - Momento devido ao peso próprio

Figura 2 - Cortante devido ao peso próprio


Figura 3 - Momento devido a carga acidental de 1kN

Figura 4 - Cortante devido a carga acidental de 1kN

Figura 5 - Momento devido ao vento que carrega


Figura 6 - Cortante devido ao vento que carrega

Figura 7 - Momento devido ao vento que alivia

Figura 8 - Cortante devido ao vento que alivia


Quadro de cargas
Mmax Vmax
(kNm) (kN)
PP 0,6 0,7
SC 0,8 0,5
VT1 3 3,8
VT2 -0,9 -1,1
Realizando-se as combinações últimas normais para os momentos, temos:

SC como principal
1,4 x 0,5 + 1,4 x (0,8 + 0,5 x 3) = 4,06 kNm

VT1 como principal


1,4 x 0,6 + 1,4 x (3 + 0,4 x 0,5) = 5,32 kNm

VT2 como principal


0,9 x 0,6 + 1,4 x -0,9 = -0,72 kNm

Logo, pior carregamento será 5,32 kNm

Realizando-se as combinações últimas normais para os cortantes, temos:

SC como principal
1,4 x 0,6 + 1,4 x (0,5 + 0,5 x 3,8) = 4,2 kN

VT1 como principal


1,4 x 0,6 + 1,4 x (3,8 + 0,4 x 0,5) = 6,44 kN

VT2 como principal


0,9 x 0,6 + 1,4 x -1,1 = -1 kN

Logo, pior carregamento será 6,44 kNm

1.4 Valores de resistência

As propriedades físicas de resistência e elasticidade da madeira foram


adotadas de acordo com a tabela abaixo, considerando madeira de classe C
40:
NBR 7190:1997

1.5 Coeficiente de modificação

O coeficiente de modificação afeta os valores de calculo das


propriedades da madeira:

 Kmod1 = 0,7; considerando a classe de carregamento e o tipo de


material empregado. (Carregamento de longa duração)
 Kmod2 = 1,0; considerando a classe de umidade e o tipo de material
empregado. (Umidade 12%)
 Kmod3= 0,8; considerando a categoria do material empregado. (Madeira
serrada segunda categoria)
𝐾𝑚𝑜𝑑 = 𝐾𝑚𝑜𝑑1 . 𝐾𝑚𝑜𝑑2 . 𝐾𝑚𝑜𝑑3

Neste caso:

𝐾𝑚𝑜𝑑 = 0,56

1.6 Coeficientes de ponderação das resistências

Os valores dos coeficientes de ponderação são dados de acordo com a


solicitação para os estados limites últimos:

a) Compressão paralela as fibras: 𝛾𝑤𝑐 = 1,4


b) Tração paralela as fibras: 𝛾𝑤𝑡 = 1,8
c) Cisalhamento paralelo as fibras: 𝛾𝑤𝑣 = 1,8
d) Para estado limite de utilização adota-se: 𝛾𝑤 = 1,0

1.7 Valores de resistência de calculo


As resistências de projeto calculadas de acordo com a ABNT NBR
7190:1997:
𝑓𝑤,𝑘
𝑓𝑤,𝑑 = 𝐾𝑚𝑜𝑑 .
𝛾𝑤

Além disso, as resistências de calculo na compressão e na tração paralela


podem ser admitidas com o mesmo valor:

𝑓𝑐0,𝑑 = 𝑓𝑡0,𝑑

As resistências de projeto para o projeto em analise são:

0.56
𝑓𝑐0,𝑑 = ( ) . 4,0 = 𝑓𝑐0,𝑑 = 1,60 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
1,4

𝑓𝑡0,𝑑 = 1,60 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

0,56
𝑓𝑣0,𝑑 = ( ) . 0,6 = 𝑓𝑣0,𝑑 = 0,20 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
1,8

Rigidez:

0,56 x 19500 MPa = 10920 MPa

1.7 Calculo dos esforços internos:

 Momento

Os valores dos esforços de cálculo (momento fletor e esforço cortante), em


cada uma das direções “x” e “y”, para a verificação dos estados limites últimos
na terça, devem ser tomados na seção mais critica, neste caso será
considerado os efeitos provocados pela 2ª combinação, aquela que
corresponde à ação permanente com ação variável acidental Vento).

a) Momento em relação ao eixo “x”


𝑀𝑥 = 5,32 ∗ cos 15 = 5,13 𝑘𝑁. 𝑚

b) Momento em relação ao eixo “y”


𝑀𝑦 = 5,18 ∗ sin 15 = 1,38 𝑘𝑁. 𝑚

 Esforço cortante

a) Cortante em relação ao eixo “x”


𝑉𝑥 = 6,44 ∗ cos 15 = 6,22 𝑘𝑁. 𝑚
b) Cortante em relação ao eixo “y”
𝑉𝑦 = 6,44 ∗ sin 15 = 1,67 𝑘𝑁. 𝑚
Verificação das tensões:

 Tensões Normais

a) Tensões em relação ao eixo “x”


𝑀𝑥𝑑 513
𝜎𝑀𝑥𝑑 = .𝑦 = . 10 = 0,96 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝐼𝑥 5333,33
b) Tensões em relação ao eixo “y”
𝑀𝑦𝑑 138
𝜎𝑀𝑦𝑑 = .𝑥 = . 4 = 0,65 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝐼𝑦 853,33
Segundo a ABNT NBR 7190:1997, a condição de segurança para
tensão normal, oriunda da flexão simples obliqua, é expressa pela
mais rigorosa das duas equações de tração quanto a compressão.
𝜎𝑀𝑥𝑑 𝜎𝑀𝑦𝑑
+ 𝑘𝑚 . ≤1
𝑓𝑤𝑑 𝑓𝑤𝑑

0,96 0,65
+ 0,5. ≤1
1,60 1,60

0,80 ≤ 1 𝑂𝐾

𝜎𝑀𝑥𝑑 𝜎𝑀𝑦𝑑
𝑘𝑀 . + ≤1
𝑓𝑤𝑑 𝑓𝑤𝑑

0,96 0,65
0,5. + ≤1
1,60 1,60

0,71 ≤ 1 𝑂𝐾
 Tensão Cisalhamento

3 𝑉𝑑 3𝑥6,22
Ͳx = 𝑥 = 2𝑥8𝑥20 = 0,06 kN/cm2  0,2 kN/cm2
2 𝑏ℎ

3 𝑉𝑑 3∗1,67
Ͳy = 𝑥 = 2𝑥8𝑥20 = 0,02 kN/cm2  0,2 kN/cm2
2 𝑏ℎ

ATENDE À VERIFICAÇÃO A FORÇA CORTANTE!

 Estabilidade Lateral
3,63 𝑥 ℎ⁄𝑏 3,63 𝑥 20⁄8
𝛽𝑚𝑥 = 0,63
= 0,63
= 10,49
√1− ℎ⁄ √1−20⁄
𝑏 8

𝐿1 𝐸𝑐0,𝑒𝑓 322,22 109,2


≤ = ≤ = 0,26 < 40
𝑏 𝛽𝑥 𝐿1⁄𝑏 8 10,49𝑥 322,22⁄8

ATENDE A VERIFICAÇÃO À ESTABILIDADE LATERAL!

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