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Universidade Federal do Tocantins

Campus Universitário de Gurupi-TO

Graduação em química ambiental

Relatório
Laboratório

Disciplina: Físico-Química II Turma: Química Ambiental

Professor: Nelson Luis Gonçalves Dias de Souza

Data da experiência: 23/05/19 Data de entrega: 30/05/19

Experiência: Reação Fotoquímica

Nota:

Breno Nascimento Ciribelli

Cleidiane Cardoso Teixeira

Keila Cardoso Teixeira

Raquel Miranda dos Santos

Gurupi

1° semestre de 2019
2

1. INTRODUÇÃO

2.OBJETIVO
O experimento tem por objetivo investigar a influência das diferentes regiões do espectro
visível na reação entre o sulfato de prata e o cloreto de sódio.

3. METODOLOGIA
3.1. MATERIAIS E REAGENTES
 Balança;
 Balão volumétrico de 50mL;
 Béquer;
 Bastão de vidro;
 Água destilada;
 Suporte para funil;
 Funil;
 Pipeta graduada;
 Pipetador;
 5 Tubo de ensaios;
 Suporte para tubo de ensaio;
 Papel alumínio;
 Papel celofane azul, verde e vermelho;
 Solução de cloreto de sódio 0,05 mol/L;
 Solução de sulfato de prata 0,05 mol/L;

3. 2. Preparação das soluções

3.2.1 Solução de cloreto de sódio 0,05 mol/L


Em um béquer, pesou-se 0,1461g do cloreto de sódio, e, em seguida solubilizou com
água destilada, e tansferiu a solução para um balão volumétrico de 50mL e completou o
volume.
3.22 Solução de sulfato de prata de 0,05 mol/L
Em um béquer, pesou-se 0,425g de sulfato de prata, e, em seguida solubilizou com
água destilada, e tansferiu a solução para um balão volumétrico de 50mL e completou o
volume.

3.3 Procedimento
Foi utilizado 5 béqueres, no qual um deles foi totalmente coberto com papel alumínio, e os
demais com o papel celofane, cada um com uma cor diferente, ficando apenas um béquer descoberto.
Em cada béquer foi adicionado 10 mL de cada solução preparada acima (NaCl primeiro seguido por
Ag2S ), onde ficaram expostos por 11 minuntos a luz solar.
3

4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS


Na priemeira instância ao reagirem o Ag2S e o NaCl, houve uma reação produzindo cloreto de prata e
sulfato de sódio.

Ag2S(aq) + NaCl(aq)

Após o procedimento experimentais obteve-se os dados abaixo

Tabela 01: (Procedimento a 33,6 °C)

T (K) 1/T t (s) Vt (mL) V∞ (V∞ - Vt) ln(V∞ - Vt)


306,75 0,00326 44 41
306,75 0,00326 70 61
306,75 0,00326 78 81
306,75 0,00326 84 101
306,75 0,00326 91 111
306,75 0,00326 94 121
306,75 0,00326 121 131

Fonte: Autora

Tabela 02: (Procedimento a 14 °C)

T (K) 1/T t (s) Vt (mL) V∞ (V∞ - Vt) ln(V∞ - Vt)


287,15 0,00348 65 10
287,15 0,00348 77 20
287,15 0,00348 88 30
287,15 0,00348 126 40
287,15 0,00348 139 50
287,15 0,00348 180 60
287,15 0,00348 195 70
287,15 0,00348 213 80
287,15 0,00348 255 90
287,15 0,00348 300 100
Fonte: Autora

Onde T e dado em Kelvin – é a temperatura que foi conduzido o procedimento, Vt é o


volume de gás liberado após um tempo t e V∞ é o volume de gás liberado pela reação após um
tempo infinito.
O volume do gás liberado pela reação após um tempo infinito ( V∞) pode ser calculador
pela equação do gases ideais:
𝑃. 𝑉 = 𝑛. 𝑅. 𝑇 (1)

Rearranjando a equação temos então V∞.

𝑛(𝐻2 𝑂2 ). 𝑅. 𝑇
𝑉 = (2)
(𝑃𝑎𝑡𝑚 − 𝑃𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 )
4

Onde constante R= 0,082.atm.K-1.mol-1 número de mols do H2O2 e N= 0,011 mol, pressão


atmosférica Patm = 1 atm e pressão de vapor da agua a 33,6 °C é Pvapor=0,05 atm e a 14 °C Pvapor=0,015
atm.
Logo usando a equação 2 temos que V∞ na temperatura de 33, 6 °C é:

0,011𝑚𝑜𝑙 ∗ 0,082 𝐿. 𝑎𝑡𝑚. 𝐾 −1 . 𝑚𝑜𝑙 −1 ∗ 306.75 𝐾


𝑉 = = 0,2912 𝐿  290,12 𝑚𝐿
(1,00 𝑎𝑡𝑚 − 0,05 𝑎𝑡𝑚)

Seja o volume de gás liberado após um tempo t (Vt),logo para calcular (V∞ - Vt) para cada
volume e um determinado tempo t na temperatura de 33,6 °C é:

Para Vt = 41 mL  (V∞ - Vt)= ( 290,12 - 41)= 249,12 mL

Para Vt = 61 mL  (V∞ - Vt) = (290,12 – 61) = 229,12 mL

Para Vt = 81 mL  (V∞ - Vt) = (290,12 – 81) = 209,12 mL

Para Vt = 101 mL  (V∞ - Vt) = (290,12 – 101) =189,12 mL

Para Vt = 111 mL  (V∞ - Vt) = (290,12 – 111) = 179,12 mL

Para Vt = 121 mL  (V∞ - Vt) = (290,12 – 121) = 169,12 mL

Para Vt = 131 mL  (V∞ - Vt) = (290,12 – 131) = 159,12 mL

Logo o logaritmo natural ln(V∞ - Vt) para cada Vt é:

Para Vt = 41 mL  ln(V∞ - Vt) = ln (249,12) = 5,51

Para Vt = 61 mL  ln(V∞ - Vt) = ln (229,12) = 5,43

Para Vt = 81 mL  ln(V∞ - Vt) = ln (209,12) = 5,34

Para Vt = 101 mL  ln(V∞ - Vt) = ln (189,12) = 5,24

Para Vt = 111 mL  ln(V∞ - Vt) = ln (179,12) = 5,18

Para Vt = 121 mL  ln(V∞ - Vt) = ln (169,12) = 5,13

Para Vt = 131 mL  ln(V∞ - Vt) = ln (159,12) = 5,06

De maneira análoga aos cálculos anteriores temos que usando a equação 2 V∞ na


temperatura de 14 °C é:
5

0,011 𝑚𝑜𝑙 ∗ 0,082 𝐿. 𝑎𝑡𝑚. 𝐾 −1 . 𝑚𝑜𝑙 −1 ∗ 287,15 𝐾


𝑉 = = 0,262 𝐿  262 𝑚𝐿
(1,00 𝑎𝑡𝑚 − 0,015 𝑎𝑡𝑚)

Seja o volume de gás liberado após um tempo t (Vt ), logo para calcular (V∞ - Vt) para cada
volume e um determinado tempo t na temperatura de 14 °C é:

Para Vt = 10,00 mL  (V∞ - Vt) = (262 – 10,00) = 252 mL.

Para Vt = 20,00 mL  (V∞ - Vt) = (262 – 20,00) = 242 mL.

Para Vt = 30,00 mL  (V∞ - Vt) = (262 – 30,00) = 232 mL.

Para Vt = 40,00 mL  (V∞ - Vt)= (262 – 40,00) = 222 mL.

Para Vt = 50,00 mL  (V∞ - Vt)= (262 – 50,00) = 212 mL.

Para Vt = 60,00 mL  (V∞ - Vt) = (262 – 60,00) = 202 Ml

Para Vt = 70,00 mL  (V∞ - Vt) = (262 – 70,00) = 192 mL

Para Vt = 80,00 mL  (V∞ - Vt) = (262 – 80,00) = 182 mL

Para Vt = 90,00 mL  (V∞ - Vt) = (262 – 9,00) = 172 mL

Para Vt = 100,00 mL  (V∞ - Vt) = (262 – 100,00) = 162 mL

Logo o logaritmo natural ln(V∞ - Vt) para cada Vt é:


Para Vt = 10,00 mL  ln(V∞ - Vt) = ln (252) = 5,52

Para Vt = 20,00 mL  ln(V∞ - Vt) = ln (242) = 5,48

Para Vt = 30,00 mL  ln(V∞ - Vt) = ln (232) = 5,44

Para Vt = 40,00 mL  ln(V∞ - Vt)= ln (222) = 5,40

Para Vt = 50,00 mL  ln(V∞ - Vt) = ln (212) = 5,35

Para Vt = 60,00 mL  ln(V∞ - Vt) = ln (202) = 5,30

Para Vt = 70,00 mL  ln(V∞ - Vt) = ln (192) = 5,25

Para Vt = 80,00 mL  ln(V∞ - Vt) = ln (182) = 5,20

Para Vt = 90,00 mL  ln(V∞ - Vt) = ln (172) = 5,14

Para Vt = 100,00 mL  ln(V∞ - Vt) = ln (162) = 5,08


6

Portanto temos as seguintes Tabelas abaixo com todos os dados, obtidos durante e depois do
experimento.

Tabela 03: (Procedimento a 33,6 °C)

T (K) 1/T t (s) Vt (mL) V∞ (V - Vt) ln(V∞ - Vt)


306,75 0,00326 44 41 290,12 249,12 5,51
306,75 0,00326 70 61 290,12 229,12 5,43
306,75 0,00326 78 81 290,12 209,12 5,34
306,75 0,00326 84 101 290,12 189,12 5,24
306,75 0,00326 91 111 290,12 179,12 5,18
306,75 0,00326 94 121 290,12 169,12 5,13
306,75 0,00326 121 131 290,12 159,12 5,06

Fonte: Autora

Tabela 04: (Procedimento a 14 °C)

T (K) 1/T t (s) Vt (mL) V∞ (V∞ - Vt) ln(V∞ - Vt)


287,15 0,00348 65 10 262 252 5,52
287,15 0,00348 77 20 262 242 5,48
287,15 0,00348 88 30 262 232 5,44
287,15 0,00348 126 40 262 222 5,40
287,15 0,00348 139 50 262 212 5,35
287,15 0,00348 180 60 262 202 5,30
287,15 0,00348 195 70 262 192 5,25
287,15 0,00348 213 80 262 182 5,20
287,15 0,00348 255 90 262 172 5,14
287,15 0,00348 300 100 262 162 5,08
Fonte: Autora

A partir dos resultados obtidos é possível construir um gráfico linearizado, para ambas as
Tabelas 3 e 4, que represente a queda na quantidade de peróxido de hidrogênio que se volatiliza em
função do tempo. Assim sendo, os mesmos gráficos são explicitados a seguir.
7

Gráfico 01:ln(V∞ - Vt) verso o tempo (s) referente a


Tabela 3
5.6
y = -0,0066x + 5,8183
5.5
R² = 0,9048
5.4
ln (V∞ -Vt)

5.3

5.2

5.1

4.9
0 20 40 60 80 100 120 140
Tempo (s)

Fonte: Autores

Gráfico 02: ln(V∞ - Vt) verso o tempo (s) referente a


Tabela 4
5.6
y = -0,0018x + 5,6095
5.5 R² = 0,9738
ln ( V∞ - V)

5.4

5.3

5.2

5.1

5
0 50 100 150 200 250 300 350
Tempo (s)

Fonte: Autores

Também é possível deduzir a constante de velocidade de cada reação nas temperaturas de


33,6°C e 14 °C através da seguinte equação:

ln(𝑉∞ − 𝑉𝑡 ) − ln(𝑉∞ ) = −𝐾𝑡 (3)

Logo aplicando a equação acima aos dados relatados na tabela 3 e 4, encontra-se um valor
para K igual a:

ln(𝑉∞ − 𝑉𝑡 ) − ln(𝑉∞ ) 5,27 − 5,67


−𝐾𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 3 = = = −0,0048 𝑚𝑙/𝑠
𝑡 83,14
8

ln(𝑉∞ − 𝑉𝑡 ) − ln(𝑉∞ ) 5,3 − 5,56


−𝐾𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 4 = = = −0,0015 𝑚𝑙/𝑠
𝑡 163,8

Depois de encontrar a constante K, pode se determinar a energia de ativação a partir da equação de


Arrhenius.
𝐾2 1 1
𝑛 = 𝐸𝑎 ∗ ( − ) (4)
𝐾1 𝑅𝑇1 𝑅𝑇2
Onde K2= 0,0015, K1= 0,0048 R=8,314 J.K-1.mol-1, T1= 287,15 k, T2=306,75 K e Ea a
energia de ativação.

Logo a energia de ativação Ea.

𝐾 0,0015
𝑙𝑛 𝐾2 ln (0,0048)
1
𝐸𝑎 = =
1 1 1 1
( 𝑅𝑇 − 𝑅𝑇 ) ( − )
1 2 8,314 𝐽. 𝐾 −1 . 𝑚𝑜𝑙 −1 ∗ 287,15 𝑘 8,314 𝐽. 𝐾 −1 . 𝑚𝑜𝑙 −1 ∗ 306,75 𝑘

𝐸𝑎 = −44744,07 𝐽

Logo a energia de ativação Ea e de -44744,07 J.

Como mostarado nos gráficos 1 e 2 a reação cinética é de 1°ordem. Sendo assim pode-se
observar que a solução catalítica acelerou a reação, posto que, no começo da reação a quantidade de
peróxido que reagiu é bem maior do que no ao final da análise, decaindo exponencialmente à medida
que o tempo passa.
A temperatura esta ligada ao grau de agitação das moléculas. Quanto maior a temperatura
maior a energia cinética, ou seja, maior o movimento das moléculas e por sua vez aumenta o número
de colisões efetivas. Portanto, a velocidade da reação também aumenta.
5. CONCLUSÃO
Portanto a partir dos resultados obtido, podemos concluir que a experiência teve total êxito,
onde podemos verificar a influência do catalizador e da temperatura na reação. E que
temperatura mais alta fez com que a velocidade fossem mais rápids e temperatura abaixo a
temperatura do ambiente ocorreu mais devagar.

REFERÊNCIAS

AGUIAR, L.; Cinética Química Aplicada. UNIVERSIDADEDE SÃO PAULO Escola de Engenharia de
Lorena. 2018.

ATKINS, P.; PAULA, J.; Físico-Química, 8º ed. Vol 2., Editora LTC. Rio de Janeiro, 2008.
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PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO - H2O2. Disponível em:


http://bameq.portalcoficssma.com.br/Pdf/CFCProdutos/313. Acesso em 20/10/18

SILVA, D. Peróxido de Hidrogênio, 2015. Disponível em: https://www.estudopratico.com.br/peroxido-de-


hidrogenio-caracteristicas-aplicacoes-e-agua-oxigenada/. Acesso em 01/05/2019.

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