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FATEC-FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIA

ALUNO EM FORMAÇÃO EM PSICANÁLISE CLÍNICA


Heder José Pena

PRINCIPAIS TEORIAS DA PSICOLOGIA:

VOTUPORANGA
2019
ALUNO EM FORMAÇÃO EM PSICANÁLISE

Artigo sobre as Principais Teorias da Psicologia apresentado à Faculdade


De Teologia e Ciências de Votuporanga-SP como
Requisito para a obtenção de Nota na Matéria

Orientadora: Profª Cleodinéia Palácio

Votuporanga/SP
2019
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PRINCIPAIS TEORIAS DA PSICOLOGIA

Heder José Pena


Profª Cleodinéia Palácio

RESUMO:

O presente artigo apresenta, em síntese, as principais teorias da psicologia.


As abordagens históricas da psicologia deram origem às seguintes teorias:
Behaviorismo, Psicanálise, Fenomenologia e Psicologia sócio histórica. Essas
teorias moldaram significativamente a Psicologia Contemporânea que se tornou uma
ciência vital na sociedade humana. A participação efetiva de psicólogos e estudiosos
notáveis, como Sigmund Freud, Edmund Husserl, Jacob Lev Vygotsky, entre outros,
foi fator primordial para o desenvolvimento da ciência psicológica.

Palavras-chave: Teoria. Behaviorismo. Psicanálise. Fenomenologia.


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1 INTRODUÇÃO

É notório no meio científico que o desenvolvimento das abordagens da


psicologia, foi a gênese das teorias psicológicas que contribuíram para que a
Psicologia se firmasse como ciência.

O conhecimento das principais teorias da psicologia é de vital importância


para psicólogo, uma vez que esta ciência se desenvolveu pela colaboração de
vários psicológos notáveis que se preocuparam com o aprimoramento da Psicologia.

No caso, as principais teorias que surgiram ao longo do tempo foram assim


denominadas: Behaviorismo, Pscinálise, Fenomenologia e a Psicologia sócio-
histórica, sobre as quais teceremos algumas considerações.

2 TEORIAS EM FOCO

Behaviorismo do termo inglês behaviour ou do americano behavior,


significando conduta, comportamento – é um conceito generalizado que engloba as
mais paradoxais teorias sobre o comportamento, dentro da Psicologia. Estas linhas
de pensamento só têm em comum o interesse por este tema e a certeza de que é
possível criar uma ciência que o estude, pois, suas concepções são as mais
divergentes, inclusive no que diz respeito ao significado da palavra ‘comportamento’.
Os ramos principais desta teoria são o Behaviorismo Metodológico e o Behaviorismo
Radical.

Esta teoria teve início em 1913, com um manifesto criado por John B. Watson
– “A Psicologia como um comportamentista a vê". Nele o autor defende que a
psicologia não deveria estudar processos internos da mente, mas sim o
comportamento, pois este é visível e, portanto, passível de observação por uma
ciência positivista.

Nesta época vigorava o modelo behaviorista de S-R, ou seja, de resposta a um


estímulo, motor gerador do comportamento humano. Watson é conhecido como o
pai do Behaviorismo Metodológico ou Clássico, que crê ser possível prever e
controlar toda a conduta humana, com base no estudo do meio em que o indivíduo
vive e nas teorias do russo Ivan Pavlov sobre o condicionamento – a conhecida
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experiência com o cachorro, que saliva ao ver comida, mas também ao mínimo
sinal, som ou gesto que lembre a chegada de sua refeição.

Assim, qualquer modificação orgânica resultante de um estímulo do meio-


ambiente pode provocar as manifestações do comportamento, principalmente
mudanças no sistema glandular e também no motor. Mas nem toda conduta
individual pode ser detectada seguindo-se esse modelo teórico, daí a geração de
outras teses. Eduard C. Tolman propõe o Neobehaviorismo Mediacional ao publicar,
em 1932, sua obra Purposive behavior in animal and men. Na sua teoria, o
organismo trabalha como mediador entre o estímulo e a resposta, ou seja, ele
atravessa etapas que Tolman denomina de variáveis intervenientes - elos conectivos
entre estímulos e respostas -, estas sim consideradas ações internas, conhecidas
como gestalt-sinais.

Esta linha de pensamento conduz a uma tese sobre o sistema


de aprendizagem, apoiada sobre mapas cognitivos – interações estímulo-estímulo –
gerados nos mecanismos cerebrais. Assim, para cada grupo de estímulos o
indivíduo produz um comportamento diferente e, de certa forma, previsível.

Skinner criou, na década de 40, o Behaviorismo Radical, como uma proposta


filosófica sobre o comportamento do homem. Ele foi radicalmente contra causas
internas, ou seja, mentais, para explicar a conduta humana e negou também a
realidade e a atuação dos elementos cognitivos, opondo-se à concepção de Watson,
que só não estendia seus estudos aos fenômenos mentais pelas limitações da
metodologia, não por eles serem irreais. Skinner recusa-se igualmente a crer na
existência das variáveis mediacionais de Tolman. Em resumo, ele acredita que o
indivíduo é um ser único, homogêneo, não um todo constituído de corpo e mente.

Psicanálise - O pai da psicanálise foi Sigmund Freud, médico do século XIX,


que iniciou seus estudos em 1885, utilizando-se da hipnose, primeiro passo para o
desenvolvimento de sua teoria.

A Psicanálise foi criada com o objetivo de tratar desequilíbrios psíquicos. Este


corpo teórico foi responsável pela descoberta do inconsciente – antes já
desbravado, porém em outro sentido, por Leibniz e Hegel -, e a partir de então
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passou a abordar este território desconhecido, na tentativa de mapeá-lo e de


compreender seus mecanismos, originalmente conferindo-lhe uma realidade no
plano psíquico. Esta disciplina visa também analisar o comportamento humano,
decifrar a organização da mente e curar doenças carentes de causas orgânicas.

Freud foi inspirado pelo trabalho do fisiologista Josef Breuer, por seus trabalhos
iniciais com a hipnose, que marcaram profundamente os métodos do psicanalista,
embora mais tarde ele abandone essa terapêutica e a substitua pela livre
associação. Ele também incorporou à sua teoria conhecimentos absorvidos de
alguns filósofos, principalmente de Platão e Schopenhauer.

Freud interessou-se desde o início por distúrbios emocionais que na época


eram conhecidos como ‘histeria’, e empenhou-se para, através da Psicanálise,
encontrar a cura para estes desajustes mentais. Desde então ele passou a utilizar a
arte da cura pela fala, descobrindo assim o reino onde os desejos e as fantasias
sexuais se perdem na mente humana, reprimidos, esquecidos, até emergirem
na consciência sob a forma de sintomas indesejáveis, por uma razão qualquer – o
Inconsciente.

Freud organiza em seu corpo teórico dados já conhecidos na época, como a


ideia de que a mente era dividida em três partes, as funções que lhe cabiam, as
personalidades que nasciam de cada categoria e a catarse.

Essa espécie de sincretismo científico deu origem a inúmeras concepções


novas, como a sublimação, a perversão, o narcisismo, a transferência, entre outras,
algumas delas bem populares em nossos dias, pois estes conceitos propiciaram o
surgimento da Psicologia Clínica e da Psiquiatria modernas.

Para a Psicanálise, o sexo está no centro do comportamento humano. Ele


motiva sua realização pessoal e, por outro lado, seus distúrbios emocionais mais
profundos; reina absoluto no inconsciente. Freud, em plena era vitoriana, tornou-se
polêmico, e sua teoria não foi aceita facilmente. Com o tempo, porém, seu
pensamento tornou possível a entrada do tema sexual em ambientes antes
inacessíveis a esta ordem de debates.
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Para Freud toda perturbação de ordem emocional tem sua fonte em vivências
sexuais marcantes, que por se revelarem perturbadoras, são reprimidas no
Inconsciente. Esta energia contida, a libido, se expressa a partir dos sintomas, na
tentativa de se defender e de se preservar, este é o caminho que ela encontra para
se comunicar com o exterior. Através da livre associação e da interpretação dos
sonhos do paciente, o psicanalista revela a existência deste instinto sexual.

Essa transferência de conteúdo para o consciente, que provoca uma intensa


desopressão emocional, traz a cura do analisando. A mente, dividida em Id, Ego e
Superego, revela-se uma caixinha de surpresas nas mãos de Freud. No Id,
governado pelo ‘princípio do prazer’, estão os desejos materiais e carnais, os
impulsos reprodutores, de preservação da vida.

Fenomenologia - Fenomenologia é o estudo de um conjunto de fenômenos e


como se manifestam, seja através do tempo ou do espaço. É uma matéria que
consiste em estudar a essência das coisas e como são percebidas no mundo.

A palavra fenomenologia surgiu a partir do grego phainesthai, que significa


"aquilo que se apresenta ou que se mostra", e logos é um sufixo que quer dizer
"explicação" ou "estudo". Na psicologia, a fenomenologia baseia-se em um método
que busca entender a vivência dos pacientes no mundo em que vivem, além de
compreender como esses pacientes percebem o mundo a sua volta.

O conceito da fenomenologia foi criado pelo filósofo Edmund Husserl (1859-


1938), que também trabalhava como matemático, cientista, pesquisador e professor
das faculdades de Göttingen e Freiburg im Breisgau, na Alemanha.

De acordo com a fenomenologia de Husserl, todos os fenômenos do mundo


devem ser pensados a partir das percepções mentais de cada ser humano. O
filósofo queria que a filosofia pudesse ter as bases e condições de uma ciência
rigorosa. No entanto, um método científico é determinado por ser uma "verdade
provisória", ou seja, algo que será considerado como verdadeiro até que um fato
novo mostre o contrário, criando uma nova realidade.

Para que a filosofia não fosse considerada uma "verdade provisória", Husserl
sugere que a fenomenologia devia referir-se apenas às coisas como estão na
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experiência de consciência, e que devem ser estudadas por suas essências,


eliminando os pressupostos do mundo real e empírico de um objeto da ciência.

Psicologia sócio histórica - Surgiu no início do século XX, na União Soviética


e tornou-se uma alternativa na Psicologia atual. Ela toma como base a psicologia de
Vygotsky, que admirava Marx e era oposto a Freud. Essa teoria tem como meta a
superação de algumas certezas que a Psicologia produziu desde Wndt.

Os sócios históricos defendiam que a consciência do ser humano é ativo e que


tudo tem haver com a cultura. Portanto o ser humano não é uma essência, mas tem
uma condição sócio histórica que o forma como pessoa.

Segundo a teoria o trabalho que fundamenta o ser humano, por ele ser
realizado em coletividade de humanos. Buscando agilizar o trabalho os homens
criaram a ferramenta e foram inventando coisas de forma subjetiva, daí a diferença
cultural dos povos. A cultura é a melhor expressão do avanço da comunidade, porém
ela não é exclusivamente humana, experimentos com os pássaros demonstram que
as soluções não foram ensinadas, mas “condicionadas”.

3 CONCLUSÃO

Ainda que o presente artigo apresentou apenas a síntese das principais teorias
da psicologia, é importante ressaltar que estas se tornaram os pilares fundamentais
da Psicologia.

O Behaviorismo de John Watson apresentou como objeto de estudo o


comportamento, que, ao seu ver, poderia ser visto por todos, anotado e manipulado
em laboratório. Método experimental passível de observação direta que impactou a
psicologia ao ir de encontro aos estudos apresentados pela filosofia e psicologia
contemporânea. Destacou-se também, na ocasião, o chamado behaviorismo Radical
de Skinner.

Por outro lado, a Psicanálise de Sigmund Freud, cujo estudos se iniciou através
da hipnose, teve como combustível de crescimento a participação efetiva da
medicina. Em suma, sua teoria foi desenvolvida de sua auto-análise e da análise de
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“Anna”. Na psicanálise o comportamento depende de motivos consciente e


inconsciente que, de certa forma, foram reprimidos durante a vida do paciente.

A Fenomenolia de Husserl se baseou no estudo do fenômeno da consciência,


no sentido de que as pessoas constroem a personalidade em interação, no qual
cada cultura tem participação especial na forma do ser e sentir o mundo, ou seja,
cada indivíduo pode construir a cultura.

E finalmente, a psicologia sócio histórica se desenvolveu entre o marco


dialético da relação do contexto social entre o sujeito e o objeto. Nesse parâmetro,
essa teoria afirma que o desenvolvimento de qualquer processo em qualquer
espécie, esta ligada à necessidade do desenvolvimento da própria personalidade do
sujeito.

As teorias concatenadas foram importantes para a Psicologia que atualmente


continua crescendo com a aplicação de novas metodologias científicas que se
modernizam ao longo do tempo.
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REFERÊNCIAS

https://www.infoescola.com/psicologia/behaviorismo/

https://www.infoescola.com/psicologia/psicanalise/

https://www.significados.com.br/fenomenologia/

https://psicojus.wordpress.com/2011/11/27/psicologia-socio-historica/

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