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Plano de Aula 5: Crimes Equiparados a Hediondos.

DIREITO PENAL IV

Aluno: Roni Teixeira Guimarães

Título Crimes Equiparados a Hediondos. Tema Crimes equiparados a hediondos. Lei de Tortura. Terrorismo

Estrutura do Conteúdo Antes da aula, não esqueça de ler: • O Art. 5º, inciso XLIII CRFB/1988. • Os artigos 1º a 4º,
todos da Lei n. 9455/1997. • Parte I, art. 1º da Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis,
Desumanos ou Degradantes (1984). • Os artigos 1º a 11, 16 a 18, todos da Lei n.13260/2006. • Os artigos 1º a 3º, do
Decreto n. 5639/2005 que ratificou a Convenção Interamericana contra o Terrorismo. Estrutura de Conteúdo 1. A Lei
n. 9455/97. 1.1. Bem jurídico-penal tutelado - art. 5°, III e XLIX, XLIII da Constituição da República de 1988. 1.2.. A Lei
n. 9455/1997 e o art. 4°, da Convenção das Nações Unidas contra a Tortura. 1.3 Conceito de Tortura: alcance da
expressão sofrimento físico e mental. 1. 4. A incidência dos institutos repressores previstos na Lei n. 8072/1990. 1.5.
Figuras típicas: controle de constitucionalidade: (i)figura Equiparada - art. 1°, §1°; (ii) a responsabilidade do omitente
prevista no art. 1°, §2° - confronto com os art.13, §2º e 29, ambos do Código Penal; (iii) confronto com as figuras
típicas da Lei n. 4898/1965 - Lei de Abuso de Autoridade; (iv) confronto entre a figura típica prevista no art. 1°, II, da
Lei n. 9455/1997 e o art. 136, do Código Penal; (v)a figura qualificada e o confronto com a figura prevista no art. 121,
§2°, III, do Código Penal. 1.6. Consectários Penais e Processuais: (i) alterações legislativas e o Direito Intertemporal;
(ii) causas de aumento de pena; (iii) questões controvertidas.

CASO CONCRETO Leia a situação hipotética abaixo e responda às questões formuladas: ROMOALDO, padrasto de L.T,
de 11 anos de idade, foi denunciado pelos vizinhos por ter submetido a criança a intenso sofrimento físico e mental
com o fim de castigá-la ao agredi-la por diversas vezes com a utilização de seu cinto, pois esta estava brincando na
sala de sua casa no momento em que ROMOALDO assistia ao jogo final do campeonato estadual de futebol e o
barulho da brincadeira atrapalhava sua concentração no jogo. Dos fatos, ROMOALDO restou denunciado pelo delito
de maus -tratos, previsto no art.136,§1º, do Código Penal.

Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os crimes em espécie e crimes hediondos e equiparados,
responda de forma objetiva e fundamentada se a capitulação da conduta de ROMOALDO está correta.

R: Não se configura crime de maus tratos, uma vez que no crime de maus tratos o agente visa educar a vítima
mas acaba se excedendo no meio adotado para castigar visando educar. Se configura tortura castigo pois a
finalidade do réu é fazer a vítima experimentar sofrimento físico e emocional, caracterizando o delito de tortura
previsto no art.1, II da lei 9455/97.

Art. 1º Constitui crime de tortura: II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, comemprego de
violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma deaplicar castigo pessoal ou
medida de caráter preventivo.

QUESTÃO OBJETIVA Crisóstomo, policial militar, e Elesbão, agente da Polícia Civil, agindo em comunhão de esforços
e desígnios, buscando a confissão de um crime, provocaram intenso sofrimento físico a Nicanor. Posteriormente,
Vitorino, delegado de polícia, ao saber do ocorrido, mesmo possuindo atribuição investigativa, opta por não apurar o
caso, visando a abafá-lo. Nesse contexto é correto afirmar que:

a) todos praticaram crimes da Lei nº 9.455, contudo a conduta do delegado não é equiparada a crime hediondo.

b) o policial militar cometeu crime militar, equiparado a hediondo; o agente cometeu crime previsto na Lei n° 9.455,
também equiparado a hediondo; e o delegado cometeu crime de prevaricação, não hediondo.

c) O policial militar e o agente cometeram crime previsto na Lei n° 9.455, equiparado a hediondo; e o delegado
cometeu crime de prevaricação, não hediondo.

d) todos praticaram crimes equiparados a hediondo, previstos na Lei n° 9.455.

e) o policial militar cometeu crime militar, não hediondo; o agente cometeu crime previsto na Lei n° 9.455, equiparado
a hediondo; e o delegado cometeu crime de prevaricação, não hediondo.

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