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963/0001-16]

DEZ 1989 NBR 6869


Líquidos isolantes elétricos –
Determinação da rigidez dielétrica
ABNT-Associação
Brasileira de
(eletrodos de disco)
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
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Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
EndereçoTelegráfico:
NORMATÉCNICA Método de ensaio

Origem: Projeto 3:010.01-015/1988


CB-03 – Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:010.01 – Comissão de Estudo de Óleos Minerais Isolantes
NBR 6869 – Electric insulating liquids - Determination of the dielectric break-
down voltage (disk electrodes) – Method of test
Descriptors: Electric insulating. Dielectric breakdown voltage
Copyright © 1990, Esta Norma substitui a MB-330/1972
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Reimpressão da MB-330, de OUT 1989
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Líquido isolante elétrico. Rigidez dielétrica 4 páginas
Todos os direitos reservados

1 Objetivo fechada e construída de tal forma que nenhuma de suas


partes fique a menos de 13 mm de qualquer ponto das
1.1 Esta Norma prescreve o método para determinação da faces de ensaio dos eletrodos (ver Figura).
rigidez dielétrica de líquidos isolantes.
3.2 Eletrodos
1.2 O ensaio é, em princípio, o mesmo para todas as clas-
ses de óleo (para transformadores, cabos a óleo, 3.2.1 Devem ser utilizados eletrodos de cobre, bronze,
disjuntores, capacitores), novos, usados ou em serviço. latão, ou aço inoxidável (polidos), na forma de disco com
Sua aplicação é restrita a óleos com uma viscosidade aproximadamente 25 mm de diâmetro e com pelo menos
maior que 900 centistokes a 40ºC (1 stokes = 10-4 m2/s). 3,2 mm de espessura, com arestas vivas. Os eletrodos
devem ser montados coaxialmente, na posição horizontal
1.3 Esta Norma é recomendada como ensaio de recebi- e distanciados entre si de 2,5 mm.
mento de líquidos isolantes, fornecidos em tambores ou
caminhões-tanques.
3.2.2 O espaçamento entre os eletrodos deve ser ajustado
com uma exatidão de 0,1 mm por meio de calibradores. O
1.4 Esta Norma não é recomendada para controle de seu eixo deve ser imerso a uma profundidade de aproxi-
tratamento de óleo nem para acompanhamento de equi-
madamente 40 mm.
pamentos em serviço, com classe de tensão acima de
230 kV.
3.2.3 Os eletrodos devem ser polidos periodicamente para
remover depósitos superficiais de carbono ou produtos de
2 Documento complementar
oxidação a serem substituídos tão logo sejam observadas
falhas de superfície causadas por descargas.
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 8840 - Guia para amostragem de líquidos iso- 3.3 Equipamento elétrico
lantes - Procedimento
As características do equipamento elétrico devem atender
3 Aparelhagem os seguintes requisitos:

3.1 Célula de ensaio 3.3.1 Transformador

A célula, confeccionada de vidro ou plástico (por exemplo: 3.3.1.1 A tensão de ensaio pode ser obtida pelo uso de um
polimetilmetacrilato), deve ser transparente, com volume transformador-elevador alimentado por uma fonte de bai-
efetivo entre (300 e 900) ml. Deve ser preferencialmente xa tensão C a (50/60 Hz). A tensão primária deve ser
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gradualmente aumentada, através de processo manual 3.3.3 Regulador de tensão


ou de dispositivo de controle automático.
A elevação da tensão pode ser efetuada por um dos
3.3.1.2 A tensão aplicada aos eletrodos de célula cheia de seguintes métodos:
óleo tem uma forma de onda aproximadamente senoidal,
cujo fator da tensão eficaz é .
a) autotransformador de faixa variável;
3.3.1.3 O transformador e equipamentos associados de-
vem ser projetados para produzir uma corrente de curto- b) divisor de tensão tipo resistência;
circuito mínima de 20 mA, para tensões maiores que
15 kV. c) gerador de regulação de campo;

3.3.2 Sistema de proteção d) regulador de indução.


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3.3.2.1 O ensaio deve ser executado de forma a evitar, ao


Nota: Preferência é dada a um sistema automático para o au-mento
máximo, oscilações de alta freqüência. da tensão, devido à dificuldade em se obter através de
processo manual uma faixa razoavelmente uniforme de
3.3.2.2 Para proteger o equipamento e evitar decomposi- elevação da tensão em função do tempo.
ção do óleo no instante da ruptura, uma resistência
limitadora da corrente de ruptura pode ser conectada em
3.3.4 Medição da tensão de ensaio
série com a célula de ensaio.

3.3.2.3 O circuito primário do transformador de alta tensão 3.3.4.1 Para os efeitos desta Norma, a magnitude de
deve ser protegido por um disjuntor atuado pela corrente tensão de ensaio é o seu valor eficaz.
de fluxo originada pela ruptura da amostra e com um
lapso de tempo não maior que 20 milissegundos. O 3.3.4.2 Esta tensão deve ser medida através de um voltíme-
disjuntor deve ser ajustado com uma bobina de disparo, tro de tensão eficaz, calibrado contra um dispositivo de
por falta de tensão, para proteger o equipamento. esfera e conectado à saída do transformador.

Figura - Exemplo de célula de ensaio com eletrodo de disco


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3.3.4.3 Se ocorrerem influências na tensão, decorrentes 4.5.2 O recipiente contendo a amostra deve ser cuidado-
da presença do dispositivo de esfera, este pode ser samente agitado e invertido várias vezes, de maneira a
desconectado durante o ensaio real. assegurar, ao máximo, uma distribuição homogênea das
impurezas contidas no líquido, sem causar a formação de
4 Execução do ensaio bolhas de ar.

4.1 Condições gerais Nota: Para líquidos com viscosidade maior que 270 cSt a 40ºC,
recomenda-se não agitar o recipiente da amostra, mas,
4.1.1 A rigidez dielétrica não é um parâmetro de qualidade invertê-lo pelo menos 30 minutos antes do ensaio, reinvertê-
para a fabricação de óleo isolante, mas um ensaio des- lo e abri-lo no momento de encher a célula.
tinado a revelar o teor de contaminação por água e outras
matérias suspensas e a possibilidade da execução de 4.5.3 Imediatamente após esta operação, a amostra deve
um tratamento de secagem e filtragem, antes que o óleo ser vertida para a célula de ensaio, vagarosamente, a fim
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seja introduzido no equipamento em que ele é utilizado. de evitar a formação de bolhas de ar, deixando escorrer
o líquido pelas paredes da célula.
4.1.2 O valor de rigidez dielétrica medido depende essen-
cialmente do equipamento de ensaio e procedimento Nota: É recomendável que esta operação seja realizada em local
utilizado. livre de poeira e com umidade relativa do ar abaixo de 70%.

4.2 Amostragem 4.5.4 A temperatura do líquido, durante o ensaio, deve ser


a mesma do ambiente, preferencialmente nas proximida-
4.2.1 A amostragem deve ser realizada de acordo com a des de 20ºC (de 15ºC a 20ºC).
NBR 8840.
4.6 Procedimento
4.2.2 Como a rigidez dielétrica é extremamente sensível
às menores contaminações da amostra, enfatiza-se for-
temente a importância da amostragem cuidadosa, com 4.6.1 O ensaio consiste em se aplicar aos eletrodos uma
especial referência à absorção da umidade. Amostras do tensão crescente de freqüência (50/60) Hz, sendo o au-
óleo isolante para ensaios de rigidez dielétrica devem ser mento da tensão regular e igual a 3 kV/m, partindo do zero
coletadas por pessoas qualificadas e com experiência no até o valor que produza a ruptura.
manuseio de óleo isolante.
4.6.2 No caso de ocorrer um arco franco, o disjuntor deve
4.2.3 O óleo deve ser amostrado do local considerado de abrir o circuito em 20 milissegundos, no máximo.
maior contaminação, por exemplo, no ponto mais baixo
do recipiente.
Nota: Desconsiderar descargas ocasionais momentâneas, que
não resultem no funcionamento do disjuntor.
4.3 Resumo do ensaio
4.6.3 A tensão da ruptura é a tensão atingida durante o
Uma amostra do líquido a ensaiar é submetida a uma ensaio, no momento em que ocorrer um arco franco entre
tensão elétrica sob as condições prescritas no método, os eletrodos.
determinando-se a rigidez dielétrica como a tensão em
que há uma descarga de corrente entre os dois eletrodos
através da amostra. 4.6.4 No ensaio, a primeira aplicação da tensão deve ser
feita o mais breve possível após a célula ter sido enchida,
4.4 Preparação da célula desde que não haja mais qualquer bolha de ar no óleo,
e, o mais tardar, 3 minutos após o enchimento. O ensaio
4.4.1 Quando não estiver em uso, recomenda-se guardar
pode ser de arbitramento ou de rotina.
a célula cheia com óleo, em local limpo e seco, protegido
da poeira. 4.6.4.1 Ensaio de arbitramento

4.4.2 Se a célula não for utilizada por algum tempo, ela


deve ser totalmente limpa; os eletrodos devem ser remo- Para fins de arbitramento, deve-se efetuar um ensaio em
vidos, a célula lavada e finalmente enxaguada com óleo cada um dos cinco enchimentos sucessivos da célula. Se
novo e limpo. A recolocação dos eletrodos deve ser os valores assim obtidos satisfizerem o critério de consis-
executada com o maior cuidado, evitando o contato direto tência estatística conforme 4.6.4.3, a rigidez dielétrica da
com os dedos. amostra deve ser a média dos cinco valores. Caso con-
trário, deve-se efetuar mais um ensaio em cada um dos
cinco enchimentos adicionais da célula, sendo que a
4.4.3 Imediatamente antes do uso, a célula deve ser limpa
rigidez dielétrica deve ser a média dos dez valores obtidos.
pelo enxagüe com óleo a ser ensaiado (várias vezes, se
possível), antes de proceder ao enchimento final nas
condições fixadas em 4.5. 4.6.4.2 Ensaio de rotina

4.5 Preparação da amostra Pode-se determinar rotineiramente a rigidez dielétrica de


um líquido por meio de cinco ensaios consecutivos, em
4.5.1 O ensaio deve ser executado no óleo como recebido, um único enchimento da célula, com um minuto de
sem secagem ou degasagem. intervalo entre cada ensaio. A média aritmética das cinco
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determinações é considerada como a rigidez dielétrica desvio-padrão não muito elevado, a diferença entre os
da amostra, desde que os valores encontrados satisfa- valores máximo e mínimo multiplicada por três não deve
çam ao critério de consistência estatística, conforme ser superior ao valor mais próximo do valor mínimo das
descrito em 4.6.4.3. Caso contrário, deve-se efetuar um cinco determinações.
enchimento adicional e proceder a mais cinco ensaios.
Neste caso, a rigidez dielétrica da amostra deve ser a
média aritmética dos dez valores obtidos. 5 Resultados

4.6.4.3 Critérios de consistência estatística


Do relatório deve constar, expressa em quilovolts, a
Para que o ensaio seja considerado válido, com um rigidez dielétrica obtida.
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