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Texto, contexto e coeréncia fator de textualidade, nome qv 20 conjunto de caracteristicas que nos permitem conceber algo como uml texto. Para entendermos melhor isso, jaicialmente, ‘vamos discutialguns conceitos acerca das concedes de texto defendidas pela Linguistica Textual em seguida, apresentar 08 tipos de conhecimentos envolvides no pracessamenta textual «Finalmente, explicar como a coconstrucio de sentidos ¢ de referéncia ocosre em um proceso cognitivo socal, no qual 08 iterfocutores estabelecem conjuntamente a coeréncia te ses Stoo assuniosiratados neste capitulo 1. Concepgées de texto ‘Neste item, discutiremos acerea das concepooes de texto © trataremos ds fendéncias contemporineas sobre esse conceito, Em primeiro lugar, vamos refletir um pouco sobre 0s ¢0- sahecimentos que vocé jé tem sobre © que vem ser um texto, cia os exemplos a seguir reflita sobre a seguinte questio: podlemos dizer que os dois exemplos slo textos? Por que? Exemplo 1 Minisro descarta realizar prova de meio do ano do Exem © minisro da Eduescto, Fermndo Haddad, afimou nest ‘quina fem que mio avert eigao de meio de ano do Enem {Extme Nicinal do Enino Mee, conforme previo épocs th refrmolac do exame, em 2009. Segundo Haclad, nto hoxve tempo pra cumpsi as eps Ibuocrtias pra‘ aplicgao da prow. ASin, 2 prima ed ‘So do Enen ser fea spe a0 final do ano. AS dasa emo anunciads fs declares de Haddad forum didas aps reunito como CConstho Universo da Unifesp (Universade Federal de $29 Paulo). Reform em 2009, 0 nem € usado no process de selegto em universes feders estaduas, pars conconer 2 uma hols no Prt (Programa Universi para Tos), € ‘do Si Stem de Saco Unica), que oferece vas em nies fers qe fiz o em no proces Sle ‘Na tis edi, o ndmero de nscrtos fl o maior estrada ris 1 egdes do exame, com 4117527 cndidatos Exemplo 2 Dene eae gm) ‘Temos dois exemplos de textos. © exemplo 1 se enquadra ro género noticia e € composio por palavris, portanto € um texto verbal, Seu objetivo ¢ informar ao pico leitorfatos que facantecem no cxtdiano, Esta é uma novela cura sobre a deci- sho de realizar 0 Enem uma vex ao ano, tomada pelo Ministo da Educacio, io exemplo 2 € composto de linguagem verbal & ro verbal, ou sea, faz uso tanto de palavras, como o nome da marca, quanto de imagens, como a do insrumento musical endo ‘embalado ¢ recebido praticamente ao mesmo tempo, Pertence 40 _agnero antincio publicitirio ¢ objetva persuadi 0 leitor quanto 2 qualidade ou efciéacia do sevigo ou produto anunciados. Os ‘exemplos 1 € 2 sio textos porque consttuem uma unidade de linguaigem dotada de sentido e porque cumprem um propésito ‘comunicativo direcionado a um cero pilblico, numa sitio cespectica de uso, dentro de uma determinada época, em um dlada cultura em que s situam os participantes desta enunciago, ‘A interag2o verbal, oral ou eserita, fz-se pelo uso efetivo da Tingua. pelos syjetos em suas pritcas dscursivas, ealzadas por ‘meio de textos com os quais as pessoas interagem. O texto permet =, cas {od a noss ativiee omunicativa. Como bem nos dz Marcuschi (2008: 88), “0 texto é a unidade maxima de funcionamento da lingua’, € nto importa o seu tamanho; o que faz 0 texto ser um. texto € um conjunto de fatore, acionados para cada situagto de Interacio, que determinam a coeréncia des enunciados. Para compreenclere produzie qualquer texto, necessirio rmobilizar conhecimentos, nto apenas linguisticos, mas também. todos as outtos conhecimentos aduitides com a convivénecia social, que nes informam ¢ nos tomam aptos a agirnas diversas situagdes e eventos da vida cotidiana A nogio de texto que estamos discutindo se origina da ‘concepesio de Beaugrande (1997: 10), que compreende 0 texto ‘como “um evento comunicativo em que convergem agbes lin uistieas, cultura, sociaise cognitiva”. Importante para compreender esse conceito é observar, {de modo panoriimico, as diversas concepgoes de textos que ji foram defendidas ao longo dos estudos da Linguistica Textual Segundo Koch (2002), 0 conceito de texto varia conforme 0 sentido de lingua e de sujeito. Apresentamos, a seguir, ues concepeves bisicas de texto: + Artefato ldgico do pensamento Iniialmente, o texto ers concebido como um mero artefato lgico do pensamento do autor, Nesse e280, caberia ao letorape- ‘as captar ess representacio mental eas intengdes do produtor. + Decodficagdo das ideias Posteriormente, o texto passou a ser entendido como ‘um produto dla codificagao de um emissor a ser decodifica do pelo ouvinte, bastando, para a sua compreensio, apenas © dominio do cédigo linguistico (conjunto de estrituras da lingua). A énfase, nessa concepcio, reside na ideia de que 2 Psp! fngto do texto seria rani informages 2 um locutor passivo. + Processa de interagao | Hoje, 0 entendimento sobre © que vem a ser um texto € balizado pela nogio de interagto, O texto, entio, é tomado ‘como um evento no qual os sujeitos Slo vistos como agentes sociais que levam em consideragio 0 contexto sociocomunica- tivo, histérico © cultural para a consiructo dos sentidos © das referencias dos textos. Koch (2002) e Costa Val (1999) destacam, ainda, que aa vidade interativa textual nto se realiza exclusivamente por meio ‘dos elementos linguistics presentesna superficie do texto, nem 86 por seu modo de organizacio, mas leva em conta também o conhecimento de mundo do sujeto, suas pritcas comunicativas, sua cultura, sua historia, para consteuir 0s proviveis sentidos ‘no evento comunicativo, ‘Tomemes como exemplo esa charge: Exemplo 3 {Dhoni em: chp tna scharge com brindex n= Aceso em 2 by, 2010) Apenas os elementos linguisticos do texto ( tulo i sersario de Brasiiae o balao com o pensamento do ah ro Sio suficientes para provocar 0 riso. Para ati

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