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OA – Ordem de Ajuste

Estudo de ajustes das proteções do bay do transformador 03 69/13,8 kV da


Subestação Marapatá

Versão Data Motivo da revisão Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
01 16/03/18 Expansão da SE Marapatá,
Jorge Honda Elenildo Silva José Esteves
transformador 03
OA – Ordem de Ajuste
Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°

Transformador 03 69/13,8 kV da Subestação Marapatá OA.MRTF403 02 2 / 58

Sumário
1 OBJETIVO ..................................................................................................................................................... 3
2 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................................. 3
3 MEMORIAL DE CÁLCULO ............................................................................................................................. 5
3.1 TRANSFORMADOR............................................................................................................................... 5
4 CONCLUSÃO............................................................................................................................................... 34
5 ANEXOS...................................................................................................................................................... 35
5.1 COORDENOGRAMAS ......................................................................................................................... 35
5.2 FOLHA DE AJUSTE DO RELÉ ............................................................................................................... 39
5.3 REFERENCIAL ..................................................................................................................................... 58
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Transformador 03 69/13,8 kV da Subestação Marapatá OA.MRTF403 02 3 / 58

1 OBJETIVO

Este documento visa determinar os ajustes de proteção do transformador MRTF5-03 26,6 MVA –
69/13,8 kV, barramentos e equipamentos associados os quais, ajustes, devem atender às condições de
suportabilidade, sensibilidade e coordenações com os ajustes das proteções já definidas para
alimentadores de distribuição e as interligações com fontes supridoras.

2 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Este estudo de proteção deve atender aos requisitos de seletividade, velocidade, sensibilidade,
confiabilidade e zonas de atuação, a fim de obter o máximo desempenho. Os fatores a seguir também
serão considerados:

 A formação dos subsistemas 1 e 2 na rede 69 kV com o objetivo de reduzir o nível de curto-


circuito obtendo dessa forma as seguintes configurações para o levantamento das
contribuições de curto-circuito:
i. CONFIGURAÇÃO MÁXIMA – consideradas as reatâncias subtransitórias da
configuração de geração no horizonte 2018, detalhada abaixo, interligada com o SIN
sendo esta equivalentada do arquivo “DECK-CC-FEV-SEMR.ana”.
ii. CONFIGURAÇÃO DE GERAÇÃO NO HORIZONTE 2018: Neste horizonte o sistema
Manaus encontra-se interligado ao SIN sendo a geração local : UHE de Balbina (5x55
MVA) e as UTEs convertidas para geração a gás, quais sejam, as UGG9 e 10 (2x75
MVA) de Mauá - BLOCO III, UGG7,8,9 e 10 (2x58,58 MVA+2x71,17 MVA) de
Aparecida - BLOCOS I e II e cinco (5) usinas de Produtores Independentes de Energia
(PIE) denominadas GERA (5x21,35 MVA), Cristiano Rocha (5x21,35 MVA), Manauara
(5x21,35 MVA), Jaraqui (20x4,45 MVA) e Tambaqui (20x4,45 MVA), UTE Flores (86,9
MVA) e UTE Iranduba (27,17 MVA) totalizando 1.013 MVA.
iii. CONFIGURAÇÃO MÍNIMA – reatância síncrona, na mesma configuração do item III
(quadro acima) considerando o sistema desinterligado do SIN (impedimento no 500
kV ou 230 kV), o que corresponde a uma geração limitada ao parque gerador local.

 Este estudo propõe os ajustes para as funções básicas dos relés que supervisionam as
solicitações de corrente, especificamente identificadas.
 Os ajustes propostos atendem a condição de religamento dos alimentadores com a
desativação da unidade instantânea (50ABVN), nas religações subsequentes. As possíveis
sequências de operações de religamentos, temporizações e suportabilidade dos
equipamentos não são analisadas neste estudo.
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 Os ajustes e ativação de outras funções sistêmicas como subtensão (27), sobretensão (59),
subfreqüência (81) deverão ser definidas por estudos específicos.
 A necessidade de dados adicionais para completa parametrização dos sistemas de proteção
(lógicas funcionais complementares, temporizações, comunicações, ativação e desativação
de blocos e funções, etc.) não fazem parte do escopo deste estudo.
 Nos coordenogramas são disponibilizadas as correntes de curto-circuito passantes nos relés
e tempos, permitindo assim, parte dos dados para parametrização da oscilografia.
 O intervalo de tempo de coordenação adotado é de 0,4 s, podendo variar de 0,3 a 0,5 s.
 Para possível ativação das proteções de falha de disjuntor (50BF), consideram-se neste
estudo os valores clássicos de temporização em 0,2 segundos e os sensores de subcorrente
devem atender a especificidade do local de aplicação.
 As funções de proteção para sequencia negativa e “cold load” foram consideradas
desativadas.
 A corrente nominal primária e a relação de transformação dos transformadores de corrente
(RTC) dos lados AT (69 kV) e BT (13,8 kV) do transformador de potência, deverão atender
aos seguintes critérios:
i. liberação acima da potência máxima nominal do transformador (±150% Pn);
ii. não saturar para a máxima corrente de curto-circuito passante;
iii. assegurar, após o cálculo dos ajustes dos tapes, que a RTC adotada não
compromete a sensibilidade para curto-circuito mínimo das proteções de fase e de
neutro.
 A corrente nominal primária e a RTC dos transformadores de corrente instalados em pontos
de aterramento (ground sensor) para as proteções de terra (50/51G) deve atender aos
seguintes critérios:
i. não saturar para a máxima corrente de curto-circuito passante;
ii. assegurar, após o cálculo dos ajustes dos tapes, que a RTC adotada não
compromete a sensibilidade desejada para curto-circuito mínimo.
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3 MEMORIAL DE CÁLCULO

3.1 TRANSFORMADOR

3.1.1 DADOS

 TRAFORMADOR DE POTÊNCIA
FABRICANTE CEMEC
POTÊNCIA 18MVA ONAN e 26,6 MVA ONAF
ELEVAÇÃO DE TEMP. 65°
RELAÇÕES DE TENSÃO EM KV 13,8 ± 8×1,25% - 69 ± 2×2,5%
IMP. DE CC À 85° 17,19 - 69/13,8kV – 26,6 MVA
TC AT (FASE)
10B800 PRIM SEC
VS 800 400/600 5
TOL.% 10 1000X800 5
BAIXA IMPEDÂNCIA 1200/2000 5
TC MT (FASE)
10B400 PRIM SEC
VS 400 1600 5
TOL.% 10
BAIXA IMPEDÂNCIA
TC DE BUCHA MT (NEUTRO)
10B400 PRIM SEC
VS 400 400 5
TOL.% 10 300 5
BAIXA IMPEDÂNCIA 200 5
DIAGRAMA FASORIAL Dyn1
H3

X0 X3
X2
H2

H1

X1

 RELÉS DE PROTEÇÃO DIFERENCIAL 87T

 FABRICANTE  SIEMENS;
 MODELO  7UT6125;
 CONSUMO A 𝐼𝑁 = 5 𝐴  < 0,2 𝑉𝐴;

 RELÉS DE PROTEÇÃO SOBRECORRENTE 50/51 E 61

 FABRICANTE  SIEMENS;
 MODELO  7SJ6415;
 CONSUMO A 𝐼𝑁 = 5 𝐴  < 0,3 𝑉𝐴;
 MODELO  7SJ6475;
 CONSUMO A 𝐼𝑁 = 5 𝐴  < 0,3 𝑉𝐴;
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 CONTROLE DO COMUTADOR
 FABRICANTE  MR;
 MODELO  TAPCON 230;

3.2 BANCO DE CAPADITOR

3.2.1 DADOS

 BANCO DE CAPACITOR

 RELÉS DE PROTEÇÃO DO BANCO DE CAPACITOR


 FABRICANTE  SIEMENS;
 MODELO  7SJ6475;
 CONSUMO A IN = 5 A  < 0,3 VA;
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3.2.2 ANÁLISE DO TC LADO AT

 VERIFICAÇÃO DA RTC

A relação de transformação do transformador de corrente deve suportar corrente


𝐼𝑝𝑇𝐶 > 1,5 × 𝐼𝑛𝑇 , como:

𝑆𝑛
𝐼𝑛𝑇 =
√3 × 𝑈𝑛

Onde,

InT  corrente nominal do transformador de potência;

Sn  potência nominal do transformador de potência;

Un  tensão nominal fase-fase.

Então, teremos:

26600
𝐼𝑛𝑇 = = 222,57 𝐴
√3 × 69

Portanto,

𝐼𝑝𝑇𝐶 > 1,4 × 222,57 = 311,6 𝐴


𝐼𝑐𝑐3∅𝑠𝑖𝑚
Além, disso 𝐼𝑝𝑇𝐶 > 20
, com 𝐼𝑐𝑐3∅𝑠𝑖𝑚 = 11,02 𝑘𝐴, então:

𝟏𝟏,𝟎𝟐 𝐤𝐀
 𝐈𝐩𝐓𝐂 > > 𝟓𝟓𝟏 𝐀
𝟐𝟎
A Será adotada sem comprometimento com tapes e sensibilidade a maior RTC.

RTC: 1000/5 200:1

 ANÁLISE DA SATURAÇÃO MÉTODO SIMPLIFICADO

 Saturação AC:
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No caso da saturação AC, temos que Vs < Vsns , sendo o TC escolhido 10B800,
teremos Vs < 800 . a tensão de saturação é dada por:

𝑉𝑠 = 𝑍𝑠 × 𝐼𝑠

Onde,

𝑉𝑠𝑛𝑠  Tensão nominal secundaria do TC [V]

𝑉𝑠  Tensão de Saturação [V]

𝑍𝑠 = 𝑍𝑇𝐶 + 𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜 + 𝑍𝑟𝑒𝑙é

𝑍𝑇𝐶  Impedância do TC

𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜  Impedância dos cabos secundários

𝑍𝑟𝑒𝑙é  Impedância do relé

𝐼𝑐𝑐
𝐼𝑠 =
𝑅𝑇𝐶
𝐼𝑐𝑐  Corrente de curto circuito

RTC  Relação do TC

Utilizando valores para 100m de condutores de cobre #4mm², tem-se:

𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜 = 5,52 × 0,1 = 0,552 Ω

Da folha de dados do relé RET670, temos:

𝑍𝑟𝑒𝑙é = 0,02 Ω

Adotando, 𝑍𝑇𝐶 = 0,4 Ω , então teremos:

𝑍𝑠 = 0,4 + 0,552 + 0,02 = 1,07 Ω

Onde,

11,02 𝑘𝐴
𝐼𝑠 = = 55,1 𝐴
200
Desta forma, a tensão de saturação AC fica definida como:

𝑉𝑠 = 1,07 × 55,1 = 58,75 𝑉

Portanto, 𝑉𝑠 < 800 𝑉.


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 Saturação DC:

No caso da saturação DC, esta é provocada por uma corrente de curto circuito
assimétrica, sendo a tensão secundária diretamente proporcional a relação X/R do
sistema. A componente DC aumenta o fluxo na relação (1+X/R) x o fluxo resultante da
componente senoidal.

𝑋
𝑉𝑠 = 𝑍𝑠 × 𝐼𝑠 × (1 + )
𝑅
𝑋
Sendo 𝑅 = 11,7

Desta forma, a tensão de saturação DC fica definida como:

𝑉𝑠 = 1,07 × 55,1 × (1 + 11,7) = 709,08 𝑉

Vs < 800 V, portanto atende plenamente.

3.2.3 ANÁLISE DO TC LADO BT

 VERIFICAÇÃO DA RTC

A relação de transformação do transformador de corrente deve suportar


corrente IpTC > 1,4 × InT , como:

Sn
InT =
√3 × Un

Onde,

InT  corrente nominal do transformador de potência;

Sn  potência nominal do transformador de potência;

Un  tensão nominal fase-fase.

Então, teremos:

26600
𝐼𝑛𝑇 = = 1112,86 𝐴
√3 × 13,8

Portanto,
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𝐼𝑝𝑇𝐶 > 1,4 × 1112,86 = 1558,01𝐴


𝐼𝑐𝑐3∅𝑠𝑖𝑚
Além, disso 𝐼𝑝𝑇𝐶 > 20
, com 𝐼𝑐𝑐3∅𝑠𝑖𝑚 = 8,63 𝑘𝐴, então:

8,63 𝑘𝐴
𝐼𝑝𝑇𝐶 > > 407,5 𝐴
20

A Será adotada sem comprometimento com tapes e sensibilidade a maior RTC.

RTC: 1600/5 320:1

 ANÁLISE DA SATURAÇÃO MÉTODO SIMPLIFICADO

 Saturação AC:

No caso da saturação AC, temos que Vs < Vsns , sendo o TC escolhido 10B400,
teremos Vs < 400 . a tensão de saturação é dada por:

𝑉𝑠 = 𝑍𝑠 × 𝐼𝑠

Onde,

𝑉𝑠𝑛𝑠  Tensão nominal secundaria do TC [V]

𝑉𝑠  Tensão de Saturação [V]

𝑍𝑠 = 𝑍𝑇𝐶 + 𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜 + 𝑍𝑟𝑒𝑙é

𝑍𝑇𝐶  Impedância do TC

𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜  Impedância dos cabos secundários

𝑍𝑟𝑒𝑙é  Impedância do relé

𝐼𝑐𝑐
𝐼𝑠 =
𝑅𝑇𝐶
𝐼𝑐𝑐  Corrente de curto circuito

RTC  Relação do TC

Utilizando valores para 100m de condutores de cobre #4mm², tem-se:


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𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜 = 5,52 × 0,1 = 0,552 Ω

Da folha de dados do relé RET670, temos:

𝑍𝑟𝑒𝑙é = 0,02 Ω

Adotando, 𝑍𝑇𝐶 = 0,78 Ω , então teremos:

𝑍𝑠 = 0,78 + 0,552 + 0,02 = 1,35 Ω

Onde,

8,15 𝑘𝐴
𝐼𝑠 = = 25,47 𝐴
320

Desta forma, a tensão de saturação AC fica definida como:

𝑉𝑠 = 1,35 × 25,47 = 34,31 𝑉

Portanto, 𝑉𝑠 < 400 𝑉.

 Saturação DC:

No caso da saturação DC, esta é provocada por uma corrente de curto circuito
assimétrica, sendo a tensão secundária diretamente proporcional a relação X/R do
sistema. A componente DC aumenta o fluxo na relação (1+X/R) x o fluxo resultante da
componente senoidal.

𝑋
𝑉𝑠 = 𝑍𝑠 × 𝐼𝑠 × (1 + )
𝑅
𝑋
Sendo = 75,16
𝑅

Desta forma, a tensão de saturação DC fica definida como:

𝑉𝑠 = 1,35 × 25,47 × (1 + 75,16) = 2612,78 𝑉

Vs > 400 V, portanto poderá ocorrer saturação de TC dependendo do grau de


assimetria da falta.

3.2.4 ANÁLISE DO TC DE NEUTRO LADO BT

 VERIFICAÇÃO DA RTC
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A relação de transformação do transformador de corrente de neutro deve


𝐼𝑐𝑐1∅𝑠𝑖𝑚
suportar corrente 𝐼𝑝𝑇𝐶 > , com 𝐼𝑐𝑐1∅𝑠𝑖𝑚 = 8,57 𝑘𝐴, então:
20

8,57 𝑘𝐴
𝐼𝑝𝑇𝐶 > > 428,5 𝐴
20
Neste caso não relação compatível com o nível de curto-circuito da barra sendo
necessária a troca por TC de relação maior, portanto, para curtos-circuitos monofásicos
esse TC poderá saturar.

RTC: 400/5 80:1

 ANÁLISE DA SATURAÇÃO MÉTODO SIMPLIFICADO

 Saturação AC:

No caso da saturação AC, temos que Vs < Vsns , sendo o TC escolhido 10B40,
teremos Vs < 40 . a tensão de saturação é dada por:

𝑉𝑠 = 𝑍𝑠 × 𝐼𝑠

Onde,

𝑉𝑠𝑛𝑠  Tensão nominal secundaria do TC [V]

𝑉𝑠  Tensão de Saturação [V]

𝑍𝑠 = 𝑍𝑇𝐶 + 𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜 + 𝑍𝑟𝑒𝑙é

𝑍𝑇𝐶  Impedância do TC

𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜  Impedância dos cabos secundários

𝑍𝑟𝑒𝑙é  Impedância do relé

𝐼𝑐𝑐
𝐼𝑠 =
𝑅𝑇𝐶
𝐼𝑐𝑐  Corrente de curto circuito

RTC  Relação do TC
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Utilizando valores para 100m de condutores de cobre #4mm², tem-se:

𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜 = 5,52 × 0,1 = 0,552 Ω

Da folha de dados do relé RET670, temos:

𝑍𝑟𝑒𝑙é = 0,02 Ω

Adotando, 𝑍𝑇𝐶 = 0,21 Ω , então teremos:

𝑍𝑠 = 0,21 + 0,552 + 0,02 = 0,79 Ω

Onde,

8,15 𝑘𝐴
𝐼𝑠 = = 107,13 𝐴
80

Desta forma, a tensão de saturação AC fica definida como:

𝑉𝑠 = 0,79 × 107,13 = 84,17 𝑉

Portanto, 𝑉𝑠 < 400 𝑉.

 Saturação DC:

No caso da saturação DC, esta é provocada por uma corrente de curto circuito
assimétrica, sendo a tensão secundária diretamente proporcional a relação X/R do
sistema. A componente DC aumenta o fluxo na relação (1+X/R) x o fluxo resultante da
componente senoidal.

𝑋
𝑉𝑠 = 𝑍𝑠 × 𝐼𝑠 × (1 + )
𝑅
𝑋
Sendo 𝑅 = 90,57

Desta forma, a tensão de saturação DC fica definida como:

𝑉𝑠 = 0,79 × 107,13 × (1 + 90,57) = 7704,33 𝑉

Vs > 400 V, portanto poderá ocorrer saturação de TC dependendo do grau de


assimetria da falta.

3.2.5 ANÁLISE DO TC DE FASE DO BANCO DE CAPACITOR


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 VERIFICAÇÃO DA RTC

A relação de transformação do transformador de corrente deve suportar


corrente IpTC > 1,25 × InT , como:

Sn
InT =
√3 × Un

Onde,

InT  corrente nominal do transformador de potência;

Sn  potência nominal do transformador de potência;

Un  tensão nominal fase-fase.

Então, teremos:

10800
𝐼𝑛𝑇 = = 451,84 𝐴
√3 × 13,8

Portanto,

𝐼𝑝𝑇𝐶 > 1,25 × 451,84 = 564,8𝐴


𝐼𝑐𝑐3∅𝑠𝑖𝑚
Além, disso 𝐼𝑝𝑇𝐶 > 20
, com 𝐼𝑐𝑐3∅𝑠𝑖𝑚 = 5,64 𝑘𝐴, então:

5,64 𝑘𝐴
𝐼𝑝𝑇𝐶 > > 282,0 𝐴
20
A Será adotada sem comprometimento com tapes e sensibilidade a maior RTC.

RTC: 800/5 160:1

 ANÁLISE DA SATURAÇÃO MÉTODO SIMPLIFICADO

 Saturação AC:

No caso da saturação AC, temos que Vs < Vsns , sendo o TC escolhido 10B400,
teremos Vs < 400 . a tensão de saturação é dada por:
OA – Ordem de Ajuste
Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°

Transformador 03 69/13,8 kV da Subestação Marapatá OA.MRTF403 02 15 / 58

𝑉𝑠 = 𝑍𝑠 × 𝐼𝑠

Onde,

𝑉𝑠𝑛𝑠  Tensão nominal secundaria do TC [V]

𝑉𝑠  Tensão de Saturação [V]

𝑍𝑠 = 𝑍𝑇𝐶 + 𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜 + 𝑍𝑟𝑒𝑙é

𝑍𝑇𝐶  Impedância do TC

𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜  Impedância dos cabos secundários

𝑍𝑟𝑒𝑙é  Impedância do relé

𝐼𝑐𝑐
𝐼𝑠 =
𝑅𝑇𝐶

𝐼𝑐𝑐  Corrente de curto circuito

RTC  Relação do TC

Utilizando valores para 100m de condutores de cobre #4mm², tem-se:

𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜 = 5,52 × 0,1 = 0,552 Ω

Da folha de dados do relé RET670, temos:

𝑍𝑟𝑒𝑙é = 0,02 Ω

Adotando, 𝑍𝑇𝐶 = 0,4 Ω , então teremos:

𝑍𝑠 = 0,4 + 0,552 + 0,02 = 0,97 Ω

Onde,

5,64𝑘𝐴
𝐼𝑠 = = 62,5 𝐴
1600
Desta forma, a tensão de saturação AC fica definida como:

𝑉𝑠 = 0,97 × 62,5 = 60,79 𝑉

Portanto, 𝑉𝑠 < 400 𝑉.

 Saturação DC:
OA – Ordem de Ajuste
Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°

Transformador 03 69/13,8 kV da Subestação Marapatá OA.MRTF403 02 16 / 58

No caso da saturação DC, esta é provocada por uma corrente de curto circuito
assimétrica, sendo a tensão secundária diretamente proporcional a relação X/R do
sistema. A componente DC aumenta o fluxo na relação (1+X/R) x o fluxo resultante da
componente senoidal.

𝑋
𝑉𝑠 = 𝑍𝑠 × 𝐼𝑠 × (1 + )
𝑅
𝑋
Sendo = 93,71
𝑅

Desta forma, a tensão de saturação DC fica definida como:

𝑉𝑠 = 0,97 × 62,5 × (1 + 93,71) = 5757,18 𝑉

Vs > 400 V, portanto poderá ocorrer saturação de TC dependendo do grau de


assimetria da falta.

3.2.6 ANÁLISE DO TC DE NEUTRO DO BANCO DE CAPACITOR

Dado de projeto. RTC: 25/5 5:1

3.2.7 ALIMENTADORES DE DISTRIBUIÇÃO (UPC1-2AL0x)

As Ordens de Ajustes (OA) referentes aos alimentadores é competência da área de


operação de media tensão, os mesmos não constarão na OA.

AJUSTES RELÉS ALIMENTADORES


RELÉS Temporizado (A) Instantâneo * (A) RTC
Secundário Primário Curva Secundário Primário
SIEMENS 0,3 MI
ф 3 480 24 3840 800/5
7SJ6325 (IEC)
SIEMENS 0,5 MI
N 0,6 96 4,8 768 800/5
7SJ6325 (IEC)
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3.2.8 BANCOS DE CAPACITORES


(3x3,6 MVAR – Vsistema = 13,8 kV ou 3*4,2 MVAR – 15 kV)

Os capacitores, assim como os motores elétricos, constituem equipamentos muitos


sensíveis, como pode ser visto pelas prescrições normativas de projeto das normas IEEE Std 18 e
C37.99.
Os capacitores podem:
• Operar permanentemente com 110% de Vn (incluindo-se sobretensões harmônicas);
• Operar até 180% de In (incluindo a fundamental e as harmônicas);
• Operar no máximo a 115% kVAr nominal para a fundamental;
• Operar permanentemente com 135% dos kVAr nominais (desde que não exceda a
110% Vn).

3.2.8.1 PROTEÇÕES (50/51 – 50/51N) DO CUBÍCULO GERAL

Estas proteções são para faltas entre o disjuntor geral e os bancos de capacitores,
devendo suas atuações ser a mais rápida possível. Para defeitos internos aos bancos, as
correntes de defeito são limitadas pelas reatâncias das células capacitivas.

i. PROTEÇÕES DE SOBRECORRENTE DE FASE (50/51)

a. Calculo do Pickup função 51:

Tomando o critério de que um banco de capacitor deve suportar 135% de sobrecarga


contínua (correntes fundamental e harmônicas), no entanto sendo o banco dupla estrela isolada
esse fator fica em 125%, portanto teremos:
10800
𝐼𝑝𝑟𝑖𝑚 > 1,25 × ( ) = 1.25 × 451,8 = 564,8 𝐴.
√3 × 13,8

Para liberar potência conforme critério o tape deve ser:

𝐼𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜𝑚𝑎𝑥 564,8 564,8


𝐼𝑠𝑒𝑐 = = = = 3,53 𝐴
𝑅𝑇𝐶 800 160
( 5 )

AJUSTE DA FUNÇÃO 51: 3,6 Asec (pickup 576 A)


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b. CURVAS

Esta função deve coordenar com a proteção de retaguarda que neste é a baixa do Trafo
com o tempo de 0,66s, portanto com o tempo de coordenação em 0,3 s será adotado um tempo
de 0,36 s na curva muito inversa IEC, para a corrente de inrush do banco.

𝐾 13,5
𝑡=𝑇× 𝛼 → 0,36 = 𝑇 × [ ] → 𝑇 =→ 𝑇 = 0,08
𝐼𝑐𝑐 2289,4 1
(( ) − 1) (( 576 ) − 1)
[ 𝐼𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 ]

ÍNDICE DE TEMPO: 0,08

CHECK
LOCAL TEMPO OBSERVAÇÃO
Neste caso deve atuar primeira a função instantânea
CONEXÃO BC 0,1s
em 0,05s sem prejuízo a coordenação
BARRA 13,8 kV - Não há contribuição do banco

c. Calculo do Pickup função 50:

A unidade instantânea – 50 (Time delay 0,00 a 60,00) deverá ser ajustada para um valor
acima (fator adotado 1,2) da corrente total de inrush do banco (apesar de ser rápido < 1ciclo e
energizações em seções de 3,6 MVAR)

𝐼𝑝𝑟𝑖𝑚 > 1,2 × √2 × 𝐼𝑛 × 𝐼𝑐𝑐 = 1,2 × √2 × 451,84 × 5800 = 2747,3 𝐴.

AJUSTE DA FUNÇÃO 50ABV: 17 Asec (pickup 2747,3 A)

TEMPO: 0,05 s

ii. PROTEÇÕES DE SOBRECORRENTE DE NEUTRO (50/51N)

a. Calculo do Pickup função 51N:


OA – Ordem de Ajuste
Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°

Transformador 03 69/13,8 kV da Subestação Marapatá OA.MRTF403 02 19 / 58

A conexão de cada banco é em dupla estrela isolada, não ocorrendo desequilíbrio de


neutro originado pela carga. Como parâmetro para ajuste, adotar um tape mínimo para função
51N que atenda ao desequilíbrio no secundário dos TC devido erro destes TC 0,15*In = 0,15*576
= 86,4 A ou 86,4/(800/5) = 0,529 Asec adotar:

AJUSTE DA FUNÇÃO 51: 0,5 Asec (pickup 80 A)

b. CURVAS

Esta função deve coordenar com a proteção de retaguarda que neste é a baixa do Trafo
com o tempo de 0,66s, portanto com o tempo de coordenação em 0,3 s será adotado um tempo
de 0,36 s na curva muito inversa IEC, para a corrente de inrush do banco, no entanto para esse
cálculo haverá o truncamento no múltiplo de corrente em 20.

𝐾 13,5
𝑡=𝑇× 𝛼 → 0,36 = 𝑇 × [ ] → 𝑇 =→ 𝑇 = 0,5
𝐼 ((20)1 − 1)
(( 𝑐𝑐 ) − 1)
[ 𝐼𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 ]

ÍNDICE DE TEMPO: 0,5

CHECK
LOCAL TEMPO OBSERVAÇÃO
Neste caso deve atuar primeira a função instantânea
CONEXÃO BC 0,1s
em 0,05s sem prejuízo a coordenação
Neste caso haverá contribuição do banco que está
BARRA 13,8kV 0,7s
coordenado com a baixa do transformador
Haverá coordenação se os bancos estiverem
BARRA 13,8kV 2TF 0,8s
distribuídos de forma igual nas duas barras

c. Calculo do Pickup função 50N:

Esta função deve atuar em um tempo mínimo > 20 ms, para não sensibilizar durante
descargas dos bancos para curtos-circuitos nas proximidades, ter sensibilidade assegurada de
Ipick-up<0,85*Iccmín na barra Ipick-up<0,85*5616 ≤ 4773 A.

AJUSTE DA FUNÇÃO 50ABV: 30 Asec (pickup 4800 A)

TEMPO: 0,05 s
OA – Ordem de Ajuste
Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°

Transformador 03 69/13,8 kV da Subestação Marapatá OA.MRTF403 02 20 / 58

3.2.8.2 PROTEÇÃO DE DESEQUILÍBRIO DE NEUTRO - 61

BANCO DE CAPACITORES (2x0,35MVAR – 8,66 kV - total de 12 células)

A característica do tipo de fusível considerada para este banco é conforme documento


“Banco de Capacitores 4,2MVAr, 15kV Memória de Cálculo capacitores e fusíveis - AMF-906-
108061-BCD-006TC P/ 61 DO BC 25-5”.
A função 61 consegue identificar desequilíbrios de corrente que surgem em função da
queima de algum fusível de alguma unidade de capacitor.
A tabela mostra a corrente no neutro do banco excluindo unidade por unidade de modo
que a tensão fique abaixo de 110%, limite máximo normalizado para a fabricação dos
capacitores.

Nº de unidades Tensão nas unidades Tensão nas unidades Corrente no neutro da


retiradas restantes (pu) restantes (kVsistema) dupla estrela (A)
0 1,000 8,66 0,00
1 1,091 9,45 22,04
2 1,200 10,39 48,50

a. Calculo do Pickup função 51N:

Como parâmetro para ajuste, adotar um tape mínimo para função 51N que atenda ao
desequilíbrio no secundário dos TC 0,6*Ineutro = 0,6*48,5 = 30 A ou 30/(25/5) = 6 Asec adotar:

AJUSTE DA FUNÇÃO 51: 6 Asec (pickup 30 A)

b. CURVAS

Esta função deve coordenar com a proteção de retaguarda que neste é a baixa do Trafo
com o tempo de 0,66s, portanto com o tempo de coordenação em 0,3 s será adotado um tempo
de 0,36 s na curva muito inversa IEC, para a corrente de inrush do banco, no entanto para esse
cálculo haverá o truncamento no múltiplo de corrente em 20.

𝐾 13,5
𝑡=𝑇× 𝛼 → 0,36 = 𝑇 × [ ] → 𝑇 =→ 𝑇 = 0,5
𝐼 ((20)1 − 1)
(( 𝑐𝑐 ) − 1)
[ 𝐼𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 ]
OA – Ordem de Ajuste
Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°

Transformador 03 69/13,8 kV da Subestação Marapatá OA.MRTF403 02 21 / 58

ÍNDICE DE TEMPO: 0,5

c. Calculo do Pickup função 50N:

Esta função serve de alarme caso uma unidade do banco esteja indisponível. Ipick-
up=0,9*Ineutro , então Ipick-up<0,9*22,04 ≤ 20 A.

AJUSTE DA FUNÇÃO 50ABV: 4 Asec (pickup 20 A)

TEMPO: 0,1 s

3.2.9 PROTEÇÕES DE SOBRECORRENTE LADO (BT) – 13,8 kV

i. PROTEÇÕES DE SOBRECORRENTE DE FASE (50/51)

a. Calculo do Pickup função 51:

Será definido um pick-up igual a 1.4 da corrente nominal do transformador, de forma a


evitar atuações para condições de carga e limitar um carregamento de 150% do transformador,
que por norma não deve ter um tempo máximo maior que 30 minutos.
26600
𝐼𝑝𝑟𝑖𝑚 > 1,4 × ( ) = 1.4 × 1112,86 = 1558,01 𝐴.
√3 × 13,8

Para liberar potência conforme critério o tape deve ser:

𝐼𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜𝑚𝑎𝑥 1558,01 1558,01


𝐼𝑠𝑒𝑐 = = = =5𝐴
𝑅𝑇𝐶 1600 320
( )
5

AJUSTE DA FUNÇÃO 51: 5 Asec (pickup 1600 A)

b. CURVAS
OA – Ordem de Ajuste
Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°

Transformador 03 69/13,8 kV da Subestação Marapatá OA.MRTF403 02 22 / 58

Esta função deve coordenar com as saídas de linhas de 69 kV, para tanto será adotado
um tempo de 0,67s na curva muito inversa IEC, para a corrente de contribuição de um curto-
circuito trifásico máximo na barra de 69 kV com contingência de 01 transformador.

𝐾 13,5
𝑡=𝑇× 𝛼 → 0,67 = 𝑇 × → 𝑇 =→ 𝑇 = 0,13
((
𝐼𝑐𝑐
) − 1) 5800 1
[ 𝐼𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 ] ((1600) − 1)
[ ]

ÍNDICE DE TEMPO: 0,13

CHECK
LOCAL TEMPO OBSERVAÇÃO
Um curto-circuito em close-in no alimentador haverá
CLOSE-IN ALIM. 0,7s
coordenação de ~0,3s.
CONEXÃO BC 0,7s O que coordena com proteções do BC.
SOBRECARGA 150% 40,3s ≤ 30 min (1800s) OK.

c. Calculo do Pickup função 50:

Para evitar descoordenação com alimentadores esta função será DESATIVADA.

ii. PROTEÇÕES DE SOBRECORRENTE DE NEUTRO (50/51N – RESIDUAL CALCULADA)

a. Calculo do Pickup função 51N:

Tomando um desequilíbrio de 10% para a corrente de neutro (recomendado 10 a 30%


do carregamento), sendo então 0,10*(1.112,86*1,4)= 156,8 A, chega-se Ipickup= 156,8/320 =
0,49 Asec que é atendido pelo ajuste atual de 0,5 Asec, permitindo como limite da sensibilidade
o curto-circuito mínimo de 0,336 kA, a pouco mais de 1 km de um alimentador típico de 13,8kV
com resistência de falta de 40 ohm.

AJUSTE DA FUNÇÃO 51N: 0,5 Asec (pickup 160 A)


OA – Ordem de Ajuste
Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°

Transformador 03 69/13,8 kV da Subestação Marapatá OA.MRTF403 02 23 / 58

b. CURVAS

Esta função deve coordenar com o tempo 0,36 s do alimentador típico, ou seja o tempo
de ajuste fica 0,66 s e neste caso para um curto-circuito em close-in no alimentador haverá
trucamento, então teremos:

𝐾 13,5
𝑡=𝑇× 𝛼 → 0,66 = 𝑇 × [ ] → 𝑇 =→ 𝑇 = 0,92
𝐼 ((20)1 − 1)
((𝐼 𝑐𝑐 ) − 1)
[ 𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 ]

ÍNDICE DE TEMPO: 0,92

CHECK
LOCAL TEMPO OBSERVAÇÃO
Um curto-circuito em close-in no alimentador haverá
CLOSE-IN ALIM. 0,4s
coordenação de ~0,3s.
CONEXÃO BC 0,4s O que coordena com proteções do BC.

c. Calculo do Pickup função 50N:

Para evitar descoordenação com alimentadores esta função será DESATIVADA.

3.2.10 PROTEÇÕES DE SOBRECORRENTE GROUND SENSOR (50/51G)

a. Calculo do Pickup função 51G:

Esta função atua como retaguarda local do trecho de barramento compreendido entre o
TC do 87T (lado 13,8 kV) e a bucha de neutro do transformador (inclusive enrolamento do
transformador lado BT) mantendo a mesma sensibilidade. Portanto, adotar o mesmo ajuste da
função 51N.

AJUSTE DA FUNÇÃO 51G: 0,5 Asec (pickup 160 A)

b. CURVAS

Neste também a curva deve ser a mesma da função 51N.


OA – Ordem de Ajuste
Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°

Transformador 03 69/13,8 kV da Subestação Marapatá OA.MRTF403 02 24 / 58

𝐾 13,5
𝑡=𝑇× 𝛼 → 0,66 = 𝑇 × [ ] → 𝑇 =→ 𝑇 = 0,92
𝐼 ((20)1 − 1)
(( 𝑐𝑐 ) − 1)
[ 𝐼𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 ]

ÍNDICE DE TEMPO: 0,92

CHECK
LOCAL TEMPO OBSERVAÇÃO
CLOSE-IN ALIM. 0,4s Um curto-circuito em close-in no alimentador haverá
coordenação de ~0,3s.
CONEXÃO BC 0,4s O que coordena com proteções do BC.

c. Calculo do Pickup função 50G:

Para evitar maiores riscos de descoordenações com a proteção dos alimentadores as


unidades instantâneas deverão ser desativadas.

AJUSTE DA FUNÇÃO 50G: DESATIVADA

3.2.11 FALHA DE DISJUNTOR –50/62BFMT

Como filosofia original os valores dos ajustes das unidades de corrente deveriam ser as
mesmas de sensibilização (pick-up) das proteções de fase e de neutro (esta proposição
minimizaria riscos de desligamentos durante testes ou comando de abertura manual com
retardo na abertura do disjuntor, e temporização tradicional de 0,2 segundos (12 ciclos). Adotar
default.

Chk BRK CONTACT= ON

TRIP-Timer = 0,2 s
OA – Ordem de Ajuste
Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°

Transformador 03 69/13,8 kV da Subestação Marapatá OA.MRTF403 02 25 / 58

3.2.12 PROTEÇÕES DE SOBRECORRENTE LADO (AT) - 69 kV

i. PROTEÇÕES DE SOBRECORRENTE DE FASE (50/51)

a. Calculo do Pickup função 51:

Será definido um pick-up igual a 1.4 da corrente nominal do transformador, de forma a


evitar atuações para condições de carga e limitar um carregamento de 150% do transformador,
que por norma não deve ter um tempo máximo maior que 30 minutos.
26600
𝐼𝑝𝑟𝑖𝑚 > 1,4 × ( ) = 1.4 × 222,57 = 311,6 𝐴.
√3 × 69

Para liberar potência conforme critério o tape deve ser:

𝐼𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜𝑚𝑎𝑥 311,6 311,6


𝐼𝑠𝑒𝑐 = = = = 1,6 𝐴
𝑅𝑇𝐶 1000 200
( 5 )

AJUSTE DA FUNÇÃO 51: 1,6 Asec (pickup 320 A)

b. CURVAS

Esta função deve coordenar com a baixa do transformador, para tanto será adotado um
tempo de 0,97 s na curva muito inversa IEC, para a corrente de contribuição de um curto-
circuito trifásico máximo na barra de 69 kV.

𝐾 13,5
𝑡=𝑇× 𝛼 → 0,97 = 𝑇 × → 𝑇 =→ 𝑇 = 0,19
((
𝐼𝑐𝑐
) − 1) 1160,5 1
[ 𝐼𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 ] (( 320 ) − 1)
[ ]

ÍNDICE DE TEMPO: 0,19

CHECK
LOCAL TEMPO OBSERVAÇÃO
Tempo de coordenação de ~0,3s para um curto-
BARRA 13,8kV 1,0s
circuito na barra de 13,8kV
OA – Ordem de Ajuste
Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°

Transformador 03 69/13,8 kV da Subestação Marapatá OA.MRTF403 02 26 / 58

BUCHA AT 0,1s O que coordena com proteções diferenciais.


SOBRECARGA 150% 58,5s ≤ 30 min (1800s) OK.

c. Calculo do Pickup função 50:

O pick-up da função 50 deve ser ajustado:


i) Deve ser superior à maior corrente de fase que pode ocorrer em condição de
curto-circuito no lado de baixa tensão do transformador, seja do tipo trifásico
ou monofásico, com margem de segurança de pelos menos 100%;
ii) Deve ser superior a pelo menos 4 X a corrente nominal do transformador
protegido, para prevenir atuação para corrente de magnetização transitória,
mesmo que o relé seja digital;
iii) Deve ter sensibilidade para detectar curto-circuito no lado AT do transformador
(bucha), com margem de segurança limitada pelo primeiro critério acima.
𝐼𝑝𝑟𝑖𝑚 > 1,8 × 5783,9 = 10411,02 𝐴.

AJUSTE DA FUNÇÃO 50: 52 Asec (pickup 10400 A)

TEMPO: 0,05 s

ii. PROTEÇÕES DE SOBRECORRENTE DE NEUTRO (50/51N – RESIDUAL CALCULADA)

a. Calculo do Pickup função 51N:

Tomando um desequilíbrio de 15% para a corrente de neutro (recomendado 10 a 30%


do carregamento), sendo então 0,15*(222,6*1,4)=46,80 A, chega-se In> = 48,6/200 = 0,234 Asec
e neste caso adotar 0,3 Asec , permitindo como limite da sensibilidade o curto-circuito mínimo
de 0,067 kA a pouco mais de 1 km de um alimentador típico de 13,8kV com resistência de falta
de 40 ohm.

AJUSTE DA FUNÇÃO 51N: 0,3 Asec (pickup 60 A)

b. CURVAS

Esta função deve coordenar com o tempo 0,36 s do alimentador típico, ou seja o tempo
de ajuste fica 0,66 s e neste caso para um curto-circuito em close-in no alimentador haverá
trucamento, então teremos:
OA – Ordem de Ajuste
Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°

Transformador 03 69/13,8 kV da Subestação Marapatá OA.MRTF403 02 27 / 58

𝐾 13,5
𝑡=𝑇× 𝛼 → 0,66 = 𝑇 × [ ] → 𝑇 =→ 𝑇 = 0,92
𝐼 ((20)1 − 1)
((𝐼 𝑐𝑐 ) − 1)
[ 𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 ]

ÍNDICE DE TEMPO: 0,92

CHECK
LOCAL TEMPO OBSERVAÇÃO
CLOSE-IN ALIM. 0,7s Um curto-circuito em close-in no alimentador haverá
coordenação de ~0,3s com a baixa do trafo.
BUCHA AT 0,1s O que coordena com proteção diferencial.

c. Calculo do Pickup função 50N:

Para evitar maiores riscos de descoordenações com a proteção dos alimentadores as


unidades instantâneas deverão ser desativadas.

AJUSTE DA FUNÇÃO 50N: DESATIVADA

3.2.13 FALHA DE DISJUNTOR –50/62BFAT

Como filosofia original os valores dos ajustes das unidades de corrente deveriam ser as
mesmas de sensibilização (pick-up) das proteções de fase e de neutro (esta proposição
minimizaria riscos de desligamentos durante testes ou comando de abertura manual com
retardo na abertura do disjuntor, e temporização tradicional de 0,2 segundos (12 ciclos). Adotar
default.

Chk BRK CONTACT= ON

TRIP-Timer = 0,2 s

3.2.14 PROTEÇÃO DIFERENCIAL PERCENTUAL (87T)


OA – Ordem de Ajuste
Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°

Transformador 03 69/13,8 kV da Subestação Marapatá OA.MRTF403 02 28 / 58

A curva abaixo representa a função diferencial executada pelo relé SIEMENS – 7UT6125.

Fig. 01 – Curva da função diferencial ABB RET670.

 ACOPLAMENTO VETORIAL: Dyn1

O grupo vetorial do transformador de potência é numericamente acoplado entre AT


(138 kV) e MT (69kV) através de seleção disponibilizada no relé, incluindo o aterramento estrela.

i. Ajustes Gerais

Vide Anexo IV.

ii. Ajustes 87T

iii. Corrente Diferencial (Operação) Mínima – Idmin

Deve ser a mais sensível possível, porém permitindo variação de comutador de taps,
erro de precisão de TC em corrente baixa (até nominal) e corrente de excitação.
Idmin, define a mínima corrente diferencial utilizada para atuação da proteção
diferencial. Para esta aplicação será utilizado 30% da corrente nominal, valor suficientemente
elevado para evitar atuação indevida, devido a erros de medição e corrente de magnetização.
Além disso o mesmo é adequadamente sensível a qualquer tipo de falta interna ao
transformador.

Idmin: 0,3 IB

iv. Slopes
OA – Ordem de Ajuste
Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°

Transformador 03 69/13,8 kV da Subestação Marapatá OA.MRTF403 02 29 / 58

Para o cálculo do primeiro slope será utilizado o seguinte critério:

i. a Schweitzer propõe equação para cálculo onde a corrente diferencial máxima


provocada por correntes passantes é obtida considerando em carga plena
(100%) os TC do lado AT estão com erro máximo positivo (+e) e lado BT com o
erro máximo negativo (-e) e o LTC em um dos limites (a). Calculando nesta
aplicação para e = 0,1; a = 0,1 (LTC+tape fixo), Idmax=(1+e)*ΣIWn(in)-[(1-
e)/(1+a)]*ΣIWn(out), considerando ΣIWn(In)=ΣIWn(out)=100% tem-se Idmax =
(2e+a+e.a) / (1+a) = 28,18%
ii. Adicionalmente ao erro acima acrescentar o erro proveniente da corrente de
excitação do transformador (considerado 0,12 % ) e erro de medição do relé
(<5%) o que totaliza o valor de 33,9%. Portanto, será adotado 40%, que é
compatível com default da ABB.
iii. A aplicação de duas curvas permite melhoria da sensibilidade na região onde os
erros do TC é menor e aumenta a segurança na região de altas correntes onde os
erros dos TC é maior, condição esta não crítica nesta instalação, porém
considerando a ativação das duas curvas, será adotado o valor default.

Portanto, será adotado o ajuste de 40% para slope 1 e 80% para o slope 2.

Slope 1= 40%

Slope 2= 80%

v. Base point

Os valores que definem o ponto de interseção para as alterações de slope, ou seja o


valor da corrente de restrição para a mudança de inclinação das curvas são os "Base point". Para
o "Basepoint1" deve ser definido um valor maior que a corrente nominal, porém não muito
elevado, então o valor default de 0 pu é adequado para esta aplicação. Para o "Basepoint2" será
definido um valor igual a 2,5, calculado de forma que nestas condições a corrente diferencial
seja igual a 1.

EndSection1= 0,0 I/InO

EndSection2= 2,5 I/InO

vi. Limite sem restrição (I-DIFF >>)

O parâmetro I-DIFF >>, define o mínimo valor de corrente diferencial a ser utilizado de
forma a desconsiderar a corrente de restrição. Este valor deve ser maior que qualquer
OA – Ordem de Ajuste
Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°

Transformador 03 69/13,8 kV da Subestação Marapatá OA.MRTF403 02 30 / 58

contribuição para faltas externas. Portanto, a maior contribuição para faltas externas é de 11240
A no 13,8kV, para uma falta monofásica na barra de 13,8kV, o que equivale a aproximadamente
7 pu.

IdUnre= 7,5 I/InO

vii. Restrição de segundo harmônico (I2/I1)

A restrição de inrush será utilizada pela proteção diferencial e será configurada com um
valor de 15% de segundo harmônico para bloqueio. Este valor é adequado, pois normalmente
na energização de transformadores, a presença de segundo harmônico é superior a 30%.

I2/I1= 15%

viii. Restrição de quinto harmônico (I5/I1)

Bloqueio por presença de quinto harmônico, são comumente utilizados para evitar
atuação indevida durante sobre-excitação de máquinas. Como a SE em estudo não é utilizada
como elevadora de usina, essa restrição será irrelevante e o percentual de quinto harmônico
para bloqueio será configurado com o valor default, ou seja 30%.

I5/I1= 30%

3.2.15 PROTEÇÃO DIFERENCIAL PARCIAL DA BARRA - 13,8 kV - (87B)

i. PROTEÇÕES DE SOBRECORRENTE DE FASE (50/51)

a. Calculo do Pickup função 51:

O diferencial parcial de barra deve liberar toda a demanda da barra de carga possível.
Sendo assim, considerando em 480 A a carga de cada alimentador, temos
𝐼𝑝𝑟𝑖𝑚 > 5 × 480 = 2400 𝐴.

Admitindo 90 % da carga teremos 2176 A.

Para liberar potência conforme critério o tape deve ser:


OA – Ordem de Ajuste
Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°

Transformador 03 69/13,8 kV da Subestação Marapatá OA.MRTF403 02 31 / 58

𝐼𝑏𝑎𝑟𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 2176 2176


𝐼𝑠𝑒𝑐 = = = = 6,8 𝐴
𝑅𝑇𝐶 1600 320
( 5 )

AJUSTE DA FUNÇÃO 51: 6,8 Asec (pickup 2176 A)

b. CURVAS

Esta função deve coordenar com o alimentador, para tanto será adotado um tempo de
0,66 s na curva muito inversa IEC, para a corrente de contribuição de um curto-circuito trifásico
máximo na barra de 13,8 kV.

𝐾 13,5
𝑡=𝑇× 𝛼 → 0,67 = 𝑇 × → 𝑇 =→ 𝑇 = 0,08
((
𝐼𝑐𝑐
) − 1) 5800 1
[ 𝐼𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 ] ((2176) − 1)
[ ]

ÍNDICE DE TEMPO: 0,08

CHECK
LOCAL TEMPO OBSERVAÇÃO
É praticamente o mesmo tempo do 51 de baixa do
BARRA 13,8kV 0,6s
Trafo, porém coordenado amperimetricamente.

c. Calculo do Pickup função 50:

Para evitar maiores riscos de descoordenações com a proteção dos alimentadores as


unidades instantâneas deverão ser desativadas.

AJUSTE DA FUNÇÃO 50N: DESATIVADA

ii. PROTEÇÕES DE SOBRECORRENTE DE NEUTRO (50/51N – RESIDUAL CALCULADA)

a. Calculo do Pickup função 51N:

Tomando um desequilíbrio de 10% para a corrente de neutro (recomendado 10 a 30%


do carregamento), sendo então 0,10*(1600)=160 A, chega-se In> = 160/320 = 0,5 Asec,
OA – Ordem de Ajuste
Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°

Transformador 03 69/13,8 kV da Subestação Marapatá OA.MRTF403 02 32 / 58

permitindo como limite da sensibilidade o curto-circuito mínimo de 0,067 kA a pouco mais de 1


km de um alimentador típico de 13,8kV com resistência de falta de 40 ohm.

AJUSTE DA FUNÇÃO 51N: 0,5 Asec (pickup 160 A)

b. CURVAS

Esta função deve coordenar com o tempo 0,36 s do alimentador típico, ou seja o tempo
de ajuste fica 0,66 s e neste caso para um curto-circuito em close-in no alimentador haverá
trucamento, então teremos:

𝐾 13,5
𝑡=𝑇× 𝛼 → 0,66 = 𝑇 × [ ] → 𝑇 =→ 𝑇 = 0,92
𝐼 ((20)1 − 1)
((𝐼 𝑐𝑐 ) − 1)
[ 𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 ]

ÍNDICE DE TEMPO: 0,92

CHECK
LOCAL TEMPO OBSERVAÇÃO
BARRA 13,8kV 0,4s O que coordena com alimentador

c. Calculo do Pickup função 50N:

Para evitar maiores riscos de descoordenações com a proteção dos alimentadores as


unidades instantâneas deverão ser desativadas.

AJUSTE DA FUNÇÃO 50N: DESATIVADA

3.2.16 CONTROLE DO COMUTADOR SOB CARGA

O controle do comutador sob carga faz a regulação da tensão no barramento através do tap do
transformador pela função 90. Além das funções de regulação, o regulador de tensão oferece
funções adicionais para o bloqueio do comutador por:

 Subtensão (27CSC);
OA – Ordem de Ajuste
Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°

Transformador 03 69/13,8 kV da Subestação Marapatá OA.MRTF403 02 33 / 58

 Sobretensão (59CSC);
 Sobrecorrente (50CSC).

a. Limites de tensão 27 e 59 CSC:

Os limites de tensão no barramento de 13,8 kV está regulamentado no PRODIST, e deve


ficar entre 0,93 e 1,05 pu no barramento de 13,8 kV.
De uma forma simplificada este bloco monitora a tensão do barramento e se, por
exemplo, a tensão do barramento ultrapassar o limite superior o controle inicia o comando de
descida do comutado de TAP e não permite comando de subida perseguindo a tensão ajustada.

Fig. 02 – Diagrama de controle de tensão do TAPCON 230.

b. Limite de sobrecorrente 50 CSC:

Este comutador segundo o fabricante segue norma IEC60214-1, que normatiza a


corrente máxima em duas vezes a nominal de passagem. Este valor é ajustado em função da
corrente nominal do TC escolhido como a relação tem que ser igual ao da proteção do
Transformador, portanto, a RTC 1600:5. Então a corrente de bloqueio deve ser 98 % da corrente
nominal do TC o que equivale a aproximadamente um de 140% da nominal do transformador de
potencia.
OA – Ordem de Ajuste
Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°

Transformador 03 69/13,8 kV da Subestação Marapatá OA.MRTF403 02 34 / 58

4 CONCLUSÃO

As coordenações das funções de sobrecorrente estão adequadamente realizadas, conforme


demonstrado nos critérios dos ajustes das funções de sobre corrente e nas curvas das funções
conforme anexo 5.1.

Foi verificado que o TC de bucha utilizado para o neutro não têm uma classe adequada para esta
aplicação, podendo causar saturação para faltas neste sistema. Porém esta condição não é
extremamente crítica pelo fato do mesmo não ser utilizado para proteção diferencial.

Não foi proposto ajuste para a função 49 (térmica) do transformador. Este ajuste deve ser objeto
de estudo específico por envolver filosofias de operação da concessionária, a qual deve definir, dentre
outros tópicos:

i. a perda de vida útil devido sobrecarga a ser aplicada,


ii. adoção de esquema de conservação de carga e/ou desligamento do transformador,
iii. contingências, etc.

A segurança do transformador fica assegurada atualmente pela disponibilização, da função 49,


como proteção intrínseca do mesmo e pelas proteções de sobre corrente.

Foi verificado em simulação de curto-circuito em caso de paralelismo dos transformadores da SE


Marapatá que:

1. Se disponível apenas um banco em qualquer uma das poderá haver descoordenação devido ao
desbalanço na corrente de curto monofásico;
2. Se disponível dois bancos, um em cada barra, o ideal é eles tenham o mesmo numero de
estágios limitado a no máximo 1 estagio de diferença.

5 RECOMENDAÇÃO

Equipe de Normatização: Adequar à operação dos bancos no caso de paralelismo e divulgar a todos
operadores.
OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°

Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da Subestação Mauá Três OA.MTTF501 01 35 / 58

6 ANEXOS

6.1 COORDENOGRAMAS

2176 50\51 480


MT MR 0,08 0,3 MI
3840 0
50\51 1220 50\51 1184 50\51 320 50\51 1600
0,17 MI 0 TD 0,19 MI 0,13 MI
2TF 2TF 1184 0,4 10400 0,05 2TF 2TF 2000/1
53108 1038,5 0,892 53108 1038,5 0,81 53108 1049,7 0,81 53108 5248
1TF 1TF 1TF 1TF
53108 572,5 0,94 53108 572,5 0,853 53108 1160,5 0,895 53108 5802,4
1200/1 BCH AT 5437,1 0,435 BCH AT 5437,1 0 2000/1 1000/5 1600/5 51
close-in 0,4
SIN
50\51 576
51 51 51 51 0,08 MI
53108 - 53108 - 53108 1,0 53108 0,7 2747 0,05
BCH AT 0,7 BCH AT 0,4 BCH AT 0,1 53108 0,8
53108 - 53108 - BCH BT 1,0 0,6
0,8 2000/1
43036 43034
11020 1TF
2TF

51
53108 CONEXÃO 0,1
1TF 5802,4
2TF 10526,2

Fig. 02 – Diagrama Unifilar de curto-circuito trifásico máximo e coordenograma.


OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°

Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da Subestação Mauá Três OA.MTTF501 01 36 / 58

50\51 96
MT MR 0,5 MI
768 0
50\51 200 50\51 320 50\51 60 50\51 160
0,3 MI 0,15 NI 0,92 MI 0,92 MI
2TF 2TF 2TF 2TF - - 2000/1
53108 1094,3 0,886 53108 1094,3 0,799 53108 1106,1 0,799 53108 5182
1TF 1TF 1TF 1TF
53108 588 0,939 53108 588 0,892 53108 1192,0 0,892 53108 5783,9
1200/1 BCH AT 4035,3 0,658 BCH AT 4035,3 0 2000/1 1000/5 1600/5 51
close-in 0,1
close-in 0,0
SIN
50\51 80
51 51 51 51 0,50 MI
1TF 53108 2,1 1TF 53108 2,4 53108 0,7 1TF 53108 0,4 4800 0,05
BCH AT 0,2 BCH AT 0,1 BCH AT 0,1 2TF 53108 0,4
2TF 53108 0,9 2TF 53108 0,8 BCH BT 0,7
2000/1
43036 43034
8343,1 3156 1TF
2647,7 2TF

51
53108 CONEXÃO 0,1
1TF 5783,9 BC 1T 0,7
2TF 16637,6 BC 2T 0,8

Fig. 03 – Diagrama Unifilar de curto-circuito monofásico máximo e coordenograma.


OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°

Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da Subestação Mauá Três OA.MTTF501 01 37 / 58

50\51 480
MT MR 0,3 MI
3840 0
50\51 1220 50\51 1184 50\51 320 50\51 1600
0,17 MI 0 TD 0,19 MI 0,13 MI
2TF 2TF 1184 0,4 2TF 2TF 2000/1
53108 976,3 0,846 53108 976,3 0,769 53108 996,9 0,769 53108 4984,7
1TF 1TF 1TF 1TF
53108 550,6 0,913 53108 550,6 0,87 53108 1127,6 0,87 53108 5638,1
1200/1 BCH AT 4215,1 0,337 BCH AT 4215,1 0 2000/1 1000/5 1600/5 51
close-in 0,4
SIN
50\51 576
51 51 51 51 0,08 MI
53108 - 53108 - 53108 1,0 53108 0,7 2747 0,05
BCH AT 0,9 BCH AT 0,4 BCH AT 0,1
53108 - 53108 - BCH BT 1,0
2000/1
43036 43034
8632,6

51
53108 CONEXÃO 0,1
1TF 5638,1
2TF 9997,4

Fig. 04 – Diagrama Unifilar de curto-circuito trifásico mínimo e coordenograma.


OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°

Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da Subestação Mauá Três OA.MTTF501 01 38 / 58

50\51 96
MT MR 0,5 MI
768 0
50\51 200 50\51 320 50\51 60 50\51 160
0,3 MI 0,15 NI 0,92 MI 0,92 MI
2TF 2TF 2TF 2TF 2000/1
53108 1026,0 0,838 53108 1026 0,757 53108 1047,7 0,757 53108 4908,5
1TF 1TF 1TF 1TF
53108 565,1 0,911 53108 565,1 0,866 53108 1157,3 0,866 53108 5615,8
1200/1 BCH AT 3486,7 0,57 BCH AT 3486,7 0 2000/1 1000/5 1600/5 51
close-in 0,1
close-in 0,0
SIN
50\51 80
51 51 51 51 0,50 MI
1TF 53108 2,2 1TF 53108 2,6 53108 0,7 1TF 53108 0,4 4800 0,05
BCH AT 0,2 BCH AT 0,1 BCH AT 0,1 2TF 53108 0,4
2TF 53108 1,0 2TF 53108 0,9 BCH BT 0,7
2000/1
43036 43034
7264 3064,3 1TF
5914,8 2TF
48

51
53108 CONEXÃO 0,1
1TF 8680,1 BC 1T 0,7
2TF 15759,3 BC 2T 0,3

Fig. 05 – Diagrama Unifilar de curto-circuito monofásico minimo e coordenograma (51).


OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°


Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da
OA.MTTF501 01 39 / 58
Subestação Mauá Três

6.2 FOLHA DE AJUSTE DO RELÉ

6.2.1 PROTEÇÕES (50/51 – 50/51N) DO CUBÍCULO GERAL – UPC1-2BC0x

i. CUBÍCULO GERAL - BT – 13,8 kV – 50/51 – GERAIS


OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°


Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da
OA.MTTF501 01 40 / 58
Subestação Mauá Três
OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°


Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da
OA.MTTF501 01 41 / 58
Subestação Mauá Três

ii. Sobre corrente Instantânea (50 – 13,8kV)

iii. Sobre corrente temporizada (51 – 13,8kV)

iv. Sobre corrente Instantânea (50N – 13,8kV)


OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°


Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da
OA.MTTF501 01 42 / 58
Subestação Mauá Três

v. Sobre corrente temporizada (51N – 13,8kV)

vi. 50BF FALHA DO DISJUNTOR


OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°


Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da
OA.MTTF501 01 43 / 58
Subestação Mauá Três

6.2.2 PROTEÇÃO DE DESEQUILÍBRIO DE NEUTRO – 61- UPD1-2BC3.x

i. BANCO DE CAPACITOR - BT – 13,8 kV – 50N/51N – GERAIS


OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°


Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da
OA.MTTF501 01 44 / 58
Subestação Mauá Três

ii. Sobre corrente Instantânea (50N – 13,8kV) – ALARME

iii. Sobre corrente temporizada (51N – 13,8kV) - TRIP


OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°


Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da
OA.MTTF501 01 45 / 58
Subestação Mauá Três

6.2.3 PROTEÇÕES DE SOBRECORRENTE DE FASE ENROLAMENTO PRIMÁRIO AT– UPD2

i. ENROLAMENTO PRIMÁRIO - AT - 69 kV – 50/51 – GERAIS

ii. Sobre corrente Instantânea (50 - 69kV)


OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°


Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da
OA.MTTF501 01 46 / 58
Subestação Mauá Três

iii. Sobre corrente temporizada (51 - 69kV)

6.2.4 PROTEÇÕES DE SOBRECORRENTE DE NEUTRO ENROLAMENTO PRIMÁRIO AT– UPD2

i. Sobre corrente Instantânea (50N - 69kV)

ii. Sobre corrente temporizada (51N – 69 kV)


OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°


Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da
OA.MTTF501 01 47 / 58
Subestação Mauá Três

6.2.5 PROTEÇÕES DE SOBRECORRENTE DE FASE ENROLAMENTO SECUNDÁRIO BT– UPC1

i. ENROLAMENTO SECUNDÁRIO - BT – 13,8 kV – 50/51 – GERAIS


OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°


Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da
OA.MTTF501 01 48 / 58
Subestação Mauá Três
OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°


Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da
OA.MTTF501 01 49 / 58
Subestação Mauá Três

ii. Sobrecorrente Instantânea (50 – 13,8kV)


OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°


Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da
OA.MTTF501 01 50 / 58
Subestação Mauá Três

iii. Sobrecorrente temporizada (51 – 13,8kV)

6.2.6 PROTEÇÕES DE SOBRECORRENTE DE NEUTRO ENROLAMENTO SECUNDÁRIO BT–


UPC1

i. Sobrecorrente Instantânea (50N – 13,8kV)


OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°


Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da
OA.MTTF501 01 51 / 58
Subestação Mauá Três

ii. Sobrecorrente temporizada (51N – 13,8kV)

6.2.7 PROTEÇÕES DE SOBRECORRENTE GROUND SENSOR, ENROLAMENTO SECUNDÁRIO


BT– UPC1

i. ENROLAMENTO SECUNDÁRIO - MT – 13,8 kV – 50G/51G – GERAIS

ii. Sobrecorrente Instantânea (50G – 13,8kV)

DESATIVADO

iii. Sobrecorrente temporizada (51G – 13,8kV)


OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°


Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da
OA.MTTF501 01 52 / 58
Subestação Mauá Três

iv. 50BF FALHA DO DISJUNTOR

6.2.8 PROTEÇÃO DIFERENCIAL PERCENTUAL-87T – UPD1


OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°


Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da
OA.MTTF501 01 53 / 58
Subestação Mauá Três
OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°


Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da
OA.MTTF501 01 54 / 58
Subestação Mauá Três
OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°


Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da
OA.MTTF501 01 55 / 58
Subestação Mauá Três

6.2.9 RELÉ- UPD3_87B - PROTEÇÃO DIFERENCIAL PARCIAL DA BARRA - 13,8 kV

i. DIFERENCIAL PARCIAL DA BARRA - BT – 13,8 kV – 50/51 – GERAIS


OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°


Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da
OA.MTTF501 01 56 / 58
Subestação Mauá Três

ii. Sobrecorrente Instantânea (50 – 13,8kV)


OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°


Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da
OA.MTTF501 01 57 / 58
Subestação Mauá Três

iii. Sobrecorrente temporizada (51 – 13,8kV)

iv. Sobrecorrente Instantânea (50N – 13,8kV)

v. Sobrecorrente Instantânea (51N – 13,8kV)


OA – Ordem de Ajuste

Equipamento IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA N°


Transformadores 01, 02, 03 e 04 de 138/69 kV da
OA.MTTF501 01 58 / 58
Subestação Mauá Três

6.2.10 CONTROLE DO COMUTADOR SOB CARGA – UCD2

Parameter name Setting


Desired value 13,80
Bandwidth 1,10
Delay time T1 40
Delay time T2 10,00
U< Undervol (%) 90,00
Delay time U< 10,00
Blocking Undervolt U< on
U> Overvoltage (%) 110,00
Blocking Overvolt U> on
I> Overcurrent(%) 140,00
Blocking Overcurr I> on
I< Undercurrent 0,00

6.3 REFERENCIAL

As referências utilizadas para a realização do estudo foram as:

1. MAO-906-674011-9999-0- PROTEÇÕES PARA O TRANSFORMADOR 4TR3 –


SETOR 69kV;
2. MAO-906-672002-9999-0- PROTEÇÕES PARA BARRA III – SETOR 13,8kV;
3. AMF-906-108061-BCD-003- Banco de Capacitores 4,2MVAr, 15Kv - Folha de
Dados Técnicos;
4. AMF-906-108061-BCD-004-B- Banco de Capacitores 4,2MVAr, 15Kv -
CADECADERNO DE DESENHOS - CAPA;
5. 7SJ62_64_Manual_A1_V040003_pt – Relé de Proteção Multifunção com
Controle Local 7SJ62/63/64 V4.6;
6. 7SJ80xx_Manual_A1_V040002_pt – Relé de Sobrecorrente Temporizada 7SJ80
V4.6;
7. 7UT612x_Manual_A1_V040003_pt – Proteção Diferencial 7UT612 V4.0;
8. BA2117246_02_EN_TAPCON230_basic - Voltage regulator TAPCON® 230 basic
- Operating Instructions 2117246/02;

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