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BIOMEDICINA

Alessandra Lopes, Alessandra Paim, Jessica Azevedo,


Rita Ramires
Doença neurodegenerativa,
monogênica, que se manifesta
geralmente nos primeiros 6
meses de vida. Ocorre devido
ao acúmulo de Gangliosídio
(GM2) por falta de uma enzima
específica. Esse acúmulo ocorre
principalmente no cérebro,
fazendo com que crianças
afetadas desenvolvam
degeneração física e mental
intensa, levando à morte até,
geralmente, os 5 anos de idade
Doença monogênica
transmitem-se segundo os padrões hereditários mendelianos

Critérios de herança autossômica recessiva:

1) O fenótipo é encontrado tipicamente apenas na irmandade do probando e o fenótipo salta


gerações.

2) O risco de recorrência para cada irmão do probando é de 1 em 4


Doença monogênica
transmitem-se segundo os padrões hereditários mendelianos

Critérios de herança autossômica recessiva:

3) Para a maioria dos distúrbios autossômicos recessivos, ambos os sexos têm a mesma
probabilidade de ser afetado

4) Os pais do indivíduo afetado em alguns casos são consanguíneos ou devido a presença do


heterozigoto e pelo fato de comporem uma população “fechada”, facilita o casamento entre esses
heterozigotos.
- Especialmente prevalente na população judaica
do leste da Europa (Ashkenazita)

- Incidência da doença é de 1 para cada 3.500


nascimentos nos EUA

- Frequência de portadores é de 1 para cada 29


indivíduos.

- É observada em crianças de todas as etnias,


raças e grupos religiosos
Grupos de doenças

Inflamatórias Degenerativas Neoplásicas

- gligogenoses,
- esfingolipidoses, Gangliosidose (Tay-sachs)
Natureza bioquímica do
metabólito - Mucopolissacaridoses
- Mucolipidoses.
Acúmulo excessivo de substratos
complexos dentro dos lisossomos,
como resultado da deficiência de
enzimas de degradação, é responsável
por esse grupo de doenças
Grupos de doenças

Inflamatórias Degenerativas Neoplásicas

Doenças de armazenamento
lisossômico

- Glicogenoses
Natureza bioquímica do - Esfingolipidoses Gangliosidose (Tay-sachs)
metabólito - Mucopolissacaridoses
- Mucolipidoses.
Classificadas de acordo com a sua causa
Gangliosídeo

Gangliosidose GM2
São esfingolipídios caracterizados pela presença de ácido siálico em sua estrutura
química e por suas altas concentrações nas membranas das células do sistema
nervoso, além de desempenharem importantes funções celulares, como
diferenciação, comunicação, maturação, plasticidade neuronal, entre outras.

- Células ganglionares do sistema nervoso central, especialmente nas terminações nervosas

- Constituem até 6% dos lipídios de membrana da substância cinzenta do cérebro humano

- Em menor quantidade nas membranas da maioria dos tecidos animais não nervosos.
Glicose

Esfingolipídios Galactose

N-acetilgalactosamina

Gangliosidose GM1 N-acetilneuroaminico

Tay-sachs

Salidose

Gaucher

Farber
Esfingosina
Neuraminidase Ceramidase
+
β-galactosidase β-hexosaminidase A β-galactosidase β-glicosidase
Ác. Graxo
Os mecanismos envolvidos nas doenças monogênicas
podem ser classificados em quatro categorias:

1- Defeitos enzimáticos e suas consequências;


2- Defeitos em receptores de membrana e sistemas
de transporte;
3- Alterações na estrutura, função ou quantidade de
proteínas não enzimáticas
4- Mutações que causam reações incomuns a drogas.

Mais de 80 mutações causam a doença de Tay-sachs


As Mutações podem causar a síntese de uma enzima defeituosa com atividade reduzida
ou causar a síntese de uma quantidade reduzida de uma enzima normal. Em ambos os
casos, a consequência é um bloqueio metabólico

• Alteração pontual (Trp392) resultando um códon de parada e causando a forma


infantil da DTS.

• Mutação (Tir180His) causou a forma da DTS de forma crônica.

• Inserção de 4 pares de base (TATC) no éxon 11 (InsTATC1278), essa mutação também


induz o término de tradução prematuro, 9 nucleotídeos após essa inserção resulta
uma deficiência no RNAm
São necessários dois alelos para que um indivíduo
apresente os sintomas
Em função desses fatores genéticos e bioquímicos, nós temos diferentes fenótipos:

- Agudo

- Subagudo

- Crônico

- Variante B1
• Aparentemente normais no nascimento

• 3 a 6 meses: Moderada fraqueza motora, exagerada reação aos sons agudos

• Entre o 6 a 10 meses: Não consegue adquirir novas habilidades motoras ou perda das habilidades
previamente demonstradas, aparecimento de uma mancha vermelho-cereja.

• 8º mês: Progressão rápida de todos os sintomas mencionados

• 12º mês: Convulsões, crise de ausência

• 2º ano de vida: Estado vegetativo


• Semelhante ao agudo, porém há indícios de
maior sobrevida

• Apresenta um estado vegetativo com rigidez de


decerebração entre o décimo e o décimo quinto
ano de vida, seguido pela morte dentro de
poucos anos.
- Neurodegeneração progressiva lenta

- Varia entre primeira infância e primeira década

- Fraqueza muscular, regressão psicomotora pode ser menos proeminente

- Aproximadamente 40% dos pacientes têm manifestações psiquiátricas (sem demência).


- O início dos sintomas ocorre entre 2 e 10 anos

- Deterioração psicomotora, arreflexia, espasticidade, epilepsia, entre outros

- Essa variante pode não apresentar a mancha vermelho-cereja típica no fundo de


olho
• Ensaios enzimáticos – cromatografia ou eletroforese
• Diagnóstico molecular – Análise de DNA

Apenas paliativos

• Transplante de medula óssea e reposição enzimática


• Geneterapia
• Seleção do companheiro

• Seleção pré-natal
• DEVLIN, T.M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas, 6ª ed. São Paulo:
Blücher 2011.

• NUSSBAUM, R. L.; MCLNNES, R. R.; WILLARD, H. F. THOMPSON &


THOMPSON. Genética Médica, 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

• ROZENBERG, R. Análise da incidência de mutações no gene HEXA na população


judaica brasileira – Avaliação de um Programa Preventivo da Doença de Tay-Sachs.
São Paulo, 2000.

• KUMAR, V.; ABBAS, A.; FAUSTO, N. Robbins e Cotran – Patologia – Bases Patológicas
das Doenças. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

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